Loading...
16 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 16
- Estudantes no Plural: Uma Reflexão a partir das experiências dos estudantes de educação social nos processos de transição para o ensino superiorPublication . Araújo, Maria José; Sampaio, Ruth; Lopes, Humberto M.A entrada para o ensino superior faz parte dos projetos de vida de muitos jovens e constitui um importante momento de transição entre ciclos de escolarização. Face às mudanças políticas que têm provocado dinâmicas sociais e educativas com grande impacto na vida dos estudantes, torna-se fundamental pensar a forma como as instituições percecionam e contribuem para a sua integração do ponto de vista psicossocial e académico: que tipos de diálogo estabelecem com os estudantes; que papel lhes é reservado e que mecanismos de escuta lhes são disponibilizados; que acompanhamentos estão disponíveis; que alterações introduzem nas suas rotinas institucionais de forma a adaptarem-se aos estudantes que recebem em cada ano letivo; que valorizações atribuem a práticas e rituais de sociabilidade. Neste texto fazemos uma reflexão sobre as marcas desta(s) transição(s), tomando como referência as representações, motivações, vivências e percursos pessoais e académicos realizados pelos estudantes da Licenciatura em Educação Social (LES), na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto (ESE-IPP), em Portugal. As narrativas que são objeto de análise nesta reflexão foram extraídas dos dados produzidos no âmbito de um projeto que está a ser desenvolvido pelo Grupo de Apoio ao Trabalho Académico (GATA), a que os autores deste texto estão ligados.
- Música como Prática Social: Uma Reflexão Crítica sobre a Atividade de Educação Musical no 1.º Ciclo do Ensino Básico no Âmbito das Atividades de Enriquecimento CurricularPublication . Araújo, Maria José; Veloso, Ana LuísaA música é uma prática social comunicativa e expressiva por excelência, uma linguagem que pela sua natureza estética e emocional nos liga de forma única ao mundo e aos outros. Através da produção sonora realizada coletivamente − do cantar, do tocar, do compor, do olhar, do escutar −, as crianças dialogam e constroem significados, partilhando-os e transformando-os, enriquecendo assim as suas práticas e horizontes culturais. A música está cada vez mais presente nos vários contextos que as crianças frequentam, nas suas brincadeiras, nas canções e jogos de recreio, nos filmes e séries favoritas. É uma prática de lazer no tempo livre, faz parte de muitas práticas pedagógicas de sala de aula em diferentes áreas disciplinares e, apesar de ser considerada oficialmente uma área curricular disciplinar, é constantemente “empurrada” para o pós-letivo. Neste texto fazemos uma reflexão sobre a música como prática social e sobre a sua importância enquanto atividade de educação artística no 1.º ciclo do Ensino Básico.
- Ei! Estudar, investigar e intervirPublication . Araújo, Maria José; Monteiro, Hugo; Bravo, Ana; Uribe, Salomé; Martins, Teresauma publicação que resultou do trabalho desenvolvido com estudantes do Ensino Superior Politécnico, no âmbito do projeto "Aprender a Aprender" organizado pelo Grupo de Apoio ao Trabalho Académico G.A.T.A.
- A importância do Tempo Livre para as criançasPublication . Araújo, Maria José
- Colaboração entre estudantes e docentes no Ensino Superior: a atividade do GATA na comunidade educativa da ESE-P.Porto.Publication . Coelho, Carina; Duarte, Pedro; Araújo, Maria JoséO Grupo de Apoio ao Trabalho Académico (GATA) da Escola Superior de Educação do P. Porto tem como principal objetivo criar condições de socialização, que permitam aos estudantes desenvolver as suas competências académicas (e profissionais), numa estreita relação com colegas e docentes. Neste texto, divulgamos algumas das iniciativas promovidas pelo grupo, enfatizando a sua importância para a comunidade educativa em que se considera fundamental a abordagem colaborativa inspirada na investigação-ação participativa. Uma abordagem que privilegia os quotidianos de vida, os percursos sociais, educativos e culturais dos estudantes, como possibilidade de implicação nas diferentes atividades de grupo no contexto onde realizam a sua formação. Na esteira de John Dewey, esta abordagem ajuda a criar uma estrutura que promove experiências de aprendizagem mais robustas e significativas, por reconhecer os percursos dos estudantes como fundamentais para a valorização das suas competências académicas. Assumimos que os processos de formação pessoal e profissional necessitam de se estabelecer como dinâmicas que incentivam a curiosidade dos estudantes, que promovem competências de análise da realidade e que reconhecem a possibilidade de reconstruir conhecimento que valoriza as interações e entreajuda. Do trabalho desenvolvido salientamos: i) oficinas de escrita académica; ii) promoção de tutorias entre pares; iii) debates em encontros científicos iv) reflexão pedagógica envolvendo estudantes e docentes; v) publicação de artigos e livros em co-autoria; vi) I Seminário do GATA enquanto espaço de partilha de trabalhos desenvolvidos pelos estudantes de diferentes cursos.
- Estudar no ensino superior. A questão da igualdade de oportunidades de sucesso no ensino superior públicoPublication . Araújo, Maria José; Diogo, FernandoDesde a massificação do ensino e o prolongamento da escolaridade obrigatória que as diferenças entre os estudantes e a forma como aprendem tem suscitado alguma reflexão no meio académico. Como referem Costa & Lopes (2008), "a formação de nível superior deixou de representar, antes de mais, um status prestigiante de uma minoria extremamente reduzida da população, para se constituir numa aquisição certificada de conhecimentos e competências de alta qualificação por parte de um conjunto cada vez mais vasto de pessoas". Dada a atual conjuntura política, a entrada para o Ensino Superior é experienciada pelos estudantes com grande expectativa e ansiedade. São múltiplas as mudanças e exigências que ocorrem em termos pessoais, sociais e académicos, suscitando a necessidade de se perceber que estratégias comuns podem ser despoletadas para que os estudantes possam aproveitar plenamente as atividades académicas que lhes são propostas isto é, ter igualdade de oportunidades no sucesso académico. Este artigo é baseado num estudo de caso, realizado no Ensino Superior Politécnico público. Os dados utilizados foram recolhidos a partir de inquéritos por questionário, entrevistas semiestruturadas e focus group, para além da observação participante. Neste texto discutimos alguns dos resultados desta pesquisa, nomeadamente: i) tipo de dificuldades de aprendizagem, adaptação ao discurso e à escrita académica; ii) gestão do tempo de estudo; iii) métodos e técnicas de trabalho pedagógico. Seguindo as propostas do interacionismo simbólico, atribuímos uma grande importância aos discursos e percursos sociais e escolares dos estudantes.
- Pedagogia / educação Social: teorias práticas: espaços de investigação, formação e açãoPublication . Delgado, Paulo; Barros, Sílvia; Serrão, Carla; VEIGA, SOFIA; Martins, Teresa; Guedes, António; Diogo, Fernando; Araújo, Maria JoséEstamos viviendo una época de emergencia de la pedagogía social. Después de una trayectoria muy irregular de más de siglo y medio de existencia, parece que nuestra disciplina y nuestro campo de trabajo está viviendo un renacimiento y un reconocimiento en muy diversas partes del mundo. Sin duda no es una causa menor el hecho de que se haya introducido en el ámbito anglosajón que, como es sabido, domina buena parte de los circuitos mundiales de distribución de la producción académica en lengua inglesa. La extensión de la pedagogía social a Norteamérica y a algunas zonas de Asia puede, quizás, explicarse por este efecto. Pero este hecho no explica por sí solo esta emergencia, dado que también se está extendiendo por Latinoamérica donde las lenguas mayoritarias son el español y el portugués. Creo que su actualidad obedece más a características propias de la pedagogía social en tanto que acción teórico-práctica compleja. Me parece que es precisamente este atributo de complejidad el que le otorga una tan gran capacidad y versatilidad de respuesta ante las situaciones y problemáticas socioculturales actuales.
- Brincar no Bairro: descobrir o lazer no tempo livre através da sociabilidade nos espaços de logradouroPublication . Araújo, Maria JoséO lazer no tempo livre é parte integrante de um ideal democrático que facilita o desenvolvimento pessoal e social de crianças e adultos. Baseia-se em práticas de sociabilidade geradoras de uma solidariedade e identidade grupal que assumem uma função de libertação ou evasão, em relação á pressão da rotinização da vida quotidiana. As brincadeiras das crianças nos espaços de logradouro com o grupo de pares são exemplos de práticas que envolvem atividade física e que correspondem às necessidades lúdico-expressivas das crianças, com impacto direto na sua saúde e no seu bem-estar. De acordo com Vidal e Gonçalves (2011), o brincar e as práticas de jogo na 'rua' enquanto práticas de sociabilidade urbana, são ainda potenciadoras de relações de vizinhaça de habitantes de um mesmo contexto, de uma mesma comunidade. No entanto, especificamente em relação às crianças, o brincar e as trocas culturais nos usos da 'rua' têm gerado um debate conflitual, na medida em que, por um lado, o espaço verde tem vindo a ser, gradualmente, substituído por complexos habitacionais que em muitos casos não têm previsto espaços de recreação ao ar livre onde as crianças possam brincar e jogar e, por outro, a intervenção dos adultos para minimizar o risco de perigo ou insegurança tende a sacrificar a experiência da infância. Neste texto, fazemos uma reflexão sobre o significado de viver e brincar no bairro de habitação social e a possibilidade de usufruto do espaço de logradouro entre crianças e adultos.
- Introdução [Ei! Estudar, investigar e intervir]Publication . Araújo, Maria JoséEste pequeno livro é fruto de uma paixão que se conjuga no plural: aprender a ensinar e ensinar a aprender. Palavras comuns que nos ocupam e preocupam, que nos habitam e a que nos habituamos no nosso quotidiano. Um quotidiano tantas vezes perturbado pelo discurso mediático que trata docentes e aprendentes como uma massa homogénea encerrada num tempo e num espaço institucional, único e delimitado. Aprender é um processo que precisa do tempo de toda uma vida e, nesse sentido, aprender a aprender faz parte indiscutível e permanente de toda a sociedade. Não se limita à escola ou a um tipo de escola, nem a um tipo de público ou educador/a. Temos, por isso, a obrigação de não legitimar discursos generalistas que encerram todos os estudantes de todas as gerações, culturas e contextos num mesmo conceito, tempo e espaço, ignorando as suas especificidades e identidades.
- O que as palavras querem dizerPublication . Araújo, Maria JoséAs formas de acesso ao ensino superior – através do concurso nacional (contingente geral ou contingentes especiais) ou de concursos locais ou especiais, ou, ainda, através de reingresso ou transferência de curso – são fatores de diferenciação em relação ao conceito e à prática estudantil. Como é normal, os estudantes que frequentam o ensino técnico-profissional revelam representações e expetativas distintas das que expressam os que frequentaram a área científico-natural ou humanística. Este estudo confirma, efetivamente, que é capital ter em conta que estamos perante atores sociais que tiveram experiências académicas e de vida diferentes, com professores e grupos de pares específicos, os quais marcaram e influenciaram de forma variada as suas representações e expetativas. Também os percursos, as exigências familiares (e as diferentes valorizações da experiência educativa escolar), ou a sua ausência, assim como a classe social de pertença, revelam, de acordo com este estudo, uma influência sobre a forma como os estudantes absorvem e/ou interpretam e aderem à cultura académica.