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ESE - CIPEM - Livro, parte de livro ou capítulo de livro

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Recent Submissions

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  • Preparatórios e Rudimentos sobre a disciplina de Formação Musical _uma Teoria da Prática
    Publication . Costa, Jorge Alexandre; Costa, Jorge Alexandre; INET - md | CIPEM
    O Relatório, com o título - Formação Musical, um domínio disciplinar volúvel no campo do ensino artístico de música. Subsídios para a sua história -, tem como propósito fundamental de descrever e interpretar criticamente o percurso histórico da disciplina de Formação Musical, ou suas congéneres, no âmbito do ensino artístico especializado público (e, cumulativamente, do ensino artístico, especializado e profissional privado, a partir da década de 80 do século XX) de música em Portugal, a partir do conceito de campo, desenvolvido pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002), como ferramenta teórica e metodológica capaz de gerar, organizar e sistematizar o conhecimento produzido. A construção desta perspetiva reflexiva e crítica da disciplina é realizada, por um lado, a partir de um inter-relacionamento de saberes multidisciplinares, designadamente entre a música, a educação, a sociologia e a história, e, por outro, a partir da interpretação e da análise crítica das principais reformas implementadas e de muitos outros documentos formais, designadamente, regimentos, regulamentos, programas, editais e demais ofícios, fundamentais para a estruturação deste ensino. O período em estudo inicia-se com o aparecimento do Conservatório de Música na Casa Pia de Lisboa, em 1835, com a criação da aula de Preparatórios e Rudimentos, e estende-se até aos conservatórios públicos nacionais, às escolas privadas (de direito privado e de dependência autárquica) de ensino artístico, especializado e profissional de música, de diferentes níveis de ensino, e aos demais institutos, escolas e departamentos superiores de música dos nossos dias, com a disciplina de Formação Musical ou designação congénere. As diferentes reformas, programas e regulamentos produzidos e implementados - o corpus empírico de base para este estudo – são alvo de uma análise de conteúdo que incidirá, fundamentalmente, sobre quatro eixos orientadores: i) os autores, as condições e os contextos que envolvem a construção de cada uma das reformas; ii) o lugar da disciplina de Formação Musical na estrutura curricular do ensino artístico,especializado e profissional de música – designação e duração temporal; iii) os propósitos, as orientações, os objetivos ou os programas definidos para o ensino da disciplina em cada uma das reformas; iv) e, por último, a bibliografia específica, especializada ou outra qualquer similar que foi sendo adotada ao longo dos tempos no âmbito da sua lecionação, tendo em atenção os autores, a proveniência geográfica e os conteúdos abordados. Os resultados obtidos permitem-nos mapear, simbolicamente, os trajetos históricos pedagógicos que a disciplina de Formação Musical (ou disciplinas semelhantes) foi construindo, tendo sempre como referencial os capitais (o reconhecimento e a valoração) de autonomia, de identidade e de dimensão que lhe foram consignados, ao longo dos tempos, pelos diferentes atores e reformas do ensino artístico, especializado e profissional de música.
  • Escola de Outono: livro de resumos. “o que andamos para aqui chegar...”. perspetivas e práticas sobre a educa/forma(ção) musical no ensino superior
    Publication . Lopes, Filipe; Mota, Graça; Costa, Jorge Alexandre
    A Educação Musical ou Formação Musical, com esta ou uma qualquer outra designação, é um domínio disciplinar que, muito embora seja um elemento curricular constante na construção formal do ensino superior de música, regista uma presença valorativa irregular no campo em causa. Uma presença que apelido de volúvel face ao reconhecimento variável que lhe é consignado, em termos de autonomia programática, de identidade formativa e de dimensão curricular, nas múltiplas formações superiores existentes. Em nosso entender, são vários os fatores que contribuem para esta quase subalternidade disciplinar, designadamente, i) o papel central da aprendizagem da prática instrumental individual ou coletiva nos currículos do ensino de música; ii) a configuração curricular histórica e pedagógica desta disciplina como uma unidade de saber anexa a uma outra formação principal; iii) a forte componente de carácter tarefeiro e treino a que o ensino da disciplina recorre sistematicamente; iv) a ausência de uma investigação sobre a teoria e às práticas neste domínio; v) ou a (co) existência de uma pluralidade de perfis formativos que lecionam e abordam a disciplina de uma forma específica, o que por si só é uma mais valia interessante, malgrado ser desconhecida dos demais docentes deste domínio. É precisamente este último fator, o desconhecimento do trabalho que é efetuado pelos inúmeros docentes que lecionam esta unidade curricular no ensino superior de música nacional, acrescido de um pequeno ato cívico comemorativo do cinquentenário do 25 de abril, que nos impulsionou e justificou a realização da Escola de Outono do presente ano com o seguinte título: “O que andamos para aqui chegar...” Perspetivas e práticas sobre a educa/forma(ção) musical no ensino superior. [...]
  • Escola de Outono de 2023. Cartografias do Presente: explorando o ensino de música numa sociedade em mudança. Livro de resumos
    Publication . Lopes, Fiilpe; Mota, Graça (ed); Costa, Jorge Alexandre (ed)
    A criação do CIPEM e a organização da I escola de outono: 25 anos de trabalho científico, educacional e artístico, a Escola de Outono teve, desde a sua origem, como pressupostos fundamentais constituir-se, primeiro, como um espaço de encontro e diálogo entre os saberes da Música, da Educação Artística, das Ciências da Educação e da Psicologia da Música. E, segundo, como um espaço de apresentação e debate de investigações e práticas de ensino-aprendizagem emergentes que se desenvolvem nos domínios científicos a que se dedica. Pressupostos simples e objetivos, mas desde sempre ambiciosos e que ainda hoje, volvidos vinte e cinco anos de existência, demonstram uma atualidade e uma pertinência significativa para o meio académico musical, educacional e artístico nacional, e justificam, por si só, tanto o papel do Centro de Investigação em Psicologia da Música e Educação Musical (CIPEM), como o da Escola de Outono. Recorde-se, e já agora, celebre-se, que a primeira Escola de Outono foi realizada entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro de 1998, há vinte e cinco anos, com o propósito de apresentar, institucional e publicamente, o CIPEM criado, nesse mesmo ano, pela então Área de Música do Departamento de Artes e Motricidade Humana, hoje, Unidade Técnico-Científica de Música e Drama, da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto. [...]
  • Framework for an inclusive-oriented pedagogical assessment
    Publication . Silveira-Maia, M.; Sanches-Ferreira, Manuela; Alves, S.; Aguiar, T.; Bjorck, E.; Signhild, S.; Maxwell, G.; Neuenhausen, L.; Schleihs, D.; Proyer, M.; Schuppener, S.; Kleinlein, E.; Augustine, L.; Parg, Y.; Thalhammer, J.; Gitschthaler, M.; Moehlen, L.-K.; Hellmann, H.; Neto, C.; Durães, H.; Jaeckl, C.
    This book resulted from the Work Package 1 (WP1) of the Inclusive Assessment Map project – so-called I AM project. I AM is an Erasmus+ funded project (Agreement No. 621435-EPP-1-2020-1-AT- EPPKA3-IPI-SOC-IN) that aims to develop – based on the Internacional Classification of Functioning, Disability and Health for Children and Youth (ICF-CY) – an innovative assessment tool that provides teachers with guidance on how to create school environments in order to be inclusive places. The partner countries are: Austria, Germany, Sweden, Norway, Belgium and Portugal. By identifying the common trends on inclusive education policies of the 4 involved countries and by revising evidence-based supports linked with students’ participation, this book presents a good practices analysis of inclusive-oriented assessment and supports implementation within educational contexts.
  • Perspectives in Psychology of Music and Music Education - Book of Abstracts
    Publication . Boal-Palheiros, G.
    A Conferência Internacional IC CIPEM 2021 reuniu 130 investigadores de 16 países, envolvidos em psicologia da música e educação musical, para discutir questões atuais e partilhar investigação nestas áreas.
  • Tocando num grupo de tango: um projeto de Investigação a partir da Prática
    Publication . Monteiro, Francisco; Correia, Jorge Salgado; Hiney, Aoife; Foletto, Clarissa; Benetti, Alfonso; Dalagna, Gilvano
  • Desafios em Educação Musical
    Publication . Boal-Palheiros, G.; BOIA, Pedro Dos Santos
    PREFÁCIO O presente livro responde a dois desafios que se completam: o primeiro, relembrar o significado da criação do CIPEM em 1998, o segundo e decorrente do primeiro, mostrar como a investigação em Psicologia da Música e Educação Musical está na ordem do dia e é algo absolutamente necessário à compreensão do fenómeno musical nas suas múltiplas expressões e com uma especial ênfase na Educação. Em 1998 as nossas portas estavam abertas para todos os que queriam desenvolver investigação em música de forma sistemática e nos domínios do seu interesse. Passados mais de vinte anos continuamos a revelar a coerência do nosso percurso, não só através dos múltiplos projetos em que nos envolvemos, como também no contacto tão próximo quanto possível com uma comunidade que nos vem seguindo e apoiando e com quem também muito aprendemos. Este livro é, pois, uma direta consequência do empenho dos seus editores e a demonstrá-lo está a qualidade dos artigos propostos. Um conjunto de temas da máxima pertinência para quem hoje se preocupa com o papel das artes e, em particular da música, num mundo cada vez mais perturbado por fenómenos que diariamente nos interpelam e sobre os quais não podemos deixar de nos posicionar. E, em particular, temas que estabelecem a necessária ligação entre a música e a comunidade, a educação formal e a não formal, colocando os jovens no centro do acontecimento musical. António Sampaio da Nóvoa num artigo publicado na revista Manifesto, refere que agora o que é necessário é “trabalhar em conjunto para a constituição de um espaço público que junte a escola com outras instituições, professores com pais e outros atores sociais.” Ou seja, “não se educa apenas no interior do recinto escolar.” E afirma que a educação não pode fazer tudo. “Mas não temos o direito de desperdiçar nenhuma oportunidade para combater a barbárie e a fragmentação do mundo. Se não for através da educação e do conhecimento como será?” Queremos acreditar que o conteúdo dos textos deste livro contribui para esta causa e que esta é uma das formas através da qual o livro procura responder aos desafios.
  • Formação de professores de música e práticas de educação musical nas escolas
    Publication . Boal-Palheiros, G.; BOIA, Pedro Dos Santos
    INTRODUÇÃO Após a revolução de 1974, que restaurou a democracia em Portugal, seguiu-se um período fascinante de rápidas e profundas transformações, debates de ideias e novas formas de pensar, que atravessou vários setores da sociedade, incluindo a educação e o ensino. Na década de 1980, um evento marcante foi a adesão de Portugal à então designada Comunidade Económica Europeia (atualmente, União Europeia), que contribuiu para o desenvolvimento do país (Ferreira & Dias, 2016). As grandes transformações políticas, sociais, culturais e educativas ocorridas durante esta década, incluíram reformas relevantes nos vários níveis do ensino genérico (educação de infância, ensinos básico, secundário e superior) e no ensino especializado de música. Destacam-se a reforma do ensino artístico, em 1983, a promulgação da Lei de Bases do Sistema Educativo, em 1986, alargando a escolaridade obrigatória para 9 anos, a criação de escolas profissionais, em 1989, e a criação de cursos de licenciatura e mestrado em música e ensino de música, em universidades e politécnicos, dos quais foi pioneira, em 1980, a licenciatura em Ciências Musicais, na Universidade Nova de Lisboa (Boal-Palheiros, 1993; 2014).A formação inicial de professores de música foi implementada pela primeira vez no ensino superior em 1986, na Escola Superior de Educação (ESE) do Instituto Politécnico do Porto e mais tarde, em outras ESE. Os cursos oferecidos pelas várias instituições tinham diferentes objetivos, modelos e currículos, com a finalidade de formarem professores generalistas especializados em educação musical (Professores do Ensino Básico – Variante de Educação Musical), ou professores especialistas em educação musical (Professores de Educação Musical do Ensino Básico). Decorridos mais de trinta anos após este marco na formação de professores de música (Mota, 2015b), é pertinente investigar as práticas atuais dos professores de Educação Musical licenciados pela ESE do Porto nas escolas do ensino genérico e compreender até que ponto o curso que frequentaram tem moldado as suas práticas. O que podemos aprender com as perceções e as experiências de ensino destes licenciados? Investigá-las é relevante, considerando as contínuas transformações que ocorrem nas sociedades, na educação e nos jovens, bem como os desafios da educação musical nas sociedades contemporâneas.
  • A Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen: da infância e do maravilhoso
    Publication . Ramos, Ana Margarida; Gomes, José António; Silva, Sara Reis da
    Largamente antologiada e traduzida, Sophia de Mello Breyner Andresen (1944-1997), um dos nomes mais relevantes da poesia contemporânea, ocupa um lugar ímpar na História da Literatura Portuguesa muito também pelos seus contos para a infância - mais de uma dezena -, tidos justamente como livros de um "sadio bom gosto" (Moura, 1960: 3), "marcos inquestionáveis" (Gomes, 1997: 40) ou "ficções maravilhosas" (Carlos, 2001: 34).