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Além-Fronteiras para Trabalhar na União Europeia

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Abstract(s)

A população empregada nos diferentes países da União Europeia (UE) aparenta ser heterogénea porque têm realidades socioeconómicas distintas. A distinção entre regiões Eures, entre países fronteiriços e os outros países da Europa é determinante no comportamento do emprego (Lopes et al., 2017) O presente estudo foca-se na temática do comportamento do emprego e a dinâmica de emprego na UE, bem como nos trabalhadores transfronteiriços, tendo como objetivo geral identificar os fatores que influenciam a mobilidade laboral a nível transnacional e a nível transfronteiriço na UE. Trata-se de um estudo de cariz quantitativo, do tipo exploratório, descritivo-correlacional e retrospetivo, tendo-se analisado variáveis como o sexo; taxa de emprego; taxa de desemprego; taxa de atividade; PIB pm; valor acrescentado bruto (VAB); salário mínimo; salário médio; nível de vida; e existência de parceria transfronteiriça. Os resultados obtidos demonstram que: o sexo masculino contribui para um aumento do número de emigrantes em 30336.36 e, tendo em conta o país, prevê-se um aumento de emigrantes do sexo masculino em 31802.52 emigrantes; apenas a taxa de emprego aumenta significativamente o número de emigrantes e tanto a taxa de emprego como a de desemprego contribuem para o aumento de emigrantes (11456.20 e 11671.28, respetivamente), por sua vez a taxa de atividade contribui para uma diminuição do número de emigrantes em 7522.65. Conclui-se também que, apenas os custos unitários e o salário mínimo justificam significativamente o número de emigrantes; os países que possuem uma parceria transfronteiriça tendem a ter mais 10870 emigrantes, quando comparados com os países que não têm parceria transfronteiriça. Conclui-se que o sexo influencia o mercado de trabalho; os indicadores do mercado de trabalho das regiões tendem influenciar a mobilidade geográfica dos trabalhadores; os indicadores económicos tendem a influenciar a mobilidade geográfica dos trabalhadores; a parceria transfronteiriça influência o número de emigrantes; a parceria transfronteiriça não influencia a taxa de emprego, a taxa de desemprego e a taxa de atividade.
The population employed in the different countries of the European Union (EU) appears to be heterogeneous, as they have different socio-economic realities. The distinction between Eures regions, between bordering countries and other countries in Europe is crucial to employment behavior (Lopes et al., 2017 ) This study focuses on the theme of employment behavior and employment dynamics in the EU, as well as on cross-border workers, with the general objective of identifying the factors that influence labor mobility at a transnational level and at a cross-border level in the EU. This is a quantitative, exploratory, descriptive-correlational and retrospective study, having analyzed variables such as gender; employment tax; unemployment rate; activity rate; GDP pm; gross value added (GVA); minimum wage; average salary; standard of living; and existence of a cross-border partnership. The results obtained show that: males contribute to an increase in the number of emigrants in 30336.36 and taking into account the country, an increase in male emigrants in 31802.52 is expected; only the employment rate significantly increases the number of emigrants and both the employment rate and the unemployment rate contribute to the increase in emigrants (11456.20 and 11671.28, respectively) and the activity rate contributes to a decrease in the number of emigrants by 7522.65. It is also concluded that only unit costs and the minimum wage significantly justify the number of emigrants; countries that have a cross-border partnership tend to have more than 10870 migrants compared to countries that do not have a cross-border partnership. It is concluded that sex influences the labor market; the labor market indicators of the regions tend to influence the geographical mobility of workers; economic indicators tend to influence the geographical mobility of workers; cross-border partnership influences the number of emigrants; the cross-border partnership does not influence the employment rate, the unemployment rate and the activity rate.

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Livre Circulação dos Trabalhadores Mobilidade Laboral Trabalhador Transfronteiriço

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