ISCAP - DM- Empreendedorismo e Internacionalização
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Este Mestrado visa uma conjugação de conhecimentos conceptuais, pensamento critico e aplicação prática das unidades curriculares fundamentais relativas à administração de empresas, de organizações ou de instituições, tendo como objetivo constituir-se como um importante instrumento na formação académica portuguesa.
Abrangendo áreas nucleares como a Gestão, a Economia, o Direito e a Informática, este curso propõe-se desenvolver a especialização em aspetos funcionais necessários a uma bem-sucedida internacionalização das empresas portuguesas.
Competências específicas:
- Explicar as novas tendências e perspetivas de evolução na área do empreendedorismo e da internacionalização;
- Explicar, com fundamentação científica, necessidades de consumidores/utentes de diferentes países;
- Compreender e aplicar processos de gestão empresarial em contexto internacional;
- Definir e avaliar diferentes estratégias de internacionalização;
- Investigar as especificidades culturais, políticas, económicas e sociais dos vários mercados internacionais;
- Conhecer as grandes questões da atualidade relativas à União Europeia, especialmente as relacionadas com a economia e a política comercial.
Saídas Profissionais
Este curso tem por finalidade continuar a formação especializada obtida pelos estudantes ao nível do 1º ciclo de estudos na área das Ciências Empresariais, preparando-os para exercerem eficazmente a profissão de técnicos de empreendedorismo e de comércio internacional, técnicos vocacionados para desenvolverem a sua atividade em organizações nacionais, internacionais e em entidades privadas.
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- Análise da Competitividade das exportações brasileiras de rochas ornamentais e de revestimento, de 2004 a 2015Publication . Castro, Luiz Felipe Alves; Ribeiro, Maria Clara Dias Pinto; Pereira, Raquel Susana da CostaO setor das rochas ornamentais e de revestimento constitui-se como fundamental para o setor da construção civil, razão pela qual se apresenta como uma das principais commodities transacionadas a nível internacional. De acordo com dados recentes, o Brasil é, atualmente, o quarto maior produtor e o quinto maior exportador mundial de rochas ornamentais e de revestimento. Considerando este contexto, há uma questão que se coloca: que fatores e vantagens competitivas apresentam as exportações brasileiras de rochas ornamentais e de revestimento? Considerando o período de 2004 a 2015, o objetivo fundamental deste trabalho é analisar a competitividade das exportações brasileiras de rochas ornamentais e de revestimento. Pretende-se verificar se o país apresenta Vantagens Comparativas Reveladas nas exportações das sete principais rochas ornamentais e de revestimento, bem como analisar se as exportações dessas commodities estão a ser orientadas para alguns mercados consumidores e identificar as principais fontes de crescimento destas exportações para o período de 2004 a 2015. Neste trabalho adotou-se como metodologia, o cálculo e análise de três indicadores de comércio internacional: Índice de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR), Índice de Orientação Regional (IOR) e o modelo Constant Market Share (CMS). As bases de dados de referência para a realização do estudo foram: The United Nations Commodity Trade Statistics Database (UN COMTRADE), que disponibilizam dados de exportações com frete Free on Board (FOB) e importações com Cost, Insurance and Freight (CIF). Os resultados indicam que, para o período em análise, e para as categorias de rochas consideradas, existem VCR para todas elas exceto para as exportações de Mármore. No que se refere ao IOR, na análise das commodities de forma agregada, os resultados indicam que as exportações brasileiras de rochas estão direcionadas principalmente para a América do Norte, Itália e Taiwan. No que se refere às fontes de crescimento, tanto no primeiro subperíodo, 2004 a 2007, como no segundo, 2008 a 2011, o efeito Crescimento do Comércio Mundial foi o que mais contribuiu para as exportações na análise agregada, e, no terceiro subperíodo, 2012 a 2015, o efeito Destino das Exportações foi preponderante, associado ao efeito Competitividade que apresentou, pela primeira vez, um resultado positivo.
- Colonização e globalização: relação e impacto no desenvolvimento económico de Angola e MoçambiquePublication . Teixeira, Pedro Noé Loureiro; Ribeiro, Maria Clara Dias Pinto; Pereira, Raquel Susana da CostaEste trabalho tem como principal objetivo o estudo dos efeitos dos processos de colonização e de globalização no desenvolvimento económico de Angola e Moçambique após a sua independência. Para levar a cabo o estudo foi realizada, numa primeira fase, uma revisão da literatura em torno destes dois conceitos. Posteriormente, desenvolveu-se uma análise empírica, de índole descritiva, recorrendo à base de dados World Inequality Database. Neste estudo elegeu-se os indicadores do PIB per capita e do rendimento nacional médio de 1950 a 2021, tendo-se focado a assimetria da distribuição da riqueza nos dois países, no período de 1980 até 2021. Conclui-se que o colonialismo pode ter contribuído para o fraco desenvolvimento económico de Angola e Moçambique. A globalização, por via da abertura comercial ao exterior, pode prejudicar o setor industrial ainda débil dos referidos países e, por conseguinte, o seu crescimento e desenvolvimento económico. No que à pobreza e bem-estar diz respeito a análise sugere que, muito dificilmente, a população dos dois países está melhor atualmente do que estava nos últimos 25 anos do período colonial. A nível macroecónomico os dados apontam que, apesar de ter havido crescimento económico no pós-independência, esse crescimento não tem sido sustentado e, por isso, não se tem traduzido em desenvolvimento económico, mantendo-se uma assimetria estrutural na distribuição da riqueza gerada.
- Empreendedorismo digital e inovação de produto: orientação para a experiência do consumidorPublication . Martins, Inês Filipa dos Santos; Santos, José de FreitasO objetivo da investigação foi compreender a importância da experiência do consumidor no contexto do empreendedorismo digital e da inovação de produtos e serviços. Os objetivos específicos consistiram em relacionar as diferentes dimensões da experiência do consumidor com o contexto digital e a inovação. Depois, procurou-se analisar a relação entre as variáveis demográficas e a experiência do consumidor, bem como identificar as variáveis das dimensões da experiência do consumidor que mais impactam a satisfação e a intenção de recompra online. Para além disso, pretendeu-se entender o impacto das variáveis dependentes e independentes na experiência do consumidor e compreender quais as consequências que a experiência online pode ter seja na satisfação, intenção, frequência e experiência de compra online. A metodologia adotada recorreu a um questionário como instrumento de recolha de dados, que foram obtidos através da partilha nas redes sociais. Os resultados indicaram que, para aumentar a satisfação do consumidor online, as empresas de comércio eletrónico devem priorizar, por ordem, as dimensões afetiva, sensorial e relacional. No entanto, se o objetivo for aumentar a fidelização dos consumidores, a prioridade deve ser dada às dimensões relacional, simbólica e cognitiva. Para aumentar a frequência de compra online, as dimensões cognitiva e afetiva devem ser privilegiadas. Por fim, se o objetivo da empresa for enriquecer a experiência de compra, as dimensões afetiva e relacional devem ser destacadas. Em suma, o estudo ressalta a importância da experiência do consumidor no comércio online, fornecendo insights sobre as dimensões mais relevantes dessa experiência e da sua relação com a satisfação, intenção de recompra, frequência de compra e experiência de compra online. Como todos os estudos, este também sofre de algumas limitações, sendo de destacar a composição da amostra que padece de algum enviesamento, em particular no que se refere à concentração numa faixa etária específica.
- Estratégia para implementação de uma plataforma de e-commerce no mercado francês: e-Geonext FrancePublication . Nogueira, Evadne Costa dos Santos; Santos, José de Freitas; Ferreira, JoséAtualmente com o aumento da globalização e com a inovação dos modelos de negócio, as empresas têm que se reinventar para conseguirem acompanhar a concorrência. O comércio eletrónico é uma opção que permite trazer inovação ao contexto empresarial tradicional, viabilizando a conquista de diferentes mercados e de novos consumidores. O presente projeto de Mestrado tem como foco a elaboração de uma estratégia para a implementação de uma plataforma de e-commerce em França dentro de um contexto business-to-busines. O problema de investigação vai ao encontro das necessidades da empresa portuguesa Geonext, que desenvolve a sua atividade no setor do material elétrico e iluminação, sendo esta uma opção que potencia o aumento das exportações através do comércio eletrónico. A plataforma para vendas online e-Geonext France surge neste contexto. A experiência do mercado mostra que o número de empresas que integram e-business nos seus modelos de negócio tem vindo a aumentar a nível mundial, embora a opção tradicional do offline continue a ser considerada a mais segura pelos consumidores. De facto, o e-commerce business-to-consumer (B2C) continua a ser mais popular entre os consumidores do que o e-commerce business-to-business (B2B), embora o número de clientes empresariais que compram online tenha vindo a ganhar destaque. O setor do material elétrico e de iluminação em França é competitivo, o que pode trazer oportunidades para novos entrantes com modelos de negócio inovadores.
- Estratégias de implementação e ativação de marcas próprias e o reconhecimento internacionalPublication . Pinho, Cláudio Leandro da Costa; Ribeiro, Maria Clara Dias PintoA indústria portuguesa de calçado é das que mais contribui positivamente para o PIB nacional, exportando quase toda a sua produção. No entanto, essas exportações são maioritariamente sob as marcas de private label e não as marcas portuguesas de calçado. Este estudo tem como objetivo principal analisar das estratégias de implementação e ativação de marcas próprias para a indústria portuguesa de calçado com o intuito de atingirem um reconhecimento internacional. A investigação quantitativa, de cariz exploratório, teve por base um questionário a empresas conhecidas na indústria portuguesa de calçado e detentoras de marcas próprias com experiência internacional. Os principais resultados obtidos mostram que as marcas portuguesas em concreto têm optado maioritariamente por expor em feiras europeias. As marcas portuguesas de calçado na sua larga maioria são pouco reconhecidas internacionalmente, contrariamente ao que acontece com a indústria portuguesa de calçado que é internacionalmente reconhecida pela qualidade do calçado que produz com design e inovação. Os meios mais clássicos de promoção e os novos meios de comunicação através das redes sociais ainda não são vistos pelas empresas de uma forma integrada e complementar. Analisando a interdependência das componentes principais conclui-se que quando a ação da indústria é relevante na perspetiva empresarial, que há um número significativo de empresas que também acompanha e potencia estas iniciativas (ainda que existam algumas empresas que não aproveitam o esforço setorial). Trabalho adicional tem ainda de ser feito em termos de gestão de marca para que as marcas portuguesas de calçado consigam alcançar um reconhecimento internacional equivalente ao da sua indústria. Quanto ao desenvolvimento/inovação distinguem-se dois tipos de comportamento: as empresas com maior trabalho de desenvolvimento/inovação evidenciam uma maior motivação para a criação de marcas próprias e, em sentido contrário, um menor trabalho de desenvolvimento/inovação representa uma falta de motivação para a criação de marcas. O reconhecimento internacional é explicado pela promoção do setor e a dinâmica exportadora das empresas, revelando que existe uma aceitação e validação internacionais dos produtos e marcas portuguesas.
- Exportações brasileirasPublication . Silva, José Roberto Pereira da; Ribeiro, Maria Clara Dias Pinto; Pereira, Raquel Susana da CostaO estudo do comércio internacional é baseado em múltiplas teorias que pretendem explicar as bases e os ganhos do comércio. Um dos instrumentos analíticos que se têm apresentado mais robustos é o trazido pelo modelo gravitacional, importado da área do saber da física e da mecânica. Numa época de mundialização do comércio, com uma crescente interdependência econômica e política, países emergentes como o Brasil assumem-se como potências mundiais. As relações comerciais do Brasil com os blocos econômicos do MERCOSUL, da NAFTA e da União Europeia, elegendo como variável endógena as exportações brasileiras para os países desses três blocos no período de 2000 a 2016, pretendem ser explicadas por variáveis economicas, demográficas ou geográficas, do país de origem e dos de destino, recorrendo a um modelo gravitacional e a dados em painel. No modelo gravitacional são incluídas variáveis de atração (produção, blocos econômicos, acesso ao mar, idioma comum) e variáveis de resistência ou limitativas (distância, isolamento geográfico, crise economico-financeira). Foram utilizados quatro modelos com os dados absolutos e com dados per capta, com metódos de estimação OLS e efeitos aleatórios. Da investigação conclui-se que para o período estudado, as exportações brasileiras são influenciadas positivamente pelo comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e dos seus parceiros comerciais. O fato do Brasil pertencer ao MERCOSUL não se mostrou como fator determinante para a dinâmica das exportações, decorrente das condições de debilidade das economias parceiras do bloco; com efeito, a evolução das exportações brasileiras parece estar mais ligada ao conjunto de países pertencentes a outros blocos econômicos como a União Europeia e a NAFTA. A distância, a crise pós-2008 e o isolamento de pequenas economias insulares são fatores dissuasores das exportações brasileiras. A existência de fronteira marítima e o idioma comum nos países de destino afiguram-se como potenciadores das exportações brasileiras.
- Introdução de inovação verde em mercados emergentes - caso HoMethan no BrasilPublication . Junior, Clovis Tavares Guerreiro; Mota, Marta Maria Fontes Guerra daAround the world we observe a growing demand for energy that has no prospect of decreasing in the near future. This need for energy is currently associated with a crucial but belated awareness of the urgency of changing the way we produce and consume energy. This needed diversification in the energy matrix offers immense opportunities for the development of green innovation on production, commercialization, and service provision throughout the sector. Behind this background, this thesis aims to identify an appropriate systematic approach to introduce green innovations in the market of emerging and developing countries and to test usability and applicability on a real world case by applying it to the case of the small scale biodigester HoMethan to get introduced to Northeast Brazil. This thesis present the findings of applying the Sustainable Business Canvas model combined with interviews and online questionnaires (i) to improve the understanding of a systemic approach that supports the market entry of green innovations and (ii) to analyse the most suitable option to introduce the green innovation HoMethan to the Northeastern Brazilian market.
- Relacionando orientação empreendedora, capacidades dinâmicas e desempenho organizacional: um estudo de casoPublication . Peito, Francisca Maria da Silva; Rua, Orlando Manuel Martins Marques de LimaOs conceitos de orientação empreendedora, capacidades dinâmicas e desempenho organizacional apresentam uma literatura extensa dada a sua relevância para as empresas, uma vez que se constituem como determinantes para competitividade destas. A orientação empreendedora e as capacidades dinâmicas desempenham um papel de alavanca no que diz respeito aos resultados das empresas e o desempenho organizacional funciona como uma variável de controlo e planeamento. Diversos autores referem a existência de uma relação profunda entre os conceitos. Contudo, os resultados em muitos casos são inconsistentes. No sentido de avaliar estas inconsistências, proposemo-nos por isso, a analisar a relação entre eles numa pequena e média empresa (PME) e perceber, efetivamente, quais as variáveis que mais influenciam o seu desempenho. Com recurso a uma metodologia qualitativa, foi realizado um estudo de caso único para responder ao objetivo em apreço. Como técnica de recolha de dados foi efetuado uma entrevista. Este estudo permitiu-nos estabelecer ligações entre os construtos de orientação empreendedora, capacidades dinâmicas e desempenho organizacional e, em simultâneo, responder às proposições de investigação. Os resultados obtidos evidenciam uma relação positiva entre os conceitos referidos anteriormente, salientam a importância da orientação empreendedora no alcance de vantagens competitivas e como as capacidades dinâmicas fortalecem o crescimento sustentado das empresas.
- A resolução de conflitos de comércio internacionalPublication . Ferreira, André Henrique Lemes; Fernandes, José Pedro TeixeiraEsta investigação tem como objetivo analisar as formas de resolução dos conflitos de entre sujeitos de Direito Internacional, sejam eles Estados ou Blocos Econômicos, com especial destaque para estes últimos no âmbito do comércio internacional. Para isso, no intuito de delimitar o tema, foram estudados os sistemas de solução de conflitos do Mercosul e da União Europeia e a forma como tais Blocos Econômicos tratam dos conflitos comerciais internacionais dos quais são parte interessada. A metodologia utilizada foi fundamentalmente de tipo qualitativo, assente numa pesquisa bibliográfica e documental e análise da literatura mais relevante para o tema, por ser a mais adaptada ao objeto de estudo escolhido e a investigação a efetuar. O estudo foi desenvolvido em quatro capítulos, o primeiro realizando uma investigação sobre os meios de resolução pacífica de conflitos a nível internacional, o segundo estudando as organizações internacionais e os Blocos Econômicos, o terceiro incidindo sobre o Mercosul e, por fim, o quarto capítulo abordando a União Europeia. Os capítulos sobre o Mercosul e a União Europeia contêm ainda um breve estudo de caso sobre um litígio de comércio internacional, no qual o Mercosul e a União Europeia são partes. O intuito foi analisar exemplos reais de litígios comerciais internacionais e ver a forma como cada Bloco atua, em concreto, para os solucionar, completando a análise teórica. Ao final, com o estudo, foi possível visualizar quais das formas clássicas de resolução de conflitos são mais utilizadas no âmbito internacional e perceber as semelhanças e diferenças que decorrem não só do funcionamento da União Europeia e do Mercosul, como da atuação de cada um na resolução de conflitos comerciais internacionais.