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- Contribuição para o estudo do"breve aparelho e modo facil pera ajudar a bem morrer hum christão" (1671)Publication . Pascoal, SaraEm 1621, os prelos lisboetas de João Rodrigues ofereciam pela primeira vez um pequeno livro in-8º de 213 fólios, escrito por um jesuíta relativamente pouco conhecido, intitulando-se, com cuidada e demorada pedagogia, Breve Aparelho e modo fácil pera ajudar a bem morrer hum christão, com recompilação da materia de testamentos, e penitencia, varias orações devotas, tiradas da scriptura sagrada e ritual romano de N. S. P. Paulo V. Espelhando a tendência para a especialização das obras de preparação da morte, este trabalho do padre Estevão de Castro comparecia, porém, no panorama da cultura editorial do livro religioso português como um investimento quase original, praticamente fundador do futuro sucesso destas artes e aparelhos em que se ensinava a morrer. De facto, a actividade editorial portuguesa não privilegiou a impressão original de textos de preparação para a morte até ao início do século XVII, podendo apenas arrolar-se, ao longo de Quinhentos, duas traduções de textos, classificados no interior dessa literatura especializada: a obra do jesuíta Pedro Doménech, Doutrina muito proveitosa para todo o cristão de qualquer estado que seja, tirado do Espelho de Bem Viver que fez um pregador de S. Agostinho e outros livros devotos, editada em 1550, a que se podia juntar, desde 1559, o livro do grande dominicano Luís de Granada em que se oferecia uma Breve institución y regla de bien vivir.1 É naturalmente possível que se lesse e comprasse obras de preparação para a morte editadas noutros horizontes geográficos, nomeadamente espanhóis, mas em termos rigorosos, seguindo a actividade dos prelos portugueses, é apenas no começo de Seiscentos que se começa lentamente a descobrir as primeiras preparações para a morte.
- Traduzir palavras, aproximar culturas: o ensino da Interpretação de Acompanhamento no ISCAPPublication . Couto, Alberto Manuel Carneiro do; Bigotte Chorão, Graça; Pascoal, SaraNuma sociedade onde as correntes migrações desenham um novo contexto de sociabilização e onde a globalização conduz ao aumento incomensurável das reuniões interculturais, é fulcral recentrar a importância do ensino da interpretação dita de comunidade. A inauguração do Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas, no ano lectivo de 2007/2008, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, reformulado a partir da Licenciatura Bi-Etápica homónima, veio apresentar um desenho dos curricula em Interpretação cujo entendimento é mais pragmático. Assim sendo, à tradicional divisão entre Interpretação Simultânea e Interpretação Consecutiva sucedeu a introdução das unidades curriculares de Interpretação de Conferência, Interpretação Remota e de Teleconferência e de Interpretação de Acompanhamento. Este estudo pretende apresentar e discutir as diferentes abordagens pedagógicas ensaiadas no decorrer da implementação da unidade curricular de Interpretação de Acompanhamento, sustentadas por uma reflexão de cariz científico-pedagógico, filtrada pelas tendências de investigação mais recentes nesta área. Adoptámos a designação de Interpretação de Acompanhamento para descrever uma situação comunicativa que decorre em contextos variados e heterogéneos, em detrimento de outras designações de abrangência mais restrita, como Interpretação de Liaison – que remete para um acompanhamento em contexto de negócios ou de visita cultural ou turística – e Interpretação de Comunidade – reportando-se à mediação linguística de alguém que não fala a linguagem da maioria, normalmente no âmbito judicial, social, ou de saúde. Concentraremos, por conseguinte, a nossa atenção nas questões que se seguem: Que estratégias pedagógicas melhor se adaptam ao ensino desta disciplina? Como reproduzir a heterogeneidade dos contextos comunicativos que a Interpretação de Acompanhamento envolve numa sala de aula? Que ponderação deve assumir o desempenho linguístico em comparação com as competências de mediação intercultural? Como integrar, na prática, conceitos e teorias no domínio da Interpretação de Acompanhamento?
- Marketing public art: using project based learning to teach creativity and entrepreneurshipPublication . Pascoal, Sara; Tallone, Laura; Furtado, Marco; Ribeiro, SandraThis paper deals with the pedagogical aspects of a collective project carried out by students of the MISB programme at ISCAP, as well as describes its design, methodology, management and outcomes. In addition, it focuses on (1) Project management issues related to the Google Arts&Culture Platform; (2) Criteria and methodology definition; (3) Information regarding the collection contained in the Santo Tirso International Museum of Contemporary Sculpture; (4) Pedagogical considerations and outcomes.
- O «Breve aparelho e modo fácil para ajudar a bem morrer hum cristão» do Padre Estevão de Castro (1621)Publication . Pascoal, SaraO «Breve aparelho e modo fácil para ajudar a bem morrer hum cristão» do Padre Estevão de Castro (1621)
- O fio de Ariadne ou os labirintos da memória - um estudo sobre interpretação consecutivaPublication . Pascoal, SaraA Interpretação Consecutiva consiste em ―écouter une information, à se l’approprier mentalement et à la rendre pour un auditoire donné ‖.(LEDERER, 1981:99) Como é evidente, esta operação pressupõe um domínio perfeito e total das línguas utilizadas, mas as operações mentais e cognitivas envolvidas exigem uma formação especial adequada, da qual o conhecimento das línguas é apenas uma parte.
- Teaching digital rhetoric: building an argumentative ethos for digital mediaPublication . Pascoal, SaraIn this paper we will describe a curriculum of Rhetoric included in a Business Communication Undergraduate Program Studies at ISCAP. This curriculum includes the designing of arguments and the identification of fallacies applied to the industries of persuasion and to social media, analyzing how the success of brands depends upon the use of a strategic communication, where rhetoric plays an important role. It also emphasizes the importance of teaching and exploring the ethos, pathos and logos theory for building cogent arguments in a social media context. In addition, based on the new communication model done via various electronic formats, and considering that the internet and social media have “changed the way communicate, turning writing into conversation”, we will reflect on Paul Graham’s hierarchy of disagreement, proposing a new pyramid for ad hominem fallacies. Finally, we draw a basic collection of competencies, in order to become a more effective writer and communicator in a digitally mediated space.
- A nova Torre de Babel – que futuro para a tradução automática?Publication . Pascoal, SaraPoderá, um dia, a tradução automática suprimir ou dissipar as diferenças que bloquearam e obstruíram a comunicação na mítica torre babeliana? Será a tradução automática capaz de diluir as diferenças linguísticas que separam as comunidades humanas? Estas perguntas são, provavelmente, as que ocorrem ao público em geral, quando ouve falar de uma nova descoberta em Inteligência Artificial ou de uma nova aplicação informática para tradução. A curiosidade e o entusiasmo do público não-especialista contrasta, não raras vezes, com algum cepticismo e desconfiança de tradutores e teóricos da tradução.
- Literatura espiritual altomoderna: a ars moriendiPublication . Pascoal, SaraO presente artigo consagra-se à redescoberta de alguns dos textos que, na Europa do passado, foram fazendo a pedagogia da morte cristã, propondo atitudes normativas, morais como orações, culpas e arrependimentos, asceses como espiritualidades, ensinando verdadeiramente a bem morrer. Conhecidos desde o período medieval, alguns desses textos mais frequentados haveriam de cristalizar-se numa ars moriendi em que se oferecia, desde o período quatrocentista, um texto muitas vezes procurado, compulsado e copiado, mas intimamente ligado a uma iconografia que parecia mesmo sobrepujar essas lições fixadas pela ―arte de morrer‖.
- Formar intérpretes à distância: o ensino da interpretação remota e de teleconferência no ISCAPPublication . Furtado, Marco; Almeida, Paula Ramalho; Pascoal, SaraNo ano lectivo 2007-2008, foi inaugurado o novo Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto/Politécnico do Porto. Aquando da criação deste Mestrado, reformulado a partir da antiga Licenciatura homónima, foi integrada a unidade curricular ―Interpretação Remota e de Teleconferência‖, já como resultado de investigação realizada, no que concerne a influência da imagem sobre o processo de aprendizagem dos estudantes-intérpretes. Este ensaio pretende dar conta do desenvolvimento e da implementação desta unidade curricular, de duas perspectivas metodológicas distintas: por um lado, através do relato de estratégias pedagógicas e de experiências realizadas; por outro, através de uma reflexão científico-pedagógica gerada por este relato, apoiada por trabalhos de investigação recentes sobre interpretação remota (IR) e a comunicação No ano lectivo 2007-2008, foi inaugurado o novo Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto/Politécnico do Porto. Aquando da criação deste Mestrado, reformulado a partir da antiga Licenciatura homónima, foi integrada a unidade curricular ―Interpretação Remota e de Teleconferência‖, já como resultado de investigação realizada, no que concerne a influência da imagem sobre o processo de aprendizagem dos estudantes-intérpretes. Este ensaio pretende dar conta do desenvolvimento e da implementação desta unidade curricular, de duas perspectivas metodológicas distintas: por um lado, através do relato de estratégias pedagógicas e de experiências realizadas; por outro, através de uma reflexão científico-pedagógica gerada por este relato, apoiada por trabalhos de investigação recentes sobre interpretação remota (IR) e a comunicação No ano lectivo 2007-2008, foi inaugurado o novo Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto/Politécnico do Porto. Aquando da criação deste Mestrado, reformulado a partir da antiga Licenciatura homónima, foi integrada a unidade curricular ―Interpretação Remota e de Teleconferência‖, já como resultado de investigação realizada, no que concerne a influência da imagem sobre o processo de aprendizagem dos estudantes-intérpretes. Este ensaio pretende dar conta do desenvolvimento e da implementação desta unidade curricular, de duas perspectivas metodológicas distintas: por um lado, através do relato de estratégias pedagógicas e de experiências realizadas; por outro, através de uma reflexão científico-pedagógica gerada por este relato, apoiada por trabalhos de investigação recentes sobre interpretação remota (IR) e a comunicaçãoNo ano lectivo 2007-2008, foi inaugurado o novo Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto/Politécnico do Porto. Aquando da criação deste Mestrado, reformulado a partir da antiga Licenciatura homónima, foi integrada a unidade curricular ―Interpretação Remota e de Teleconferência‖, já como resultado de investigação realizada, no que concerne a influência da imagem sobre o processo de aprendizagem dos estudantes-intérpretes. Este ensaio pretende dar conta do desenvolvimento e da implementação desta unidade curricular, de duas perspectivas metodológicas distintas: por um lado, através do relato de estratégias pedagógicas e de experiências realizadas; por outro, através de uma reflexão científico-pedagógica gerada por este relato, apoiada por trabalhos de investigação recentes sobre interpretação remota (IR) e a comunicação em ambientes virtuais/multimédia. Em comparação com a interpretação tout court, a IR consiste numa modalidade relativamente recente, apenas viável com o avanço tecnológico. As reacções dos intérpretes profissionais a esta forma de trabalho nem sempre têm sido positivas, considerando que o esforço mental e físico exigido pela interpretação é acrescido de outros conhecimentos mais tecnológicos, de uma parafernália de equipamentos e de condições de recepção de som e imagem por vezes insatisfatórias. Queixam-se, igualmente, de um sentimento de alienação, conferido quer pela sua própria ausência física, quer pela ausência física da audiência e/ou do orador. Neste sentido, é fundamental preparar os estudantes-intérpretes para diferentes situações comunicativas, recorrendo a diversas tecnologias e abordagens pedagógicas. Tentaremos, pois, responder a questões tais como: Que necessidades deve preencher uma unidade curricular desta natureza? Que peso conferir ao desempenho linguístico, comparativamente à capacidade de lidar com a interpretação à distância? Quais as estratégias pedagógicas preferenciais? Que metodologias contribuem para um processo de ensino-aprendizagem mais rico e mais profícuo? Como transmitir aos estudantes-intérpretes a diferença entre a interpretação ‗em presença‘ e a interpretação remota ou ‗à distância‘?
- Paisagem, exotismo e turismo literário: a voga da viagem romântica a EspanhaPublication . Pascoal, SaraSe é verdade que no século XVIII começa a florescer uma intensa atividade literária ligada à viagem e ao seu relato, será no século seguinte que esta atividade atingirá o seu apogeu, mormente no que concerne à viagem a Espanha. Estes relatos oitocentistas são muito diferentes dos que haviam sido redigidos um século antes; uma profunda transformação havia ocorrido nas estruturas sociais e económicas, que explicaria que, mesmo os relatos de viagem, se alterem em conteúdo, mas também em forma. A predisposição e os objetivos que os viajantes abraçam vão-se alterando à medida que a viagem se vai entendendo mais como um exercício para a alma e o ânimo do que como um exercício para a razão. A viagem romântica sucederá, então, à viagem ilustrada, alterando os seus propósitos, mas também a sua forma de sentir a viagem. Este artigo pretende refletir sobre estas alterações que plasmariam, quanto a nós, num estilo novo, numa nova abordagem da paisagem e num sobrelevar da importância do pitoresco, do exotismo e dos lugares literários.
