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  • Desenvolvimento de competências de comunicação clínica no primeiro ano de fisioterapia
    Publication . Salgado, Ana; Dores, Artemisa Rocha; Martins, Helena; Magalhães, Andreia; Reis, Ana
    O curso de fisioterapia na Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto implementou em 2008 o modelo pedagógico: PBL (Problem-Based Learning). A área de Ciências Sociais e Humanas (CSH) integra diferentes unidades curriculares (UCs) ao longo da licenciatura, tendo entre os seus objetivos, desenvolver competências de comunicação clínica na área da saúde de forma integrada e longitudinal. O trabalho que aqui se apresenta foca-se na UC de fisioterapia em Condições Neuromusculoesqueléticas 1 (NME1) na qual estão inscritos 88 estudantes do primeiro ano de fisioterapia. Em 8 horas de Seminários e 6 horas de Teórico-Práticas abordam-se temas como a comunicação e a relação terapêutica, a abordagem centrada na pessoa vs no problema, as atitudes comunicacionais, as competências de comunicação na entrevista em fisioterapia, as atitudes comunicacionais e as microcompetências/técnicas de atendimento, bem como a comunicação ao longo do ciclo vital e em situações específicas. Os resultados da avaliação da UC, que incluem uma avaliação escrita e um trabalho prático desenvolvido ao longo das sessões teórico-práticas, serão apresentados e discutidos. A aplicabilidade das ferramentas pedagógicas aqui apresentadas a outras UCs e domínios científicos será analisada criticamente sem esquecer as suas implicações para investigação futura.
  • Relação entre a empatia e a experiência de afetos em estudantes do ensino superior da área da saúde
    Publication . Dores, Artemisa Rocha; Reis, Ana; Salgado, Ana Isabel; Martins, Helena; Magalhães, Andreia; Sousa, Zita
    A relevância da empatia enquanto competência clínica central no contexto das profissões de saúde tem sido cada vez mais reconhecida. Esta pode influenciar dimensões como os resultados clínicos e a satisfação dos utentes relativamente aos cuidados de saúde prestados. O sentimento de ser compreendido aumenta a confiança no profissional, o envolvimento na relação terapêutica e a adesão ao tratamento. A empatia também pode influenciar dimensões profissionais, como a satisfação no trabalho. Esta atitude comunicacional pode ser ensinada, praticada e desenvolvida para melhorar a (futura) prática profissional. No entanto, estudos no campo da Medicina revelam resultados controversos sobre a evolução da empatia ao longo dos anos, e pouco se sabe sobre a relação entre a empatia e diferentes variáveis psicossociais, o que pode comprometer o seu desenvolvimento. Este estudo tem como objetivo analisar as associações entre a empatia e a experiência de afetos em estudantes de diferentes licenciaturas da área da saúde, considerando ainda o efeito de género. Este estudo incluiu 183 estudantes do 1º ano de 12 licenciaturas (exemplos, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Audiologia), que voluntariamente aceitaram participar. A idade média foi de 20.79 anos (DP=2.64, 17-34 anos). Os instrumentos utilizados foram a Escala de Empatia Médica de Jefferson - versão em português para estudantes, a versão portuguesa da Positive and Negative Affect Shedule (PANAS) e um questionário sóciodemográfico. O seu preenchimento foi realizado on-line. Espera-se que as análises evidenciem diferenças de género em relação à experiência de afetos positivos ou negativos e a relação entre a empatia e essa experiência de afetos. Os resultados são discutidos no contexto do perfil de competências associado aos diferentes cursos de formação e quanto às implicações para as práticas pedagógica e profissional. A informação sobre a relação entre a experiência de afetos e a empatia pode ajudar a entender o desenvolvimento desta atitude comunicacional nas diferentes licenciaturas da área da saúde. Futuros estudos longitudinais poderão permitir uma melhor compreensão acerca da evolução da empatia ao longo dos anos de formação e as variáveis que podem influenciar esse mesma evolução.
  • Empatia e afetos em estudantes do ensino superior na área da saúde
    Publication . Reis, Ana; Salgado, Ana; Martins, Helena; Magalhães, Andreia; Sousa, Zita; Dores, Artemisa Rocha
    A relevância da empatia enquanto competência clínica central nas profissões de saúde tem sido cada vez mais reconhecida. Esta pode influenciar dimensões como os resultados clínicos e satisfação dos utentes relativamente aos cuidados de saúde. Este estudo pretende analisar associações entre empatia e experiência de afetos em estudantes,do 1º ano de diferentes licenciaturas da área da saúde. O estudo incluiu 241 estudantes de 12 licenciaturas, sendo a idade média 19.3 anos (DP=2.6, 17-38). Os estudantes preencheram a Escala de Empatia Médicade Jefferson, a PANAS e um questionário sociodemográfico. Foram encontradas associações estatisticamente significativas entre empatia e afetos(p<.05)
  • Ferramentas pedagógicas para o treino de competências de comunicação em saúde
    Publication . Dores, Artemisa Rocha; Sousa, Zita; Martins, Helena; Reis, Ana; Salgado, Ana; Magalhães, Andreia
    A investigação no domínio da comunicação nos contextos de saúde tem evidenciado a sua relevância, designadamente na promoção da adesão terapêutica, da confiança no profissional de saúde, da adaptação à doença crónica e no controlo da dor. No entanto, alguns trabalhos revelam que as competências relacionais podem declinar ao longo dos anos de formação e da prática clínica, pelo que a formação académica tradicional não parece assegurar o desenvolvimento deste tipo de competências. Diversos autores defendem mesmo que o desafio central na formação dos profissionais de saúde do século XXI é o desenvolvimento das competências comunicacionais. Neste sentido, foi recentemente criada, no nosso país, a Sociedade Portuguesa de Comunicação Clínica em Cuidados de Saúde (SP3CS), onde a Escola Superior de Saúde – P. Porto (ESS – P. Porto) se faz representar através dos seus docentes da área técnico-científica de Ciências Sociais e Humanas (CSH), alguns dos quais como sócios fundadores. A ESS – P. Porto confere formação na área da saúde, com 12 Licenciaturas, muitas delas com estreita relação com os utentes/doentes, famílias e cuidadores ou no âmbito de uma equipa multidisciplinar. Considerando a relevância da aprendizagem experiencial, neste trabalho são apresentadas as práticas pedagógicas da unidade curricular (UC) de Psicologia da Comunicação e das Relações Interpessoais. Os principais objetivos são o desenvolvimento de competências de comunicação em saúde, de relacionamento interpessoal e de desenvolvimento pessoal do profissional de saúde, numa lógica de aprendizagem ao longo da vida. Esta UC integra os curricula de diferentes licenciaturas, como Ciências Biomédicas Laboratoriais, Ortóptica, Osteopatia, Imagem Médica e Radioterapia, com as devidas adaptações à especificidade de cada exercício profissional. Decorre ao longo de 15 semanas e caracteriza-se por uma forte integração teórico-prática, colocando particular ênfase na metodologia ativa, por recurso à utilização de técnicas como o role-play, as dinâmicas de grupo e o visionamento e discussão de vídeos, que serão descritas detalhadamente neste trabalho. A avaliação da UC, além de recolher evidência acerca da aquisição das competências desenvolvidas, procura constituir-se um instrumento de aprendizagem. A diversidade de elementos de avaliação, o fornecimento das grelhas de correção, a auto e hetero-avaliação foram desenhadas com este propósito. Neste trabalho, esperamos contribuir para a sensibilização para esta temática e para a definição entre pares de linhas orientadoras sobre as melhores práticas pedagógicas, na promoção de competências de comunicação dos futuros profissionais de saúde. Neste sentido, e procurando promover a transferibilidade desta experiência pedagógica alémfronteiras, procedeu-se recentemente à sua apresentação na reunião da Rede Académica das Ciências da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – rRACS (Lisboa, 2017), prática que se procura agora replicar internamente no âmbito deste congresso.
  • Desenvolvimento de Competências de Comunicação Clínica em Saúde no Modelo Pedagógico Problem Based Learning
    Publication . Dores, Artemisa Rocha; Martins, Helena; Reis, Ana; Salgado, Ana; Sousa, Zita; Magalhães, Andreia; Macedo, Rui
    A adaptação curricular aos objetivos preconizados na Declaração de Bolonha, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP - P. Porto), envolveu a adoção do modelo pedagógico - Problem Based Learning (PBL) em três das licenciaturas. Este caracteriza-se pela organização do currículo em torno de problemas significativos da realidade profissional, pela integração de diferentes áreas disciplinares e pela centração no estudante, que assume um papel ativo na aprendizagem. Neste trabalho apresentamos a metodologia utilizada em três unidades curriculares (UCs) consecutivas, do 1.º ano de Fisioterapia, que têm entre os seus objetivos o desenvolvimento contínuo e integrado de competências técnicas e transversais, designadamente as competências de comunicação em saúde. Nestas Ucs, realçamos mais especificamente o contributo das áreas técnico-científicas de Ciências Sociais e Humanas e de Fisioterapia. Como metodologia para desenvolver os objetivos preconizados destacamos, a partir de problemas reais/simulados, a utilização de métodos como o ativo e o demonstrativo, técnicas pedagógicas como o role-play e o trabalho em grupo/equipa com prática repetida, a simulação e a auto e a hetero-avaliação ao longo do processo formativo. Como forma de avaliação do impacto da formação, apresentamos, entre outras atividades, a linha de investigação “Perceção das competências comunicacionais em estudantes de tecnologias da saúde: relação com variáveis psicológicas”, iniciada em 2015, que tem como objetivo avaliar/mapear a perceção da importância das competências comunicacionais dos estudantes das tecnologias da saúde com e sem UCs relacionadas com estas competências e com e sem contacto direto com doentes. Resultado desta prática pedagógica, que implica a adoção de uma postura mais ativa, proativa e responsável no processo de aprendizagem por parte dos estudantes e o trabalho no contexto de uma relação estreita com colegas e professores, espera-se desenvolver um conjunto de competências, promotoras de uma melhor adaptação à prática clínica e às exigências do mercado de trabalho e que se traduzam na qualidade dos serviços prestados em saúde.
  • Exigências da formação e da prática dos técnicos de Saúde Ambiental no séc. XXI: a importância das competências transversais.
    Publication . Reis, Ana; Dores, Artemisa Rocha; Magalhães, Andreia; Salgado, Ana Isabel; Rodrigues, Matilde
    A licenciatura em Saúde Ambiental (SA) da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto implementou, no ano letivo de 2017/2018, o modelo pedagógico PBL – Problem-Based Learning. A área técnico-científica de Ciências Sociais e Humanas (CSH) é uma das áreas que integra a primeira Unidade Curricular (UC) do curso – Introdução à Saúde Ambiental, juntamente com as áreas de Biomatemática, Bioestatística e Bioinformática, Ciências Químicas e das Biomoléculas e Saúde Ambiental. As áreas técnico-científicas envolvidas conferem à UC uma forte integração teórico-prática, que visa o desenvolvimento contínuo e integrado de competências transversais, nas suas dimensões cognitiva, psicomotora e afetiva, preconizando os princípios fundamentais do Processo de Bolonha. Estas competências são consideradas, pelo grupo de docentes da licenciatura, cruciais à integração dos estudantes no contexto académico do Ensino Superior e à qualidade do seu trabalho no seio de equipas multi e interdisciplinares, quer enquanto estudantes quer enquanto futuros profissionais. No presente trabalho, apresentamos a experiência da prática pedagógica ativa no âmbito desta UC, que decorre nas primeiras oito semanas académicas. A área de CSH dinamiza 16h de sessões de recurso e 16h de práticas laboratoriais, onde são abordados temas relacionados com o modelo pedagógico PBL, com o desempenho enquanto estudantes e futuros profissionais, como a comunicação, a otimização de competências de trabalho em grupo e a gestão de conflitos, bem como temas da Psicologia relevantes na área da Saúde Ambiental (e.g., Psicologia Ambiental, crenças face ao ambiente e competências de ação no ambiente biofísico e ocupacional). A análise global dos resultados evidencia o envolvimento positivo dos estudantes no desenvolvimento das atividades propostas (e.g., atividades ao longo da UC que envolvem a participação e a reflexão individual e em grupo), traduzindo aprendizagens significativas.