ESMAE - DM - Comunicação Audiovisual
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- Uma abordagem na ótica do realizador na curta-metragem ficcional "iMad"Publication . Gomes, Guilherme Boaventura Teixeira; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Moreira, José Miguel MartinsCom a curta-metragem de ficção iMad, projeto final do Mestrado em Comunicação Audiovisual, nas vertentes de Produção e Realização, quisemos realizar um filme de ficção que abordasse a pertinente e atual relação do homem com o desenvolvimento tecnológico, de resto, uma temática emergente no cinema contemporâneo, inspirada pelo clima de mudança face à crise atual e a uma incerteza quanto às consequências do tremendo desenvolvimento da ciência. Neste ensaio, a partir do estudo da narrativa literária e da sua relação com a linguagem cinematográfica, procurou-se identificar a forma diegética mais adequada às temáticas refletidas no filme, como são a ficção especulativa, a ficção futurista ou as realidades alternativas. Além disso, com iMad, um filme que aglutina uma multiplicidade de géneros, sobretudo o filme noir, o policial e um certo expressionismo kafkiano, a opção por um registo narrativo e visual alegórico, levado quase ao limite da verosimilhança (devido à premissa que explora: a proibição abrupta do uso do papel), em última análise, questiona-se o próprio cinema como uma forma de expressão artística em risco (ou não) devido a este futuro incerto.
- Uma abordagem teórico-prática da produção sonora de "[IN]Versos”Publication . Azevedo, Henrique Joel Silva; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Conceição, Marco Paulo BarbosaPartindo do pressuposto de que o som tem a capacidade de dar uma dimensão ao nível sensorial e de conduzir a narrativa do filme, influenciando a percepção do espectador, este ensaio estabelece uma aproximação entre a componente prática da concepção sonora, com a componente teórica do som em cinema. Através do desenho de som do filme “[IN]Versos”, uma curta-metragem adaptada do conto “O menino que escrevia versos” do escritor Mia Couto, propõe-se alcançar o objectivo de criar um produto profissional, inserido no âmbito académico. Este ensaio compreende uma investigação e aplicação de métodos e técnicas nos aspectos da produção e pós-produção áudio da curta-metragem “[IN]Versos”, incluindo som direto, Foley, sonoplastia, mistura em formato stereo e surround e técnicas de captação como ferramentas de espacialização sonora para 5.1. Evidencia-se a produção sonora em filme, relacionando e sustentando teoricamente, através de conceitos como, modos de audição, diegese sonora, extensão sonora e paisagem sonora, que exploram a capacidade de construção e análise narrativa sonora.
- A afinação da Cantareira: os marcos sonoros de Murray Schafer como processo na direção de som do documentárioPublication . Flor, Aline Rebeca; Campos, Jorge Manuel Costa; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Nunes, Pedro Sena; Baptista, Maria Adriana da CostaEste ensaio descreve o trabalho da direção de som do filme “Cantareira”, um documentário sobre a comunidade de pescadores da Foz do Douro, no Porto, em busca de uma representação sonora do conceito de uma aldeia no meio da cidade e de pistas sobre as motivações que prendem os habitantes àquele lugar. A partir do conceito de marco sonoro de Murray Schafer, é feita uma caracterização do espaço e a forma como os seus habitantes existem nele, tendo em vista desenvolver o trabalho de planeamento, captação e edição de som com base na experiência pessoal de contacto com os personagens e espaços, explorando características e contrastes sonoros que forneçam interpretações do universo que se pretende representar. Da perspetiva do som, conclui-se que a paisagem da Cantareira e em particular os seus marcos sonoros - o rio Douro e as vozes dos membros da comunidade - fazem com que o espaço em si (a sua localização e a forma como congrega um grupo específico de indivíduos) seja um elemento essencial da comunidade, influenciando a sua forma de encarar a pesca e a vida em geral, moldando os seus comportamentos e criando um sentido de comunidade que não será, de todo, o mesmo caso tenham que abandonar a Cantareira.
- Álbum: do álbum fotográfico de família à ritualização da fotografia vernacularPublication . Martins, Ana Catarina Cunha; Melo, Cláudio César Ramalho de; Pereira, Maria de Fátima de Sá Guerra Marques; Leal, João Pedro Ferreira Dias; Silva, Olívia Maria Marques da; Catrica, PauloQuando o meu avô regressou da emigração, trouxe com ele o álbum de fotografias da família, vazio. Do Rio de Janeiro volta ao norte de Portugal: nasce a família e compõe-se as páginas. O objecto, central à fotografia doméstica, é a projecção da própria imagem do núcleo afectivo. Através da linguagem universal e dos rituais que o caracterizam, o álbum fotográfico da Família Martins é um retroceder à própria imagem individual e a uma reflexão acerca dos processos de memória a que qualquer arquivo é sujeito. Da esfera privada para o espaço público, “Álbum” propõe uma nova leitura do género vernacular, equiparando-o ao discurso fotográfico oficial.
- "Ali, onde não sou" - a busca do eu num tempo não vivido: a adesão afetiva do autor na construção mnésicaPublication . Couto, Ricardo Fernando Teixeira; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Nogueira, PatríciaO cinema reflete a relação emocional entre ser humano e Tempo. Tal relação transcende a tangibilidade. Através do cinema, o autor pode interpelar um tempo não vivido mas ao qual emocionalmente adere. Esta dialéctica temporal revela um relacionamento de dimensão social e política, logo, de identidade. A conetividade entre esses dois tempos, o interpelado e o do momento a partir do qual é feita tal interpelação, inicia um diálogo, de mútua contaminação, entre memória individual e memória coletiva. A pessoalidade eleva-se à esfera social. Pode a afetividade pessoal contribuir para a percepção coletiva de um evento histórico? De que forma a imaginação autoral contribui para a a superação do vazio da existência? E qual a influência da memória coletiva no estabelecimento de uma representação interna de um determinado acontecimento? A relação do autor com as suas representações internas de um determinado evento histórico não vivido servem como ponto de partida para uma abordagem de reflexão ontológica sobre conceitos como a percepção emocional do Tempo e a tentativa de estabelecer uma participação afetiva, nomeadamente através da expressão cinematográfica.
- AlmadaPublication . Saraiva, Carla Maria Rodrigues; Silva, Olívia Maria Marques da; Melo, Cláudio César Ramalho de; Pereira, Maria de Fátima de Sá Guerra Marques; Leal, João Pedro Ferreira Dias; Catrica, PauloEste projecto de fotografia documental propõe a realização de um trabalho de pesquisa na Rua do Almada, uma rua importante na história do Porto, pois foi através dela que a cidade do Porto se começou a expandir geograficamente no século XIX. Esta rua conhecida como a rua dos ferreiros devido à sua forte actividade comercial nas ferragens, contribuía, fortemente, para a balança económica da cidade, era, igualmente, a morada de algumas famílias da aristocracia do Porto. Nos dias de hoje é considerada uma rua fria e escura por ser estreita e ladeada de prédios altos, muitos deles ao abandono apesar de haver uma tentativa de revitalização desta rua. Pretende-se com este projecto fazer uma representação desta rua dando-lhe uma nova percepção visual, pois a fotografia como meio de representação consegue dar mais informação do que qualquer outra forma de visualização da rua. Tecnicamente fotografa-se edifício a edifício desde o passeio e a rua até ao último andar “colando” as imagens com um software de computador e criando quatro imagens onde todas as fachadas dos edifícios fotografados são visíveis e relacionam-se entre elas, criando, assim, uma nova realidade da rua.
- O assistente de realização de cinema e de televisão: duas formas de estar no "Set"Publication . Martins, Salomé Rodrigues; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Caldeira, Maria João Dias Cortesão Paour GordoPartindo da vontade de fazer um projeto de ficção que assentasse em moldes profissionais surge a hipótese de fazer parte da equipa da curta-metragem [In]Versos, desempenhando a função de assistente de realização. O projeto [In]Versos permitiu a concretização de um estudo aprofundado das tarefas desempenhadas pelo assistente de realização no processo de execução de um filme. Tendo por base fundamentos teóricos e práticos, este ensaio pretende abordar o trabalho desenvolvido pelo assistente de realização ao longo de um projeto quer seja de cinema ou de televisão, iniciando-se na pré-produção, passando pela rodagem, indo até à fase da pós-produção. Este ensaio tem como objetivo uma abordagem comparativa, identificando as diferenças e semelhanças entre as funções do assistente de realização de cinema e do assistente de realização de televisão.
- O assistente de realização no contexto da crisePublication . Pilão, Rui Miguel Paula; Mamede, Eduardo Condorcet Ferreira Pais; Moreira, José Miguel MartinsTendo em conta o atual contexto de crise no cinema em Portugal, este ensaio procura perceber as potencialidades da curta-metragem no relançamento de um cinema português que, embora de qualidade, tem dificuldade em entender a lógica industrial que lhe é intrínseca. Como estratégia, pretende-se fazer uma análise comparativa entre as curtas- metragens realizadas antes da crise económica (que justificou, em grande medida, o interregno da produção de cinema em Portugal) e aquelas realizadas durante o período de 2012 a 2014. O estudo será feito na perspetiva do assistente de realização que, ao fazer a ponte entre a realização e a produção de um filme, tem a correta perceção da obrigatória otimização dos custos da rodagem (o momento crítico no orçamento de um filme). Aspeto crucial, tendo em conta o esperado período de pós-crise, onde nada será como antes, em termos de valores e garantias de financiamento do cinema português. Por fim, em complemento ao ensaio, como parte integrante do trabalho de mestrado em comunicação audiovisual, será analisado o caso particular da função do assistente de realização na curta-metragem “A Rapariga que imaginou um conto”.
- O autobiográfico e a ética no documentário com familiares em O medo vai ter tudoPublication . Monteiro, Pedro Miguel de Castro Alves; Campos, Jorge Manuel CostaDocumentar e construir memória é uma aspiração universal essencial a todos os povos. O cinema de não-ficção é um dos veículos óbvios para o materializar. Fazê-lo com sentido ético é respeitar não só a sua evocação, mas também aqueles que utilizamos para a verbalizar como participantes nos nossos filmes e aqueles que a recebem e a interpretam como audiência. O olhar subjectivo do indivíduo como autor é ao mesmo tempo um acto interventivo e político. Se esse olhar sobre o mundo for autobiográfico e na primeira pessoa, pode proporcionar às audiências uma visão intimista de factos históricos relevantes. À nossa mundivisão poderão então ser somadas outras vindas de uma míriade de diferentes perspectivas e pontos de vista, o que contribuirá por certo para uma visão múltipla e multiplicada desses mesmos factos históricos relevantes.
- Balneários públicosPublication . Palmeiro, Alexandra Isabel Antunes; Silva, Olívia Maria Marques da; Melo, Cláudio César Ramalho de; Pereira, Maria de Fátima de Sá Guerra Marques; Lemos, Aníbal; Durden, MarkO projecto de Mestrado “Balneário Públicos” é o registo fotográfico de um espaço que promove um serviço público. Este registo documental assenta numa abordagem contemporânea dos balneários públicos. Aqui são representados os espaços e os objectos que remetem para a presença humana e que se tornam num reflexo da passagem do tempo, da alteração e permanência do espaço e da sua dinâmica. Estes documentos, mais do que informativos, devem ser interpretados pelo espectador, já que eles próprios estão assentes numa interpretação da realidade. Inseridos na cidade de Lisboa, os balneários públicos, através do seu registo, contribuem para a memória fotográfica da cidade.