ESE - DPRM - Património, Artes e Turismo Cultural
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Browsing ESE - DPRM - Património, Artes e Turismo Cultural by advisor "Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva Veludo"
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- O cerco de Malta 1940-1942: imaterialização da memóriaPublication . Camilleri, Joan ; Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva VeludoDesde tempos antigos que a Humanidade tem uma necessidade e consciência de que o acontecimento tem de ser registado pois, é através desses progressos documentais que vamos tendo conhecimento de como a sociedade se comporta. A História de um arquivo não deixa de ser um tema em desenvolvimento e fundamental para a construção de uma sociedade que se encontra em constante progresso, mas que não pode nem deve descurar as suas memórias materiais e imateriais, sob pena de perder a sua própria identidade. O Arquivo Nacional de Malta teve início na década de 1970, um dos grandes impulsionadores na área arquivística foi Sir Hilary Jenkinson. Este arquivo e tal como referido acima é em boa parte a memória da história destas ilhas durante a Segunda Guerra Mundial naquilo que designam como Segundo Cerco de Malta (1940-1942), em que a resistência dos malteses e dos ingleses que compunham a sua guarnição bloquearam com sucesso, apesar das enormes perdas e danos que sofreram, o esforço de guerra ítalo-germânico no Norte de África (bastará ter em conta que a RAF baseada em Luqa atacou constantemente os comboios navais de abastecimento que saíam da Itália em direção ao Norte de África, comprometendo assim, o abastecimento logístico das tropas italianas e, sobretudo do Áfrika Korps de Rommel a um ponto que este terá afirmado que já não tinha gasolina para os seus carros de combate (vd. Glossário). Os arquivos malteses estão divididos em dois setores em arquivos governamentais, semipúblicos, privados e eclesiásticos, segundo o relatório de Jenkinson, sendo que, o seu principal objetivo era salvaguardar a informação num só local, pois esta encontrava-se dispersa. É importante frisar de que estes arquivos se encontram fragmentados pela ilha, mas os repositórios encontram-se hospedados na Biblioteca Real de Malta ou na Biblioteca da Universidade. Um marco histórico importante foi o Cerco de Malta que ocorreu no século XX (1940-1942) e, que foi um acontecimento importante e revolucionário pois, a luta constante e tentativa de controle sobre este arquipélago era determinante para que as forças dos Aliados vencessem a 2ª Guerra Mundial.
- Duas coleções de armas - proximidade e distânciaPublication . Ferreira, Rui Pedro da Rocha; Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva VeludoEsta Dissertação de Mestrado em Património, Artes e Turismo Cultural, debruça-se sobre o estudo comparativo das coleções de armas de fogo Marciano Azuaga e da Casa Museu Marta Ortigão Sampaio. Ao longo do trabalho fazemos uma abordagem histórica e técnica de Portugal e das suas armas de fogo, para demonstrar a influência que teve sobre as coleções. Também fazemos uma abordagem ao colecionismo e à história da legislação de armas de fogo em Portugal. Aproveitando dois trabalhos realizados sobre as coleções, fazemos uma apresentação das coleções e fazemos uma comparação de ambas e dos respetivos colecionadores.
- Memória e identidade: Novos paradigmas da olaria e figurado de BarcelosPublication . Cardoso, Cátia Daniela Longras; Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva Veludo; Barros, Amândio Jorge MoraisO presente relatório dá conta do trabalho desenvolvido no Museu de Olaria de Barcelos, organização tutelada superiormente pela Câmara Municipal de Barcelos, no âmbito do ciclo de Mestrado em Património, Artes e Turismo Cultural. O estágio realizado foi subordinado à temática da Gestão de Coleções. Em contexto de dissertação, exploram-se conceitos pertinentes quer do ponto de vista do Património - Cultural e Artístico - quer do ponto de vista da Olaria e Figurado de Barcelos, nas suas mais diversas manifestações e rituais. Assim o principal objetivo passa pelo conhecimento e reconhecimento dos Mestres Barristas Barcelenses, quer através do contacto direto com os mesmos, quer através das suas obras no contexto da organização de acolhimento. O estudo da Olaria e Figurado de Barcelos suportam o trabalho investigativo e de revisão bibliográfica através do preenchimento de questionários e da sua respetiva análise crítica e detalhada. O trabalho que se apresenta é composto por sete partes, entres elas, seções teóricas e práticas que esclarecem pontos chave das matérias que foram definidas em Projeto de Estágio.
- O Porto de Jano. Uma cidade de duas caras, o Porto entre Liberais e MiguelistasPublication . Luz, João Paulo de Jesus Martins; Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva VeludoPorto, uma cidade Liberal? Quantos de nós já ouvimos esta expressão? Uma expressão fundada em mitos, conceções de uma historiografia cristalizada no tempo ou uma realidade? Nesta dissertação pretendemos levantar, analisar e verificar quem foram as personalidades, mais ou menos conhecidas que assumiram, de formas mais ou menos coerentes as suas posições pró-Absolutistas ou pró- Liberais na cidade do Porto entre 1818 e 1833. Este intervalo temporal refere-se à formação do Sinédrio e até ao fim do Cerco do Porto, finalizado em agosto de 1833, após o que o teatro de operações da Guerra Civil passa para o Sul de Portugal. Não focaremos apenas os seus líderes, mas também quem participou ativamente neste período conturbado da História da Cidade do Porto, configurando um Património e Memória que consubstancia de forma material e imaterial como igualmente tentaremos demonstrar. Ao longo da nossa investigação, tornou-se evidente que a nossa proposta de problemática desta dissertação teria razão de ser dada a riqueza dos dados, muitos deles que cremos inéditos e que nos motivou a ir o mais fundo possível nas questões que nos propusemos responder, anda que dentro das limitações de uma dissertação de mestrado. O que aqui fica será o ponto de partida para mais estudos, sejam em sede de produção científica, seja em futuros estudos pós-graduados. Esta dissertação assenta, como referido acima, com a formação do Sinédrio em 1818, relembra a Belfastada e as execuções de 7 de maio de 1829, terminando com o levantamento do Cerco do Porto em agosto de 1833. Num espaço de 15 anos iremos apresentar diferentes, diversas e variadas personalidades que se mantiveram fiéis à sua ideologia ou mudaram consoante as suas necessidades, conveniência ou carácter, para o que criamos o termo Situacionista, dado que reflete um posicionamento pessoal, mas que por vezes teve impactos nos que os rodeavam. Para tal foram levantadas questões estruturais e lacunares: Quem são estes apoiantes? Se sempre apoiaram o mesmo ideário político? De que maneira o apoiaram e como agiram? Que consequências trouxe este período da nossa História para estes homens? Com este estudo foi-nos possível estabelecer uma série de objetivos que nos propusemos atingir, não na intenção de desmitificar um Porto Liberal, mas que tinha uma diversidade política complexa em que as correntes ideológicas, tanto inspiradas no Romantismo Liberal, no conservadorismo político, social ou económico que poderia não alinhar em ideologias, no Miguelismo absoluto ou na fluidez das circunstâncias. A cidade do Porto não poderia ficar de fora ou alheia à situação nacional, tanto pela sua importância estratégica a todos os níveis, como pelo que, pese a diversidade política, sempre foi uma cidade que era e é ciosa das suas liberdades. Estas liberdades enquanto cidade e coletivo humano, não têm que necessariamente alinhar com diretivas ou imposições de agendas políticas. Poderíamos vi ter Portuenses Liberais ou Miguelistas, porque os houveram e os documentos assim o provam, mas tal não se confronta com o sentido de liberdade de comércio, de decisão, e todo o mais que caracterizava a Cidade do Porto desde há muito. De notar que em 2020 se iniciam múltiplas iniciativas que evocam o Bicentenário da Revolução (ou pronunciamento militar?) de 24 de Agosto de 1820, e que se estende em termos de propostas de estudos na História e no Património até ao início da Regeneração. Mas refira-se que este período foi multiplamente relembrado na Monarquia Constitucional e ainda na I República, esmorecendo na historiografia do Estado Novo. A História por vezes não se compadece com os vencidos e foi construída toda uma historiografia quase panegírica do lado Liberal, relegando o ideário Miguelista para um campo demonizado, ideologicamente fechado e no lado errado da História. Dentro desta reflexão, não tomando partidos, obrigação difícil, mas máxima do historiador ou do que para lá caminha, tentamos que esta dissertação tomasse este caminho. Trazer à luz os dois lados, pois o situacionismo apenas serve de ponte para os que para tal lhe convinha, como ainda hoje. Atrevemo-nos a dizer que nem todos os Liberais se pautavam pelas mesmas linhas ideológicas, bastando referir os que não se reviam no Duque de Bragança e o Miguelistas, em que muitos, apesar do seu conservadorismo, não aprovavam os métodos e comportamentos do regime do filho mais novo de Dona Carlota Joaquina. A temática abordada nesta dissertação foi fruto de dúvidas que levaram a questões e daí à problemática. Um pouco metaforicamente utilizamos a figura de Jano, o deus romano de duas caras. Estas duas caras simbolizam, neste contexto uma cidade do Porto que talvez não fosse tão Liberal quanto a historiografia do século XIX e XX nos queira transmitir. Qual a real dimensão do partido Liberal na cidade e qual a influência dos valores conservadores e Absolutistas nas várias camadas sociais, desde as elites ao povo das ruas? Se existiu uma guerra, foi necessário existir dois lados, portanto, quem são estes? Quem são os “atores” deste episódio da História de Portugal?
- O Porto de Leixões – Do Património Industrial à Memória: As obras do Porto de Leixões e a evolução do tráfego marítimo.Publication . Pereira, Paulo Jorge Leite; Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva VeludoAs grandes ideias surgem da observação dos pequenos detalhes! Augusto Cury Esta Dissertação em Património, Artes e Turismo Cultural, visa relacionar o Património Industrial e as memórias do porto de Leixões com as grandes obras marítimas associadas à evolução do tráfego marítimo, na primeira metade do século XX. O desenvolvimento portuário está associado a variadíssimos fatores históricos, políticos e económicos, que de certa forma interferiram diretamente com o desenvolvimento e crescimento dos portos em Portugal. Olhando para Leixões, abordaremos neste trabalho um segmento histórico que permitirá perceber variados acontecimentos ao longo da primeira metade do século XX. Um porto entre guerras, um porto integrado num conceito social e económico controverso e de elevadas dificuldades, um porto na transição da Monarquia para a República liberal e dita democrática, um porto inserido na primeira Grande Guerra, um porto que estagna o seu desenvolvimento estrutural, económico e social derivado das consequências da guerra, um porto que se insere num país falido, a transição de regime político, numa primeira fase ditadura militar e posteriormente política, um porto inserido na segunda guerra mundial. Um porto comercial? Apesar de todas as contrariedades, o porto de Leixões não deixou de ser uma força da natureza e uma força humana, onde, com muito sacrifício e vontade, se foi construindo uma infraestrutura portuária que ao longo das décadas se tornou uma referência Nacional e Internacional. O meu trabalho resume uma história, o Património Industrial, as memórias do porto de Leixões, as grandes obras marítimas e a evolução do tráfego marítimo.
- Porto: uma cidade com coração Real! Uma proposta de educação histórica e patrimonial para a infânciaPublication . Marques, Renata Gisela Pereira Romano; Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva VeludoAs dinâmicas sociais, políticas e económicas catalisadoras de mudança, transformam as cidades e os lugares ao longo do tempo deixando marcas que podem ser descobertas a partir do património. Muitos desses elementos patrimoniais constituem-se como fontes de evidência histórica, contando, a partir de uma narrativa visual e simbólica, a história dos lugares e dando a conhecer os seus intervenientes. Descobrir este património é desvendar a cidade de outros tempos e de outras gentes, perpetuando a memória coletiva e fortalecendo a identidade e o sentido de pertença, contribuindo deste modo para a sua preservação e salvaguarda. Neste sentido, o presente projeto de mestrado aborda o Liberalismo do início do século XIX, na cidade do Porto, propondo um roteiro pedagógico para a infância onde o conhecimento da História Local é construído a partir da descoberta do património em presença na cidade. Pretende-se com este projeto, promover estratégias ativas de construção do conhecimento a partir de tarefas desafiadoras e significativas, levando as crianças a conhecer e a refletir sobre o papel da sociedade portuense, do início do século XIX, na implementação da Monarquia Constitucional e nas transformações políticas e sociais da época.
- O Quartel de Santo ÓvidioPublication . Antunes, Maria Antónia Pereira Bacelar; Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva VeludoEsta Dissertação em Património, Artes e Turismo Cultural, visa analisar o Quartel de Santo Ovídio no século XIX, inserido num conjunto de edifícios de defesa militar da cidade do Porto. Aborda as diferentes dimensões do Tempo, do Espaço e do Uso, relacionando as questões temporais de cronologia, desde as razões para a sua construção em 1790, até à Implantação da República Portuguesa em 1910. Aporta as questões relacionadas com a conceção do Espaço, seu dimensionamento, articulação e ocupação, com as questões de Uso e funcionalidade, interior e exterior, relacionando-o com as Unidades Militares aquarteladas e suas movimentações. Por último, refere-se à Imagem com que o Quartel de Santo Ovídio é visto pela cidade e a Imagem com que a população nele se projeta, numa continuada troca e partilha de Uso no Tempo e no Espaço. É, por isso, um edifício militar vivo em constante mutação e articulação com a cidade do Porto e a sua população. Constrói também hoje Memória e Cultura
- Vidas de Ferro: Museu Nacional Ferroviário Núcleo de Lousado como lugar de memória e valorização patrimonialPublication . Ribeiro, Paulo Alexandre da Silva; Coelho, Sérgio Alexandre Soldá da Silva VeludoCom uma história notável, visível no Património tangível e intangível, que varia entre material circulante, memória, arquitetura, cinema, fotografia, literatura, e outras representações, a ferrovia deixou uma marca profunda em Portugal ao longo dos anos, em termos paisagísticos, urbanos e no imaginário e sentimento das pessoas. Concentrado no Museu Nacional Ferroviário Núcleode Lousado, na sua história e importância para os caminhos-de-ferro em Portugal, este relatório de estágio foca-se no espaço museológico, nas suas coleções, nas suas funções e serviços, nas memórias coletivas, finalizando-se na elaboração de um Plano de Valorização Patrimonial. Em termos esquemáticos, o estado da arte aborda as tipologias de Património, do cultural ao industrial, centrando-se no Património ferroviário, contextualizando a evolução dos conceitos e a sua transformação, fazendo também uma abordagem à visão geral e comparada da rede ferroviária portuguesa e à história da ferrovia nacional. Segue-se uma análise ao Património ferroviário português, à sua presença material e imaterial, e à recolha de testemunhos orais e escritos das pessoas e da ferrovia, com destaque para o conceito de Lugar de Memória na Museologia Ferroviária. Em suma, serão levantadas diversas questões sobre o desenho do espaço expositivo, elencando um discurso que fomente um diálogo permanente entre objetos, conteúdos, pessoas e visitantes, visando a salvaguarda e a divulgação de um lugar muitas vezes esquecido.
