ESE - CIPEM - Livro, parte de livro ou capítulo de livro
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Browsing ESE - CIPEM - Livro, parte de livro ou capítulo de livro by Author "Araújo, Maria José"
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- Brincar no Bairro: descobrir o lazer no tempo livre através da sociabilidade nos espaços de logradouroPublication . Araújo, Maria JoséO lazer no tempo livre é parte integrante de um ideal democrático que facilita o desenvolvimento pessoal e social de crianças e adultos. Baseia-se em práticas de sociabilidade geradoras de uma solidariedade e identidade grupal que assumem uma função de libertação ou evasão, em relação á pressão da rotinização da vida quotidiana. As brincadeiras das crianças nos espaços de logradouro com o grupo de pares são exemplos de práticas que envolvem atividade física e que correspondem às necessidades lúdico-expressivas das crianças, com impacto direto na sua saúde e no seu bem-estar. De acordo com Vidal e Gonçalves (2011), o brincar e as práticas de jogo na 'rua' enquanto práticas de sociabilidade urbana, são ainda potenciadoras de relações de vizinhaça de habitantes de um mesmo contexto, de uma mesma comunidade. No entanto, especificamente em relação às crianças, o brincar e as trocas culturais nos usos da 'rua' têm gerado um debate conflitual, na medida em que, por um lado, o espaço verde tem vindo a ser, gradualmente, substituído por complexos habitacionais que em muitos casos não têm previsto espaços de recreação ao ar livre onde as crianças possam brincar e jogar e, por outro, a intervenção dos adultos para minimizar o risco de perigo ou insegurança tende a sacrificar a experiência da infância. Neste texto, fazemos uma reflexão sobre o significado de viver e brincar no bairro de habitação social e a possibilidade de usufruto do espaço de logradouro entre crianças e adultos.
- Ei! Estudar, investigar e intervirPublication . Araújo, Maria José; Monteiro, Hugo; Bravo, Ana; Uribe, Salomé; Martins, Teresauma publicação que resultou do trabalho desenvolvido com estudantes do Ensino Superior Politécnico, no âmbito do projeto "Aprender a Aprender" organizado pelo Grupo de Apoio ao Trabalho Académico G.A.T.A.
- Estudar no ensino superior. A questão da igualdade de oportunidades de sucesso no ensino superior públicoPublication . Araújo, Maria José; Diogo, FernandoDesde a massificação do ensino e o prolongamento da escolaridade obrigatória que as diferenças entre os estudantes e a forma como aprendem tem suscitado alguma reflexão no meio académico. Como referem Costa & Lopes (2008), "a formação de nível superior deixou de representar, antes de mais, um status prestigiante de uma minoria extremamente reduzida da população, para se constituir numa aquisição certificada de conhecimentos e competências de alta qualificação por parte de um conjunto cada vez mais vasto de pessoas". Dada a atual conjuntura política, a entrada para o Ensino Superior é experienciada pelos estudantes com grande expectativa e ansiedade. São múltiplas as mudanças e exigências que ocorrem em termos pessoais, sociais e académicos, suscitando a necessidade de se perceber que estratégias comuns podem ser despoletadas para que os estudantes possam aproveitar plenamente as atividades académicas que lhes são propostas isto é, ter igualdade de oportunidades no sucesso académico. Este artigo é baseado num estudo de caso, realizado no Ensino Superior Politécnico público. Os dados utilizados foram recolhidos a partir de inquéritos por questionário, entrevistas semiestruturadas e focus group, para além da observação participante. Neste texto discutimos alguns dos resultados desta pesquisa, nomeadamente: i) tipo de dificuldades de aprendizagem, adaptação ao discurso e à escrita académica; ii) gestão do tempo de estudo; iii) métodos e técnicas de trabalho pedagógico. Seguindo as propostas do interacionismo simbólico, atribuímos uma grande importância aos discursos e percursos sociais e escolares dos estudantes.
- Introdução [Ei! Estudar, investigar e intervir]Publication . Araújo, Maria JoséEste pequeno livro é fruto de uma paixão que se conjuga no plural: aprender a ensinar e ensinar a aprender. Palavras comuns que nos ocupam e preocupam, que nos habitam e a que nos habituamos no nosso quotidiano. Um quotidiano tantas vezes perturbado pelo discurso mediático que trata docentes e aprendentes como uma massa homogénea encerrada num tempo e num espaço institucional, único e delimitado. Aprender é um processo que precisa do tempo de toda uma vida e, nesse sentido, aprender a aprender faz parte indiscutível e permanente de toda a sociedade. Não se limita à escola ou a um tipo de escola, nem a um tipo de público ou educador/a. Temos, por isso, a obrigação de não legitimar discursos generalistas que encerram todos os estudantes de todas as gerações, culturas e contextos num mesmo conceito, tempo e espaço, ignorando as suas especificidades e identidades.
- Lançar o Olhar. Um relato sobre o trabalho desenvolvido no Agrupamento de Escolas de ValbomPublication . Araújo, Maria José; Carolina Ramos; Cristina PintoSeremos todos iguais face às aprendizagens? Porque será que há alunos/as que aprendem mais do que outros? Porque será que uns conseguem ter mais "sucesso do que outros? Porque será que há alunos/as que têm tantas dificuldades com a cultura escolar? Como conseguir que todos os alunos/as tenham "sucesso escolar"? Estas e outras questões fazem parte de todos os debates sobre a EDUCAÇÃO, dentro e fora da escola. O alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos colocou mais e novos desafios às instituições escolares, nomeadamente pela necessidade de criar condições que ajudem os/as alunos/as a ultrapassar o seu mal-estar social, que decorre da falta de perspetivas de trabalho depois de completarem a escolarização e, ainda, da percepção de que a escola não garante mobilidade social. O contexto social a que pertence este agrupamento de escolas necessita de uma aposta em estratégias pedagógicas de diversificação, flexibilidade e qualidade das ofertas educativas, de forma a evitar o abandono escolar. Nesse sentido, a possibilidade de afetar mais com vocação para ajudar a garantir o cumprimento das metas europeias na universalização da escolaridade obrigatória foi um desafio de que NUNCA DESISTIMOS.
- Um projeto à flor da pelePublication . Araújo, Maria JoséO ingresso no ensino superior faz parte dos projetos de vida de muitos jovens e constitui um importante momento de transição entre ciclos de escolarização. Face às mudanças políticas que têm originado dinâmicas sociais e educativas com grande impacto na vida dos estudantes, tornase fundamental refletir sobre os modos como as instituições de ensino superior percecionam e contribuem para a sua integração do ponto de vista psicossocial e académico: que formas de diálogo estabelecem com os estudantes; que papel lhes reservam e que mecanismos de escuta lhes são disponibilizados; que acompanhamentos estão disponíveis; que alterações introduzem as instituições nas suas rotinas de forma a adaptarem-se aos estudantes que recebem em cada ano letivo; que valorizações atribuem a práticas e rituais de sociabilidade.
- O que as palavras querem dizerPublication . Araújo, Maria JoséAs formas de acesso ao ensino superior – através do concurso nacional (contingente geral ou contingentes especiais) ou de concursos locais ou especiais, ou, ainda, através de reingresso ou transferência de curso – são fatores de diferenciação em relação ao conceito e à prática estudantil. Como é normal, os estudantes que frequentam o ensino técnico-profissional revelam representações e expetativas distintas das que expressam os que frequentaram a área científico-natural ou humanística. Este estudo confirma, efetivamente, que é capital ter em conta que estamos perante atores sociais que tiveram experiências académicas e de vida diferentes, com professores e grupos de pares específicos, os quais marcaram e influenciaram de forma variada as suas representações e expetativas. Também os percursos, as exigências familiares (e as diferentes valorizações da experiência educativa escolar), ou a sua ausência, assim como a classe social de pertença, revelam, de acordo com este estudo, uma influência sobre a forma como os estudantes absorvem e/ou interpretam e aderem à cultura académica.
