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ESE - DPRM - Educação e Intervenção Social - Especialização em Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos

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  • (Des)dramatizar o saber - Aprender a (des)aprender num contexto de educação não-formal de adultos
    Publication . Pereira, Ana Lídia dos Santos; Queirós, João; Garcia, Ana
    O presente relatório de projeto foi desenvolvido no âmbito do mestrado em Educação e Intervenção Social, na especialização de Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos. Alicerçado na metodologia da Investigação Ação-Participativa, espelha oito meses de colaboração com um grupo de adultos aprendentes, num contexto de educação não-formal, criado no quadro de ação da APEFA. Integrado no projeto “Percursos de Cidadania - Alfabetização e Literacias”, “(Des)Dramatizar o Saber” debruçou-se sobre a Educação Básica de Adultos, compreendendo-a como o desenvolvimento de competências essenciais para a vida, para enfrentar os desafios da contemporaneidade e para fazer aproximar as pessoas adultas da desejada cidadania plena. Assim, encarando a alfabetização de forma complexa e multifacetada, para lá da aprendizagem da leitura, escrita e numeracia, procurou abarcar a multidimensionalidade dos sujeitos. Sob pressupostos democráticos, este projeto, pensado também enquanto obra de arte, foi criado pelos variados atores, a partir das suas necessidades e vontades e integrando cada uma das suas personalidades e potencialidades, de forma dinâmica e flexível. Estabelece, desta forma, uma analogia entre processo educativo e processo criativo, convocando a expressão dramática para um processo transformador, libertador e empoderador para educandos e educadora. Considerando os 3.1% de população portuguesa analfabeta e a secundarização a que tem sido votado o setor da educação de adultos, o projeto aqui relatado ambiciona ser um contributo para a discussão de possíveis respostas inovadoras, reequacionando-se as políticas públicas, bem como as práticas pedagógicas. Num diálogo próximo com a educação artística, o projeto, portanto, desafia, nomeadamente, os moldes do aprender a (des)aprender.
  • Retomar Velhos Caminhos: Projeto de intervenção social com pessoas idosas
    Publication . Andrade, Marli Isabel Magalhães; Monteiro, Hugo
    O presente trabalho académico retrata um projeto desenvolvido com adultos numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI). Posiciona-se metodologicamente no “paradigma emergente” e na Investigação-Ação Participativa (IAP), defendendo a participação ativa dos idosos em todo o seu processo. Na sua base, encontra-se a necessidade da participação das pessoas nas decisões do quotidiano e, para responder a esta necessidade, o projeto realça as trajetórias de vida dos idosos e as relações intergeracionais, tendo como intuito a partilha de vivências, conhecimentos e experiências, valorizando os sujeitos e a sua bagagem, assim como alargar os horizontes das pessoas a novas perspetivas. O projeto engloba duas ações (O Nosso Caminho, A nossa Aprendizagem e Saber – Uma transmissão Intergeracional) que se encontram integradas e interligadas.
  • “Há Vida em S. Lázaro”: Projeto de intervenção comunitária com moradores de uma urbanização camarária de Amarante
    Publication . Pereira, Beatriz Sampaio das Neves Teixeira; Queirós, João Pedro Luis
    “Há Vida em S. Lázaro” é um projeto de educação e intervenção social coconstruído com moradores/as da Urbanização de S. Lázaro, no concelho de Amarante. Este projeto partiu da convicção de que, no processo de provisão pública de alojamento, “não basta dar a chave de casa”, mas é importante desenvolver um trabalho de base comunitária de comunicação, reflexão, diálogo, interação e inclusão, apoiado numa intervenção social e educativa próxima, em que as respostas e os serviços públicos se mostram presentes e atuantes e se envolvem com os residentes para promover o desenvolvimento local e a qualidade de vida, adaptando-se às mudanças e às novas exigências sociais. A finalidade do projeto consistiu precisamente em fortalecer os laços sociais, solidariedades e vivências cidadãs na Urbanização de S. Lázaro, apostando na evidenciação e desenvolvimento dos recursos e competências dos seus membros e na promoção da respetiva qualidade de vida, através da participação cívica e da ação comunitária. Esta finalidade foi prosseguida através do desenho de três objetivos gerais, traduzidos em três ações: “Vidas (In)Comuns”, “Há Vida em S. Lázaro: Uma Urbanização de Todos e Para Todos” e “Cidadãos Conscientes e Ativos”. Com o desenvolvimento das diferentes atividades incluídas nestas ações, contribuiu-se para a consolidação de uma comunidade mais consciente, ativa, comunicativa, solidária e reivindicativa, preparada para a procura de soluções conjuntas, partilhadas e douradoras para os seus problemas. Tendo por base os princípios orientadores da metodologia da Investigação-Ação Participativa, o desenho e desenvolvimento do projeto partiu e assentou na voz, na reflexão, na participação e na interação dos/as agentes que vivem e intervêm em S. Lázaro. É, portanto, produto da convicção de que é possível mudar, transformar e empoderar comunidades e realidades sociais, desde que se estimule a autorreflexividade e se aposte em práticas orientadas para o desenvolvimento social e educativo das pessoas. Só assim é que, efetivamente, se poderá investir na transformação duradoura das comunidades.
  • Máquina do (Meu) Tempo - Um projeto de educação e intervenção social numa Universidade Sénior
    Publication . Jales, Beatriz Filipa Soares da Costa; Mendes, Ivaneide
    O projeto "Máquina do (Meu) Tempo" foi desenvolvido numa Universidade Sénior da cidade do Porto, orientado pela metodologia de lnvestigação-Ação Participativa (IAP) pelo que contou com a colaboração do Docente da disciplina de Inteligência Emocional e a participação ativa dos/as vários/as alunos/as. Este projeto teve como finalidade potenciar a participação eletiva do educando adulto face à sua educação, com vista ao seu empoderamento. Assim, definiram-se os seguintes objetivos gerais: na Ação 1 'Tempos de Vida: A Minha História" pretendeu-se valorizar a história de vida, de acordo com os papéis sociais e as identidades de cada adulto; salientar as aprendizagens do adulto em contextos formais, não formais e informais; partilhar as trajetórias e as experiências de cada adulto, numa perspetiva de construção coletiva do conhecimento. Na Ação 2 "Emocionai(Mente) Falando" procurou-se potenciar as relações afetivas entre o grupo; estimular o espírito crítico e o sentido de grupo. Para tal, foi sendo criada, ao longo do tempo, uma relação de proximidade com a comunidade educativa, de forma a promover a sua participação ao longo do Projeto, para que este fosse o mais adequado e coerente à realidade do contexto social, de acordo com a sua identidade, privilegiando o diálogo, a partilha e a escuta ativa. De salientar, que o Projeto foi uma experiência enriquecedora de aprendizagem no coletivo, pautada por uma troca de saberes entre todos/as os/as participantes, com uma bagagem enriquecedora de vivências e conhecimentos adquiridos no tempo que lhes permite dignificar o seu passado, abraçar o presente e perspetivar o futuro.
  • Há Histórias que precisam de ser contadas - Projeto de Intervenção num Centro de Reconhecimento de Competências
    Publication . Freitas, Eduarda Daniela Teixeira; Mendes, Ivaneide
    É no campo da educação de adultos, designadamente na perspetiva de uma educação permanente e de uma aprendizagem ao longo da vida, que o trabalho aqui apresentado incidiu. O presente relatório visa dar a conhecer a origem e o desenvolvimento de um projeto de Educação e Intervenção Social realizado no Centro Qualifica de Vizela, intitulado por: “Há histórias que precisam de ser contadas”, cuja finalidade foi contribuir para o desenvolvimento pessoal, social e profissional dos adultos que frequentam este centro. Todo o projeto desenvolvido prendeu-se com a envolvência dos adultos em demostrar e desenvolver a sua história de vida, refletir sobre o seu processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) ou a sua participação em Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e de partilhar esta experiência com a Comunidade. Pretendeu, de igual modo, valorizar as trajetórias de vida dos adultos, envolver a Comunidade local na valorização dos processos RVCC e elaborar um Plano Pessoal individualizado após a conclusão do processo de RVCC, consoante as necessidades e perspetivas de cada um. Tendo por base os princípios orientadores da Metodologia de Investigação-Ação-Participativa, da Educação Social e da Educação de Adultos, partindo das potencialidades dos adultos e considerando as necessidades institucionais e da comunidade, visou responder as necessidades das pessoas, desenvolvendo práticas orientadas para um processo de desenvolvimento dos sujeitos ao nível educativo e de participação social, através de ações significativas, investindo na consequente transformação quer dos participantes, quer da comunidade.
  • “Quem eu fui e o que posso vir a ser!!” - A humanização nas relações e nos cuidados - Projeto de intervenção numa ERPI
    Publication . Barros, Orlanda Eufémia Martins; Mendes, Ivaneide
    O presente trabalho tem como objetivo percorrer um projeto de Educação e Intervenção Social, numa coconstrução com pessoas idosas e colaboradores num contexto de uma Estrutura Residencial para Idosos (ERPI). Um projeto que visionou: potenciar a humanização pelas relações interpessoais, privilegiando o resgate das histórias de vida e as narrativas biográficas para um apoio na (re)construção identitária; possibilitar a autodescoberta, tendo por base a visão do ser humano capaz de se olhar e olhar o coletivo, de forma crítica e informada e capaz de intervir. Através da Educação de Adultos e de uma visão de envelhecimento bem-sucedido construiu possibilidades de ações de envolvimento, decisão e negociação, visando a (re)significação do tempo de ócio e/ou tempo de vida, com pessoas institucionalizadas. Tendo como pressuposto metodológico o paradigma sócio-crítico, através da metodologia Investigação-Ação Participativa, foi possível ter a perceção de alguns problemas e necessidades, assim como indagar estratégias potenciadoras e geradoras de mudança da própria realidade social, sendo possível desenhar e desenvolver um projeto participado por todos designado por: “Quem eu era e o que posso vir a ser”, cujo propósito era melhorar as relações interpessoais entre os residentes da ERPI fomentando a ocupação do tempo de ócio de acordo com o interesse e identidade pessoal de cada individuo. Conclui-se que as diferentes ações permitiram a evolução das relações interpessoais; possibilitou a criação de espaços de troca de saberes entre os residentes e com a comunidade educativa, assim como uma maior participação e intervenção com as pessoas idosas com maior dependência.
  • “Mexer Para Não Adormecer…” - Projeto de intervenção com idosos em Centro de Dia
    Publication . Silva, Tânia Filipa Almeida da; Mendes, Ivaneide
    O presente trabalho projeto foi desenvolvido na Instituição Particular de Solidariedade Social, especificamente, na resposta social Centro de Dia e teve como finalidade promover um envelhecimento ativo e bem-sucedido, com vista à melhoria da qualidade de vida por meio das ações de estimulação cognitiva, motora e sensorial. No que refere ao conhecimento, foi coconstruído com os idosos, o que possibilitou a elaboração e desenvolvimento do presente relatório denominado por “Mexer Para Não Adormecer…”. A metodologia de investigação-ação participativa foi utilizada neste relatório, uma vez que o mesmo foi elaborado em conjunto com as pessoas. As técnicas de investigação utilizadas foram as seguintes: a observação participante, a análise documental e as conversas intencionais. As mesmas permitiram juntamente com os idosos, a par de métodos dialógicos coletivos e individuais, recolher e estudar informação, produzir o conhecimento e gerar um projeto, no sentido da transformação. Ao sustentar a intervenção e a investigação, mobilizou-se colaborações teóricas associadas sobretudo ao processo de envelhecimento e a importância da aprendizagem ao longo da vida, que se tornaram fundamentais na problematização, na reflexão e na ação. A realização do projeto possibilitou uma sucessiva reflexão acerca do papel do Educador Social junto do grupo, assim como da pertinência da sua presença, neste contexto de intervenção.
  • Agir em tempos de ComplexIDADE Projeto de intervenção com adultos seniores
    Publication . Madureira, Mariana Filipa de Marinho; Mendes, Ivaneide Dias Pereira
    O presente relatório reflexivo, no âmbito do mestrado em Educação e Intervenção Social, tem por base a análise da realidade de um contexto de ERPI. Perante o elevado índice de envelhecimento populacional e os desafios inerentes a esta fase da vida, é pertinente abordar o papel do idoso na sociedade, refletindo sobre as políticas protecionistas que se demonstram ainda insuficientes e pouco adequadas. Ademais, proponho-me a elaborar uma reflexão das práticas presentes nas instituições, um trabalho ainda mecanicista que revela pouco investimento na formação dos profissionais, não obstante também a escassez de recursos humanos - em particular técnicos sociais capazes de ver os idosos como seres atores-autores e de traçar e desenvolver planos individuais que estimulem as competências. A meio desta experiência prática teve início a pandemia do Covid-19. Com a pandemia, estas e outras questões foram acentuadas ou descortinadas. Porém não foi apenas a realidade mais crua das ERPI que ficou a descoberto, mas também o papel do idoso na sociedade e a sua marginalização, reflexão esta também trazida neste relatório. Todavia este momento atípico foi também promotor de reflexão e reorganização de prioridades e investimentos. Contrariamente a outros países, Portugal declarou Estado de Emergência e salvaguardou o bem-estar da população, combatendo ideologias de darwinismo social.
  • O futuro é amanhã, a mudança é hoje! Um projeto de educação e intervenção social em contexto de acolhimento residencial de crianças e jovens
    Publication . Lage, Paulo Jorge Costa; Barros, Sílvia Araújo de
    Em Portugal, o número de crianças e jovens em acolhimento residencial é ainda bastante elevado em comparação com os restantes países da Europa e os estudos têm revelado que o número de jovens acolhidos neste tipo de resposta social se tem mantido em níveis semelhantes ao longo dos anos (Instituto de Segurança Social, 2017), apenas com ligeiras flutuações. O Projeto “O Futuro é Amanhã, a Mudança é Hoje!” é um Projeto de Educação e Intervenção Social orientado pela metodologia de Investigação-Ação Participativa que contou com a participação de alguns profissionais e jovens acolhidos e tinha como finalidade a “Promoção da participação e do envolvimento dos profissionais e dos jovens no processo de autonomização dos jovens em acolhimento residencial”. Foram desenhados dois objetivos gerais: promover a proatividade e o empoderamento dos jovens e dos profissionais na seleção e no desenvolvimento de atividades lúdicas e pedagógicas; e promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais com vista à autonomização dos jovens. De forma a concretizar os objetivos gerais definidos, desenvolveu-se duas Ações: a primeira foi denominada “O Mundo na Minha Mão” e a segunda foi denominada “Aprender a Brincar”. A avaliação realizada ao longo de todo o Projeto evidenciou um impacto positivo e significativo na realidade social e nos próprios participantes, uma vez que foi promovida a proatividade e a participação de todos os participantes, assim como o desenvolvimento de algumas competências pessoais e sociais dos jovens essenciais para o processo de autonomização.
  • A rufar com a tradição: a música de percussão como portal de desenvolvimento associativo
    Publication . Ribeiro, António José Pinto; Mendes, Ivaneide Dias Pereira
    Este documento espelha a experiência de co-construção do desenho e desenvolvimento de um projeto de Educação e Intervenção Social numa Associação Social e Cultural que tem no cerne da sua ação um grupo de percussão. Para a consecução do projeto, partiu-se do paradigma socio-critico seguindo a metodologia de Investigação-Ação Participativa. Desta metodologia resultou a escuta ativa das perceções, dos sentires das diferentes pessoas inerentes ao contexto, tal como se deu lugar à observação participante das dinâmicas contextuais, sob a intensão de identificar problemas, necessidades, recursos e potencialidades. Esta co-identificação permitiu a conceção e o desenvolvimento do projeto “A rufar com a tradição: Música de percussão como portal de desenvolvimento associativo”. O projeto teve na democratização da participação e no aumento do fluxo comunicacional as suas principais metas rumo à essência do associativismo. O projeto permitiu um percurso que aumentou, gradualmente, o envolvimento de membros e sócios nas dinâmicas da associação e lhes devolveu a essência de fruição e um sentido de grupo mais apurado.