Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
DM_Joao Cunha_MGIE_2019 | 462.38 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
Desde há muito tempo que a literatura tem vindo a distinguir o empreendedorismo como essencial para o desenvolvimento económico de uma nação, no entanto para que um acto empreendedor ocorra, tem que existir primeiramente a identificação de uma oportunidade e ao mesmo tempo o agente tem que acreditar ser capaz de possuir os recursos necessários para a perseguição dessa oportunidade.
É neste contexto que começam a surgir os primeiros traços da necessidade desta investigação, procurar fornecer um melhor entendimento sobre como um individuo identifica uma oportunidade de empreendedorismo e qual o processo de tomada de decisão para tirar partido dessa oportunidade. Além disso, o sector agrícola foi o seleccionado para estudo nesta investigação, por ser um sector que outrora era o motor económico da economia portuguesa e que foi entrando em declínio até à actualidade, apenas nos últimos anos sofreu uma ligeira recuperação.
O êxodo rural, o desinteresse da população mais jovem, a falta de formação nessa área assim como a dificuldade de escoamento dos produtos no mercado doméstico podem ser factores explicativos deste da degradação deste sector. A internacionalização, nomeadamente a exportação assume um papel cade vez mais preponderante no sector agrícola.
Nesta conjuntura, surgiu o tema de estudo desta investigação, entender como os empreendedores do sector agrícola avaliam as oportunidades internacionais, e assim providenciar medidas que possam ser tomadas para fomentar a actividade internacional neste sector.
Esta investigação é composta por dois estudos, o primeiro intitulado: “A profundidade da internacionalização: Uma tipologia para as empresas Portuguesas do sector Agrícola” e o segundo: “A Intensidade da Internacionalização: Uma Abordagem de Modelos de Equações Estruturais”.
Os resultados obtidos no primeiro artigo permitem concluir que a liberdade ambiental é factor que mais se destaca na distância de mercados internacionais em que a empresa
opera, a idade de empresa é o factor que mais pesa quando falamos na possibilidade de iniciar um novo negócio em breve e finalmente equipas de gestão que tenham membros com experiência internacional prévia estão mais propensos a identificar oportunidades internacionais.
Os resultados do segundo processo, podemos concluir que pode-se verificar que os indivíduos com um traço de personalidade que privilegia a intuição têm mais dificuldade em internacionalizar. No entanto, quando o estilo cognitivo é mais analítico do que intuitivo, verifica-se uma maior procura em acumular conhecimento, e ainda foi possível verificar que a identificação do tipo de oportunidades e a intensidade de internacionalização estão relacionadas.
Description
Dissertação de Mestrado em Gestão e Internacionalização de Empresas
Keywords
empreendedorismo oportunidades internacionais avaliação tomada de decisão
Citation
Publisher
Instituto Politécnico do Porto. Escola Superior de Tecnologia e Gestão