ESTG - DM - Gestão e Internacionalização de Empresas
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- Além-Fronteiras para Trabalhar na União EuropeiaPublication . Pereira, Zita Graça Teixeira; Braga, Vítor Lélio da Silva; Correia, Aldina Isabel de AzevedoA população empregada nos diferentes países da União Europeia (UE) aparenta ser heterogénea porque têm realidades socioeconómicas distintas. A distinção entre regiões Eures, entre países fronteiriços e os outros países da Europa é determinante no comportamento do emprego (Lopes et al., 2017) O presente estudo foca-se na temática do comportamento do emprego e a dinâmica de emprego na UE, bem como nos trabalhadores transfronteiriços, tendo como objetivo geral identificar os fatores que influenciam a mobilidade laboral a nível transnacional e a nível transfronteiriço na UE. Trata-se de um estudo de cariz quantitativo, do tipo exploratório, descritivo-correlacional e retrospetivo, tendo-se analisado variáveis como o sexo; taxa de emprego; taxa de desemprego; taxa de atividade; PIB pm; valor acrescentado bruto (VAB); salário mínimo; salário médio; nível de vida; e existência de parceria transfronteiriça. Os resultados obtidos demonstram que: o sexo masculino contribui para um aumento do número de emigrantes em 30336.36 e, tendo em conta o país, prevê-se um aumento de emigrantes do sexo masculino em 31802.52 emigrantes; apenas a taxa de emprego aumenta significativamente o número de emigrantes e tanto a taxa de emprego como a de desemprego contribuem para o aumento de emigrantes (11456.20 e 11671.28, respetivamente), por sua vez a taxa de atividade contribui para uma diminuição do número de emigrantes em 7522.65. Conclui-se também que, apenas os custos unitários e o salário mínimo justificam significativamente o número de emigrantes; os países que possuem uma parceria transfronteiriça tendem a ter mais 10870 emigrantes, quando comparados com os países que não têm parceria transfronteiriça. Conclui-se que o sexo influencia o mercado de trabalho; os indicadores do mercado de trabalho das regiões tendem influenciar a mobilidade geográfica dos trabalhadores; os indicadores económicos tendem a influenciar a mobilidade geográfica dos trabalhadores; a parceria transfronteiriça influência o número de emigrantes; a parceria transfronteiriça não influencia a taxa de emprego, a taxa de desemprego e a taxa de atividade.
- An International Approach To Highgrowth BusinessPublication . Queirós, Maria Máximo; Braga, Vitor; Correia, AldinaO empreendedorismo tem merecido a atenção de muitos autores, e realmente é notável o papel deste fenómeno na economia. Este é considerado um motor para o crescimento da economia e riqueza. Alguma importância já tem sido dada a este fenómeno, mas não a suficiente, pois ainda persistem dificuldades/desigualdades em relação à capacidade de iniciar e gerir negócios com um considerável nível de crescimento. A literatura sublinha alguns determinantes para o alto crescimento das empresas tais como as características dos empreendedores, como o nível de educação, bem como, as experiências empresarias já adquiridas; o tamanho e a idade das empresas. De forma geral, percebe-se que as empresas mais pequenas e mais jovens crescem mais rapidamente que as empresas maiores e com mais idade. Muitos autores enfatizam o papel da inovação como motor do desempenho superior das empresas. A cultura é, também referida como chave para o alto crescimento das empresas. Existem diversos estudos sobre como os cidadãos de diferentes origens éticas conseguem enveredar no mundo dos negócios. Ainda na linha da cultura é crucial entender a sua influência no ambiente de trabalho e consequentemente no desempenho das empresas. De forma a investigar o impacto dos aspetos supracitados nas empresas de alto crescimento, utilizou-se dois formatos diferentes de investigação. Numa primeira fase, utilizou-se um programa de pesquisa que inclui avaliações anuais de níveis de atividade empresarial (perceções) em vários países, o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que atualmente é uma das principais bases de dados internacionais de pesquisa, com o intuito de verificar se há evidências estatísticas para afirmar que os determinantes mencionados pelos autores influenciam os indivíduos de certos países a mostrar níveis de iniciativa mais altos para gerenciar ou criar um negócio de alto crescimento. Para atingir este objetivo utilizaram-se técnicas de análise multivariada, em particular análise de regressão linear múltipla, análise de clusters e análise discriminante. Numa segunda fase, com o propósito de comprovar os determinantes mencionados pelos autores com dados reais, criou-se uma base dados que inclui dados de país de três bases de dados: base de dados da OCDE; base de dados EUROSTAT e base de dados HOFSTEDE; em que os dados foram submetidos a várias técnicas de análise multivariada, em particular a análise de regressão linear múltipla. Os resultados obtidos no primeiro artigo permitem concluir que os indivíduos que reagem rapidamente a oportunidades parecem mostrar melhores habilidades de iniciar e gerir um negócio de alto crescimento; As empresas menores e mais novas parecem mostrar mais inicitiva de gerir um negócio de alto crescimento; Os recursos e as politicas públicas disponíveis nos países são fulcrais para o nível de iniciativa de iniciar e gerir um negócio de alto crescimento, e; A cultura nacional também é comprovada como fator influenciador no nível de capacidade individual de iniciar e gerenciar negócios de alto crescimento. No segundo artigo, verifica-se uma relação estatisticamente significativa entre a distância de poder na sociedade com o alto crescimento das empresas; A incerteza no local de trabalho parece influenciar negativamente as taxas de crescimento nos países; A masculinidade detém uma relação negativa com o alto crescimento das empresas, e; ao contrário do verificado no primeiro artigo, há evidências estatísticas para afirmar que quanto maior o tamanho das empresas mais as suas taxas de crescimento.
- Avaliação de Oportunidades de Empreendedorismo Internacional no Sector AgrícolaPublication . Cunha, João Carlos Ferreira Coelho da; Braga, VítorDesde há muito tempo que a literatura tem vindo a distinguir o empreendedorismo como essencial para o desenvolvimento económico de uma nação, no entanto para que um acto empreendedor ocorra, tem que existir primeiramente a identificação de uma oportunidade e ao mesmo tempo o agente tem que acreditar ser capaz de possuir os recursos necessários para a perseguição dessa oportunidade. É neste contexto que começam a surgir os primeiros traços da necessidade desta investigação, procurar fornecer um melhor entendimento sobre como um individuo identifica uma oportunidade de empreendedorismo e qual o processo de tomada de decisão para tirar partido dessa oportunidade. Além disso, o sector agrícola foi o seleccionado para estudo nesta investigação, por ser um sector que outrora era o motor económico da economia portuguesa e que foi entrando em declínio até à actualidade, apenas nos últimos anos sofreu uma ligeira recuperação. O êxodo rural, o desinteresse da população mais jovem, a falta de formação nessa área assim como a dificuldade de escoamento dos produtos no mercado doméstico podem ser factores explicativos deste da degradação deste sector. A internacionalização, nomeadamente a exportação assume um papel cade vez mais preponderante no sector agrícola. Nesta conjuntura, surgiu o tema de estudo desta investigação, entender como os empreendedores do sector agrícola avaliam as oportunidades internacionais, e assim providenciar medidas que possam ser tomadas para fomentar a actividade internacional neste sector. Esta investigação é composta por dois estudos, o primeiro intitulado: “A profundidade da internacionalização: Uma tipologia para as empresas Portuguesas do sector Agrícola” e o segundo: “A Intensidade da Internacionalização: Uma Abordagem de Modelos de Equações Estruturais”. Os resultados obtidos no primeiro artigo permitem concluir que a liberdade ambiental é factor que mais se destaca na distância de mercados internacionais em que a empresa opera, a idade de empresa é o factor que mais pesa quando falamos na possibilidade de iniciar um novo negócio em breve e finalmente equipas de gestão que tenham membros com experiência internacional prévia estão mais propensos a identificar oportunidades internacionais. Os resultados do segundo processo, podemos concluir que pode-se verificar que os indivíduos com um traço de personalidade que privilegia a intuição têm mais dificuldade em internacionalizar. No entanto, quando o estilo cognitivo é mais analítico do que intuitivo, verifica-se uma maior procura em acumular conhecimento, e ainda foi possível verificar que a identificação do tipo de oportunidades e a intensidade de internacionalização estão relacionadas.
- Business Innovation and Internationalisation in Female Owned BusinessesPublication . Machado, Diana Catarina Sampaio; Braga, Vitor Lélio; Correia, Aldina Isabel de AzevedoO empreendedorismo é considerado um dos principais motores do crescimento económico e desenvolvimento, consubstanciando-se no tema de uma vasta quantidade de investigação. Contudo, em muitos casos, a investigação é ampla e não específica do género. As mulheres empreendedoras enfrentam diferentes desafios e barreiras quando comparadas com os homens; por conseguinte, a investigação empresarial específica baseada no género poderia ajudar no desenvolvimento e progresso do empreendedorismo feminino. A vigente dissertação detém como objetivo principal compreender o impacto do empreendedorismo feminino na inovação e internacionalização de empresas. Adicionalmente, pretende expor como se encontram agrupados os países da Europa e Ásia Central em termos de empreendedorismo feminino. Para atingir o propósito supracitado, utilizaram-se vários métodos de investigação. Numa primeira parte, recorreu-se a três técnicas multivariadas, nomeadamente, a Análise Fatorial, a Regressão Linear Múltipla e Análise de Clusters, com a finalidade de estudar o impacto do empreendedorismo feminino na inovação e internacionalização de empresas, assim como expor como os países da Europa e Ásia Central se encontram agrupados em termos de empreendedorismo feminino. Numa segunda parte, com o intuito de estudar a relação entre o empreendedorismo feminino, inovação e internacionalização através de uma nova abordagem, colmatando as desvantagens dos métodos quantitativos tradicionais, recorreu-se ao método de análise comparativa qualitativa fuzzy-set (fsQCA). Os resultados do primeiro artigo sugerem uma relação estatística não significativa entre o empreendedorismo feminino, a inovação e a internacionalização. Os resultados também sugerem que os países da Europa e da Ásia Central podem ser divididos em dois clusters. A diferença entre os dois clusters pode ser justificada pelo papel das mulheres nos países em questão. Globalmente, os resultados do segundo artigo sugerem que o empreendedorismo feminino, por si só, não é uma condição suficiente nem necessária para atingir uma alta internacionalização ou alta inovação. No entanto, os resultados indicam que o empreendedorismo feminino é importante para se alcançar um elevado nível de internacionalização. A dissertação trata de uma dimensão específica e ainda não reconhecida do empreendedorismo, ou seja, o empreendedorismo feminino. O empreendedorismo não é igual para homens e mulheres e os desafios das mulheres empreendedoras variam em diferentes ambientes e culturas. Neste sentido, a presente dissertação diferencia-se por colmatar a literatura, através de um estudo simultaneamente quantitativo e qualitativo, contribuindo para a consciencialização do papel do género no empreendedorismo, no crescimento económico, na inovação e na internacionalização.
- A competitividade e o desenvolvimento dos países AfricanosPublication . Emílio, Maura Natália; Correia, Aldina Isabel de Azevedo; Braga, Alexandra Maria da SilvaPara a competitividade dos países Africanos consideraram-se os 12 pilares de competitividade definidos pelo Global Competitiveness Index (GCI), em particular recorreu-se à base de dados de 2014-2015, já que era a mais recente (quando se iniciou esta investigação) com informação sobre os países Africanos e, o Human Development Index (HDI) com o objetivo de estudar os indicadores de desenvolvimento dos países Africanos. Para a análise destes indicadores procedeu-se uma de regressão linear múltipla. Os 12 pilares de competitividade do GCI foram ainda considerados para agrupar os países Africanos em grupos homogéneos, indicando as principais diferenças entre grupos. Devido a problemas de multicolinearidade entre os 12 pilares do GCI efetuou-se uma análise fatorial e retiraram-se dos 12 pilares 2 fatores: Fator 1 com os pilares 8 -Desenvolvimento do mercado de trabalho; 12- Inovação; 6- Eficiência no mercado de mercadorias; 7- Eficiência no mercado de trabalho; 11- Sofisticação dos negócios e; 1- Instituições, Fator 2 com os pilares 5 -Ensino e treinamento superior; 2- Infraestrururas; 4- Saúde e educação; 9- Prontidão tecnológica. A análise do efeito destes dois fatores no IDH resultou num modelo altamente significativo. Quanto à aglomeração feita através da análise de clusters, não mostrou haver uma associação entre esta classificação por clustering e a demografia do continente, ou seja, a usual divisão entre África Subsaariana e África Mediterrânea. Chegou-se à conclusão de que, de acordo com os 12 pilares do GCI, existem diversos grupos de países com diferentes níveis de competitividade em África, clusters revelados pela análise de clusters. Entre estes, destaca-se um cluster composto por dezasseis países (Botswana, Cape Verde, Côte d'Ivoire, Gambia, Ghana, Kenya, Mauritius, Morocco, Namibia, Rwanda, Senegal, Seychelles, South Africa, Swaziland, Tunisia e Zambia), cujos valores nos pilares dos GCI são, de uma forma global, superiores aos valores do outro cluster e aos valores médios da totalidade dos 38 países Africanos inseridos nesta análise. Apesar dos objetivos terem sido concluídos, o estudo apresenta algumas limitações devido a falta de dados por parte de alguns países.
- Complexidade das OrganizaçõesPublication . Pereira, Jorgina Marlene MirandaA adaptação às constantes mudanças dos mercados nacional e internacional é fundamental para que as respostas corporativas se vinculem à implementação de estratégias eficazes e eficientes. Contudo, o ambiente competitivo, fomenta a instabilidade e imprevisibilidade do mercado, colocando em causa a sustentabilidade das estratégias. É neste contexto que surgem as limitações associadas à forma de gestão tradicional, pautada pela necessidade de controlar o desconhecido. O reconhecimento das teorias da complexidade como nova base conceitual capaz de readequar as práticas de gestão aos ambientes organizacionais contemporâneos, é o ponto de partida para a compreensão das organizações como sistemas adaptativos complexos. Observar as organizações como sistemas complexos é admitir que a sua história - path dependence – a torna única na sua forma de pensar e agir no mercado. A presente dissertação apresenta como objetivo geral estudar as organizações com base nos pressupostos das teorias da complexidade. Este objetivo, consubstancia-se em duas intenções fundamentais (1) analisar o estado da arte relativamente à complexidade no contexto das organizações e, (2) investigar qual a influência da complexidade no seu desempenho e sucesso. Para investigar as organizações complexas, adotaram-se diferentes métodos de investigação. Numa primeira fase, recorreu-se ao VOSviewer com o objetivo de mapear e ilustrar a literatura científica desta área, ao longo do tempo. Numa segunda fase, com o intuito de avaliar a capacidade explicativa das variáveis identificadas na literatura, foi recolhida uma base de dados de 468 empresas, com e sem presença internacional. Posteriormente, foi realizada uma análise fatorial, uma análise discriminante e, uma análise de regressão linear múltipla. Os resultados obtidos no primeiro artigo sugerem a complexidade como uma área com eminentes contributos na compreensão das organizações. No segundo artigo, a internacionalização, o número de funcionários, o tamanho, a alavancagem, a idade e o endividamento são identificados como os fatores com maior poder explicativo, apesar de se manifestarem insuficientes na medição da complexidade organizacional. A complexidade é a característica subjacente às relações comerciais contemporâneas capaz de criar vantagens competitivas sustentáveis e, consequentemente, desenvolvimento organizacional e social. Estudar a complexidade das organizações, mais do que a medir, é compreendê-la. Tendo em consideração a reduzida produção científica desenvolvida no âmbito da complexidade das organizações, a presente dissertação reflete-se original e diferenciadora na interpretação das organizações hodiernas e da sua gestão contribuindo com novas formas de pensar a organização com base no entendimento proposto pelas teorias da complexidade.
- A cooperação informal para a internacionalizaçãoPublication . Gonçalves, Ana Cristina Baptista; Braga, VitorA presente dissertação aborda o processo de cooperação para a internacionalização, com foco especial nas relações de cooperação informal entre empresas. Pretende-se assim, identificar as relações colaborativas e de que forma estas contribuem estrategicamente para o processo de internacionalização e permanência das empresas no mercado. Para o efeito, foi realizado um estudo às PME’s do sector têxtil. Este estudo apresentará evidências sobre a importância das características estruturais e sobretudo, das relações de confiança e desenvolvimento de relações colaborativas para o intercâmbio de conhecimento em áreas relacionadas com a tecnologia, o mercado e os produtos, bem como ao nível da gestão empresarial.
- Do Internacional ao local: Processos colaborativos no âmbito da literacia ambientalPublication . Martins, Leandro; Braga, Vítor Lélio da Silva; Ferreira, MarisaEste estudo teve como base campos de trabalho internacional em regime de voluntariado ambiental, em que o propósito do mesmo é estudar a relação colaborativa entre as instituições responsáveis pela sua organização, bem como perceber de que forma estes campos foram impactantes na literacia ambiental quer dos voluntários, quer dos membros das organizações. Após a pesquisa de bibliografia, foram identificadas algumas das dimensões da colaboração, sendo que estas serviram de base às entrevistas, que foram realizadas com o intuito de poder recolher a opinião de cada representante de cada uma das organizações. Fruto destas entrevistas, ficou explícito uma boa relação mantida entre os parceiros, sendo que os seus laços fortes e confiança foram realçados como um fator que aprimora o compromisso e a continuidade deste projeto. Também ficou inicialmente definido o objetivo de perceber quais as motivações dos voluntários para participarem neste tipo de iniciativas, bem como perceber junto deles de que forma estes Campos de Trabalho Internacional foram impactantes na sua literacia ambiental. Através de questionários, foram recolhidas quais as motivações e o impacto destes campos na literacia ambiental dos voluntários. Assim, estes destacaram a participação neste tipo de iniciativas pelo interesse em ajudar o ambiente. Em relação à literacia ambiental, estes apontaram para um impacto positivo destes Campos de Trabalho Internacional na sua literacia ambiental, ainda que foi possível notar uma pequena discrepância entre aquilo que foi aprendido e a adoção das boas práticas transmitidas no seu dia a dia.
- Economia Circular: Desafios e Oportunidades para a Indústria do Calçado em PortugalPublication . Barbosa, Catarina Isabel Pinto; Galvão, Anderson; Silva, Carina Cristiana Ribeiro daNos dias de hoje as alterações climáticas têm um peso considerável nos negócios. É importante que as organizações tenham consciência das consequências ambientais resultantes das suas práticas. Para colmatar estas consequências surge o conceito e modelo de economia circular (EC) que faz com que os materiais tenham uma nova vida e que sejam tratados de diferente forma ao invés de serem imediatamente descartados. Esta dissertação tem como objetivo analisar a implementação da economia circular na indústria do calçado em Portugal e investigar a sua relação na sustentabilidade empresarial e competitividade internacional. O trabalho está enquadrado na literatura que versa sobre a sustentabilidade corporativa, aprofundando a compreensão dos desafios e oportunidades que as empresas enfrentam ao adotar práticas de EC. A metodologia da pesquisa considerou uma revisão da literatura da área e a realização de entrevistas semiestruturadas com empresas da indústria de calçado (produtores e fornecedores) e uma entidade que prestou serviços de consultoria às empresas da indústria. A seleção das empresas baseou-se em critérios como a certificação ambiental ISO 14001:2015, práticas de EC e envolvimento em mercados internacionais, visando compreender como estas empresas integram a EC nas suas estratégias e operações. Os resultados revelam que a EC é fundamental para a melhoria do desempenho das empresas, especialmente em termos de eficiência operacional e acesso a novos mercados internacionais. Contudo, a implementação enfrenta obstáculos, incluindo desafios financeiros, regulamentares e culturais. Conclui-se que, apesar dessas barreiras, a EC é uma estratégia promissora para promover a sustentabilidade e a competitividade, exigindo um compromisso estratégico, investimento em formação e uma inovação contínua. Este estudo pode ser útil para gestores, profissionais e tomadores de decisão da indústria do calçado na medida em que permite estabelecer uma melhor compreensão das iniciativas de EC e para mitigar os desafios mais significativos em relação à sua implementação bem-sucedida.
- Efeito da Pandemia COVID-19 no Processo de Internacionalização das PME Portuguesas: Análise no Setor do CalçadoPublication . Pereira, Cláudia Manuela Ferreira; Oliveira, Jorge Miguel da CostaA pandemia da COVID-19 trouxe uma nova realidade ao cenário empresarial que impactou diversas áreas de negócios, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Diversas empresas viram o seu nível de faturação diminuir, seja por falta de encomendas do mercado seja por falta de recursos (matéria-prima, mão-de-obra etc). Sob estas circunstâncias, viram-se obrigadas a reinventarem-se através de outras áreas de negócio. O objetivo deste estudo é perceber de que forma a COVID-19 influenciou o processo de internacionalização das empresas e de que forma este foi feito nas circunstâncias pandémicas atuais. Espera-se que o estudo seja importante para o processo de recuperação das empresas em era pós-pandemia.