Browsing by Author "Faias, Joaquim"
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- Aprendizagem com recurso a pacientes, na perspectiva dos estudantes e alumniPublication . Faias, Joaquim; Trigueiro, Maria JoãoNo âmbito do ensino e da avaliação de habilidades clínicas, a utilização de pacientes constitui um recurso complementar que tem como objetivo preparar os estudantes para uma pratica mais intensiva, assegurando assim que as atividades pedagógicas sejam desenvolvidas repetidamente com mais segurança e menor desgaste para os estudantes e os pacientes.
- Autoavaliação e avaliação pelos pares: relato de prática pedagógica no processo de ensino aprendizagem PBL na licenciatura em Terapia Ocupacional da ESS IPPPublication . Miranda, Leonor G.; Faias, Joaquim; Marques, António; Coelho, Tiago; Rocha, Nuno; Portugal, Paula; Trigueiro, Maria João; Sousa, Helena; Fernandes, Ângela; Silva, VitorNos modelos de ensino aprendizagem, centrados no estudante tal como é o caso do Problem Based Learning (PBL) aplicado na licenciatura em Terapia Ocupacional (TO) da ESS, é preconizada a participação dos discentes no sistema de avaliação como meio de promover o próprio processo de ensino-aprendizagem. Assim, é entendida uma avaliação para a aprendizagem, onde existe uma oportunidade para uma conexão relevante entre a aprendizagem e a avaliação. A utilização de formas colaborativas de aprendizagem, tais como a autoavaliação e a avaliação pelos pares, possibilita ao professor compreender melhor como é que o estudante está a aprender e consequentemente ajustar o planeamento pedagógico. Por outro lado, proporciona ao estudante um maior foco na identificação de competências a desenvolver, promovendo a reflexão, a metacognição e uma participação e envolvimento pró-ativos. Neste relato, mais qualitativo, de prática pedagógica pretende-se partilhar/expressar o processo de autoavaliação e avaliação pelos pares que tem vindo a ser utilizado pelos estudantes de TO na ESS IPP e analisar as respetivas vantagens e desafios deste método, numa perspetiva tanto dos estudantes como dos tutores.
- Construção de uma rede lusófona em terapia ocupacional: utopia ou uma realidade?Publication . Moreira, Nuno; Dias, Dalila; Faias, Joaquim; Gomes, Maria Dulce; Pestana, SusanaO Núcleo Académico da Terapia Ocupacional (NATO), surge em 2017 com a participação das Instituições de Ensino Superior (IES) membros da rede, na 1ª Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS). No entanto, a sua efetividade e dinâmica teve início em 2021, estimulados pela Comissão Coordenadora dos Núcleos Académicos para apresentação do seu plano de atividades. Atualmente, este núcleo já conseguiu agregar 24 elementos de 5 IES membros da RACS, sendo quatro IES do contexto de Portugal e uma de Moçambique. Apresentar o desenho e construção de um plano de atividades a desenvolver pelo NATO, para o triénio 2021-2023, enquadrado nos objetivos gerais da RACS e ajustando a sua aplicabilidade à área específica da terapia ocupacional.
- Criação do ESSIM (Centro de simulações na Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto)Publication . Salgado, Ana; Cunha, Maria; Noites, Andreia; Jesus, Ângelo; Trigueiro, Maria João; Faias, Joaquim; Araújo, André; Macedo, RuiTreinar competências em contextos reais pode ser difícil, dispendioso, demorado, potencialmente perigoso, intrusivo e até não ético. Nas últimas décadas a simulação tem vindo a apresentar-se, cada vez mais, como estratégia para responder a este problema. A aproximação progressiva à vida real pode ser assegurada em contexto simulado, com a replicação das condições do ambiente estruturado e seguro, sem riscos para os utentes, customizado às necessidades específicas com um nível de dificuldade crescente, permitindo maximizar as oportunidades de aprendizagem, diminuindo o tempo de treino e os erros, aumentando a confiança dos utilizadores. Na saúde as múltiplas modalidades de simulação (e.g.: pacientes estandardizados, modelos anatómicos, computadores de alta fidelidade, simuladores humanos, realidade virtual, ...) permitem maximizar a segurança da execução dos procedimentos antes do contacto direto com o profissional de saúde. Com origem na indústria de aviação e treino militar, a utilização da simulação é hoje prática corrente em muitas instituições de ensino superior por todo mundo, sobretudo na área da saúde e, a nível nacional, em centros de simulação na área da medicina e da enfermagem. A revisão sistemática da literatura realizada por Ryall, Judd e Gordon em 2016 reforça esta conclusão de que a maioria dos trabalhos publicados sobre simulação se concentra em determinados grupos profissionais: médicos, enfermeiros e paramédicos. Reconhecendo o potencial que a simulação pode ter no treino de outros profissionais de saúde, um grupo de docentes da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto (ESS-PPORTO) com experiência de simulação no âmbito de unidades curriculares de diferentes cursos, constituiu o ESSim, centro de simulações para apoio ao portefólio formativo da ESS PPORTO. Fugindo às tradicionais áreas de aplicação, este projeto pretende ser diferenciador, focando-se no desenvolvimento de competências transversais e clínicas específicas (e.g.: tomada de decisão, pensamento crítico, resolução de problemas em tempo real, avaliação e gestão de casos, comunicação) dos profissionais de saúde formados na ESS-PPORTO e/ou outras profissões que possam beneficiar deste know-how. Estas finalidades do ESSim - ensinar, praticar e avaliar as competências atrás referidas - serão alcançados com recurso a role-play, manequins, pacientes virtuais, pacientes simulados e estandardizados, entre outros. Nesse sentido, os fundadores do centro definiram como objetivos do ESSim: 1. Produção, aplicação e divulgação de conhecimento relativo à utilização da simulação: a) No processo de ensino/aprendizagem de profissões de saúde em geral e nas dos ciclos de estudo disponibilizados pela ESS em particular; b) No desenvolvimento de programas de formação sobre simulação e com recurso a simulação; c) Em atividades de apoio à Comunidade interna e externa da ESS. 2. A produção e divulgação de conhecimento relativo à utilização da simulação como instrumento coadjuvante do diagnóstico e terapêutica. Estatutariamente o ESSim é um centro de formação e/ou apoio à comunidade com um orçamento e plano de atividades. Desde a formação em fevereiro de 2019 há a destacar dois eventos de formação com Seton Hall University dos EUA, visitas a diferentes centros de simulação na região norte de Portugal, comunicações no Fórum Interno do Politécnico do Porto sobre as experiências pedagógicas em diferentes licenciaturas. Até ao final do ano letivo irá ser realizado um estudo piloto com pacientes estandardizados no curso de Terapia da Fala, uma visita ao centro de simulações em Israel e a conclusão do processo de tradução do código de ética produzido pela Society for Simulation in Healthcare que constituirá o código de referência do ESSim. Do contacto com centros similares de instituições portuguesas, constatou-se a diversidade de situações na oferta formativa pré e pós-graduada em que se recorre à simulação, tanto para treino como para avaliação. O resultado desta última é, em algumas universidades, determinante para o acesso ao estágio/educação clínica. Noutros países, como o Reino Unido e os EUA, mobiliza-se já a simulação no contexto do treino interprofissional. Nesta prática, os estudantes reconhecem o valor das aprendizagens das competências e dos diferentes papéis em contexto simulado com pares de outras áreas. A diversidade da oferta formativa da ESS-PPORTO torna-a num candidato ideal para este tipo de aplicação da simulação. No futuro, procurar-se-á dotar o ESSim dos espaços e equipamentos adequados à investigação, ensino-aprendizagem e prestação de serviços no âmbito do treino e validação de competências acima referidas não só para os estudantes da ESS-PPORTO, mas também outras unidades orgânicas do PPORTO e outras instituições.
- DI-VISÕES e DI-Á-LOGOS pedagógicos a partir de um encontro entre a Terapia Ocupacional e a SociologiaPublication . Faias, Joaquim; Pedroso, João PauloEm 2008, o Curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto adoptou o modelo pedagógico de Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL). Esta decisão implicou uma viragem significativa na forma como os docentes e os estudantes, até aí entendiam a relação entre ensino e aprendizagem. Entre inúmeros aspectos que foram alterados nessa relação, logo à partida, mudou a forma como se passou a entender cada unidade curricular do plano de estudos. Neste modelo de aprendizagem, cada unidade curricular é dirigida para um conjunto de competências que só podem ser alcançadas com o contributo de diferentes áreas do conhecimento. Este pressuposto levou-nos a mudar de paradigma: da unidade curricular, compreendida como uma peça do mosaico que é um plano de estudos, contribuindo de forma, muitas vezes descontinua (Stengel, 1997), para passar a ser percebida como uma camada de uma pintura que contribui para definir o perfil de competências que se pretende que o estudante adquira, de forma contínua, até ao final do seu percurso académico (Venville, G.; Wallace, J.; Rennie, L. & Malone, J., 2002). Para ir ao encontro desta mudança paradigmática, procurámos incorporar no desenho curricular o conceito de curriculum integrado em cada unidade curricular. Partimos dos seguintes pressupostos: a) que, no mundo real, o conhecimento não é aplicado em pequenas peças mas de uma forma integrada; b) que o conhecimento tem crescido e se tem modificado exponencialmente; c) que os estudantes necessitam de aprender a aprender e a pensar de forma crítica em vez de serem meros receptáculos de factos; d) que docentes e estudantes precisam de trabalhar de forma colaborativa no processo educativo para assegurar uma aprendizagem mais efectiva (Kysilka, M. 1998; Drake, S. & Burns, R., 2004). Não sendo esta abordagem pedagógica uma novidade, há uma necessidade expressa e constante de validar as práticas que a mesma sugere, exige e impõe. A adopção deste modelo pedagógico confere uma agilidade distinta ao processo de aprendizagem, já que estimula a aquisição integrada de conhecimentos, onde as visões particulares de cada área científica se cruzam e alimentam um di-á-LOGOS que visa a formação de Terapeutas Ocupacionais numa lógica de integração/fusão do conhecimento para construir um corpo de competências assente na interdisciplinaridade e na natureza multifactorial dos fenómenos em estudo. Apesar de todas as unidades curriculares do plano de estudos do Curso de Terapia Ocupacional estarem organizadas de acordo com este modelo, é nosso objectivo partilhar a experiência adquirida de integração curricular entre duas áreas do conhecimento que têm vindo a colaborar há mais de 10 anos neste exercício pedagógico: A área de Terapia Ocupacional, enquanto área core do curso, e a Sociologia. Esta articulação ocorre na primeira unidade curricular do primeiro ano do curso (Introdução à Ciência Ocupacional) e na última unidade curricular do último ano do curso (Redefinição Ocupacional). A Sociologia incita este di-á-LOGOS com elementos e enquadramentos teóricos, suportes conceptuais e uma visão crítica dos fenómenos da sociedade, com particular ênfase ao nível da saúde. Os docentes de Terapia Ocupacional traduzem essas visões dos fenómenos sociais para desenvolver uma compreensão mais abrangente dos modelos profissionais que os estudantes irão utilizar no processo de aprendizagem e mais tarde, já no exercício da profissão. Esta integração curricular também alimenta e procura a promoção do pensamento crítico dos estudantes numa lógica de pedagogia colaborativa. Este processo exige formas muito próprias de planeamento da unidade curricular, adequação e articulação dos conteúdos que são desenvolvidos por vários docentes ao longo do tempo em que a unidade curricular se desenrola. Exige também práticas ao nível da avaliação de resultados que sejam adequados e capazes de aferir em que medida o estudante desenvolveu este di-á-LOGOS entre as diferentes áreas do conhecimento e o utiliza no raciocínio clínico próprio da profissão. Assim, a partir de uma entrevista semi-estruturada, procurámos saber, entre os estudantes do curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional da ESS|P.Porto qual o impacto percebido que esta integração entre áreas do conhecimento tinha nas competências mobilizadas durante os períodos de educação clínica. Considerando a natureza dos conhecimentos específicos de cada uma das áreas envolvidas, os resultados ao nível da utilidade e compreensão percepcionados pelos estudantes são diferentes em cada um dos momentos desta experiência (primeiro e último ano curricular). Os resultados da análise das entrevistas semi-estruturadas realizadas apontam para uma percepção de que só a partir das experiências de contacto com a prática clínica, principalmente no último ano curricular, os estudantes compreendem e usam as competências resultantes desta estratégia pedagógica.
- Estudo prospetivo para programa de pacientes simuladosPublication . Macedo, Rui; Trigueiro, Maria João; Gonçalves, Maria João; Faias, Joaquim; Jesus, Ângelo; Noites, Andreia; Araújo, AndréA Simulação abrange meios muito diversificados incluindo entre outros, manequins, pacientes virtuais, jogos sérios, roleplaying, pacientes simulados. Por todo o mundo, cresce o número de instituições de ensino superior (IES) de saúde que adotam estes recursos, constituem unidades de simulação e criam programas de pacientes simulados (PS). Comum em medicina e enfermagem, PS tem pouca expressão noutras profissões de saúde, apesar do seu crescente uso no treino interprofissional. Desconhecem-se estudos sobre o uso seja da simulação senso lato ou de PS nessas profissões em Portugal. Inventariar estas atividades em cursos na área da saúde das IES Politécnicas públicas portuguesas (IESPPP) permitirá identificar boas práticas e facilitar a sua adoção.
- O impacto da síndrome de burnout na autorregulação da aprendizagem dos estudantes da ESS a frequentar modelos pedagógicos distintosPublication . Salgado, Ana Isabel; Oliveira, Alexandra; Magalhães, Andreia; Faias, Joaquim; Pedroso, João PauloOs desafios da sociedade atual obrigam a repensar o Ensino Superior, a questionar a adequação dos seus objetivos e métodos, a redefinir o perfil quer do docente quer do estudante. A literatura tem reforçado a importância do desenvolvimento de competências autorregulatórias que permitam aos estudantes adaptar-se às mais diversas solicitações de um novo ambiente que impõe uma reorganização multidimensional. A autorregulação da aprendizagem tem sido definida como os pensamentos, sentimentos e ações planeados pelo próprio estudante para incrementar a motivação e a aprendizagem. Alguns autores sugerem que em ambientes onde as tarefas são percecionadas como demasiado exigentes ou pouco compensadoras podem constituir-se como importantes stressores, surgindo inclusivamente a síndrome de burnout e interferir negativamente no rendimento académico. O presente trabalho inclui 73 estudantes do 2º ano do Ensino Superior da área da saúde, da Escola Superior de Saúde do Porto, a frequentar os cursos de Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Saúde Ambiental e Farmácia, divididos em duas metodologias de ensino diferentes, o modelo tradicional e o modelo Problem-Based Learning (PBL). O objetivo principal consistiu em estudar as competências autorregulatórias destes estudantes bem como as relações destas com outras variáveis. Neste sentido foram utilizados a Escala de Burnout de Maslach para estudantes portugueses, o Inventário de Processos de Autorregulação da Aprendizagem – Universidade do Minho, e um questionário sociodemográfico. Os resultados evidenciam que existem diferenças significativas no que respeita à autorregulação nos dois grupos definidos pelas tipologias de ensino, apresentando-se mais elevada nos estudantes do ensino com metodologia tradicional. As análises revelam que a autorregulação pode ser também explicada pelos 3 domínios da escala de Burnout, sendo que quanto maior o valor das subescalas de exaustão emocional e de eficácia profissional, maiores são os níveis de autorregulação. O inverso acontece com a subescala de descrença. Não foram encontradas evidências estatísticas da relação entre a autorregulação e as variáveis: média geral pretendida, idade, sexo, saída de casa e número de matrículas feitas no Ensino Superior. Para além disso, a medida utilizada para avaliar o sucesso académico pode ser explicada pela dimensão da exaustão emocional, a média geral pretendida, o género, a prática desportiva e a tipologia de ensino. Sendo que, a medida de sucesso académico diminuiu se a dimensão da exaustão emocional aumentar, e aumenta com um incremento da média pretendida. Os rapazes têm menor sucesso académico assim como os estudantes da tipologia tradicional. Este estudo mostra que a síndrome de burnout tem um papel importante na explicação da autorregulação, com implicações diretas no sucesso académico dos estudantes em ambos os modelos educativos. No futuro será importante continuar a recolher dados para melhor compreender estas variáveis ao longo do percurso de formação no sentido de otimizar a capacidade de detetar precocemente dificuldades, definir estratégias promotoras das competências autorregulatórias e refletir sobre as práticas pedagógicas, contribuindo assim para o sucesso académico no sentido mais lato.
- Impacto de uma experiência b-Learning em Problem Based LearningPublication . Miranda, Leonor; Faias, Joaquim; Pereira, Ilídio; Coelho, Tiago; Amorim, Humberta; Baylina, Pilar; Monteiro, Fátima; Curado, HenriqueFace aos desafios de otimizar o processo de ensino aprendizagem, numa convergência com as melhores práticas internacionais, foi realizada alguma experiência b-Learning (bL) num sistema pedagógico de Problem Based Learning (PBL), atualmente adotado pelo curso de Terapia ocupacional (TO) da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP). Esta iniciativa pretendeu confluir adequadamente com a reforma Bolonha1,2, com recomendações da European Network of Occupational Therapy in Higher Education3 e da Quality Assurance Agency for Higher Education4, e com algumas necessidades emergentes da melhoria contínua do processo de ensino aprendizagem do curso de TO5,6. Inclusive, a avaliação desta experiência visa contribuir para a identificação de oportunidades de melhoria.
- Intelligent wheelchair driving: a comparative study of cerebral palsy adults with distinct boccia experiencePublication . Faria, Brígida Mónica; Silva, Ana; Faias, Joaquim; Reis, Luís Paulo; Lau, NunoAn electronic wheelchair facilitates the autonomy and independence of a person, however specific cognitive, sensorial and perceptual skills are needed to conduct the assistive technology. These skills are also inherent to the sport boccia. Thus, the aim of this study is to understand the relationship between the experience of the participant in driving a wheelchair in relation to their autonomy and independence and also examine the practice of boccia in relation to the cognitive skills and performance in driving an intelligent wheelchair using a simulator. It was performed an evaluation of 28 participants, 6 of whom had no experience driving an electronic wheelchair and 22 had experience, 15 practice boccia and 13 did not practice this type of adapted sports. In the collection of data was tested three interfaces command of a smart wheelchair in a simulator. It was showed a good performance of the participants with experience in using electronic wheelchair and practitioners of boccia. It was also possible to observe that the autonomous and independent participants showed good results.
- Intelligent wheelchair simulator for users' training: Cerebral palsy children's case studyPublication . Faria, Brigida Monica; Reis, Luis Paulo; Teixeira, Sofia Carmo; Faias, Joaquim; Lau, NunoThe use of real context simulation programs for training driving skills to control an intelligent wheelchair is an emergent area. The aim of this study is to verify if the exigency of use of the simulator of the IntellWheels project is adequate to the skills of children with cerebral palsy. A group study case was performed using children with cerebral palsy classified in the levels IV and V of the Gross Motor Function Classification System, aged between 6 and 12 years old. The user's performance in a wheelchair driving game using the Joystick and the Wiimote (for head movements' recognition) and the users' opinions about the system were studied. Results suggest that the system matches the children skills and it was verified that it was easier to drive the wheelchair with the joystick for most of the participants. Generally, the participants presented positive reactions, showing themselves satisfied with the experiment and convicted about the wheelchair future usability.