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"Ali, onde não sou" - a busca do eu num tempo não vivido: a adesão afetiva do autor na construção mnésica

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Abstract(s)

O cinema reflete a relação emocional entre ser humano e Tempo. Tal relação transcende a tangibilidade. Através do cinema, o autor pode interpelar um tempo não vivido mas ao qual emocionalmente adere. Esta dialéctica temporal revela um relacionamento de dimensão social e política, logo, de identidade. A conetividade entre esses dois tempos, o interpelado e o do momento a partir do qual é feita tal interpelação, inicia um diálogo, de mútua contaminação, entre memória individual e memória coletiva. A pessoalidade eleva-se à esfera social. Pode a afetividade pessoal contribuir para a percepção coletiva de um evento histórico? De que forma a imaginação autoral contribui para a a superação do vazio da existência? E qual a influência da memória coletiva no estabelecimento de uma representação interna de um determinado acontecimento? A relação do autor com as suas representações internas de um determinado evento histórico não vivido servem como ponto de partida para uma abordagem de reflexão ontológica sobre conceitos como a percepção emocional do Tempo e a tentativa de estabelecer uma participação afetiva, nomeadamente através da expressão cinematográfica.
Cinema reflects the emotional relationship between humans and Time and enables authors to address a moment not lived but to which they emotionally pledge. It enables connectivity between different times. Somehow, cinema works as a connection between reality and memory, a constructed memory of the indexical reality. Beyond the strong bond with the political and the social reality experienced, the mentioned relationship connects individual memory with collective memory and evokes the personal experience to the social sphere. Can personal affection contribute to a collective perception of a historic moment? How authorial imagination can overcome the emptiness of existence? And how collective memory influences the construction of an inner representation? The essay explores the author's relationship with his inner representation of a a moment not lived, reflecting about ontological concepts as the emotional perception of Time and the attempt to establishing an affective participation, through the cinematic expression.

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Ausência Tempo Memória Subjetividade Afetividade Documentário Absence Time Memory Subjectivity Affection Documentary

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