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- Localização de ontologias de domínio : o português como língua de estruturação de conhecimentoPublication . Silva, ManuelA crescente existência de espaços multilingues de partilha de informação - como as redes sociais e as redes colaborativas, que se caracterizam pela heterogeneidade e multiculturalidade - cria a necessidade da existência de novos tipos de sistemas de organização do conhecimento que tornem mais eficiente a partilha de conhecimento. No entanto, verifica-se, ainda, uma falha de comunicação entre as representações formalizadas do conhecimento, como as ontologias, e os utilizadores que recorrem à sua língua (natural) para aceder ao conhecimento. Como forma de ultrapassar esta falha, apontámos a necessidade de explorar e desenvolver mais aprofundadamente as técnicas e ferramentas de tradução e localização em adequação a este contexto, em conjugação com a promoção de novas abordagens, de carácter multidisciplinar, com recurso a modelos de conhecimento do mundo inspirados, por exemplo, nas redes sociais, visão que procuraremos desenvolver neste artigo. Tendo em conta esta proposta, propomo-nos a analisar as lacunas patentes no acesso à informação e à comunicação especializada multilingue e a refletir sobre o modo como este cenário representa um problema para as organizações internacionais, em geral, e para as organizações portuguesas, em particular. Nesse sentido, e tendo em especial atenção o uso da língua portuguesa como língua de conhecimento, pretendemos apresentar uma análise ao processo de localização de ontologias e a diferentes abordagens e ferramentas que promovem a integração e a gestão dos elementos multilingues de uma ontologia, tendo por base um caso de estudo desenvolvido no seio de um domínio específico – o da reabilitação urbana - e de uma rede colaborativa multilingue e multicultural. Exploraremos, finalmente, neste contexto, o papel desempenhado pela terminologia na representação do conhecimento, mais especificamente, no desenvolvimento dos processos de conceptualização e especificação multilingue de ontologias.
- Formação_de_tradutores@iscap.ipp.pt – perspectivas sobre o uso integrado das ferramentas electrónicasPublication . Albuquerque, Alexandra; Silva, ManuelTendo na sua génese a análise de um estudo realizado entre os alunos de Tradução Assistida por Computador (TAC), disciplina leccionada pela primeira vez no ano lectivo 2003/2004, no 1º ciclo do curso de Línguas e Secretariado do ISCAP, este artigo procurará reflectir sobre o(s) percurso(s) da formação para os novos tradutores. Para tal apoiar-se-á, também, nas impressões e reacções dos docentes do ramo da Tradução e Interpretação Especializadas (TIE), nomeadamente daqueles que leccionam ou leccionaram os seminários de Tradução Assistida por Computador, de Ferramentas Electrónicas para Tradução e de Tradução e Novas Tecnologias. A nossa atenção recairá, assim, sobre o processo de ensino-aprendizagem da tradução, tendo como pano de fundo o projecto de formação de tradutores do ISCAP e, em particular, a disciplina de TAC – onde se procura que os alunos adquiram competências que, muitas vezes, apenas são conseguidas fora do âmbito da formação académica, no exercício da profissão, tal como acontece com a aquisição de conhecimentos de software de Tradução Automática e Assistida, de Ferramentas Electrónicas, de noções de pesquisa em linha e de capacidade de trabalho em grupo. Neste sentido, procuraremos, primeiro, esboçar alguns pontos de vista sobre aquelas que nos parecem ser as principais lacunas dos tradutores recém-formados no mercado de tradução hodierno. De seguida, contextualizaremos a disciplina de TAC no plano de estudos de tradução do ISCAP e avaliaremos, com base num inquérito feito aos alunos, o primeiro semestre desta nova disciplina (TAC I) ao nível (i) das expectativas, (ii) das metodologias e (iii) dos conteúdos. Finalmente, esboçaremos algumas conclusões e caminhos de futuro que resultam da análise integrada das diferentes experiências e pontos de vista.
- Sistemas multimédia aplicados ao ensino da tradução – estudo de um casoPublication . Silva, ManuelO uso recrudescente das novas tecnologias de informação conduziu ao aparecimento de novos ambientes de ensino, em que o computador, a internet, as intranets e o software específico ocuparam, em grande parte, o papel do manual e da sebenta, exigindo ao professor novas competências e estratégias. No Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, os Centros Multimédia de Línguas (CML) disponibilizam um conjunto de meios que abrangem áreas como o ensino da Legendagem, da Tradução Assistida por Computador, do ensino e aprendizagem de Línguas para Fins Específicos (também em regime de auto-aprendizagem) e, ainda numa fase piloto, do ensino à distância e apoio online. Para além de uma apresentação da experiência dos CML e de alguns dos resultados obtidos no que respeita ao ensino de Línguas Estrangeiras, da Interpretação e da Tradução, pretende-se reflectir sobre as novas necessidades do processo de ensino/aprendizagem, quer em termos da produção e disponibilização de conteúdos, quer em termos da avaliação. Finalmente, procurar-se-á aferir da adequação destas novas possibilidades ao sempre exigente e dinâmico mercado de trabalho.
- Termo e imagem. A representação na conceptualização e transmissão do conhecimentoPublication . Moreira Silva, ManuelTermo e imagem. A representação na conceptualização e transmissão do conhecimento
- Gestão de projectos de tradução e de localização - do conceito ao modeloPublication . Resende, Helena; Silva, ManuelO crescimento do mercado electrónico e o aumento das comunicações além-fronteiras, resultante sobretudo da difusão da Internet, repercutiu-se, de modo intenso, na indústria de tradução, particularmente, na exigência crescente da tradução de websites, e, sobretudo, na localização de software. Para melhor perceber esta realidade e, de modo a contribuir para uma maior sistematização do conhecimento nesta área, o presente artigo inicia-se com uma breve análise sobre a evolução dos conceitos e dos mercados da tradução e da localização. Procura distinguir entre os diferentes prestadores de serviços de tradução, nomeadamente, empresas e agências e descreve o processo seguido na elaboração de projectos de localização, reconhecendo a tradução como elemento integrante do projecto de localização. Com base na interpretação dos conceitos de projecto e de gestão de projectos descreve-se o processo de gestão de projectos de tradução. Sendo o gestor de projectos o elemento essencial deste processo, analisam-se as funções e competências do mesmo e descrevem-se as tarefas e processos usados por este profissional, tendo em conta o ciclo de vida e os elementos que compõem o processo de gestão de projectos. A partir desta análise propõe-se um modelo de gestão de projectos de tradução/localização baseado na conjugação dos diferentes elementos afectos à gestão e ao gestor de projectos e que procura sintetizar todo o processo inerente à gestão de projectos de tradução/localização. O modelo resulta de dois pontos de vista que se interligam: o da análise e reflexão sobre o estado-da-arte e o da análise empírica dos dados recolhidos no dia-a-dia no universo de trabalho de uma empresa de tradução. Com este modelo, que retrata um processo cíclico e dinâmico, pretende-se, por um lado, ilustrar a complexidade do processo da gestão de projectos e demonstrar a importância das funções do gestor de projectos no vasto universo que é o da tradução e, por outro, desenvolver e propor um modelo de gestão de projectos aplicável a empresas de tradução e de localização.
- A tradução jurídica: um caso específicoPublication . Silva, ManuelA evolução e a partilha de conhecimentos tiveram sempre por base a linguagem e esta foi, paralelamente, sendo (re)inventada, adaptada e complexificada para poder comportar os novos saberes e as suas relações com os conhecimentos pré-existentes. Da mesma maneira, a relação entre os seres humanos, na sua senda evolutiva e na aplicação do conhecimento, foi regulada e normalizada pela linguagem, primeiro oralmente e depois através da escrita. É sobre o uso específico da linguagem na sua função reguladora, e da ciência que lhe dá corpo – o Direito, que recairá a nossa atenção neste artigo. Naturalmente que nos dedicaremos apenas a uma ínfima faceta dessa grande e complexa ciência, centrando-se a nossa análise na transmissão dos seus saberes entre duas culturas diferentes, através do uso de uma outra ciência: a Tradução. O nosso objecto de trabalho será uma tradução de um texto jurídico de cariz doutrinário, da língua alemã para a portuguesa, elaborada pelo Dr. Raul Guichard, jurista e professor de Direito no ISCAP e na Universidade Católica, a partir de um texto original de Claus-Wilhelm Canaris. Porque a tradução é, quase sempre, um acto individual, decidimos entrevistar o autor da tradução, para conhecer com maior exactidão a metodologia que seguiu, a sua perspectiva sobre o acto tradutológico, as premissas de que partiu, os problemas com que se deparou na translação do texto e, finalmente, para retermos uma visão mais completa do texto e dos seus conteúdos. A nossa atenção não se centrará, por isso, numa análise de natur eza puramente linguística do texto nem numa análise do seu conteúdo jurídico. Iremos, primeiro, tentar determinar quais as características da linguagem jurídica enquanto língua de especialidade e, depois, procurar focar as propriedades do texto jurídico que, atendendo à sua tecnicidade e especificidade, devem ser consideradas aquando do processo de tradução. Para tal recorreremos à proposta metodológica de Cristiane Nord e à sua perspectiva da tradução como acto funcional e comunicativo, no sentido de analisar o texto, tendo sempre presente os resultados da entrevista ao tradutor. Não cabe neste artigo a elaboração de uma crítica à tradução em si, mas sim tentar apreender os caminhos que o tradutor percorreu desde o texto de partida ao texto de chegada.