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ESE - CE - Comunicações em eventos científicos

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  • A promoção de competências de literacia de adultos em Portugal: fatores críticos de sucesso analisados à luz de iniciativas locais
    Publication . Queirós, João Pedro; Rothes, Luís; Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro
    Competências de literacia de adultos em Portugal. Consideram-se elementos decorrentes da análise extensiva de tendências e necessidades observáveis neste âmbito no país, bem como informações recolhidas junto de protagonistas do campo da educação e formação de adultos implicados no desenvolvimento de iniciativas locais de alfabetização de pessoas adultas e de promoção de competências de literacia e outras competências essenciais para a vida. A síntese de resultados proposta foca, por um lado, as principais limitações e constrangimentos colocados atualmente ao desenvolvimento e sustentabilidade deste tipo de iniciativas e, por outro lado, os fatores que tipicamente são apresentados como cruciais para a criação, consolidação e sucesso das mesmas (Rothes, Queirós, & Moreira, 2019). Através do detalhe analítico proporcionado pela exploração de um conjunto de ações atualmente em curso na Área Metropolitana do Porto, esta comunicação destaca a centralidade de dimensões como as que se referem à vinculação ao território e à implantação e articulação local; à adequação, inovação e flexibilidade das estratégias educativas e princípios metodológicos adotados; à preparação, estabilidade e caráter multidisciplinar das equipas formativas mobilizadas; e ao enquadramento macropolítico, institucional e financeiro indispensável à consolidação e garantia da sustentabilidade destes projetos locais (Rothes, 2019; Rothes, Queirós, & Moreira, 2019; Pinheiro e Queirós, 2018).
  • Troca por troca: cidadania pela história? – Ensaio bibliográfico sobre as relações entre ciências sociais e educação para a cidadania
    Publication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro; Barca, Isabel; Alves, Luis Alberto
    Como Pinar (2015) e Santomé (2017), reconhecemos, neste trabalho, que a história é um elemento inequívoco no âmbito da educação para a cidadania, porém denotando que, a este nível, as restantes áreas curriculares não podem ser menosprezadas. O ensino da história, também associado a outras ciências sociais, assente em determinadas intencionalidades (Prats, 2006) pode, de facto, contribuir para uma educação democrática, responsável e aberta ao diálogo, no sentido de uma real cidadania. Se mais do que memorizarem conteúdos e explicações únicas, os estudantes desenvolverem destrezas próprias do pensamento histórico (Seixas e Morton, 2013), adquirindo consciência cidadã como sujeitos capazes de interpretar criticamente a sociedade onde se integram, fundamentando-se na evidência disponível (Barca, 2015; Alves, 2016; Chapman, 2016). Esse processo, todavia, pressupõe a compreensão de que as dinâmicas de educação para a cidadania não se circunscrevem a uma só área do saber. O processo de formação cidadã tem de ser um esforço coletivo (Biesta, 2011), transdisciplinar e transversal (López, 2015), tendo a disciplina de História um papel fundamental, não exclusivo. Partindo de notícias recentes, em Portugal, que parecem confirmar certa confusão entre educação histórica e educação para a cidadania, pretendemos desenvolver uma reflexão sobre estes dois domínios formativos. Assim, discutiremos abordagens educativas dominantes, dimensões curriculares ocultas, intenções (des)ordenadas inerentes às disciplinas que, várias e com especificidades próprias, poderão afirmar-se como recurso para uma consequente atitude cidadã.
  • Gestão curricular como prestação de serviço educativo
    Publication . Teixeira, Inês; Diogo, Fernando; Duarte, Pedro
    Procede-se neste estudo à análise dos processos de gestão do currículo na escola, tais como descritos e avaliados nos 289 relatórios de avaliação externa de escolas da região norte de Portugal, produzidos entre os anos de 2011 e 2017. Os dados indiciam graves fragilidades ao nível da gestão do currículo levada a cabo pelas escolas, permitindo a inferência de que o currículo não é ainda um projeto que as escolas concebam, a partir do currículo nacional. Os índices de insucesso escolar, a indisciplina nas aulas, as dificuldades com as famílias e o desconforto dos professores comprovam que a rigidez curricular e organizacional está na mais completa contradição com a acentuada heterogeneidade discente, tornando um desenvolvimento curricular fundado no paradigma racional-tecnológico. Face à complexidade acrescida da escola para todos, o currículo nacional precisa de ser, ao nível da escola, reconcetualizado e reconstruído, para se tornar acessível aos alunos e para que estes reconheçam a sua relevância. Contextualizar, integrar, adequar e diferenciar o currículo constituem o conjunto de decisões curriculares a serem assumidas pelos professores, individual e coletivamente. Não obstante, os dados indicam que, no essencial, impera a ditadura do currículo prescrito e que a gestão curricular de escola é, ainda incipiente. Os maiores avanços ter-se-ão produzido no âmbito das medidas de recuperação e apoio aos alunos com atrasos e/ou dificuldades de aprendizagem. As escolas parecem não ter consciencializado ainda que o currículo real que desenvolvem é um dos principais fatores desse insucesso e dessas dificuldades e atrasos. E, por isso, lançam mão de uma estratégia remediativa quando podiam minimizar o fenómeno através duma estratégia preventiva: conceber um currículo real contextualizado, adequado e articulado.
  • Visão de escola - cerebralmente racional e instrumentalmente humana. Uma análise dos relatórios de avaliação externa das escolas.
    Publication . Diogo, Vera; Diogo, Fernando; Teixeira, Inês; Duarte, Pedro
    Em Imagens das Organizações, Morgan (2006 [1986]) deu o mote à construção interpretativa integradora da multidimensionalidade organizacional. No contexto da «nova gestão pública» e perante tendências centralizadoras e uniformizantes dos sistemas de ensino (Azevedo, 2007), analisar os relatórios da avaliação externa realizada pela IGEC permite abarcar as inter-relações entre a organização escolar idealizada pela tutela e as preconizadas funções sociais da «escola como instituição» (Serón, 2002). Nesta articulação, a visão de escola idealizada pela administração do sistema educativo em Portugal centra-se na metáfora racional, instrumentalizando processos democráticos e cognitivos.Seguindo uma metodologia interpretativa, realizou-se uma análise de conteúdo categorial para condensar e classificar a informação (Bardin, 1979). O corpus empírico é constituído pela totalidade dos relatórios de avaliação das escolas e agrupamentos da Região Norte (289), durante o segundo ciclo da avaliação externa das escolas (2011-2017).
  • Supervisão e colaboração em Prática de Ensino Supervisionada: Um estudo na formação de educadores e de professores do Ensino Básico
    Publication . Duarte, Pedro; Queiroz Canha, Manuel Bernardo
    Ensino Superior, em Portugal, tem sido marcado, nas últimas décadas, por profundas transformações, nomeadamente no número de estudantes inscritos, na quantidade/tipologia dos cursos, nos processos de governança, entre outras. No âmbito da formação de educadores e professores, o Ensino Superior assume uma função estruturante. Um dos aspetos reveladores dessa importância é a prática educativa supervisionada, que se estrutura como um momento dinâmico de aprendizagem, que articula a aprendizagem em contextos de trabalho e em contextos de formação. Na presente comunicação, construída com base num estudo mais amplo (Duarte, 2017), pretende-se, através da análise das perceções de coordenadores de mestrados profissionalizantes em Educação Pré-Escolar e em Ensino dos 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, propor linhas orientadoras para a ação, no âmbito do acompanhamento dos estudantes durante prática educativa supervisionada, da colaboração entre os formadores intervenientes e do apoio institucional da organização de Ensino Superior em estudo. Metodologicamente, optou-se por um estudo de caso, de análise qualitativa dos dados, recolhidos através de entrevista aos coordenadores de três mestrados de uma Escola Superior de Educação. As perspetivas dos coordenadores indiciam a necessidade de potenciar estratégias de colaboração entre os formadores, sendo essa a ênfase das linhas orientadoras para ação sugeridas.
  • Desenvolvimento e integração curricular: como incluir a educação cinematográfica no 1.º Ciclo do Ensino Básico
    Publication . Montenegro, Manuel; Duarte, Pedro
    O presente trabalho pretende explorar, do ponto de vista teórico, a importância da educação artística e cinematográfica e a necessidade da sua introdução curricular, de forma integradora e criativa. Pretende-se, mais que espelhar as perspetivas estudadas no âmbito do currículo, incluindo a influência da didática sobre a temática, relacionar os contributos da Filosofia da Arte (e da própria Arte), para que seja possível compreender, de uma forma mais holística, a importância da educação cinematográfica no contexto curricular. Face ao exposto o trabalho incidirá em: i) breve sustentação teórica-filosófica da inclusão da educação cinematográfica em contexto escolar, com especial ênfase no 1.º Ciclo do Ensino Básico; ii) proposta de uma estratégia criativas e específica, no âmbito da educação cinematográfica, para o nível de ensino já referido.
  • Redes multiplicativas e soletos: Aprendizagens matemáticas com sentido
    Publication . Fernandes, Dárida; Pinho, Inês; Cabrita, Isabel; Alves, Luísa; Carvalho e Silva, Jaime; Duarte, Pedro
    Com este projeto de investigação pretende-se estudar as implicações do contexto cultural nas aprendizagens matemáticas. Em particular, procura-se analisar como é que as crianças se vão apropriando do novo conceito de rede multiplicativa e o mobilizam num ambiente cultural aberto de resolução de problemas, explorando um elemento económico e cultural da região: o ‘soleto’. Os resultados obtidos permitiram concluir que o processo de exploração e construção das redes multiplicativas (envolvendo a descoberta de relações matemáticas e a realização de cálculos com base no conhecimento prévio) e de resolução de problemas, que giram em torno do ´soleto´, se torna significativo e emotivo, num ´landscape learning´ em que tudo parece fazer sentido para a criança.
  • Os Qr Codes no ensino da Geometria
    Publication . Maia-Lima, Cláudia; Silva, Armando; Duarte, Pedro
  • Integração curricular: a filosofia nas malhas de um problema
    Publication . Duarte, Pedro; Fernandes, Dárida Maria; Guedes, António
    O presente trabalho pretende explicitar os resultados obtidos num processo de investigação em que se relacionou a Filosofia para Crianças, enquanto metodologia e a capacidade de Resolução de Problemas em crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo desenvolveu-se numa turma do 2.º ano no concelho do Porto, em que se trabalhou colaborativamente com a professora titular de turma e se integrou as diferentes áreas curriculares, numa perspetiva curricular, transversal e de educação para a cidadania. Nesta investigação pretendia-se perceber o impacto desta metodologia no desenvolvimento do raciocino e da comunicação matemática associada ao processo de resolução de problemas relacionado com a aquisição e a mobilização do conhecimento matemático.