ESMAE - DM - Comunicação Audiovisual
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Browsing ESMAE - DM - Comunicação Audiovisual by advisor "Conceição, Marco Paulo Barbosa"
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- Uma abordagem teórico-prática da produção sonora de "[IN]Versos”Publication . Azevedo, Henrique Joel Silva; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Conceição, Marco Paulo BarbosaPartindo do pressuposto de que o som tem a capacidade de dar uma dimensão ao nível sensorial e de conduzir a narrativa do filme, influenciando a percepção do espectador, este ensaio estabelece uma aproximação entre a componente prática da concepção sonora, com a componente teórica do som em cinema. Através do desenho de som do filme “[IN]Versos”, uma curta-metragem adaptada do conto “O menino que escrevia versos” do escritor Mia Couto, propõe-se alcançar o objectivo de criar um produto profissional, inserido no âmbito académico. Este ensaio compreende uma investigação e aplicação de métodos e técnicas nos aspectos da produção e pós-produção áudio da curta-metragem “[IN]Versos”, incluindo som direto, Foley, sonoplastia, mistura em formato stereo e surround e técnicas de captação como ferramentas de espacialização sonora para 5.1. Evidencia-se a produção sonora em filme, relacionando e sustentando teoricamente, através de conceitos como, modos de audição, diegese sonora, extensão sonora e paisagem sonora, que exploram a capacidade de construção e análise narrativa sonora.
- A afinação da Cantareira: os marcos sonoros de Murray Schafer como processo na direção de som do documentárioPublication . Flor, Aline Rebeca; Campos, Jorge Manuel Costa; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Nunes, Pedro Sena; Baptista, Maria Adriana da CostaEste ensaio descreve o trabalho da direção de som do filme “Cantareira”, um documentário sobre a comunidade de pescadores da Foz do Douro, no Porto, em busca de uma representação sonora do conceito de uma aldeia no meio da cidade e de pistas sobre as motivações que prendem os habitantes àquele lugar. A partir do conceito de marco sonoro de Murray Schafer, é feita uma caracterização do espaço e a forma como os seus habitantes existem nele, tendo em vista desenvolver o trabalho de planeamento, captação e edição de som com base na experiência pessoal de contacto com os personagens e espaços, explorando características e contrastes sonoros que forneçam interpretações do universo que se pretende representar. Da perspetiva do som, conclui-se que a paisagem da Cantareira e em particular os seus marcos sonoros - o rio Douro e as vozes dos membros da comunidade - fazem com que o espaço em si (a sua localização e a forma como congrega um grupo específico de indivíduos) seja um elemento essencial da comunidade, influenciando a sua forma de encarar a pesca e a vida em geral, moldando os seus comportamentos e criando um sentido de comunidade que não será, de todo, o mesmo caso tenham que abandonar a Cantareira.
- "Ali, onde não sou" - a busca do eu num tempo não vivido: a adesão afetiva do autor na construção mnésicaPublication . Couto, Ricardo Fernando Teixeira; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Nogueira, PatríciaO cinema reflete a relação emocional entre ser humano e Tempo. Tal relação transcende a tangibilidade. Através do cinema, o autor pode interpelar um tempo não vivido mas ao qual emocionalmente adere. Esta dialéctica temporal revela um relacionamento de dimensão social e política, logo, de identidade. A conetividade entre esses dois tempos, o interpelado e o do momento a partir do qual é feita tal interpelação, inicia um diálogo, de mútua contaminação, entre memória individual e memória coletiva. A pessoalidade eleva-se à esfera social. Pode a afetividade pessoal contribuir para a percepção coletiva de um evento histórico? De que forma a imaginação autoral contribui para a a superação do vazio da existência? E qual a influência da memória coletiva no estabelecimento de uma representação interna de um determinado acontecimento? A relação do autor com as suas representações internas de um determinado evento histórico não vivido servem como ponto de partida para uma abordagem de reflexão ontológica sobre conceitos como a percepção emocional do Tempo e a tentativa de estabelecer uma participação afetiva, nomeadamente através da expressão cinematográfica.
- A criação sonora do filme que conjuga o live action e a animação: a rapariga que imaginou um contoPublication . Prezado, Alexandra Maria Guimarães; Mamede, Eduardo Condorcet Ferreira Pais; Conceição, Marco Paulo BarbosaPartindo da premissa de que o som influência o conteúdo dramático e emocional da narrativa de um filme, este ensaio pretende estabelecer uma aproximação entre o enquadramento teórico e de investigação, com a aplicação prática dos temas estudados através da criação sonora da curta-metragem híbrida desenvolvida. Assim, o trabalho proposto irá assentar no estudo e análise da linguagem e da criação sonora de personagens animadas e de como esta vertente se interliga com o live action. A abordagem tomada foi por isso tanto tecnológica como criativa. Através do sound design da curta-metragem que conjuga o live action e a animação “A rapariga que imaginou um conto”, propunha-se a realização de uma criação sonora criativa que imergisse o público. Para isso, de forma a auxiliar o trabalho criativo do sound design, foi explorado um formato de reprodução surround 7.1 como meio de criatividade, pois este permite “mergulhar” o espetador na história através da “dimensão sonora 3D”. Para tal, foi necessário perceber como tirar partido deste formato na criação e reprodução dos elementos sonoros. Desta forma, foram elaborados estudos de caso onde são analisados filmes e explorados os conceitos estudados.
- O espaço como a permanência física da representação da memória, num contexto cinematográficoPublication . Martins, Bianca Giselle Pepe; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Nunes, Pedro SenaO léxico da memória é um sistema complexo, cuja forma em constante mutação depreende uma influência bastante significativa no indivíduo ou comunidade que a alberga. Analisando a situação de duas comunidades que habitaram em tempos diferentes o mesmo lugar, pretende-se associar os conceitos de memória e espaço, percebendo como os mesmos influenciam o processo de definição de identidade individual e coletiva. A definição do espaço como elemento que molda a formação identitária, ocorre principalmente pela via da construção mnésica que sobre ele é atribuída, operando este como lugar de memória, ou seja, pretende-se explicitar neste ensaio as várias dimensões do espaço como conceito, atribuindo a este uma definição tanto material como simbólica. A análise destes conceitos deve ser enquadrada a partir da sua representação fílmica, sendo a figuração da memória e do espaço em cinema, temas vastamente explorados a partir de um prisma que muitas vezes os relaciona. Desta forma, irá proceder-se ao entendimento de como o espaço pode servir como meio de expansão da mensagem do filme e apoio à representação de uma dimensão emocional, através da análise de filmes que exploram esta temática de forma especialmente notória. Concluindo, pretende-se com este ensaio enquadrar a relação de espaço, memória e identidade de um ponto de vista teórico, de modo a sustentar a definição do documentário realizado e ao mesmo tempo relacionar os mesmos com o meio fílmico, de maneira a entender como estes atuam como um símbolo eficaz à construção da mensagem da obra.
- Lições em ruínas: projecto de cinema documentalPublication . Silva, Sérgio Miguel Costa; Campos, Jorge Manuel Costa; Nunes, Pedro Sena; Baptista, Maria Adriana da Costa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Vidinha, Francisco João Pereira; Conceição, Marco Paulo BarbosaO presente trabalho consiste no desenvolvimento de uma reflexão que dê origem ao documentário Iterance. Encarando as ruínas como veículo de reflexão, pretende-se abordar as semelhanças entre a crise actual e a grande depressão anterior à Segunda Grande Guerra para lançar a hipótese de estarmos a caminhar na mesma direcção, dado o crescimento dos partidos de inspiração nacionalista por toda a a Europa. As ruínas revestem-se de uma multiplicidade temporal que nos permite em simultâneo experienciar o passado e o presente, bem como imaginar o futuro, não sendo essa imaginação necessariamente restauradora, mas sim reflexiva no sentido de ponderar os caminhos que poderemos percorrer. Estas características relacionadas com o tempo e com a experiência de contemplação são comuns ao cinema, e talvez por isso podemos encontrar em muitas filmes imagens de ruínas, que tanto podem ser símbolos de uma mensagem que lhes é exterior como ser elas próprias personagens essenciais para a obra cinematográfica. No presente trabalho abordamos o filme Stalker (1979) de Tarkovsky pela importância que estas têm na representação do tempo e na sua passagem, bem como da escolha dos movimentos de câmara lentos que nos permitem reconhecer a passagem do tempo e a contemplação das ruínas na zona. Abordamos também Ruínas (2009) de Manuel Mozos que explora a relação presente-passado que estes lugares nos dão para construir um retrato de um país que já não existe e traçar semelhanças com o presente, à semelhança do que Iterance pretende fazer. Concluímos que esta reflexão veiculada através das ruínas é mais eficaz através de uma aproximação ao modo reflexivo enunciado por Nichols pelo caracter activador da consciência do espectador, sem encerrar uma mensagem como verdade absoluta. Se as ruínas nos dão a possibilidade de olhar sobre vários prismas, pensamos que este modo de documentário poderá ir ao encontro disso e a partir daí construir um filme que pretende reflectir a sensação de experiência de lugar em ruínas, particularmente das diferentes relações espaço tempo, e através disso potenciar a reflexão acerca de possíveis futuros.
- Livro de pontoPublication . Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Campos, Jorge Manuel Costa; Susigan, Cristina; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Vidinha, Francisco João PereiraO que seria se não tivesse abandonado a cidade onde cresci? Regresso a Viseu com a ideia de fazer um filme documentário do meu reencontro com os antigos colegas de liceu que não voltei a ver, desde que deixei a cidade, há vinte anos. Será uma viagem no tempo, um regresso a um espaço que já não me é familiar. Como não me encontro a viver na cidade onde cresci, pergunto-me onde estão e o que fazem essas pessoas, que sonhos foram cumpridos e quais ficaram por realizar. Esta época que pertence à minha memória pessoal remonta a um tempo específico, a um ponto de viragem no meu percurso pessoal. No ano seguinte migrei para Lisboa para iniciar um novo ciclo de estudos, no Ensino Superior e este grupo de amigos do tempo de liceu foi progressivamente desaparecendo da minha vida. Alguns deles acompanharam-me na ida para Lisboa para frequentar estudos superiores ligados às artes. Neste momento, ao questionar sobre as suas vidas acabo por reflectir sobre o meu percurso até aqui. Escolhi um objecto icónico como referência, o livro de ponto que costumava estar na secretária do professor e que tinha na sua página de abertura as fotografias de passe dos colegas de turma pela qual se fazia uma chamada. Esse ritual da evocação dos nomes em voz alta será inspirador para a estrutura do meu filme e deste ensaio. Parto numa viagem às minhas memórias pessoais dos locais e das pessoas, regressando à cidade onde nasci e cresci, à procura da turma do meu 12º ano de escolaridade do final dos anos oitenta.
- Mise-en-scène SonoraPublication . Cardoso, Tiago Miguel Gomes; Conceição, Marco Paulo BarbosaEste ensaio pretende caraterizar e fundamentar um conceito de design de som designado de Mise-en-Scène Sonora, proposto para a curta-metragem A Instalação do Medo, através de um projeto enquadrado no Mestrado em Produção e Realização Audiovisual da ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo). A opção pela criação do conceito Mise-en-Scène Sonora deveu-se às caraterísticas particulares do enredo distópico do filme referido e, obviamente, ao ponto de vista estilístico definido pelo respetivo realizador. O conceito Mise-en-Scène Sonora suporta-se num método de trabalho utilizado por Walter Murch e Francis Ford Coppola na década de 70 e ainda hoje defendido por Randy Thom, que justifica o uso do som como uma poderosa ferramenta narrativa que deve ser desenvolvida na fase inicial de gestação criativa onde se estabelece grande parte do potencial artístico da obra.
- Ninguém nasce campeãoPublication . Abreu, António Jorge Sousa; Campos, Jorge Manuel Costa; Baptista, Maria Adriana da Costa; Vidinha, Francisco João Pereira; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Nunes, Pedro SenaNinguém nasce campeão. É preciso talento, trabalho, dedicação e paixão por aquilo que nos move. Nunca é fácil alcançar a primeira vitória, há quem demore meses, anos, uma vida. Muitos não chegam ao patamar mais alto da competição mas outros lutam todos os dias para sentir novamente o viciante prazer da vitória. Os verdadeiros campeões não se contentam com o segundo lugar, lutam todos os dias intensamente, enfrentando lesões, dificuldades financeiras, alegrias e tristezas. O desporto une nações, aproxima povos e, de certa forma, anula a diferença entre os seres humanos. O desporto tem o dom de mudar vidas, mesmo as mais humildes, transformando o Homem comum numa inspiração para milhões de pessoas. Inspiração é palavra que faz parte da vida de Paulo Batista desde miúdo. Este apresenta um percurso de vida com origens humildes, tendo alcançado o sucesso profissional, desportivo e social, graças à sua força de vontade, dedicação e talento. Praticante de quatro modalidades de Bicicletas Todo-o-Terreno (Downhill, Cross-Country, Enduro e Ciclismo de Estrada) nascido e criado na Camacha, ilha da Madeira, conhecida por ser um verdadeiro paraíso das modalidades radicais, a sua história inspira qualquer um que luta por um sonho. Não faltam títulos para comprovar o seu sucesso desportivo, frequentemente galardoado com subidas ao ponto mais alto do pódio, mas nem sempre foi assim. Onde foi buscar essa força de vontade e motivação? Por conhecer esses momentos, essa luta, essa força de vontade e dedicação, sentimos que é a nossa missão contar a verdadeira história deste atleta através de um documentário, onde serão aplicadas as técnicas aprendidas no Mestrado em Comunicação Audiovisual. A história que queremos contar é uma inspiração e esperamos que seja o também para outros jovens que lutam todos os dias por um sonho.
- O olhar - o diretor de fotografia no cinema de autorPublication . Afonso, Ismael Gomes; Campos, Jorge Manuel Costa; Nunes, Pedro Sena; Vidinha, Francisco João Pereira; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Baptista, Maria Adriana da Costa; Ferreira, José Manuel de Oliveira QuintaEste projeto propõe um estudo sobre a imagem cinematográfica. A imagem como projeto de relações ou de um conjunto de encontros. Nomeadamente, com o realizador (a equipa), as personagens, o espetador e, desde logo, com o objeto que escolhemos enquadrar. O centro é a direção de fotografia. Contexto a partir do qual proponho pensar a imagem, o ato cinematográfico. Mais do que simples construções qualitativas de beleza, intento demonstrar a importância da função do diretor de fotografia no cinema de autor. Não apenas um operador que resolve tecnicamente as intenções formais de um realizador, mas como alguém que pode acrescentar valor crítico e criativo à narrativa de um filme. Qual a pertinência, ou justificação ética e processual de um diretor de imagem no cinema?