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  • Infusão do programa “Riscos & Desafios” na unidade curricular “Psicologia da comunicação e das relações interpessoais”
    Publication . Sousa, Zita; Dores, Artemisa R; Costa, Sónia; Rocha, Carla
    Unidade Curricular (UC) “Psicologia da Comunicação e Relações Interpessoais” (PCRI) é dinamizada por docentes da área Ciências Sociais e Humanas, na Escola Superior de Saúde (ESS) do P.PORTO. O seu objetivo geral é promover nos estudantes competências transversais de desenvolvimento pessoal, comunicação e relação interpessoal. Neste trabalho apresentamos a experiência pedagógica de infusão curricular do programa “Riscos & Desafios” (R&D) na UC. Este programa de 8 sessões, desenvolvido pela Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências, tem por objetivo geral a promoção de comportamentos de proteção e a prevenção de comportamentos de risco para a saúde através do desenvolvimento de competências de vida. É dirigido a estudantes a frequentar o 1º ano do ensino superior, cenário de vivências desafiantes intra e interpessoais para os estudantes, facilitando a transição/adaptação a este nível de ensino. Motivou esta iniciativa o facto de considerarmos que possibilita o acesso dos estudantes a um programa validado com objetivos em parte coincidentes com os da UC, designadamente a capacitação dos estudantes em termos intra e interpessoais, a sua metodologia ativa e participativa, aliada a uma dimensão psicoeducativa/informativa. Adicionalmente, com a infusão deste programa, promovemos a saúde dos estudantes e prevenimos o risco, removendo barreiras à aprendizagem e, como tal, fomentando o sucesso académico. Os resultados foram muito positivos e convidam à replicação da experiência.
  • Soft Skills aplicadas: Desafios e reflexões sobre a organização de um evento científico online
    Publication . Sousa, Zita Castorina Ribeiro de; Lopes, Andreia; Nogueira, Cláudia; Gojon, Frantz; Ferreira, Inês; Gomes, Inês
    Integrada no último ano da Licenciatura em Biotecnologia Medicinal da ESS|P.Porto, a Unidade Curricular “Competências-Transversais” visa potenciar o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e de empreendedorismo dos estudantes, bem como a aquisição de competências de empregabilidade. Especificando, promove aptidões como a criatividade e geração de ideias, trabalho de equipa e cooperação, análise do mercado de trabalho e áreas de investigação, gestão de projetos, de tempo e de stress, ferramentas de comunicação profissional, networking, etc. Estas competências são estimuladas através da organização - em autogestão - de um evento científico pelo grupo de estudantes, supervisionado pela docente. O grupo decide e aplica: da ideia ao plano, ao processo-de-ação, ao resultado/evento, e à reflexão sobre o processo-e-resultado. Em suma, é o grupo que assume o planeamento, desenvolvimento e avaliação do evento. As dificuldades e desafios impostos pela pandemia COVID-19 implicaram mudanças neste trabalho, surgindo a necessidade de se adotar uma abordagem remota para um evento, que ocorre habitualmente em formato presencial.
  • Avaliação das propriedades psicométricas e validação do NEO-FFI para estudantes portugueses de tecnologias da saúde
    Publication . Martins, Helena; Reis, Ana; Salgado, Ana Isabel; Magalhães, Andreia Carla Fonseca; Sousa, Zita; Dores, Artemisa Rocha
    O modelo de 5 fatores (Big Five) organiza a personalidade humana em cinco fatores: neuroticismo, extroversão, abertura à experiência, amabilidade e conscienciosidade. O Neo-Five Factor Inventory (Neo-FFI) avalia a personalidade no modelo teórico referido. Neste trabalho apresentamos os esforços de validação da escala para estudantes portugueses de tecnologias da saúde, incluindo fiabilidade, análise fatorial exploratória e análise fatorial confirmatória.
  • Desenvolvimento da carreira docente e mindfulness. Qual a relação?
    Publication . Sousa, Zita; Salgado, Ana; Lopes, Paula
    O stress laboral é um dos problemas de saúde mais reportados. Comparativamente a outros grupos profissionais, trabalhadores na área da educação estão em maior risco para stress, particularmente os docentes do ensino superior. Estes reportam maiores níveis de stress, conflito e dificuldade no balanceamento vida profissionalpessoal, e menores níveis de bem-estar e suporte de pares (e.g., Kinman & Wray, 2013). Hipotetizando a influência negativa destes fatores na qualidade pedagógica e relação docente-estudantes, defendemos a integração da promoção de competências pessoais na conceção inovadora da formação contínua do docente, competências estas que contribuem para a saúde. Enquanto Escola de Saúde, concebemos a saúde como bem-estar físico, psicológico e social, tal como preconizado pela Organização de Mundial de Saúde (e.g., 2001) e, também, espiritual, tal como argumentado por inúmeros estudos. Esta dimensão espiritual refere-se, exemplificando, ao sentido de plenitude (Marín, 1995), à concretização do potencial de desenvolvimento humano (Marques, 2003), à integração dos vários domínios da vida (Westgate, 1996) e ao propósito de vida (e.g., Reed, 1992). A saúde integral pode passar pelo cultivo do Mindfulness. O Mindfulness é a competência de focar a atenção, de forma especial, plena e intencional, no momento presente, cultivando autoconsciência com uma qualidade de nãojulgamento e aceitação da experiência (Kabat-Zinn, 1990). Os seus benefícios – cientificamente comprovados – indicam melhor qualidade de vida, bem-estar e saúde geral (e.g., Chiesa & Serretti, 2010; Goleman & Davidson, 2017). Nos últimos anos o Projeto de Formação Pedagógica da ESS-P.Porto procurou promover a saúde integral dos docentes através de Práticas Guiadas de Mindfulness. Apresentaremos a experiência da formação prática em Mindfulness, tecendo considerações sobre desafios, oportunidades e adaptações ao longo do processo, bem como sobre os seus resultados, nomeadamente em termos de benefícios para os participantes. Em última instância, pretendemos contribuir para a reflexão acerca do futuro nesta área, que consideramos primordial.
  • Características psicométricas da Escala de Empatia de Jefferson em estudantes de Tecnologias da Saúde
    Publication . Reis, Ana; Martins, Helena; Salgado, Ana Isabel; Magalhães, Andreia; Sousa, Zita; Dores, Artemisa Rocha
    O impacto positivo da Empatia no contexto das profissões de saúde é consensualmente aceite pela comunidade científica. Diversos estudos têm sido desenvolvidos na área da Medicina, mas os resultados têm-se revelado controversos. No entanto, são escassos os estudos que se debruçam sobre a Empatia entre os estudantes das Tecnologias da Saúde, pelo que é objetivo deste trabalho a validação da Escala de Empatia de Jefferson – versão para estudantes para o contexto das tecnologias da saúde.
  • Desenvolvimento de competências de comunicação clínica no primeiro ano de Fisioterapia em Condições Neuromusculoesqueléticas 1
    Publication . Salgado, Ana; Dores, Artemisa Rocha; Martins, Helena; Sousa, Zita; Magalhães, Andreia; Reis, Ana
    O curso de Fisioterapia na Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto implementou em 2008 o modelo pedagógico PBL (Problem Based Learning). A área de Ciências Sociais e Humanas integra diferentes unidades curriculares (UC) ao longo da licenciatura, tendo entre os seus objetivos desenvolver competências de comunicação clínica na área da saúde de forma integrada e longitudinal. O trabalho que aqui se apresenta foca-se na UC de Fisioterapia em Condições Neuromusculoesqueléticas 1 (NME1), na qual estão inscritos 80 estudantes do primeiro ano de Fisioterapia.
  • Desenvolvimento pessoal do docente: O exemplo do Mindfulness
    Publication . Sousa, Zita; Salgado, Ana
    Tradicionalmente, a formação pedagógica do docente foca-se no que acontece dentro da sala de aula, promovendo o desenvolvimento de competências pedagógicas como, por exemplo, na área das metodologias ativas e e-learning. Contudo, sabe-se que as competências pessoais interferem com o desempenho profissional, do mesmo modo que a vida profissional tem impacto na experiência pessoal. Encarar o docente como um todo indivisível sustenta a integração inovadora da promoção de competências pessoais na conceção da formação contínua do docente. O docente é, antes de ser docente, pessoa. O desenvolvimento pessoal do docente no sentido da homeostasia, como diz Damásio (2017), ou seja, no sentido da sua regulação orientada para a evolução e o bem-estar, permite persistir (sobreviver) e prevalecer (florescer). O florescimento no sentido do bem- -estar e saúde integral pode passar pelo cultivo do Mindfulness. O Mindfulness é a competência de focar a atenção, de forma especial, plena e intencional, no momento presente, cultivando autoconsciência com uma qualidade de não-julgamento e aceitação da experiência (Kabat-Zinn, 1990).
  • Training and research in communication skills at the School of Allied Health Technologies of Porto
    Publication . Dores, Artemisa Rocha; Salgado, Ana; Magalhães, Andreia; Pedroso, João P.; Sousa, Zita; Martins, Helena
    Communication skills, often considered transversal, have recently been regarded, in the health field, as technical competencies crucial to professional practice. Nevertheless, little is known about the effects of training in communication skills to the area of health technologies, and the relation with psychological variables.
  • Ferramentas pedagógicas para o treino de competências de comunicação em saúde
    Publication . Dores, Artemisa Rocha; Sousa, Zita; Martins, Helena; Reis, Ana; Salgado, Ana; Magalhães, Andreia
    A investigação no domínio da comunicação nos contextos de saúde tem evidenciado a sua relevância, designadamente na promoção da adesão terapêutica, da confiança no profissional de saúde, da adaptação à doença crónica e no controlo da dor. No entanto, alguns trabalhos revelam que as competências relacionais podem declinar ao longo dos anos de formação e da prática clínica, pelo que a formação académica tradicional não parece assegurar o desenvolvimento deste tipo de competências. Diversos autores defendem mesmo que o desafio central na formação dos profissionais de saúde do século XXI é o desenvolvimento das competências comunicacionais. Neste sentido, foi recentemente criada, no nosso país, a Sociedade Portuguesa de Comunicação Clínica em Cuidados de Saúde (SP3CS), onde a Escola Superior de Saúde – P. Porto (ESS – P. Porto) se faz representar através dos seus docentes da área técnico-científica de Ciências Sociais e Humanas (CSH), alguns dos quais como sócios fundadores. A ESS – P. Porto confere formação na área da saúde, com 12 Licenciaturas, muitas delas com estreita relação com os utentes/doentes, famílias e cuidadores ou no âmbito de uma equipa multidisciplinar. Considerando a relevância da aprendizagem experiencial, neste trabalho são apresentadas as práticas pedagógicas da unidade curricular (UC) de Psicologia da Comunicação e das Relações Interpessoais. Os principais objetivos são o desenvolvimento de competências de comunicação em saúde, de relacionamento interpessoal e de desenvolvimento pessoal do profissional de saúde, numa lógica de aprendizagem ao longo da vida. Esta UC integra os curricula de diferentes licenciaturas, como Ciências Biomédicas Laboratoriais, Ortóptica, Osteopatia, Imagem Médica e Radioterapia, com as devidas adaptações à especificidade de cada exercício profissional. Decorre ao longo de 15 semanas e caracteriza-se por uma forte integração teórico-prática, colocando particular ênfase na metodologia ativa, por recurso à utilização de técnicas como o role-play, as dinâmicas de grupo e o visionamento e discussão de vídeos, que serão descritas detalhadamente neste trabalho. A avaliação da UC, além de recolher evidência acerca da aquisição das competências desenvolvidas, procura constituir-se um instrumento de aprendizagem. A diversidade de elementos de avaliação, o fornecimento das grelhas de correção, a auto e hetero-avaliação foram desenhadas com este propósito. Neste trabalho, esperamos contribuir para a sensibilização para esta temática e para a definição entre pares de linhas orientadoras sobre as melhores práticas pedagógicas, na promoção de competências de comunicação dos futuros profissionais de saúde. Neste sentido, e procurando promover a transferibilidade desta experiência pedagógica alémfronteiras, procedeu-se recentemente à sua apresentação na reunião da Rede Académica das Ciências da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – rRACS (Lisboa, 2017), prática que se procura agora replicar internamente no âmbito deste congresso.
  • Relação entre a empatia e a experiência de afetos em estudantes do ensino superior da área da saúde
    Publication . Dores, Artemisa Rocha; Reis, Ana; Salgado, Ana Isabel; Martins, Helena; Magalhães, Andreia; Sousa, Zita
    A relevância da empatia enquanto competência clínica central no contexto das profissões de saúde tem sido cada vez mais reconhecida. Esta pode influenciar dimensões como os resultados clínicos e a satisfação dos utentes relativamente aos cuidados de saúde prestados. O sentimento de ser compreendido aumenta a confiança no profissional, o envolvimento na relação terapêutica e a adesão ao tratamento. A empatia também pode influenciar dimensões profissionais, como a satisfação no trabalho. Esta atitude comunicacional pode ser ensinada, praticada e desenvolvida para melhorar a (futura) prática profissional. No entanto, estudos no campo da Medicina revelam resultados controversos sobre a evolução da empatia ao longo dos anos, e pouco se sabe sobre a relação entre a empatia e diferentes variáveis psicossociais, o que pode comprometer o seu desenvolvimento. Este estudo tem como objetivo analisar as associações entre a empatia e a experiência de afetos em estudantes de diferentes licenciaturas da área da saúde, considerando ainda o efeito de género. Este estudo incluiu 183 estudantes do 1º ano de 12 licenciaturas (exemplos, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Audiologia), que voluntariamente aceitaram participar. A idade média foi de 20.79 anos (DP=2.64, 17-34 anos). Os instrumentos utilizados foram a Escala de Empatia Médica de Jefferson - versão em português para estudantes, a versão portuguesa da Positive and Negative Affect Shedule (PANAS) e um questionário sóciodemográfico. O seu preenchimento foi realizado on-line. Espera-se que as análises evidenciem diferenças de género em relação à experiência de afetos positivos ou negativos e a relação entre a empatia e essa experiência de afetos. Os resultados são discutidos no contexto do perfil de competências associado aos diferentes cursos de formação e quanto às implicações para as práticas pedagógica e profissional. A informação sobre a relação entre a experiência de afetos e a empatia pode ajudar a entender o desenvolvimento desta atitude comunicacional nas diferentes licenciaturas da área da saúde. Futuros estudos longitudinais poderão permitir uma melhor compreensão acerca da evolução da empatia ao longo dos anos de formação e as variáveis que podem influenciar esse mesma evolução.