ESMAE - DM - Comunicação Audiovisual
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Browsing ESMAE - DM - Comunicação Audiovisual by advisor "Baptista, Maria Adriana da Costa"
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- A afinação da Cantareira: os marcos sonoros de Murray Schafer como processo na direção de som do documentárioPublication . Flor, Aline Rebeca; Campos, Jorge Manuel Costa; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Nunes, Pedro Sena; Baptista, Maria Adriana da CostaEste ensaio descreve o trabalho da direção de som do filme “Cantareira”, um documentário sobre a comunidade de pescadores da Foz do Douro, no Porto, em busca de uma representação sonora do conceito de uma aldeia no meio da cidade e de pistas sobre as motivações que prendem os habitantes àquele lugar. A partir do conceito de marco sonoro de Murray Schafer, é feita uma caracterização do espaço e a forma como os seus habitantes existem nele, tendo em vista desenvolver o trabalho de planeamento, captação e edição de som com base na experiência pessoal de contacto com os personagens e espaços, explorando características e contrastes sonoros que forneçam interpretações do universo que se pretende representar. Da perspetiva do som, conclui-se que a paisagem da Cantareira e em particular os seus marcos sonoros - o rio Douro e as vozes dos membros da comunidade - fazem com que o espaço em si (a sua localização e a forma como congrega um grupo específico de indivíduos) seja um elemento essencial da comunidade, influenciando a sua forma de encarar a pesca e a vida em geral, moldando os seus comportamentos e criando um sentido de comunidade que não será, de todo, o mesmo caso tenham que abandonar a Cantareira.
- Found Footage e o documentário: a recontextualização de material found footage na construção de um discurso original (visual e sonoro) dentro do documentárioPublication . Almeida, Ana Sofia Fernandes de; Baptista, Maria Adriana da Costa; Nunes, Pedro SenaA linguagem cinematográfica tem marcas e características evidentes e pré-estabelecidas, mas quando analisamos a prática found footage e consequentemente os filmes de apropriação que desta metodologia resultam, verificamos não só as transformações a nível da textualidade audiovisual, mas também as implicações éticas e, ou deontológicas. Neste sentido analisamos a introdução de material found footage e de arquivo, na concetualização de documentários e as respetivas formas de apropriação, quanto aos gestos de montagem que determinam leituras extratextuais dos conteúdos audiovisuais manipulados e recontextualizados. A dimensão desta temática recai tanto sobre o processo fílmico e a intenção autoral do cineasta quanto sobre a relação de apropriação e leitura que o espectador faz sobre os documentários realizados a partir de material arquivo e, ou found footage.
- Lições em ruínas: projecto de cinema documentalPublication . Silva, Sérgio Miguel Costa; Campos, Jorge Manuel Costa; Nunes, Pedro Sena; Baptista, Maria Adriana da Costa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Vidinha, Francisco João Pereira; Conceição, Marco Paulo BarbosaO presente trabalho consiste no desenvolvimento de uma reflexão que dê origem ao documentário Iterance. Encarando as ruínas como veículo de reflexão, pretende-se abordar as semelhanças entre a crise actual e a grande depressão anterior à Segunda Grande Guerra para lançar a hipótese de estarmos a caminhar na mesma direcção, dado o crescimento dos partidos de inspiração nacionalista por toda a a Europa. As ruínas revestem-se de uma multiplicidade temporal que nos permite em simultâneo experienciar o passado e o presente, bem como imaginar o futuro, não sendo essa imaginação necessariamente restauradora, mas sim reflexiva no sentido de ponderar os caminhos que poderemos percorrer. Estas características relacionadas com o tempo e com a experiência de contemplação são comuns ao cinema, e talvez por isso podemos encontrar em muitas filmes imagens de ruínas, que tanto podem ser símbolos de uma mensagem que lhes é exterior como ser elas próprias personagens essenciais para a obra cinematográfica. No presente trabalho abordamos o filme Stalker (1979) de Tarkovsky pela importância que estas têm na representação do tempo e na sua passagem, bem como da escolha dos movimentos de câmara lentos que nos permitem reconhecer a passagem do tempo e a contemplação das ruínas na zona. Abordamos também Ruínas (2009) de Manuel Mozos que explora a relação presente-passado que estes lugares nos dão para construir um retrato de um país que já não existe e traçar semelhanças com o presente, à semelhança do que Iterance pretende fazer. Concluímos que esta reflexão veiculada através das ruínas é mais eficaz através de uma aproximação ao modo reflexivo enunciado por Nichols pelo caracter activador da consciência do espectador, sem encerrar uma mensagem como verdade absoluta. Se as ruínas nos dão a possibilidade de olhar sobre vários prismas, pensamos que este modo de documentário poderá ir ao encontro disso e a partir daí construir um filme que pretende reflectir a sensação de experiência de lugar em ruínas, particularmente das diferentes relações espaço tempo, e através disso potenciar a reflexão acerca de possíveis futuros.
- Ninguém nasce campeãoPublication . Abreu, António Jorge Sousa; Campos, Jorge Manuel Costa; Baptista, Maria Adriana da Costa; Vidinha, Francisco João Pereira; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Nunes, Pedro SenaNinguém nasce campeão. É preciso talento, trabalho, dedicação e paixão por aquilo que nos move. Nunca é fácil alcançar a primeira vitória, há quem demore meses, anos, uma vida. Muitos não chegam ao patamar mais alto da competição mas outros lutam todos os dias para sentir novamente o viciante prazer da vitória. Os verdadeiros campeões não se contentam com o segundo lugar, lutam todos os dias intensamente, enfrentando lesões, dificuldades financeiras, alegrias e tristezas. O desporto une nações, aproxima povos e, de certa forma, anula a diferença entre os seres humanos. O desporto tem o dom de mudar vidas, mesmo as mais humildes, transformando o Homem comum numa inspiração para milhões de pessoas. Inspiração é palavra que faz parte da vida de Paulo Batista desde miúdo. Este apresenta um percurso de vida com origens humildes, tendo alcançado o sucesso profissional, desportivo e social, graças à sua força de vontade, dedicação e talento. Praticante de quatro modalidades de Bicicletas Todo-o-Terreno (Downhill, Cross-Country, Enduro e Ciclismo de Estrada) nascido e criado na Camacha, ilha da Madeira, conhecida por ser um verdadeiro paraíso das modalidades radicais, a sua história inspira qualquer um que luta por um sonho. Não faltam títulos para comprovar o seu sucesso desportivo, frequentemente galardoado com subidas ao ponto mais alto do pódio, mas nem sempre foi assim. Onde foi buscar essa força de vontade e motivação? Por conhecer esses momentos, essa luta, essa força de vontade e dedicação, sentimos que é a nossa missão contar a verdadeira história deste atleta através de um documentário, onde serão aplicadas as técnicas aprendidas no Mestrado em Comunicação Audiovisual. A história que queremos contar é uma inspiração e esperamos que seja o também para outros jovens que lutam todos os dias por um sonho.
- O olhar - o diretor de fotografia no cinema de autorPublication . Afonso, Ismael Gomes; Campos, Jorge Manuel Costa; Nunes, Pedro Sena; Vidinha, Francisco João Pereira; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Baptista, Maria Adriana da Costa; Ferreira, José Manuel de Oliveira QuintaEste projeto propõe um estudo sobre a imagem cinematográfica. A imagem como projeto de relações ou de um conjunto de encontros. Nomeadamente, com o realizador (a equipa), as personagens, o espetador e, desde logo, com o objeto que escolhemos enquadrar. O centro é a direção de fotografia. Contexto a partir do qual proponho pensar a imagem, o ato cinematográfico. Mais do que simples construções qualitativas de beleza, intento demonstrar a importância da função do diretor de fotografia no cinema de autor. Não apenas um operador que resolve tecnicamente as intenções formais de um realizador, mas como alguém que pode acrescentar valor crítico e criativo à narrativa de um filme. Qual a pertinência, ou justificação ética e processual de um diretor de imagem no cinema?
- A palavra: para uma lógica da intensidadePublication . Silva, Diogo Emanuel da Nóbrega e; Campos, Jorge Manuel Costa; Baptista, Maria Adriana da CostaO espaço cinematográfico elabora-se, desde sempre, através de um diálogo contínuo com outros domínios criativos. A partir do filme documentário A Palavra, o presente estudo analisa o ponto preciso em que podemos ver na acção das suas imagens a possibilidade de inserção/relançamento teórico das noções de atletismo afectivo, sensação e único, resgatadas de Antonin Artaud, Gilles Deleuze e Max Stirner, respectivamente, tal como o traço genealógico/cinematográfico que desenha a sua paisagem referencial. Fixados no espaço restrito em que se obstinam por afirmar o corpo humano como elemento fundacional da sua “acção teórica”, tais conceitos definem a lógica interna do objecto fílmico em análise, convertendo-se, este, em possibilidade de conformação espácio-temporal de um lugar de acolhimento e irrupção de um corpo determinado, modelado pelas sensações que o percorrem, ou ainda, numa espécie de linha de variação/experimentação independente, face a critérios e procedimentos estipulativos de um esquema narrativo convencional, definindo um encadeamento de acções segundo a necessidade ou a verosimilhança, os imperativos de uma intriga ou de uma história a contar. Criaram-se dois grupos temáticos: Corpo e Metodologias, cada um subdividindo-se em três pontos fundamentais, não necessariamente distintos. O primeiro desdobra-se em: O Único, Atletismo Afectivo e Lógica da Intensidade; O segundo em: Investigação, Produção e Pós-Produção. Através de análises parciais pretende-se formular um todo inteligível que possa constituir uma aproximação crítica face ao filme documentário A Palavra.
- O realizador participante no documentário “Cantareira”Publication . Carvalho, Luís Pedro Pinheiro de Araújo Pinto de; Campos, Jorge Manuel Costa; Nunes, Pedro Sena; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Vidinha, Francisco João Pereira; Baptista, Maria Adriana da CostaTendo por tema genérico a existência de uma comunidade de pescadores na Cantareira, no centro do Porto, este trabalho tem como objetivo compreender como se processa a realização de um filme em que se tentam assimilar as regras do Cinema Verité e de um realizador que não se pode abster de participar no documentário. A procura pela intimidade com os intervenientes no filme é alvo de estudo e de investigação, de forma a encontrar o dispositivo fílmico que melhor se adequa às necessidades da obra. O produto final deste trabalho materializa-se no documentário “Cantareira”, um filme que acompanha o dia-a-dia de duas famílias da comunidade, tentando mostrar-se o mais próximo possível das pessoas que confiaram em nós para contarmos a sua história. A opção por uma equipa reduzida, com apenas dois elementos, é também um dos pontos de análise deste trabalho, já que, neste caso, esta opção ajudou na nossa proximidade com os elementos da comunidade, mas também colocou alguns entraves no desenrolar dos trabalhos.
- A sala de cinemaPublication . Ferreira, Tiago Resende Araújo; Campos, Jorge Manuel Costa; Baptista, Maria Adriana da Costa; Vidinha, Francisco João Pereira; Ferreira, José Manuel de Oliveira Quinta; Conceição, Marco Paulo Barbosa; Dias, José Nuno de Abreu Tudela de Almeida; Nunes, Pedro SenaEste projeto documental pretende ser um estudo sobre as salas de cinema e a experiência do cinema. As cidades têm vindo a perder os seus templos do cinema. O ato de ir ao cinema está a perder importância social. Deixou-se de ir às salas escuras em busca do sonho. Vivia-se o cinema e sentia-se o cinema, em conjunto. Hoje, estamos sozinhos. Assim como estes lugares que estão isolados, sem público, sem projecionistas, sem filmes, sem o cinema no seu estado mais puro. Perdeu-se o hábito de ir ao cinema, deixou-se de sonhar, apagaram-se as memórias daqueles lugares e daqueles que por lá passaram e viveram, com emoção, o cinema. Era uma vez um filme e as memórias desse sonho. Restam-nos apenas algumas memórias, memórias de um filme. Um templo. Um ritual. Múltiplas experiências.