ESE - DPRM - Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição
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- As abordagens ao estudo dos estudantes surdos no Ensino SuperiorPublication . Gomes, Catarina Brazão; Santos, Miguel Augusto Meneses da SilvaEm Portugal, o número de estudantes surdos que ingressam no Ensino Superior tem vindo a aumentar. No entanto, apesar do possível acompanhamento de Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa, continuam a debater-se com barreiras na compreensão e aprendizagem dos conteúdos lecionados ao longo do curso. Este projeto, de índole exploratória, tem como propósito contribuir para um melhor conhecimento dos métodos e estratégias utilizados pelos estudantes surdos. Assim, recorrendo à adaptação do Inventário de Abordagens e Competências de Estudo (ASSIST-versão reduzida) para Língua Gestual Portuguesa, recolhemos respostas de 23 estudantes surdos que frequentam o ensino superior em Portugal. Assim, neste estudo procuramos identificar os métodos de estudo dos alunos surdos que frequentam o Ensino Superior e também determinar se os métodos e estratégias de estudos que estes estudantes utilizam se relacionam com o seu sucesso académico. Os resultados desta investigação indicam que os estudantes surdos têm uma abordagem superficial e estratégica ao estudo. Em relação às abordagens ao estudo e o desempenho académico, foi possível verificar uma correlação positiva apenas entre a abordagem profunda e o desempenho académico, dando a indicação de que os estudantes que mais valorizam aquela abordagem têm mais perceção do sucesso no seu percurso académico.
- A aceitação de alunos com Necessidades Educativas Especiais na sala de aula de ensino regular: opinião de educadores de infância e de professores do 1ºciclo, na Cidade da Praia-Cabo VerdePublication . Varela, Eveline Hermínia Barros; Sanches-Ferreira, ManuelaObjetivo: As Reformas no seio educativo atual, caraterizam-se pela inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas salas de aula de ensino regular. Contudo, um dos problemas mais apontado para a implementação dos ideais inclusivos prende-se muitas vezes pela resistência por parte dos Educadores/Professores em valorizar a diversidade. Deste modo, a presente investigação pretende, estudar a aceitação dos educadores de infância e professores do EBI quanto à inclusão das crianças com NEE na sala de aula. Método: os dados constantes desta investigação foram obtidos através de um inquérito por questionário, onde foram inquiridos 92 Educadores e 132 professores do 1º ciclo do EBI, realizado na cidade da Praia-Cabo Verde. Para tal, utilizamos a metodologia de estudo de cariz quantitativa correlacional. Também como complemento se baseou, na análise dos documentos orientadores da política inclusiva. Resultados /Discussão: a análise preliminar dos dados recolhidos indica que os docentes, estão cada vez mais conscientes da importância e dos benefícios da Educação Inclusiva. Contudo, reconhece-se a necessidade de uma formação contínua na área da Educação Especial (EE). Os resultados revelaram uma situação preocupante, porque a percentagem dos participantes que nunca participaram em nenhuma formação acerca da EE é significativa.
- A aceitação de alunos com necessidades educativas especiais passados 6 anos da implementação do Decreto-Lei nº3/2008:opinião de educadores de infância e de professores do 1ºcicloPublication . Rodrigues, Margarida Maria de Moura Vieira; Sanches-Ferreira, ManuelaObjetivo: A compreensão da Educação Especial no paradigma da inclusão envolve vontade política e social e mobiliza necessariamente os profissionais de educação, sendo fundamental conhecer a sua opinião. Em Portugal, o Decreto-Lei n.º 3/2008 trouxe mudanças significativas no papel dos docentes do ensino regular, pelo que este estudo tem como objetivo, passados 6 anos da implementação, descrever a opinião de educadores e professores do 1º ciclo acerca da inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais e conhecer os fatores que justificam as suas opiniões. Método: Foram inquiridos 244 docentes, 122 educadores de infância e 122 professores do 1º ciclo de escolas públicas e privadas, da Área Metropolitana do Porto, os instrumentos usados foram uma folha de caracterização individual e um questionário de vinhetas com descrições do funcionamento de crianças, onde os respondentes se posicionavam, para cada uma, quanto à sua aceitação nas salas. Resultados /Discussão: Os resultados apontam que as vinhetas que descreviam funcionamentos de crianças compatíveis com Perturbação de Espetro de Autismo e Paralisia Cerebral, foram as menos, sendo as justificações a falta de formação e a impossibilidade de despender o tempo necessário devido à exigência de bons resultados académicos. Aferimos que a formação em Educação Especial apenas estava associada à aceitação de alunos com Paralisia Cerebral. Aferimos que a função do docente-educador vs professor do 1ºciclo- apenas é influenciadora de aceitação no caso de alunos com Perturbação de Espetro de Autismo, Paralisia Cerebral e Atraso Global de Desenvolvimento/Dificuldades de Aprendizagem. O facto de se tratar de uma escola pública ou privada influencia a aceitação dos alunos, com os docentes do ensino privado a evidenciarem maior aceitação dos alunos do que os do ensino público.
- Adequações e acomodações no currículo de Educação Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico: Estudo de CasoPublication . Milhazes, Ricardo Filipe Barbosa; Santos, Miguel AugustoAdequações e Acomodações no Currículo de Educação Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico é um estudo de caso onde são refletidas e adotadas medidas e pedagogias adaptadas e adequadas a alunos com necessidades adicionais de suporte à inclusão na sala de aula de música e em Centro de Apoio à Aprendizagem e à Inclusão, na disciplina de música, respeitando o programa curricular e a diversidade de aprendizagem de todos os alunos. Incluir é muito mais do que colocar alunos com necessidades adicionais de suporte à inclusão na sala de aula. Trata-se de um processo de carácter contínuo que exige planeamento, sistematização, acompanhamento e avaliação. A metodologia utilizada foi de âmbito qualitativo com método de investigação-ação. As técnicas de obtenção de resultados foram: observação participante, diário de campo e entrevistas/reuniões. A amostra foi composta por alunos em várias turmas de 1º ciclo, em centro de apoio à aprendizagem e à inclusão e, em específico, por três casos de alunos com necessidades adicionais de suporte à inclusão. Os resultados demonstraram a importância das adequações e acomodações como medidas pedagógicas para a inclusão. O conhecimento aprofundado sobre os alunos e medidas educativas implementadas, possibilita o desenvolvimento de mais estratégias de desenvolvimento para a inclusão.
- Amizade entre os alunos do 1º ciclo, com e sem incapacidade, em contexto educativoPublication . Pinto, Márcia Teresa Gomes Campos; Alves, SílviaConsensualmente aceite como o modelo educativo mais equitativo, a implementação da educação inclusiva foi responsável pela garantia do acesso dos alunos com necessidades adicionais de suporte à escola, trazendo desafios do ponto de vista das condições ideais para assegurar a sua participação. Assim, as atitudes de aceitação dos pares com desenvolvimento típico é um tema amplamente estudado na literatura, mas pouco se sabe sobre as relações de amizade estabelecidas entre os alunos com e sem NAS. Desta forma, este estudo teve como objetivo compreender as relações de amizade entre pares com e sem incapacidade, no qual participaram 126 alunos. O estudo adotou uma abordagem qualitativa e quantitativa, envolvendo questionários de autopreenchimento e entrevistas, aplicados a alunos e professores. Os resultados revelam que as relações de amizade existentes entre alunos com e sem incapacidade promovem empatia, independentemente do género, o respeito das diferenças, além de melhorar as habilidades sociais e a confiança dos alunos. Para os alunos com incapacidade, essas relações são cruciais para fortalecer a autoestima e a participação social. Por outro lado, os pares sem incapacidade desenvolvem competências sócioemocionais, como a empatia e a cooperação, enquanto reconhecem o valor da diversidade. Promover a inclusão, a participação social e a amizade nas escolas criam uma experiência educacional plena, que beneficia todos os alunos. Não só melhora os resultados escolares, mas também promove uma cultura escolar positiva onde a diversidade é comemorada e cada aluno se sente valorizado e apoiado.
- Análise das abordagens e estratégias de intervenção usadas na equitação com fins terapêuticosPublication . Freitas, Vânia Alexandra de Matos; Silveira-Maia, MónicaObjectivos: Com este trabalho pretendemos identificar e sistematizar linhas orientadoras referentes a boas práticas na implementação da equitação com fins terapêuticos, bem como, examinar as dimensões de impacte desta intervenção sobre crianças/jovens em situação de incapacidade. Método: Este trabalho desenvolveu-se em torno de três planos de estudo. O primeiro consistiu numa revisão sistemática da literatura, onde foram analisados 60 estudos que reportavam a implementação da intervenção em foco. Num segundo estudo, focado na perspectiva de peritos na implementação da terapia, foram desenvolvidos dois grupos focais com 12 participantes, recrutados mediante amostragem de conveniência. No terceiro estudo, exploramos a perspectiva de dez pais sobre esta terapia - também eles selecionados por conveniência -, através da realização de uma entrevista semi- estruturada. Os grupos focais e as entrevistas foram objeto de gravação áudio, com posterior transcrição e análise de conteúdo. Resultados/ Discussão: Os resultados deste estudo parecem sugerir um consenso alargado no que se refere ao impacte positivo da Equitação com Fins Terapêuticos em dimensões da funcionalidade que se reportam, não só, a aspectos da mobilidade, mas também, a aspectos da interação/ comunicação e competências subjacentes à aprendizagem - frequentemente nomeados na análise do impacte em contexto escolar. Abordagens associadas ao sucesso e às boas práticas, foram alocadas a factores relativos à qualidade técnica dos profissionais, à segurança e à necessidade de avaliar e definir objetivos para cada criança/ jovem.
- Análise de dois modelos de prestação de serviços de terapeutas da fala nas escolas: consequências na prestação do apoio e na equipa educativa.Publication . Fernandes, Sofia Raquel Bernardo; Sanches-Ferreira, ManuelaObjetivo: Em Portugal existem dois modelos de prestação de serviços de Terapeutas da fala nas escolas. Assim, foi nosso propósito analisar a prática dos Terapeutas da Fala (TF’s) contratados pelos Agrupamentos de Escolas (AE) e pelos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) de forma a perceber se os modelos de atuação interferem na prestação do apoio aos alunos e no tipo de interações entre os profissionais da equipa educativa. Método: A análise dos dois modelos de prestação de serviços de Terapeutas da Fala nas escolas compreende uma pesquisa por inquérito, de forma a obter indicadores das opiniões dos TF’s relativamente à interação da equipa no processo educativo dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Para recrutar a amostra utilizamos um procedimento não probabilístico, acidental. A amostra é constituída por dois grupos distintos tendo o total de 20 participantes (n=20): 10 TF’s contratados pelos Agrupamentos de Escolas e 10 TF’s dos Centros de Recursos para a Inclusão que prestam serviços nas escolas da Área Metropolitana do Porto. Resultados/Discussão: Os TF’s dos AE dedicam significativamente mais horas de trabalho semanais no apoio aos alunos comparativamente aos TF’s dos CRI. Os TF’s dos AE gastam menos tempo nas viagens entre escolas o que permitirá um foco de atenção mais direcionado para os restantes itens. As horas semanais são assim mais direcionadas para o aluno em si e todo o processo envolvente. Esta é, de facto, uma barreira que os Terapeutas da Fala dos Centros de Recursos para a Inclusão enfrentam no que diz respeito ao tipo de interações entre os profissionais da equipa educativa.
- Análise dos Efeitos de uma Formação sobre Práticas Educacionais na Inclusão de Alunos com Perturbações do Espectro do AutismoPublication . Rocha, Qays Amina Maud Marine Santana; Santos, Miguel Augusto Meneses da SilvaAlunos com Perturbações do Espectro do Autismo (PEA), como quaisquer outros, merecem uma educação inclusiva de qualidade. Isso exige professores especializados, mas também professores do ensino regular devidamente preparados. Assim, é necessário criar as condições para que todos os professores conheçam e saibam aplicar estratégias e procedimentos que proporcionem a todos os alunos as melhores condições e oportunidades para desenvolver ao máximo as suas competências académicas e sociais. Este estudo descreve o desenvolvimento, implementação e avaliação de uma formação a distância (b-learning), destinada a capacitar profissionais da área de educação acerca das práticas educacionais que têm surtido efeito positivo na inclusão de crianças com PEA. O programa de formação teve como objetivos específicos: Modificar as atitudes dos professores e estudantes face a inclusão de alunos com PEA; aumentar os conhecimentos sobre as características mais comuns da PEA; e aumentar as competências acerca das práticas educacionais utilizadas com crianças com PEA. Participaram deste estudo 61 pessoas, incluindo professores de ensino regular e estudantes de cursos de formação de professores. A avaliação dos efeitos da formação foi realizada através de um questionário sobre conhecimentos e atitudes, respondido antes e após a formação. Os resultados deste estudo mostraram que após a formação, os participantens tinham mudado as suas atitudes, demonstrando maior conhecimento acerca da PEA e maior domínio das competências práticas trabalhadas. A maioria dos participantes demonstrou satisfação com a formação baseada na web.
- Análise dos objetivos definidos no PEIPublication . Gonçalves, Sandra Filomena Rangel Oliveira; Sanches-Ferreira, Maria ManuelaO Programa Educativo Individual (PEI), enquanto parte integrante do Relatório Técnico-Pedagógico (RTP), contempla as respostas desenhadas para os alunos com Medidas Adicionais de Suporte em contexto educativo. Pela análise dos objetivos que constam no PEI podemos perceber a diretriz do seu processo de aprendizagem, definida pelos intervenientes responsáveis. Os objetivos estabelecidos representam as competências que se definem como estruturantes para que os alunos progridam em termos pessoais e educacionais de acordo com o seu perfil de funcionalidade. Neste estudo qualitativo e quantitativo foram avaliados 390 objetivos de 30 PEI de alunos portugueses, com Medidas Adicionais de Suporte à aprendizagem. Para medir a qualidade dos objetivos, recorreu-se ao Instrumento de Avaliação de Metas e Objetivos do IFSP/IEP. Os resultados mostraram que a qualidade dos objetivos é de uma forma geral baixas, com especial evidência na dimensão da mensurabilidade. Simultaneamente é notório o recurso à repetição de objetivos para os alunos. É uma necessidade premente dotar os profissionais envolvidos de conhecimentos e ferramentas que facilitem o processo de formulação e de avaliação dos objetivos .
- Aprendizagem da Leitura e Escrita - estudo de casoPublication . Oliveira, Eva Cristina Ribeiro de Jesus; Alves, Cidália Laurinda da Costa FerreiraO tema central da nossa investigação prende-se com o processo de aquisição da leitura e escrita em crianças com Necessidades Educativas Especiais, tomando como essencial este processo para a integração e inclusão destas crianças numa sociedade plena de direitos e onde o registo escrito é dominante. Faremos um enquadramento teórico dos diferentes métodos de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita existente. Pretendemos verificar qual o mais adequado às especificidades destas crianças. Distinguiremos o Método de Leitura e Escrita da aprendizagem da leitura e escrita através da junção em contexto de leitura direta fonema grafema.