ESS - PTE - Terapia da Fala
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- (Re)habilitação na audição e linguagem – desafios para a implementação de um modelo de encaminhamento/ atuação após o diagnósticoPublication . Silva, Pedro Nuno Brás daO diagnóstico precoce da surdez contribui como um factor decisivo para a (re)habilitação das crianças. Quando ocorre um diagnóstico/encaminhamento tardios, o desenvolvimento da Linguagem poderá estar comprometido. Numa revisão da literatura, foram usados os motores de busca Medline, ScienceDirect e SciELO. Os termos utilizados foram: “Rastreio Auditivo Neonatal Universal”, “Intervenção Precoce”, “surdez” para a literatura em português e “Universal Newborn Hearing Screening” e “Early Hearing Detection and Intervention” para o inglês. Os resultados mostram que o RANU é um meio efectivo de diagnóstico precoce de surdez. O acesso atempado à tecnologia auditiva e a intervenção contribuem como variáveis com grande impacto para melhores resultados no desenvolvimento da Linguagem. A posição do Joint Committe on Infant Hearing parece evidenciar o modelo mais consensual para o seguimento destes casos, indicando também que deve existir uma equipa de profissionais qualificados e experientes na surdez. Estes devem atender às necessidades da família, orientar o processo de escolha das opções comunicativas mais adequadas e garantir a coordenação entre os serviços hospitalares e educacionais. A legislação em vigor em Portugal para garantir a (re)habilitação poderá ter de ser revista para estar de acordo com as boas práticas internacionais.
- Doenças de Etiologia Neurológica: Constructos ProfissionaisPublication . Largo, Brito Manuel MarquesO processo de intervenção clínico-terapêutica em contextos de Reabilitação centra-se na definição e implementação de práticas que visam simultaneamente satisfazer as necessidades dos pacientes vítimas de doença de etiologia neurológica entre outras, e as dos profissionais que desempenham funções nos referidos contextos. Em que medida há de facto uma visão comum assente nos mesmos modelos epistemológicos e transversais às conceções e práticas a todos os profissionais, ou há discrepância de visão e conceptualização? De que forma, nesse caso, isso afeta a tipologia de prestação de serviços? Como é que a mais recente proposta da OMS através da CIF (2001), se integra nas práticas? Para aceder às diferentes representações dos profissionais implicados relativas a estas questões, optou-se pela elaboração de um estudo exploratório descritivo e não inferencial, com recurso à utilização da Grelha de Repertório, para explorar a construção de significados pessoais, decorrente da Teoria de Constructos Pessoais de George Kelly (1955). Os resultados mostraram diferentes construções para diferentes profissionais, sendo que para médicos e fisioterapeutas o modelo que melhor enquadra as suas construções é o biomédico. Para enfermeiros de reabilitação e terapeutas ocupacionais é o modelo de reabilitação e para terapeutas da fala é o modelo biopsicossocial. Verificou-se ainda e apesar das tendências atrás expostas, a existência de construções semelhantes nos diferentes profissionais nomeadamente, na dimensão biológica e centrada nas deficiências, na dimensão centrada no indivíduo relativamente às incapacidades, e ainda associados às consequências sociais das patologias no próprio e nos seus contextos de vida.
- O papel do terapeuta da fala numa equipa local de intervenção precocePublication . Carvalho, Joana da CostaSegundo a investigação, o paradigma de intervenção recomendado em Intervenção Precoce (IP) parte da compreensão do desenvolvimento infantil numa perspetiva holística, fomentando a ação dos profissionais com base no modelo de equipa transdisciplinar (Serrano, 2007). A atual legislação portuguesa para a IP, o Decreto-Lei n.º 281/2009, que criou o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) e as Equipas Locais de Intervenção Precoce (ELIs) não especifica o modelo de funcionamento das equipas, contudo, a Portaria n.º 293/2013, de 26 de setembro, salienta o trabalho em equipa segundo modelo transdisciplinar. Historicamente, sabe-se que ao longo do tempo, o Terapeuta da Fala (TF) foi integrando equipas de IP, todavia, a primeira referência que encontramos em termos de legislação é referente ao artigo 5. da Portaria n.º 1102/97 de 3 de Novembro, onde é aberta a possibilidade da constituição de equipas técnicas de IP com terapeutas. Os normativos mais recentes (Despacho Conjunto n.º 891/99, Decreto–lei nº 281/2009 e Portaria n.º n.º 293/2013) salientam a importância da integração de terapeutas como membros das equipas dos serviços de IP, não ocorrendo uma referência específica ao TF. O presente trabalho pretende analisar o papel do TF em IP à luz do modelo colaborativo de equipa transdisciplinar. Para tal, foi efetuada uma revisão de literatura sobre o tema, tendo por base artigos científicos publicados na área e diretrizes técnicas, assim como a experiência profissional adquirida neste domínio, especificamente numa ELI. Ao longo do trabalho, será realizado o enquadramento da IP em Portugal e será explorado o modelo transdisciplinar, no que diz respeito à sua definição, caracterização, vantagens, desvantagens e evidência científica. O TF desempenha um papel fundamental nos serviços de IP. O conhecimento sobre a prática transdisciplinar é fundamental para a capacitação e desenvolvimento de competências neste domínio, assim como para a divulgação do papel do TF nas ELIs.
- A Consciência Fonológica em crianças com Paralisia Cerebral utilizadoras de Sistemas Aumentativos e/ ou Alternativos à Comunicação: Estudo de CasoPublication . Santos, Ana FilipaProva de Título de Especialista em Terapia da Fala apresentada ao Instituto Politécnico do Porto. A consciência fonológica ou conhecimento fonológico faz parte de um conceito mais global que é o conhecimento metalinguístico, que significa ter a capacidade de pensar sobre a própria linguagem e utilizá-la nos seus diversos níveis: semântico, morfológico, sintático, pragmático e fonológico (Zorzi, 2003, citado em Santos, A., Martins, A., Salazar, E. & Senra, J.,2013). A consciência fonológica desenvolve-se num contínuo em que a criança adquire a consciência de que o discurso se segmenta em unidades sonoras mais pequenas, como a palavra, sílaba e fonema (Justice & Schuele citado em Santos et al., 2013). Zorzi (2003, citado em Santos et al., 2013) considera quatro níveis de conhecimento fonológico que são, conhecimento de rima, conhecimento silábico, conhecimento intra-silábico e conhecimento fonémico ou segmental.
- Estudos da Deglutição por Videofluoroscopia: Papel do Terapeuta da FalaPublication . Santos, JorgeOs estudos da deglutição por videofluoroscopia (EDVF) são considerados uma avaliação de referência por diversos centros de estudos da deglutição. É um método radiológico que permite observar a dinâmica das estruturas envolvidas na deglutição nas fases preparatória oral, faríngea e esofágica. Este trabalho pretende descrever o contributo do terapeuta da fala (TF) na realização de EDVF em casos de alterações orofaríngeas. Para tal foi efetuada uma revisão de literatura sobre o tema, tendo por base diferentes guidelines publicadas e artigos científicos na área, assim como a experiência clínica adquirida neste domínio no Hospital Privado da Trofa SA. Será enquadrado o papel do TF na realização dos EDVF, descrita a metodologia da avaliação (técnica, materiais e métodos), segurança e proteção radiológica, indicações, limitações e contra indicações desta avaliação instrumental, aspetos fisiológicos e fisiopatológicos analisados. O TF desempenha um papel fundamental na avaliação e intervenção nas alterações orofaríngeas da deglutição. O conhecimento dos procedimentos, metodologias de realização e análise dos resultados da avaliação videofluoroscópica é fulcral para a capacitação e desenvolvimento de competências neste domínio dos Terapeutas da Fala (TFs) assim como para a divulgação do papel do TF na realização dos EDVF.
- Interesses, atividades e oportunidades diárias de aprendizagemPublication . Pinto, Marta Joana de SousaAs respostas da Intervenção Precoce (IP) começaram por se focar exclusivamente na criança (Serrano & Correia, 2000), apoiando-se num modelo médico que procurava remediar os défices, identificados através de testes, descurando os contextos dos quais a criança faz parte. Inicialmente a IP focava-se na criança com Necessidades Especiais (NE), considerada de forma isolada em relação aos seus contextos de vida, sendo a atividade do profissional de IP direcionada para a avaliação das crianças e para o delineamento de atividades para estimulação do seu desenvolvimento (Cruz et al., 2003). Nos anos 80, a família e a criança passaram a ser o alvo das intervenções. A família foi considerada como recetora de serviços, apresentando necessidades específicas, particularmente a nível de recursos e informações, inerentes ao fato de existir uma criança em risco (Simeonsson & Bailey, 1990 citados por Serrano & Correia, 2000). Houve uma mudança gradual de modelos de serviços centrados na criança e no profissional, onde o papel da família era desvalorizado, até aqueles onde os profissionais trabalham em parceria com as famílias que acompanham. Dunst et al. (1994 citado por McWilliam, 2003) desempenharam um papel fundamental na promoção da adoção de princípios centrados na família pelos profissionais de IP. Esta alteração do foco de atenção baseou-se em contributos concetuais com origens diversas, das quais se destacam o Modelo Ecológico de Desenvolvimento Humano, de Bronfenbrenner (1979) e o Modelo de Desenvolvimento Transacional, de Sameroff e Chandler (1975). A prestação de serviços centrados na família reconhece a importância fulcral da família nas vidas dos indivíduos. Orienta-se por um conjunto de escolhas devidamente informadas feitas pela família e foca-se nos pontos fortes e capacidades das famílias (Carvalho, 2002). Foram introduzidos por McWilliam (2003) os termos “corresponsabilização” (capacidade de a família satisfazer as suas necessidades e desejos, criando um sentimento de controlo) e “capacitação” (criar oportunidades para que todos os membros da família possam demonstrar e adquirir competências), que constituem conceitos centrais na filosofia da IP. Na última década, Dunst (2001) propõe uma perspetiva alargada do enfoque da IP. Para ele as diferentes pessoas e as experiências ambientais servem como contexto para as aprendizagens da criança, considerando desta forma, que a vida na comunidade é constituída por múltiplas possibilidades para promover o desenvolvimento. De uma forma geral, o dia-a-dia da criança e da sua família na comunidade não tem sido habitualmente visto como possível enquadramento para as práticas da IP (Dunst, 2000a). No entanto, para Dunst (2000a) a participação em oportunidades de aprendizagem da comunidade é considerada IP pois elas constituem fontes de experiências de aprendizagem e possuem características e consequências que promovem o desenvolvimento da criança e a normalização do dia-a-dia das famílias na sociedade. Dunst (2001) refere que esta conceptualização de IP baseia-se em teoria e investigação, indicando que “as experiências ambientais providenciadas às crianças, independentemente de serem, ou não intencionalmente manipuladas funcionam como uma forma de intervenção precoce” (p.71). Da mesma forma, a participação da criança em atividades contextualizadas e oportunidades de aprendizagem, quer estas sejam planeadas, ou não, é vista como oportunidades ambientais que fornecem um contexto para a aprendizagem e desenvolvimento. Durante a realização de um estudo no âmbito de uma dissertação de mestrado, profissionais de IP, a exercer em Equipas Locais de Intervenção (ELI), da Região Norte de Portugal, responderam à Early Childhood Intervention Competency Checklists (Roper & Dunst, 2006). Com a análise dos resultados obtidos verificou-se que os profissionais de IP preocupam-se e usam práticas centradas na família, havendo atualmente um maior envolvimento dos pais. No entanto, ainda não se verifica o envolvimento das famílias em todo o processo de avaliação e/ou intervenção. Verificou-se uma utilização insuficiente dos cenários de atividades diárias das crianças, das famílias e da comunidade, com reflexos negativos ao nível do aproveitamento das oportunidades de aprendizagem da criança. Por fim, verificou-se ainda pouco fortalecimento das redes de apoio social da família, pelos profissionais (Pinto, 2012). De acordo com a revisão da literatura efetuada e com base nos resultados obtidos no estudo realizado, no âmbito da dissertação de mestrado, a autora considerou a necessidade de demonstrar aos profissionais de IP, que as práticas contextualmente mediadas podem ser um modelo de intervenção eficaz com as famílias e as crianças que são apoiadas na IP. Este estudo tem como objetivo, mostrar como é que os profissionais de IP podem usar as atividades diárias da família e da comunidade, como contextos de oportunidades de aprendizagem, para promover a aprendizagem e o desenvolvimento. A autora pretende que este possa ser um trabalho que contribua para a melhoria das práticas de IP, pelos técnicos de IP, na sua prática profissional, com as crianças e famílias a que dão apoio.
- A motivação do terapeuta da fala para a formação contínuaPublication . Magina, Eugénia da Conceição VieiraA educação contínua desempenha um papel essencial no desenvolvimento de competências e de atualização de saberes e justifica-se, em grande parte, pelas caraterísticas da sociedade que colocam novas exigências aos diversos tipos de «saber», «saber estar», «saber saber», «saber ser» e «saber fazer» e, sobretudo, ao «saber como fazer» dos profissionais (Delors, 1996), tendendo a ser considerado uma exigência contratual. Definido como uma série de atividades de aprendizagem que possibilitam manter e reforçar as competências profissionais de forma a garantir uma boa prática (CPLOL, 2009a), o desenvolvimento profissional contínuo (educação contínua) tem um papel crucial na prestação de serviços de excelência. A terapia da fala surge em Portugal em 1962 e nos primeiros 20 anos a literatura era escassa, não existindo investigação na área. Embora, atualmente, a formação de base seja idêntica é dada, no entanto, maior atenção à investigação, o percurso profissional e o aumento de profissionais permitiu desenvolvimento de competências conduzindo a um alargamento de conhecimentos e interesses e à expansão das suas perspetivas. Em consequência começaram a surgir especializações e a aumentar o número de trabalhos de investigação. Investigar implica uma descoberta constante de nova informação, informação esta que fornece a base para novas investigações contribuindo para que o exercício da profissão. Os focos de investigação vão-se expandindo, portanto, à medida que a base de conhecimento se alarga e alastra para áreas diversas (Horn & Monsen, 2008). Cada vez mais, os profissionais de terapia da fala sentem necessidade de aprofundar os seus conhecimentos o que se denota no aumento significativo de procura e ingresso em cursos de pós-graduação. O que motiva esta procura é divergente de pessoa para pessoa e depende das características da sua personalidade e circunstâncias de vida. Investigar esta temática das motivações poderá trazer um contributo importante tanto aos profissionais quanto aos professores ou coordenadores dos cursos de pós-graduação, onde se incluem os mestrados. Saberes nestas áreas podem ajudar os alunos e os professores a facilitar o desenvolvimento de novas competências e emoções positivas em relação à aprendizagem, necessárias, designadamente, para terminar os trabalhos iniciados e melhorar a sua qualidade (Guimarães, Bzuneck & Sanches; 2002); permitindo a atualização de conhecimentos e capacidades pessoais que promovem a melhoria das práticas profissionais. O presente trabalho constitui-se como uma fase exploratória de um estudo descritivo sobre o grau e tipos de motivação que conduzem ao envolvimento dos terapeutas da fala na procura de formação contínua, nomeadamente em cursos de mestrado. Abordar-se-á, o tema, expondo a revisão bibliográfica efectuada, seguindo-se a metodologia e a apresentação dos resultados, por fim, serão realizadas considerações finais.
- Análise de competências dos educadores clínicos do curso de Terapia da Fala da ESTSPPublication . Faria, Paula CristinaPortugal a Educação Clínica nos cursos de licenciatura em Terapia da Fala, corresponde a aproximadamente um quarto do tempo de formação dos Terapeutas da Fala. Para suportar o conhecimento e as competências dos orientadores nos contextos da prática clínica, após a implementação do processo de Bolonha e perante os novos paradigmas da educação, é necessário verificar as suas áreas fortes e emergentes para promover programas de desenvolvimento destas últimas. Desenvolveu-se um estudo observacional descritivo, transversal e quantitativo com a questão de partida: Qual a percepção dos orientadores das unidades curriculares de Educação Clínica do 4º ano do curso de Terapia da Fala da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, face às suas competências no papel de orientadores?, subdividida em dois objectivos: 1) Determinar o nível de competências dos orientadores por domínio, numa auto perspectiva; 2) Identificar as competências dos orientadores, por domínio, alvo de valores baixos numa auto perspectiva. O questionário de autopreenchimento escolhido foi o adoptado num estudo longitudinal actualmente em curso e é composto por dois grupos de questões de auto preenchimento. O primeiro permite caracterizar a amostra e o segundo responder aos dois objectivos acima referidos, através da utilização de uma escala de Likert com cinco valores e mais um para Não Aplicável. Da população de 46 Educadores Clínicos, obteve-se uma amostra de 22 que orientaram estágios no ano lectivo 2010-2011. Esta amostra apresenta valores médios por domínio e por competência (item) de quatro. Na média individual por sujeito também obtêm o mesmo valor. Isto indica que na percepção dos Educadores Clínicos estes consideram-se competentes para desempenhar o papel que lhes é atribuído na formação de Terapeutas da Fala em Portugal. Quatro dos domínios onde se identificaram valores baixos correspondem, juntamente com mais um, aos que surgiram com a reformulação da ASHA em 2008 das Capacidades e Competências dos Educadores Clínicos, de acordo com as mudanças do sistema educativo, sendo por isso os mais indicados para o início da criação de programas de formação para os mesmos em Portugal.
- Supervisão em Terapia da Fala. Ética e humanizaçãoPublication . Vital, Ana Paula NunesA supervisão clínica e a ética na atividade do Terapeuta da Fala têm sido áreas disciplinares de estudo e de intervenção. A comunicação humana é o foco deste percurso conceptual, bem como a forma como é utilizada nas relações interpessoais nos mais variados contextos pessoais e sociais. A comunicação humana saudável, indutora de bem-estar e em última análise de saúde, é guiada por princípios éticos num contexto de parceria, estando os seus intervenientes conscientes do seu estatuto de vulnerabilidade compartilhada. A visão bioética é enquadrada pelo modelo principialista. Da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) das Nações Unidas, adotada em Nova Iorque em 30 de Março de 2007 é apresentada uma seleção e análise cruzando os conceitos de comunicação, ética, educação, saúde. Apresenta-se uma proposta integradora da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde (2001) com a dimensão ética. Sugere-se formação específica e investigação nas áreas da supervisão, da ética aplicada já que o tornar-se pessoa e o desenvolver-se como profissional do cuidar apela à participação ativa numa plataforma de comunicação humana.
- A participação da pessoa com Afasia: uma abordagem multidimensionalPublication . Ramos, Catarina Lopes Brás de AtaídeA comunicação e a aprendizagem encontram-se intimamente ligadas. Constituem a essência do desenvolvimento e crescimento humanos através das quais legitimamos o nosso processo de vida. É através delas que a pessoa se envolve nas suas atividades diárias e desempenha os papéis que são esperados de si pela sociedade. Para a pessoa com afasia esta realidade encontra-se drasticamente alterada. A afasia pode criar limitações à atividade e restrições à participação do indivíduo resultantes da relação da deficiência com o meio em que a pessoa se move. O impacto dos fatores ambientais na aprendizagem do viver com afasia e consequente renegociação do “eu” precisa de ser foco de reflexão.