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ESS - DM - Fisioterapia

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  • Perceção e satisfação do cliente sobre a intervenção da fisioterapia dermatofuncional no pós-operatório de cirurgia plástica
    Publication . Antunes, Mafalda Silva; Santos, Paula Clara Ribeiro; Pinho, Andreia Raquel Santos Noites Soares de
    A Fisioterapia Dermatofuncional desempenha um papel fundamental no pós-operatório (PO) de cirurgia plástica. Apesar de já ser reconhecida internacionalmente, não existem estudos em Portugal sobre este tema. Avaliar a existência de intervenção da Fisioterapia Dermatofuncional no PO de cirurgia plástica nos diferentes contextos, e a perceção e satisfação dos mesmos sobre a intervenção. Estudo observacional descritivo transversal realizado numa amostra de conveniência de pessoas que realizaram pelo menos uma cirurgia plástica nos últimos 5 anos em Portugal. Foi utilizado um questionário de autopreenchimento online, elaborados pelos investigadores para avaliar a intervenção da fisioterapia dermatofuncional e satisfação do cliente. 394 questionários validados. A amostra foi composta maioritariamente por mulheres, com média de idades de 38,44±10,78. A maioria foi acompanhada por um fisioterapeuta dermatofuncional no PO (60,4%), respondendo estar “Muito Satisfeito” em relação à intervenção do fisioterapeuta. Adicionalmente, a maioria já tinha conhecimento deste acompanhamento previamente à cirurgia (76,5%). O Fisioterapeuta Dermatofuncional é o profissional que mais acompanha o cliente no PO de cirurgia plástica em clínica privada. Além disso, a maioria já conhecia o papel do fisioterapeuta neste contexto e mostrou-se muito satisfeita com o seu acompanhamento. São necessários estudos sobre a intervenção do Fisioterapeuta Dermatofuncional no PO de cirurgias plásticas realizadas em contexto hospitalar.
  • Prevalência da COVID-19 e alopecia androgenética na população portuguesa e possíveis fatores associados
    Publication . Rocha, Carlota Maria Espinha; Constante, Caroline
    A alopecia androgenética é uma condição de fisiopatologia multifatorial, sendo causas hormonais as mais aceites, sobretudo a mediação androgenética. A infeção por COVID-19 na célula humana é mediada por recetores androgenéticos e outras estruturas celulares. Investigar as prevalências de COVID19 e AGA na população portuguesa e a possível associação entre elas. Estudo observacional analítico-descritivo. Foi formulado e aplicado um questionário de caracterização da amostra relativo a infeção por COVID-19 e diferentes tipo de alopecia. Perante os 504 indivíduos voluntários que responderam ao questionário, foram aplicados os critérios de exclusão, constituindo uma amostra final de n=413. A análise estatística foi realizada através do software IBM SPSS Statistics (versão 27.0; IBM Corp, Armonk, NY USA), com um nível de significância de 0.05. Quando testada a relação entre as duas variáveis não se observou uma associação significativa entre as mesmas (p=0.740), observando-se uma prevalência de pessoas com historial de COVID semelhante (na ordem dos 80%) entre pessoas com e sem alopecia androgenética. Não foi encontrada relação entre as prevalências de COVID-19 e AGA na população portuguesa em 2023.
  • Prevalência da perceção da queda de cabelo e relação com fatores que possam estar associados, após a infeção por COVID-19, na população portuguesa
    Publication . Miranda, Ana Filipa Santos; Constante, Caroline; Noites, Andreia
    O deflúvio telogénico, dos tipos de alopecia mais comuns, surge normalmente 3 meses após um evento desencadeante, ocorrendo em pacientes diagnosticados com infeção pelo coronavírus 2019 (COVID-19). Analisar a perceção de queda de cabelo após infeção por COVID-19 e relacionar com outros fatores, na população portuguesa. Estudo observacional analítico transversal, com uma amostra de 336 participantes (197 mulheres e 139 homens). Foi constituído um questionário no GoogleForms e aplicado na população portuguesa. A análise estatística foi realizada através do software IBM SPSS Statistics (versão 27.0), com nível de significância de 0,05. Dos participantes, 22,3% relataram queixas de queda de cabelo após COVID-19. Destacaram-se diferenças estatisticamente significativas entre a queda de cabelo e o sexo (p˂0,001), observando-se que as mulheres representaram maior percentagem que os homens, sendo que procuraram também mais tratamento. Verificou-se relação positiva entre ter queda e cabelo e ter doenças e/ou comportamentos (p=0,009), no geral, e ter ansiedade (p˂0,001), em específico. Não se observou diferenças estatisticamente significativas noutras doenças e/ou comportamentos, medicação e exacerbação da queda de cabelo após diagnóstico de alopecia androgenética prévio. A investigação mostra que quase um quarto dos participantes tiveram perceção de qua de cabelo acentuada após COVID-19.
  • Efeitos colaterais do ultrassom: estudo randomizado controlado aplicado em organismos modelo
    Publication . Lameira, Maria Inês da Silva; Barros, Piedade; Noites, Andreia
    Existem poucos estudos sobre os efeitos colaterais da utilização do ultrassom em Fisioterapia, apesar dos seus efeitos terapêuticos bem documentados. Avaliar os efeitos colaterais do ultrassom, com recurso ao organismo Daphnia magna. Estudo randomizado controlado em 45 organismos, distribuídos por três grupos (n=15): Controlo (GC), Grupo exposto uma vez (GEUS1) e Grupo exposto duas vezes ao ultrassom (GEUS2). Os grupos expostos foram submetidos aos seguintes parâmetros: meio de aplicação subaquático, modo contínuo, frequência de 3 MHz, intensidade de 1.5 W/cm2 e um tempo de aplicação de 13 minutos. Os três grupos foram mantidos nas mesmas condições de cultura. Durante 21 dias, foram registados diariamente os valores de sobrevivência, crescimento e reprodução, com a resposta sensório-motora avaliada nos 11º (M1), 13º (M2) e 31º (M3) dias de idade. Foram realizados os testes ANOVA, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, com um nível de significância de 0,05. A sobrevivência foi de 93,33% no GEUS2 e de 100% nos restantes grupos. O GC foi menor em tamanho (p<0,001), em todos os momentos de avaliação. Em M1, o GEUS1 apresentou velocidades superiores ao GC (p=0,008). Em M2, os grupos expostos apresentaram velocidades superiores ao GC (GEUS1>GC: p=0,013/GEUS2>GC: p=0,015). Em M3, o GEUS2 registou diferenças na distância percorrida (GEUS2
  • Efeitos colaterais de correntes de alta frequência: estudo randomizado controlado em organismos modelo
    Publication . Pontes, Inês Costa; Barros, Piedade Aurora Gonçalves de; Pinho, Andreia Raquel Santos Noites Soares de
    Há muito se discute a existência de efeitos colaterais da utilização de micro-ondas e terapia T.E.C.A.R. em Fisioterapia. No entanto, pouco são os estudos desenvolvidos com o objetivo de reconhecer os efeitos colaterais adjacentes à sua utilização. Avaliar os efeitos colaterais da alta frequência em organismos Daphnia magna. Foram utilizadas 45 Daphnia magna com dez dias de idade, distribuídas aleatoriamente por 3 grupos (n=15): grupo experimental exposto a terapia T.E.C.A.R. (GET) com frequência de 448KHz; grupo experimental exposto a micro-ondas (GEM) com frequência de 2450 MHz; grupo e controlo (GC). Cada grupo experimental foi submetido a duas exposições. Os três grupos foram mantidos nas mesmas condições de cultura. Durante 21 dias, foram registados diariamente os valores relativos à sobrevivência, crescimento e reprodução. A resposta sensório-motora foi avaliada no 11º (M1), 13º (M2) e 31º dia de idade (M3). Foram utilizados os testes Shapiro-Wilk e o Kruskal-Wallis, seguido das comparações múltiplas de Dunn, com um nível de significância de 0,05. Na sobrevivência não se verificaram diferenças significativas. No crescimento o GET apresentou dimensões significativamente superiores do que os restantes grupos (Ƿ˂0,001). No GEM relativamente à resposta sensório-motora, observaram-se diferenças significativas entre os grupos na distância percorrida em M1 (Ƿ=0,007) e em M3 (Ƿ=0,049) e a reprodução deste grupo foi significativamente inferior (Ƿ˂0,001). Observaram-se efeitos colaterais que interferem no crescimento, a resposta sensório-motora e na reprodução das Daphnia.
  • Terapia por ondas de choque na flacidez da região genital feminina externa - um estudo piloto
    Publication . Gonçalves, Rita Bastos Ribas; Garboggini, Patrícia Virgínia Silva Lôrdelo; Gomes, Tâmara Bárbara Silva; Pinho, Andreia Noites
    A flacidez cutânea vulvar é uma disfunção estética comum nas mulheres, afetando a autoimagem genital. A Terapia por Ondas de choque (TOC) é eficaz no tratamento de flacidez corporal, carecendo de estudos que comprovem a segurança na região genital. Avaliar a segurança e efeito da TOC na flacidez cutânea vulvar, a modificação da aparência, satisfação do tratamento, autoimagem genital e função sexual. Estudo piloto, braço único, realizado em mulheres com flacidez vulvar (n=10), entre 18-65 anos, submetidas a 5 sessões semanais de TOC. A avaliação englobou anamnese, questionários autoaplicáveis FGSIS e QS-F, escala EVA, registo fotográfico e exame físico. A reavaliação realizou-se 7 e 30 dias após o tratamento através do mesmo protocolo da avaliação, de um questionário de segurança e de uma escala de Likert com 3 pontos para avaliação da satisfação. As participantes (n=10), não apresentaram efeitos adversos, 70% afirmou melhorias na aparência e 80% satisfação com o tratamento após 7 dias. A TOC é segura e promissora no tratamento da flacidez genital feminina, com efeitos positivos na melhoria da aparência, satisfação do tratamento, autoimagem e função sexual após 7 dias. Os efeitos a longo prazo carecem de mais estudos.
  • Terapia por ondas de choque na gordura localizada em monte pubiano feminino: um estudo piloto
    Publication . Cardoso, Milena Salomão Santana; Lôrdelo, Patrícia
    A gordura localizada em monte pubiano é uma das queixas estéticas entre as mulheres e por esse motivo elas buscam tratamento na região íntima2. Descrever o efeito e a segurança da TOC no tratamento estético de gordura localizada em monte pubiano feminino em relação a satisfação da autoimagem da sua genitália e o desempenho na função sexual. Estudo piloto, braço único, realizado em 10 mulheres entre 18-65 anos com queixa de gordura localizada em monte pubiano acima 1,5cm, excluídas mulheres com câncer. Pesquisadora treinada realizou o preenchimento da ficha de anamnese básica, participantes orientadas a preencher os questionários FGSIS-7, QS-F de forma restrita e individual, seguido do exame físico através da adipometria e USG da região do monte pubiano. 10 mulheres foram analisadas, média da idade 49,2±13,54, escores do FGSIS pré 17,6±4,3 e pós 20,2±9,1, QS-F pré 70±20,7 e pós 67,73±5,7, no exame físico os escores da Adipometria pré 34,8±15,4 e pós 34,7±16,4, e no USG pré 22,8±15,1 e pós 21,7±18,4. Não houve redução da gordura localizada em monte pubiano na intervenção com a TOC. Porém, houve segurança na aplicabilidade com a TOC e melhora na satisfação da autoimagem genital, e na função sexual.
  • Caracterização do perfil do fisioterapeuta dermatofuncional em Portugal
    Publication . Anjo, Diana Lima; Santos, Paula Clara
    Cuidados associados ao sistema tegumentar estão relacionados com a Fisioterapia desde a sua génese. Contudo, a Dermatofuncional é uma área recente. Em Portugal a caracterização desta área é escassa. A) construir e validar um questionário para caracterizar o perfil do Fisioterapeuta com atuação na Dermatofuncional; b) Caracterizar o perfil do Fisioterapeuta com atuação na Dermatofuncinal em Portugal, através de características sociodemográficas, do contexto de trabalho e da sua intervenção na área. A) Estudo descritivo transversal, com a construção e validação do questionário de caracterização – Método Delphi. B) O inquérito foi realizado online na população de fisioterapeutas com atuação na área Dermatofuncional. A) Na 2ª ronda o questionário obteve validade de conteúdo; b) A amostra foi constituída por 64 participantes. 98,4% do género feminino, 62,5% licenciados, 70,3% profissionais de 1º contacto, 79,7% trabalham autonomamente, destacam-se as técnicas mais usadas: drenagem linfática e radiofrequência; e as condições mais comuns: adiposidade localizada, flacidez e celulite. O perfil do Fisioterapeuta na Dermatofuncional é caraterizado por serem essencialmente mulheres jovens com atuação autónoma em equipa, contudo os resultados deste estudo não podem ser extrapolados. Estudos futuros deverão incluir mais participantes de forma a potenciar o conhecimento sobre a área.
  • Valores normativos e equações de referência do teste 4-Meter Gait Speed para a população adulta portuguesa
    Publication . Silva, Sara Ramos Tavares da; Vilarinho, Rui; Jacomé, Cristina; Montes, António Mequita
    No teste de marcha 4-Meter Gait Speed (4MGS) o principal resultado é a velocidade. Possui duas formas de aplicação, 4-Meter Gait Speed Usual (4MGS_Usual) e 4-Meter Gait Speed Maximal (4MGS_Maximal), que medem respetivamente, a velocidade normal e máxima da marcha. Para a sua correta aplicação na prática clínica, é importante a interpretabilidade dos seus resultados. Estabelecer valores normativos e equações de referência para as velocidades no 4MGS_Usual e 4MGS_Maximal para a população adulta portuguesa. Neste estudo observacional analítico transversal, participaram adultos sem incapacidade, no qual realizaram 3 repetições do 4MGS_Usual e 3 repetições do 4MGS_Maximal . Para cada teste foi selecionada a melhor velocidade obtida pelos participantes, para determinar os valores normativos por faixa etária e sexo. A regressão linear múltipla (passo a passo) foi usada para estabelecer as equações de referência. Para esta análise, foram recolhidas e consideradas como variáveis independentes a idade, sexo, massa corporal, altura, índice de massa corporal (IMC), hábitos tabágicos e classificação/pontuação da atividade física, através da Brief Physical Activity Assessment Tool [BPA]), dos participantes. Participaram 287 pessoas (62,4% do sexo feminino; 47,8 ± 19,5 anos). A equação de referência do 4MGS_Usual é: 1,598 – (0,006 x idade) + (0,060 x classificação BPA) e r2= 27%. A equação de referência do 4MGS_Maximal é: 2,272 – (0,010 x idade) + (0,157 x sexo) + (0,73 x classificação BPA) e r2= 38%. Os valores normativos obtidos na amostra total, determinaram que as velocidades da marcha diminuem significativamente a partir da 6ª década de vida. Para as equações de referência, a idade e a classificação na BPA explicam a variabilidade que ocorre na velocidade normal de marcha. Ambas associados ao sexo, explicam a variabilidade na velocidade de marcha máxima.
  • Influência da posição fetal, pélvica vs cefálica, nas variáveis biomecânicas dos movimentos globais de recém-nascidos de 1 e 3 meses de idade
    Publication . Silva, Sandrina Pelota da; Silva, Cláudia
    A avaliação dos movimentos globais (MG), iniciados in útero, tem demonstrado apresentar um grande valor preditivo na identificação de crianças com risco de alteração do neuro desenvolvimento, sendo pertinente a sua análise precoce no bebé. Verificar se existem diferenças nas variáveis biomecânicas dos MG dos recém nascidos que se mantiveram em apresentação pélvica, comparativamente aos que adotaram a posição cefálica. Estudo observacional analítico de coorte prospetivo, com uma amostra de 15 recém nascidos de termo, 4 pélvicos (GAP) e 11 cefálicos (GAC), com aparente desenvolvimento sensório-motor típico, avaliados até às 6 semanas de idade pós-termo (correspondendo ao período dos movimentos writhing) e entre as 11 e as 16 semanas de idade pós-termo (correspondendo ao período dos movimentos fidgety). Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas, entre o GAP e GAC (p=0,04), aos 3M, na velocidade do pé esquerdo (68,49mm/ms e 122,52mm/ms, para o GAP e GAC, respetivamente), aceleração do pé direito (810,80mm/ms2 e 1676,52mm/ms2, respetivamente) e distância percorrida do pé esquerdo (12272,09mm e 21285,08mm, respetivamente). Numa análise intra-grupo, o GAC apresentou p<0,05, de 1M para 3M, nas mesmas variáveis cinemáticas e em todos os segmentos corporais (exceto ME), e no RMS_CC (p=0,014), da análise do comportamento do CoP. As restantes variáveis apresentaram uma tendência para as medianas do GAP serem inferiores às do GAC. A permanência em apresentação pélvica in útero parece influenciar as variáveis biomecânicas dos MG do recém-nascido, sendo os resultados mais significativos ao nível dos membros inferiores e no período do desenvolvimento correspondente aos movimentos fidgety.