ESE - CE - Comunicações em eventos científicos
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESE - CE - Comunicações em eventos científicos by Title
Now showing 1 - 10 of 21
Results Per Page
Sort Options
- A autonomia e flexibilidade curricular: perspetivas dos docentes do 2.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Ferreira, Juliana; Duarte, PedroO conceito de currículo tem sido amplamente estudado, reconhecendo-se a dificuldade em evidenciar uma definição de consenso amplo. Os estudos curriculares, iniciados no século passado, com Bobbitt (1918) como um dos seus autores pioneiros, vinculam o currículo à predefinição dos conteúdos e, por vezes, dos métodos a desenvolver em contexto escolar, numa lógica que Pinar (2004) tem denominado de ‘currículo à prova de professor(es)’. Porém, após a década de 1970, com autores como Senhouse (1979), Huebner (1967) e Schwab (1969), os estudos curriculares evidenciaram maior preocupação com a sua dimensão prática o que, por inerência, possibilita a reflexão e discussão sobre conceitos como autonomia, flexibilização ou, recorrendo à proposta de Leite, territorialização curricular. Tendo em consideração o apresentado, o presente estudo tem como objetivo compreender de que modo os docentes definem e autonomia e flexibilidade curricular (considerando as indicações normativas explicitadas no Decreto-Lei 55/2018), e de que forma perspetivam esses conceitos, considerando a sua relação com o quotidiano escolar e com a prática educativa. Para tal, foram recolhidos dados, através de um inquérito por questionário — disponibilizado online e respondido, voluntariamente, por 40 docentes do 2.º Ciclo do Ensino Básico, das diferentes áreas disciplinares — que indicia que os professores, deste nível de ensino conceptualizam os conceitos de modo indiferenciado, reconhecendo a sua importância nas realidades escolares, mas considerando não existirem as condições administrativas e materiais necessárias para o desenvolver.
- O currículo do 2.º Ciclo no Ensino BásicoPublication . Araújo, Beatriz; Duarte, Pedro
- Da consciência histórica à formação de professores (de ciências sociais)Publication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, Pedro; Alves, Luis AlbertoCada vez mais, perante uma realidade em permanente mudança, parece inevitável reconhecer os docentes como intelectuais transformativos, com uma prática assente na reflexão e na criticidade. No que concerne às Ciências Sociais, particularmente no ensino da didática, assume-se como relevante investir na formação de profissionais que se envolvem na ponderação epistemológica sobre, por exemplo, a história e a educação; que querem ser construtores de currículo para ultrapassar o dogmatismo, o revisionismo, a distorção; que pensam criativamente os sentidos educacionais da aprendizagem histórica na sociedade atual. Com esta comunicação pretende-se refletir e propor linhas de ação na formação inicial de professores, no âmbito da didática das Ciências Sociais, partindo da consciência histórica compreensão alcançada de dimensões várias que enformaram as ações ou ideais dos protagonistas da história ao longo do tempo evidenciada por futuros professores da disciplina de história. Para tal, solicitou-se a cerca de 50 alunos a frequentarem dois mestrados profissionalizantes para o ensino da história, de duas instituições de Ensino Superior públicas no norte de Portugal, a elaboração de uma narrativa sobre a história daquele país de onde são naturais. De modo voluntário, durante meia hora, e sem preparação para a tarefa ou recurso a qualquer fonte informativa, haviam de redigir e materializar, tácita ou explicitamente, a experiência do sentido do tempo, numa representação denunciadora da compreensão histórica até então elaborada. Assim, procurar-se-á cruzar as especificidades da educação histórica (Rüsen, 2005; Barca, 2015) e o papel docente que lhe pode estar inerente, as potencialidades de uma formação em (didática das) Ciências Sociais para o sentido da responsabilidade profissional (Alves, 2001; Barton e Levstik, 2004; Avery, 2010) e a exigência contemporânea de uma formação de professores holística, integradora, que mitigue a alienação e a mera execução (Giroux, 2001; Nóvoa, 2017). Considera-se que será possível pensar sobre a formação de professores de Ciências Sociais que promove, ou não, a afirmação de agentes responsáveis e questionadores dos cânones implantados, assim como a presença, ou inexistência, de uma reflexão consequente, no ensino da didática, relativa à dimensão ideológica que marca práticas e processos educativos. Lendo, desde logo, a história de Portugal que professores ainda a experienciar tal realidade formativa decidem contar.
- Desenvolvimento e integração curricular: como incluir a educação cinematográfica no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Montenegro, Manuel; Duarte, PedroO presente trabalho pretende explorar, do ponto de vista teórico, a importância da educação artística e cinematográfica e a necessidade da sua introdução curricular, de forma integradora e criativa. Pretende-se, mais que espelhar as perspetivas estudadas no âmbito do currículo, incluindo a influência da didática sobre a temática, relacionar os contributos da Filosofia da Arte (e da própria Arte), para que seja possível compreender, de uma forma mais holística, a importância da educação cinematográfica no contexto curricular. Face ao exposto o trabalho incidirá em: i) breve sustentação teórica-filosófica da inclusão da educação cinematográfica em contexto escolar, com especial ênfase no 1.º Ciclo do Ensino Básico; ii) proposta de uma estratégia criativas e específica, no âmbito da educação cinematográfica, para o nível de ensino já referido.
- Entre o Currículo e a Filosofia: possibilidades para o 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Duarte, Pedro; Diogo, Fernando; Guedes, António José; Fernandes, DáridaO 1.º ciclo do Ensino Básico está intimamente associado a uma ideia de gestão integrada do currículo (Alonso, 2002). A Filosofia para Crianças, enquanto proposta pedagógica que visa o desenvolvimento do pensamento das crianças, nas suas múltiplas dimensões, poderá assumir-se como um elemento potenciador dessa integração (Guedes & Duarte, 2015). Metodologicamente, optou-se por um estudo de caso, que contemplou um período de intervenção numa turma do 2.º ano, e face ao qual já se analisaram dados parciais (Duarte, Fernandes & Guedes, 2017). A recolha de dados assentou numa entrevista à docente titular, após terem sido desenvolvidas, na sua turma, doze sessões de Filosofia para Crianças (numa perspetiva de articulação/transversalidade curricular). Pretende-se, com este estudo, compreender, à luz da opinião de professor titular, as potencialidades da Filosofia para Crianças como componente curricular transversal naquele ciclo, de acordo com dois parâmetros: as práticas pedagógicas dos docentes e as aprendizagens dos alunos.
- Filosofia para crianças no 1º Ciclo do Ensino Básico: potencialidades da articulação curricular.Publication . Guedes, António; Duarte, Pedro
- Gestão curricular como prestação de serviço educativoPublication . Teixeira, Inês; Diogo, Fernando; Duarte, PedroProcede-se neste estudo à análise dos processos de gestão do currículo na escola, tais como descritos e avaliados nos 289 relatórios de avaliação externa de escolas da região norte de Portugal, produzidos entre os anos de 2011 e 2017. Os dados indiciam graves fragilidades ao nível da gestão do currículo levada a cabo pelas escolas, permitindo a inferência de que o currículo não é ainda um projeto que as escolas concebam, a partir do currículo nacional. Os índices de insucesso escolar, a indisciplina nas aulas, as dificuldades com as famílias e o desconforto dos professores comprovam que a rigidez curricular e organizacional está na mais completa contradição com a acentuada heterogeneidade discente, tornando um desenvolvimento curricular fundado no paradigma racional-tecnológico. Face à complexidade acrescida da escola para todos, o currículo nacional precisa de ser, ao nível da escola, reconcetualizado e reconstruído, para se tornar acessível aos alunos e para que estes reconheçam a sua relevância. Contextualizar, integrar, adequar e diferenciar o currículo constituem o conjunto de decisões curriculares a serem assumidas pelos professores, individual e coletivamente. Não obstante, os dados indicam que, no essencial, impera a ditadura do currículo prescrito e que a gestão curricular de escola é, ainda incipiente. Os maiores avanços ter-se-ão produzido no âmbito das medidas de recuperação e apoio aos alunos com atrasos e/ou dificuldades de aprendizagem. As escolas parecem não ter consciencializado ainda que o currículo real que desenvolvem é um dos principais fatores desse insucesso e dessas dificuldades e atrasos. E, por isso, lançam mão de uma estratégia remediativa quando podiam minimizar o fenómeno através duma estratégia preventiva: conceber um currículo real contextualizado, adequado e articulado.
- A gestão de recursos em contexto escolar: um olhar sobre as perspetivas dos diretores de escolaPublication . Duarte, Pedro; Diogo, Vera; Teixeira, Inês; Diogo, FernandoOs processos de gestão escolar têm implicações múltiplas no desenvolvimento profissional dos funcionários e no modo como os professores interagem entre si, ou, ainda, em dimensões mais administrativas, como a gestão das estruturas, dos materiais e do orçamento (Hairon, 2019). Nesse sentido, e mesmo reconhecendo que tomar a racionalidade económica como único orientador das dinâmicas de gestão é insuficiente para se compreender os processos de administração educacional (Lima, 2018a) é pertinente não esquecer que os processos de liderança educacional implicam processos de gestão de recursos (Sugrue, 2015). Deste modo, reconhecemos que os conceitos provenientes dos campos mais clássicos da gestão também podem ser mobilizados (e adaptados) para a compreensão dos fenómenos de administração educativa (Day et al., 2011). No presente texto centrar-nos-emos na gestão dos recursos materiais, financeiros e humanos e na perspetiva dos líderes escolares. Até porque a gestão desses recursos, apresenta-se como um processo estruturante da ação dos diretores, tendo implicações efetivas no funcionamento da organização, nas intervenções específicas de cada um dos agentes e, ainda, na aprendizagem dos estudantes (Day et al., 2011; Sacristán, et al., 1995). Metodologicamente, procedemos à realização de 30 entrevistas individuais - numa amostra estratificada que corresponde a 22,7% do universo estudado - aos diretores de agrupamentos de escolas do distrito do Porto que detinham uma experiência de gestão igual ou superior a 4 anos. Após a análise de conteúdo desenvolvida (Bardin, 2011), constata-se que os diretores escolares praticamente não referem a gestão de outros recursos materiais que não sejam os financeiros e perspetivam a gestão financeira como um elemento de extrema responsabilidade na sua ação, embora o mesmo mais não seja do que um processo sobretudo contabilístico, amplamente limitado por um controlo orçamental hetero-imposto. No domínio dos recursos humanos, aqueles profissionais, apesar de salientarem constrangimentos estruturais que dificultam a sua tarefa, parecem denotar que a sua gestão é essencial ao funcionamento escolar e, ainda, à construção de um projeto educativo próprio, fundado na colaboração e participação dos diferentes agentes. Face ao exposto, os dados indiciam que as visões de gestão gerencialista (tendencialmente associada aos recursos financeiros) e democrática (mais vinculada aos recursos humanos) coabitam o espaço escolar.
- Integração curricular: a filosofia nas malhas de um problemaPublication . Duarte, Pedro; Fernandes, Dárida Maria; Guedes, AntónioO presente trabalho pretende explicitar os resultados obtidos num processo de investigação em que se relacionou a Filosofia para Crianças, enquanto metodologia e a capacidade de Resolução de Problemas em crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo desenvolveu-se numa turma do 2.º ano no concelho do Porto, em que se trabalhou colaborativamente com a professora titular de turma e se integrou as diferentes áreas curriculares, numa perspetiva curricular, transversal e de educação para a cidadania. Nesta investigação pretendia-se perceber o impacto desta metodologia no desenvolvimento do raciocino e da comunicação matemática associada ao processo de resolução de problemas relacionado com a aquisição e a mobilização do conhecimento matemático.
- Na formação inicial de professores, a investigação-ação revelada pelos relatórios de estágioPublication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, PedroO desenvolvimento da literacia investigativa dos professores é um aspeto com particular importância, uma vez que se assume ser essencial que os docentes detenham competências para interpretar e protagonizar processos de investigação. Nesse âmbito, reconhece-se a consolidação de dinâmicas de investigação na formação inicial de professores, especificamente aquando da prática de ensino supervisionada, sobretudo direcionadas para a metodologia de investigação-ação. O presente trabalho tem como propósito apresentar os resultados decorrentes de uma análise do entendimento que futuros professores perfilham sobre investigação-ação e a forma como tendem a desenvolvê-la em contexto de supervisão pedagógica no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Analisaram-se 15 relatórios de estágio redigidos por estudantes do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico entre os anos de 2013 e 2019, recolhidos aleatoriamente nos repositórios de três universidades portuguesas. Sob a forma de preliminares conclusões, constata-se que os futuros professores se apropriam, em parte, de uma sustentação conceptual ampla e perspetivam a mobilização de múltiplos instrumentos e técnicas de recolha de dados para a sua ação investigativa, mas a apresentação e análise interpretativa do processo repetidamente se transforma numa descrição, nem sempre reflexiva, daquilo que foi a sua intervenção pedagógica.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »