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ESE - DPRM - Administração das Organizações Educativas

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Recent Submissions

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  • Entre a zona de conforto e a vontade de mudança. O papel das lideranças intermédias na melhoria do serviço educativo: estudo de caso.
    Publication . Silva; Sandra Isabel Oliveira da; Teixeira, Maria Inês da Silva
    As práticas pedagógicas dos docentes têm um papel fundamental no desenvolvimento e nas aprendizagens das crianças e dos jovens, tornando-se essencial que cada profissional reflita continuamente sobre a sua atuação, contribuindo para um serviço educativo de qualidade. Através de um estudo de caso, conduzido num agrupamento de escolas, investigam-se as perceções dos docentes em geral e dos próprios coordenadores de departamento, sobre a influência destes na qualidade das práticas educativas exercidas pelos docentes, nomeadamente no que respeita à promoção do trabalho colaborativo e à inovação pedagógica. A metodologia adotada é de natureza mista, com a aplicação de questionários e de entrevistas individuais semiestruturadas, alvo de tratamento estatístico e de análise de conteúdo, respetivamente. Os resultados evidenciam a relevância do papel do coordenador de departamento enquanto promotor de práticas colaborativas e inovadoras, bem como os constrangimentos por ele sentidos, que se constituem como desafios à sua atuação. Os condicionalismos impostos por esses constrangimentos levaram à criação de um plano de ação que visa fomentar a constituição de comunidades de prática e o fortalecimento das lideranças intermédias.
  • Universidades e Politécnicos em tempos de globalização neoliberal: Um estudo de caso sobre a influência supranacional na autonomia, produção e disseminação de conhecimento em Ciências da Educação no Porto e Lisboa
    Publication . Menezes, Mariana Sofia Cardoso Vasconcelos Quintanilha de; Delgado, João Paulo Ferreira
    Numa realidade marcada pela globalização neoliberal, o Ensino Superior tem sofrido profundas transformações. A promoção de um ambiente competitivo que valoriza métricas e resultados, ao qual as instituições de Ensino Superior não conseguem escapar, tem marcado as experiências das lideranças, bem como dos docentes e investigadores. A influência crescente de entidades supranacionais e processos como o de Bolonha contribuíram para uma maior pressão nas instituições para a adaptação ao mercado global, com efeitos na autonomia e na produção e disseminação de conhecimento. Esta dissertação procurou compreender as perceções de diferentes lideranças, docentes e investigadores sobre os efeitos da influência supranacional na autonomia e na produção e disseminação de conhecimento, nas instituições públicas de Ensino Superior da área das Ciências da Educação, das cidades do Porto e Lisboa. Constituindo-se como um estudo de caso, a abordagem qualitativa concretizou-se na realização de sete entrevistas semiestruturadas e dois grupos focais. Posteriormente, recorreu-se à análise temática dos dados. Com base nas perceções reunidas no processo de recolha de dados, foi possível compreender que a influência supranacional se traduz, essencialmente, em questões como a pressão para a publicação, o acesso a financiamento, a definição das agendas de investigação, a preocupação institucional com a reputação, entre outras. Os resultados obtidos potenciam uma reflexão sobre os desafios que as instituições de Ensino Superior portuguesas enfrentam face à influência supranacional, concorrendo para uma discussão sobre a configuração da autonomia destas instituições e o seu papel na construção e disseminação de conhecimento.
  • Qualidade e certificação de entidades de formação pela DGERT
    Publication . Soares; Gisela Mendes França; Romão, Paula Cristina
    O presente trabalho, realizado no âmbito do Mestrado Administração das Organizações Educativas, tem como objetivo analisar o impacto da certificação DGERT na Qualidade das entidades formadoras em Portugal. Através de uma revisão bibliográfica sobre Qualidade, sistemas de gestão da Qualidade e certificação, e de uma pesquisa qualitativa com as entidades formadoras certificadas e a entidade certificadora, procura-se compreender os desafios e benefícios associados à implementação da norma DGERT. Os resultados indicam que a certificação contribui para a melhoria da Qualidade percebida pelas entidades formadoras, através da implementação de sistemas de gestão da Qualidade e da promoção de uma cultura de melhoria contínua. No entanto, a pesquisa também revela desafios como a burocracia do processo de certificação e a necessidade de maior apoio às pequenas entidades. As implicações deste estudo são relevantes tanto para as entidades formadoras como para a DGERT, sugerindo a necessidade de simplificar o processo de certificação e de oferecer mais suporte e acompanhamento às entidades durante e após a sua implementação.
  • Perspetiva dos alunos sobre a sua participação, envolvimento e autodeterminação em contexto escolar
    Publication . Costa, Maria Emília Brandão da; Alves, Sílvia
    O compromisso global para uma escola inclusiva, e consequentes esforços dos países para implementar políticas de inclusão, foram seguidos pela investigação dos fatores que contribuem para o sucesso na implementação deste modelo educacional, nomeadamente, ao nível das políticas das escolas, dos professores e dos pares. No entanto, poucos estudos privilegiam a perspetiva dos alunos, em particular dos alunos com necessidades adicionais de suporte (NAS), o que parece ser uma omissão na investigação, considerando o discurso dominante sobre a importância da educação centrada no aluno para valorizar a sua voz. Escutar o que os alunos têm para dizer acerca da sua experiência escolar e de inclusão é essencial para aumentar a compreensão dos outros atores sobre a educação inclusiva. O objetivo deste estudo é conhecer a opinião de alunos do 3º ao 9º ano de escolaridade acerca do processo de inclusão no contexto educativo. Para isso, iremos estudar: a) até que ponto os alunos participam nas atividades escolares, dentro e fora da sala de aula; b) como descrevem a sua participação social; c) o quanto se sentem envolvidos nas atividades educativas; até que ponto sentem que são considerados na tomada de decisão sobre o seu processo educativo. Participaram no estudo 325 alunos de quatro agrupamentos de escolas. Os resultados sugerem que o facto de os alunos terem medidas adicionais de suporte, não se traduz num acréscimo da atenção e feedback do professor, nem numa maior preocupação com a sua autodeterminação, apesar destes alunos apresentarem motivação e grau de envolvimento semelhantes aos seus pares. Também indicam falta de hábitos de auscultação da voz dos alunos nas tomadas de decisão sobre o seu processo educativo.
  • A autoaprendizagem e o autoconhecimento em contexto escolar: um estudo sobre os Agrupamentos de Escola/Escolas não agrupadas do Norte de Portugal
    Publication . Ferreira, Arlindo José Falhas; Pereira, Pedro Duarte
    Dada a natureza da minha formação de base (professor de Física e Química), sempre impulsionei a curiosidade e o espírito crítico aos meus alunos e tentei fazê-los atores principais dos seus processos educativos, o que nem sempre foi fácil, quer por culpa deles, quer, sobretudo pela minha, já que o mais experiente dentro da sala de aula era eu… Esta perceção foi-se consolidando ao longo da minha atividade profissional, enquanto diretor de turma (DT), coordenador de departamento e, sobretudo, diretor, reforçando a ideia de que nem sempre o mais responsável pela autonomia do aluno é o que por ela mais faz. Dado que desenvolvo neste momento da minha atividade profissional um contacto privilegiado com diretores de escolas, resolvi fazer esta investigação, escolhendo-os como público-alvo, no sentido de aferir do seu interesse pelas práticas de autoconhecimento e de autoaprendizagem, em ambiente escolar, já que as considero relevantes no pressuposto referido acerca de qual o lugar que o aluno deve e está, efetivamente, a ocupar na sala de aula. Optei por esse foco porque acredito, verdadeiramente, que pelo autoconhecimento se potencia a autoaprendizagem e, através de ambas estas práticas, em contexto de aula, o aluno desenvolve a sua identidade e autenticidade, tão necessária nesta sociedade global, de modo a tornar-se uma personalidade única e completa. Este auto trabalho permitirá expandir, a partir do interior de cada um, a consciência que todos são diferentes e devem permanecê-lo, bem como formar personalidades autênticas, decididas e livres, que valorizam mais as atitudes do que atos, os ideais além das ideias e com opinião própria em vez da opinião pública.
  • A influência dos estilos de liderança dos professores no desenvolvimento das competências de participação e criatividade na perspetiva dos estudantes: um estudo de caso
    Publication . Rocha, Carolina Taboada; Romão, Paula
    A liderança no campo da educação é amplamente reconhecida como determinante no desenvolvimento de competências transversais. Devido à crescente importância deste tema, os estilos de liderança dos professores têm sido bastante discutidos na literatura como fatores influentes neste processo. No entanto, a maior parte das investigações nesta área centra-se nos efeitos gerais da liderança, sem explorar, especificamente, as dinâmicas entre os estilos de liderança e o impacto dos mesmos no desenvolvimento de competências. Assim, este estudo visou analisar a influência do estilo de liderança autocrático, democrático, laissez-faire e transformacional no desenvolvimento das competências de criatividade e participação dos estudantes, segundo a sua perspetiva. Recorrendo a uma abordagem quantitativa, foi aplicado um inquérito por questionário a 32 estudantes do terceiro ano de uma Licenciatura em Treino Desportivo numa instituição de ensino superior em Portugal. Os dados recolhidos foram tratados estatisticamente para caraterizar a amostra e analisar as relações entre os estilos de liderança e as competências desenvolvidas, segundo a perceção dos estudantes. Os principais resultados demonstraram que os estilos autocrático, democrático e transformacional, identificados como predominantes entre os professores, apresentaram impacto positivo no desenvolvimento de ambas as competências. O estilo transformacional foi, na perceção dos estudantes, o mais eficaz na promoção das competências analisadas, pelo destaque dado à sua capacidade de inspirar os estudantes e proporcionar um ambiente propício ao seu desenvolvimento. Por outro lado, o estilo laissez-faire não foi identificado como predominante em nenhum dos casos. As principais conclusões desta investigação destacam a necessidade de uma abordagem adaptativa e contextualizada na liderança, sublinhando a eficácia dos professores quanto à possibilidade de o seu registo de liderança ser amplificado por estilos que incentivem e potenciem a participação ativa e a criatividade dos estudantes.
  • A autoavaliação na melhoria efetiva de uma organização escolar: perspetiva dos docentes sobre a sua importância
    Publication . Pereira, Ana Paula Correia Oliveira; Pereira, Paula Cristina Romão
    O presente trabalho de projeto resulta de um estudo na área da avaliação institucional, mais concretamente, na autoavaliação de uma organização escolar. Realizou-se num agrupamento de escolas da região norte de Portugal Continental, no distrito do Porto. Este estudo de caso, de natureza quantitativa, teve como objetivo, aferir a importância da autoavaliação na melhoria efetiva de uma organização escolar, através da perspetiva dos docentes. Participaram no estudo, docentes dos níveis de ensino Pré-Escolar, Primeiro, Segundo e Terceiro Ciclos do Ensino Básico. Os resultados do estudo mostraram que na sua maioria, os docentes estão familiarizados com o processo de autoavaliação do agrupamento. Verificamos também, que consideram a autoavaliação um mecanismo importante e eficaz na melhoria do processo educativo. No entanto, demonstraram que o excesso de tarefas burocráticas, a falta de formação no âmbito da avaliação e a falta de reflexão dos assuntos relacionados com a auto-avaliação, nos vários departamentos curriculares, carecem de ações de melhoria. Para contribuirmos para a melhoria da eficácia e eficiência do processo de autoavaliação do agrupamento, elaboramos um plano de ação, onde são apresentadas propostas que pretendem colmatar as fragilidades aferidas no estudo de caso.
  • Efetividade do funcionamento e consecução do plano de melhoria de uma escola: Avaliação interna - um estudo de caso.
    Publication . Ribeiroi, Paulo Joel Fontes; Romão, Paula
    Este estudo, na área da avaliação interna da escola, tem como ponto principal conhecer a perceção que o pessoal docente de uma escola do 3.º ciclo do ensino básico com ensino secundário do concelho de Vila Nova de Gaia tem sobre a efetividade do funcionamento e consecução do plano de melhoria da sua escola. Utilizou-se uma metodologia quantitativa tendo por base a análise estatística dos resultados obtidos na aplicação dos inquéritos por questionários. Os resultados obtidos, com uma média de respostas positivas na casa dos 78,3% apontam para a valorização do processo de avaliação interna por parte de quem nele intervém. Apontam, igualmente, para um desconhecimento do processo por parte um número significativo, 17,9% de docentes, percentagem que está diretamente relacionada com um grande grupo de docentes que se encontram a lecionar neste estabelecimento há menos de 10 anos, 69,1%. Na situação oposta, podemos verificar que apenas 10,3% dos docentes se manifestaram em oposição às questões elencadas nos inquéritos, e como referência extrema, temos as posições mínimas de 1% de oposição em duas das afirmações apresentadas a escrutínio. A literatura consultada, atesta a importância, a utilidade e a premência que devem ser alocadas aos processos de avaliação das escolas, sendo referido pela totalidade dos autores consultados, que o processo de autoavaliação é importante e útil para os planos de melhoria das escolas contribuindo, para o desenvolvimento organizacional e profissional e para a melhoria das práticas de ensino e de aprendizagem. Verificamos na consulta bibliográfica, no entanto, que o processo de avaliação interna é algo vago e que não recolhe grande consenso na sua implementação.
  • A importância do tempo livre para o bem-estar subjetivo das crianças
    Publication . Rocha, Carla Bebiana de Azevedo; Teixeira, Maria Inês da Silva
    No 1º Ciclo do Ensino Básico, cada criança passa 7h diárias na escola, tempo que pode atingir as 8,5h no caso de frequentar atividades de enriquecimento curricular, ou até mais, caso permaneça na componente de apoio à família. Somando a estas horas, o tempo que dedicam a outras atividades não curriculares de caráter desportivo, artístico, linguístico, entre outros, que tempo lhes sobra para o verdadeiro usufruto do tempo livre? Que tempo lhes sobra para serem realmente crianças e poderem brincar livremente sem a orientação do adulto? Tendo isso em consideração, o principal objetivo desta investigação é compreender o significado atribuído ao tempo livre e se este está relacionado com o bem-estar subjetivo da criança. Trata-se de um estudo de natureza mista: aplicação de questionário a alunos e respetivos encarregado de educação (EE); realização de entrevistas a alunos e professores. O tratamento dos dados contemplou a análise estatística e a análise de conteúdo, respetivamente. As principais conclusões são: a) para crianças, EE e professores, tempo livre é sinónimo de brincar livremente, devendo as crianças escolher as atividades da sua preferência, situação que é considerada de extrema importância pois promove a proatividade da criança no desenvolvimento de capacidades e de competências e, sempre que ela desejar, pode descansar; b) crianças e professores consideram a existência de uma relação direta entre tempo livre e bem-estar subjetivo; c) os professores defendem um papel ativo das crianças nas suas aprendizagens; d) a grande maioria das crianças frequenta atividades de tempo livre de cariz desportivo.
  • Comunicação externa e interna: um estudo sobre as implicações no processo de autoavaliação de escola
    Publication . Sousa, Diogo Gonçalo Barros; Pereira, Pedro Duarte Barbosa Gomes
    O presente trabalho foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Projeto/Dissertação, do Mestrado em Administração das Organizações Educativas, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Tem como objetivo compreender a comunicação externa e interna no processo de autoavaliação. Para o desenvolvimento deste estudo, considerou-se as perspetivas de 58 escolas da Região Autónoma da Madeira e dos três elementos da equipa da Direção de Serviços de Desenvolvimento Organizacional, pertencente à Direção Regional de Administração Escolar. A investigação recorreu a métodos mistos, combinando abordagens quantitativas e qualitativas, do qual foram conduzidas por inquéritos por entrevista aos membros da DSDO e inquérito por questionário às escolas. Face aos dados recolhidos, indicia-se com alguns aspetos positivos, no entanto reconhecendo-se a importância de mais formação no âmbito da autoavaliação e em outras áreas. Além disso, acrescenta-se a necessidade de mais apoios nesse âmbito, a disponibilidade de apoios no âmbito de orçamento, alterações relativas às especificidades da lei em relação a atribuição dos tempos atribuídos às escolas e o incentivo das relações entre escolas. Com base no enquadramento teórico e na análise de dados, desenvolveram-se propostas de ação, com base nas perceções recolhidas, com o fundamento de melhoria e desenvolvimento da comunicação no processo de autoavaliação.