ESE - DPRM - Administração das Organizações Educativas
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Browsing ESE - DPRM - Administração das Organizações Educativas by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Ciências da Educação"
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- A(s) VOZ(es) de uma desCENTRALIZAÇÃO EducativaPublication . Duarte, Ana Catarina dos Santos; Delgado, PauloRemonta ao ano 2014 as primeiras notícias sobre o Programa Aproximar Educação (PAE), cujo objetivo principal foi o da descentralização, por via de delegação contratual, de competências na área da Educação e formação, dos serviços centrais do Estado para os municípios (MEC, 2015, p.2). O processo previsto foi o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências, entre o Governo central e a Autarquia local, designado por Contrato de Educação e Formação Municipal, através do qual se pretendeu o aumento da eficiência e eficácia da gestão dos recursos humanos e prestação de serviços públicos pelas entidades locais. Assim, o presente projeto tem como objeto o estudo do PAE e a sua relação com as melhorias da rede educativa no município de Vila de Nova de Famalicão, observando-se, assim, o processo de territorialização do respetivo município, através da escuta das vozes dos atores locais envolvidos. Partindo de uma matriz metodológica quantitativa, recorreu-se ao método de estudo de caso como elemento diferenciador do estudo. As técnicas de recolha de dados consistiram na pesquisa bibliográfica, documental e inquérito por questionário aplicado a atores municipais e atores dos agrupamentos de escolas. Como conclusão, refere-se que em Portugal prevalece um sistema educativo marcadamente centralizado e que este programa acaba por emergir num paradigma de conflito de visões, poderes e contrapoderes. Porém, o PAE pode permitir passar-se de uma relação vertical e monopolista para uma relação horizontal e de desmultiplicação do controlo (Barroso, 2005), porque é aqui podemos desenvolver a nossa humanidade e a nossa comunidade.
- O acolhimento e integração dos novos docentes na escola: um processo de envolvimento no Projeto EducativoPublication . Almeida, Célia Cristina Teixeira de; Diogo, FernandoEste projeto resulta de uma preocupação pessoal, que tenho observado e sentido na minha carreira enquanto docente, e tem como principal objetivo contribuir para melhorar o Acolhimento e Integração do Pessoal Docente quando chega à escola pública pela primeira vez. A realização de um bom processo de Acolhimento e Integração é fundamental para o sucesso pessoal e profissional dos docentes. Atualmente, o processo de acolhimento e integração docente nas Escolas não é uma temática prioritária, principalmente no que respeita aos docentes que são colocados na escola após o início das atividades letivas ou em contratação de escola. As escolas, no início de cada ano letivo, realizam uma série de atividades para que o acolhimento de alunos e professores seja realmente efetuado da melhor maneira, mas, após o início das atividades letivas, essa preocupação é dificultada ou encurtada pela ausência de tempo e incompatibilidade de horários, quer dos docentes em serviço, quer do órgão de gestão. A disponibilização atempada das informações indispensáveis ao exercício das funções atribuídas ao docente, também é um elemento importante para um acompanhamento facilitador ao professor nas suas funções e no contexto que está inserido. A ausência de um departamento de Recursos Humanos nas escolas, como se verifica em organizações do setor privado, encaminha todo este processo para o órgão de gestão e para os coordenadores, que, por vezes, não conseguem dar resposta no curto espaço de tempo que o professor recém-chegado necessita. A socialização destes docentes recém-chegados nem sempre ocorre de acordo com as suas expectativas, conduzindo-os a sentimentos de ansiedade, de insegurança, de tristeza e nos piores "cenários" à desistência ou abandono da profissão. Com base no testemunho dos professores da escola, e de outros intervenientes da comunidade escolar, surgiu a necessidade da elaboração de um Manual de Acolhimento e Integração para estes docentes, assim como um processo formal de Acolhimento e Integração. Este manual e esta organização formal de Acolhimento e Integração servirão, na minha perspetiva, como pilares facilitadores do processo de socialização dos novos professores, assim como; um redutor das suas dificuldades profissionais e pessoais, resumindo, um dinamizador no Projeto Educativo da Escola.
- A adequação da oferta formativa dos cursos profissionais às necessidades do mercado de trabalhoPublication . Tavares, Stephanie Marques; Delgado, PauloEste estudo tem como objetivo principal analisar a oferta formativa a nível dos cursos profissionais e a sua adequação ao mercado de trabalho. Nesse sentido, analisou-se a evolução do ensino profissional em Portugal, nomeadamente em escolas públicas. A abertura das escolas secundárias da rede pública à educação e formação profissional tornou-se um facto incontornável, com a última revisão curricular do ensino secundário a permitir um arrojado salto no desenvolvimento, ao qual não é alheia a sua crescente valorização e consolidação no contexto da ação educativa. As sucessivas reformas do Ensino Secundário, também foram objeto de exploração deste trabalho. Ao longo das décadas, repercutiram-se várias reformas das políticas educativas que, entretanto, culminando na Reforma do Ensino Secundário, em 2004, assumiram a importância do ensino profissionalmente qualificante, com uma expressão no sistema educativo mais intensa que nunca. Neste estudo participaram alunos de um curso profissional, a Coordenadora do Agrupamento de Escolas e a Coordenadora da Associação Empresarial inquiridos sobre as representações que fazem sobre a oferta formativa disponibilizada e a da sua adequação ao mercado empresarial. O presente estudo permitiu perceber que a Escola não possui uma relação objetiva com o mercado empresarial, mas que os alunos têm vontade de se integrar numa empresa da sua região. O resultado do estudo aponta para a existência de uma oferta formativa que não parece estar adequada às necessidades do mercado de trabalho local.
- As atividades de enriquecimento curricular e a pedagogia do lazerPublication . Guedes, Maria Goreti Teixeira Brandão; Diogo, Fernando Luís TeixeiraNas últimas décadas a sociedade tem sido palco de várias mudanças, reflexo do desenvolvimento de uma sociedade cada vez mais globalizada. Este desenvolvimento emergente da sociedade, gerou novas necessidades e impôs também novos desafios à instituição escolar. Uma das novas necessidades, à qual a escola precisou responder, foi a de ocupar por mais tempo as crianças na escola e alargar a sua oferta pedagógica, uma vez que, atualmente, a maioria dos pais trabalha. Surge assim, o conceito de escola a tempo inteiro e a implementação das atividades de enriquecimento curricular (AEC). As AEC vieram substituir as atividades de tempos livres, que se destinavam a proporcionar atividades de lazer e que possibilitavam que a criança escolhesse sobre o que fazer e como. A significativa alteração na organização e funcionamento das escolas, decorrente da implementação das AEC, veio suscitar dúvidas nos professores e comunidade educativa, que se viram confrontados com a longa permanência dos alunos na escola, a pouca disponibilidade das crianças para brincadeiras, em resultado de um horário escolar preenchido em atividades, desvalorizando-se o brincar espontâneo das crianças como forma de interação e construção de conhecimento. Reconhecendo a importância das atividades lúdicas no desenvolvimento global da criança, este estudo pretende contribuir para o desenvolvimento das AEC, num contexto lúdico, suportado pelas caraterísticas do lazer.
- A autoaprendizagem e o autoconhecimento em contexto escolar: um estudo sobre os Agrupamentos de Escola/Escolas não agrupadas do Norte de PortugalPublication . Ferreira, Arlindo José Falhas; Pereira, Pedro DuarteDada a natureza da minha formação de base (professor de Física e Química), sempre impulsionei a curiosidade e o espírito crítico aos meus alunos e tentei fazê-los atores principais dos seus processos educativos, o que nem sempre foi fácil, quer por culpa deles, quer, sobretudo pela minha, já que o mais experiente dentro da sala de aula era eu… Esta perceção foi-se consolidando ao longo da minha atividade profissional, enquanto diretor de turma (DT), coordenador de departamento e, sobretudo, diretor, reforçando a ideia de que nem sempre o mais responsável pela autonomia do aluno é o que por ela mais faz. Dado que desenvolvo neste momento da minha atividade profissional um contacto privilegiado com diretores de escolas, resolvi fazer esta investigação, escolhendo-os como público-alvo, no sentido de aferir do seu interesse pelas práticas de autoconhecimento e de autoaprendizagem, em ambiente escolar, já que as considero relevantes no pressuposto referido acerca de qual o lugar que o aluno deve e está, efetivamente, a ocupar na sala de aula. Optei por esse foco porque acredito, verdadeiramente, que pelo autoconhecimento se potencia a autoaprendizagem e, através de ambas estas práticas, em contexto de aula, o aluno desenvolve a sua identidade e autenticidade, tão necessária nesta sociedade global, de modo a tornar-se uma personalidade única e completa. Este auto trabalho permitirá expandir, a partir do interior de cada um, a consciência que todos são diferentes e devem permanecê-lo, bem como formar personalidades autênticas, decididas e livres, que valorizam mais as atitudes do que atos, os ideais além das ideias e com opinião própria em vez da opinião pública.
- A autoavaliação na melhoria efetiva de uma organização escolar: perspetiva dos docentes sobre a sua importânciaPublication . Pereira, Ana Paula Correia Oliveira; Pereira, Paula Cristina RomãoO presente trabalho de projeto resulta de um estudo na área da avaliação institucional, mais concretamente, na autoavaliação de uma organização escolar. Realizou-se num agrupamento de escolas da região norte de Portugal Continental, no distrito do Porto. Este estudo de caso, de natureza quantitativa, teve como objetivo, aferir a importância da autoavaliação na melhoria efetiva de uma organização escolar, através da perspetiva dos docentes. Participaram no estudo, docentes dos níveis de ensino Pré-Escolar, Primeiro, Segundo e Terceiro Ciclos do Ensino Básico. Os resultados do estudo mostraram que na sua maioria, os docentes estão familiarizados com o processo de autoavaliação do agrupamento. Verificamos também, que consideram a autoavaliação um mecanismo importante e eficaz na melhoria do processo educativo. No entanto, demonstraram que o excesso de tarefas burocráticas, a falta de formação no âmbito da avaliação e a falta de reflexão dos assuntos relacionados com a auto-avaliação, nos vários departamentos curriculares, carecem de ações de melhoria. Para contribuirmos para a melhoria da eficácia e eficiência do processo de autoavaliação do agrupamento, elaboramos um plano de ação, onde são apresentadas propostas que pretendem colmatar as fragilidades aferidas no estudo de caso.
- Autonomia profissional e gestão do currículo dos educadores e professores do 1º ciclo do ensino básico numa escola privadaPublication . Silva, Patrícia Margarida de Oliveira e; Diogo, Fernando Luís TeixeiraEsta dissertação realiza-se no âmbito da autonomia profissional, numa perspetiva mais ampla, conforme os múltiplos sentidos que o termo assume e em diversos contextos. Com base no tema abordado neste estudo foram consideradas as conceções educativas defendidas no conceito de autonomia profissional e o papel desempenhado pelos professores em cada circunstância e a sua relação com a gestão do currículo no estabelecimento de ensino. Tendo em atenção os objetivos propostos para este estudo de caso, optou-se pela realização de investigação qualitativa (com base na análise de questionários) junto dos Professores do 1.º CEB e Educadores a lecionar no Estabelecimento de Ensino Privado – Novo Colégio Chupetão, sediado no concelho do Porto. Os resultados deste estudo apontam para um reconhecimento, por parte das docentes, da importância na participação dos mesmos na gestão do currículo. Aliada a esta gestão do currículo, as docentes neste estabelecimento de ensino expressam interesse em obter uma maior autonomia profissional, de forma a garantir a oportunidade de participar num conjunto diversificado de atividades e de melhorar o seu conhecimento e as suas destrezas, considerando as suas necessidades pessoais e profissionais bem como as suas condições de trabalho com vista à promoção do seu desenvolvimento e do desenvolvimento da própria autonomia. Este estudo realiza-se com as docentes das duas valências (Pré-escolar e 1ªCEB) deste estabelecimento de ensino, revelou o interesse por parte dos participantes questionados sobre a articulação curricular entre o ensino Pré-Escolar e 1º CEB. Assim, o plano de ação permitiu estruturar a melhor forma de solucionar o problema identificado, bem como indicar as mudanças necessárias a planear no ano letivo seguinte, tendo em vista a colaboração entre membros da Direção, Coordenação e grupo de Docentes na gestão de currículo.
- Avaliação do desempenho docentePublication . Costa, Natacha Daniela Santos; Reis, JorgeO presente trabalho tem como objetivo melhorar as práticas educativas numa instituição de ensino particular e cooperativo, ou seja, aperfeiçoar o desempenho da instituição e ao mesmo tempo o desempenho de cada docente que nela trabalha. O tema do projeto centrou-se na avaliação do desempenho docente, mais concretamente no problema da inexistência de um sistema formal de avaliação do desempenho docente. Assim, desenvolveu-se um quadro teórico e legal atualizado com vista a realização de um estudo empírico bem fundamentado. Sem dúvida que a observação cuidada, análise, flexibilidade, crítica, reflexão e abertura à mudança é imprescindível para delinear um plano de ação que resolva o problema existente na instituição quer a curto, como a médio e a longo prazo. Só assim cada docente pode dar resposta à missão educativa que diariamente se propõe alcançar. Só quando é estabelecida uma verdadeira cultura de avaliação nas escolas, onde todos os membros são informados, participam e melhoram, é possível promover a qualidade educativa do serviço prestado e ter profissionais que se sentem realizados, valorizados e recompensados pelo seu trabalho, esforço e empenho.
- A avaliação formativa na melhoria das aprendizagens no 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Pereira, Ana Paula Pereira Fernandes Rodrigues; Romão, PaulaA avaliação formativa tem vindo a ser estudada por diversos autores que compreenderam a importância deste modelo avaliativo no desempenho dos alunos, levando a que o poder político começasse a pensar na defesa do modelo através de produção legislativa. Assim, o Decreto-Lei n.º 55/2018, de 06 de julho, vem tornar a avaliação formativa na principal modalidade avaliativa, ao referir que “é a principal modalidade de avaliação e permite obter informação privilegiada e sistemática nos diversos domínios curriculares, devendo, com o envolvimento dos alunos no processo de autorregulação das aprendizagens, fundamentar o apoio às mesmas”. Deste modo, ao longo deste trabalho realizou-se uma investigação com recurso a uma metodologia qualitativa, através do registo das atividades desenvolvidas ao longo de um conjunto de aulas, incidindo nas aprendizagens dos alunos e recorrendo apenas a estratégias pedagógicas diferenciadas e colaborativas. O estudo decorreu com alunos de uma turma do 1º ano do 1º ciclo numa escola do Concelho da Maia. Após o registo dos dados, que aqui se reproduzem, foi feita uma análise e interpretação por forma a validar o efeito da avaliação formativa nas aprendizagens dos alunos. Os resultados obtidos permitiram verificar que a avaliação formativa se torna efetiva nos resultados dos alunos, sempre que é bem aplicada e recorrendo a estratégias cooperativas. Para tal, é de extrema importância conhecer o conceito de feedback, bem como a forma de o tornar eficaz no processo de lecionação dos conteúdos. Esta é uma estratégia imprescindível para a avaliação formativa e para o bom desempenho escolar e social dos alunos. Este trabalho termina com a construção de um plano de ação sobre uma atividade formativa destinada aos professores, onde se pretende que estes adquiram competências no âmbito da avaliação formativa, e que compreendam a importância deste modelo nas aprendizagens dos alunos, para que o possam aplicar na sua prática pedagógica.
- A avaliação interna das aprendizagens dos alunosPublication . Oliveira, Alberto Manuel Piçarra de; Pereira, Paula Cristina RomãoEste estudo, está integrado num projeto alargado sobre burocracia docente em Portugal, aprovado pelo Centro de Investigação e Inovação em Educação (inED), da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Este projeto visa conhecer as perceções dos diretores e dos professores portugueses sobre o impacto das questões burocráticas na eficiência, na eficácia e na efetividade de alguns processos educativos em curso nas nossas escolas, nomeadamente a implementação dos Decretos-Lei n.º54 e n.º55 de 2018. O estudo que apresentamos foca-se, especificamente, nas perceções dos diretores e dos professores das escolas públicas portuguesas sobre o impacto das questões burocráticas associadas ao Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho (DL 55/2018), na efetividade da avaliação interna das aprendizagens dos alunos em Portugal Continental, recolhidas através de um inquérito por questionário em que participaram professores e diretores de todos os distritos de Portugal continental. Com base nos resultados obtidos é desde logo possível concluir que o recente enquadramento legal tem dificultado o trabalho dos professores nas escolas pois vêemse confrontados com a dificuldade de estabelecer um fio condutor entre eles, verificandose um acréscimo de trabalho e de reuniões, o qual tem assumido um impacto ao nível das tarefas burocráticas. Ressaltam as diferentes perceções entre diretores e professores, bem como, a necessidade de valorizar a avaliação formativa enquanto principal modalidade de avaliação. Com base nas conclusões foi realizada uma análise SWOT que serviu de base à construção de um plano de intervenção ao nível da avaliação interna das aprendizagens dos alunos que tem como objetivos, por um lado aliviar a carga burocrática existente, por outro colocar de uma forma mais efetiva a avaliação interna dos alunos ao serviço das aprendizagens.