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ESS - CSH - Posters apresentados em eventos científicos

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  • Estudo prospetivo para programa de pacientes simulados
    Publication . Macedo, Rui; Trigueiro, Maria João; Gonçalves, Maria João; Faias, Joaquim; Jesus, Ângelo; Noites, Andreia; Araújo, André
    A Simulação abrange meios muito diversificados incluindo entre outros, manequins, pacientes virtuais, jogos sérios, roleplaying, pacientes simulados. Por todo o mundo, cresce o número de instituições de ensino superior (IES) de saúde que adotam estes recursos, constituem unidades de simulação e criam programas de pacientes simulados (PS). Comum em medicina e enfermagem, PS tem pouca expressão noutras profissões de saúde, apesar do seu crescente uso no treino interprofissional. Desconhecem-se estudos sobre o uso seja da simulação senso lato ou de PS nessas profissões em Portugal. Inventariar estas atividades em cursos na área da saúde das IES Politécnicas públicas portuguesas (IESPPP) permitirá identificar boas práticas e facilitar a sua adoção.
  • Formação pedagógica a educadores clínicos – a experiência da ESS |P.Porto em Fisiologia Clínica
    Publication . Baeta, Cristina; Tavares, Diana; Salgado, Ana
    A educação clínica integrada num ciclo de estudos (CE) de licenciatura na área da saúde sempre se revestiu de especial importância, dado ser o momento/contexto em que o estudante tem possibilidade de aplicar as suas competências teóricas/práticas adquiridas previamente no CE, assim como desenvolver outras fundamentais na área de atuação de um licenciado em Fisiologia Clínica, como comunicação/interação com o doente/utente, trabalho em equipa, gestão de conflitos, assunção de responsabilidades e resolução de problemas. Esta integração no ambiente clínico é organizada pelo coordenador de curso e/ou docentes responsáveis pelo estágio clínico, contudo os monitores de estágio constituem, na prática, o real veículo de inclusão e desenvolvimento eficaz do estudante. Nestes últimos anos esta tarefa tornou-se cada vez mais difícil, devido às exigências burocráticas/profissionais impostas aos serviços hospitalares/clínicos e aos seus profissionais. As áreas responsáveis por este CE conjuntamente com a responsável do centro pedagógico, idealizaram e implementaram uma formação pedagógica para os educadores clínicos, de forma a existir um momento anual de reflexão sobre todo o processo, os aspetos onde se devem implementar melhorias e sobretudo uma partilha de experiências. Este ano, pela primeira vez, este evento foi realizado em formato online, tendo sido uma experiência bastante positiva e ainda assim muita interativa. Recolheu-se a perceção dos participantes desta formação, sendo que 60% considerou que a formação correspondeu “bastante” às expetativas e os restantes “completamente”. O feedback obtido demonstrou que estas iniciativas são pertinentes, devem ser realizadas periodicamente e que o formato online em nada lesou a mensagem a transmitir, de tal forma que a partilha de experiências foi extraordinariamente profícua.
  • Desenvolvimento da carreira docente e mindfulness. Qual a relação?
    Publication . Sousa, Zita; Salgado, Ana; Lopes, Paula
    O stress laboral é um dos problemas de saúde mais reportados. Comparativamente a outros grupos profissionais, trabalhadores na área da educação estão em maior risco para stress, particularmente os docentes do ensino superior. Estes reportam maiores níveis de stress, conflito e dificuldade no balanceamento vida profissionalpessoal, e menores níveis de bem-estar e suporte de pares (e.g., Kinman & Wray, 2013). Hipotetizando a influência negativa destes fatores na qualidade pedagógica e relação docente-estudantes, defendemos a integração da promoção de competências pessoais na conceção inovadora da formação contínua do docente, competências estas que contribuem para a saúde. Enquanto Escola de Saúde, concebemos a saúde como bem-estar físico, psicológico e social, tal como preconizado pela Organização de Mundial de Saúde (e.g., 2001) e, também, espiritual, tal como argumentado por inúmeros estudos. Esta dimensão espiritual refere-se, exemplificando, ao sentido de plenitude (Marín, 1995), à concretização do potencial de desenvolvimento humano (Marques, 2003), à integração dos vários domínios da vida (Westgate, 1996) e ao propósito de vida (e.g., Reed, 1992). A saúde integral pode passar pelo cultivo do Mindfulness. O Mindfulness é a competência de focar a atenção, de forma especial, plena e intencional, no momento presente, cultivando autoconsciência com uma qualidade de nãojulgamento e aceitação da experiência (Kabat-Zinn, 1990). Os seus benefícios – cientificamente comprovados – indicam melhor qualidade de vida, bem-estar e saúde geral (e.g., Chiesa & Serretti, 2010; Goleman & Davidson, 2017). Nos últimos anos o Projeto de Formação Pedagógica da ESS-P.Porto procurou promover a saúde integral dos docentes através de Práticas Guiadas de Mindfulness. Apresentaremos a experiência da formação prática em Mindfulness, tecendo considerações sobre desafios, oportunidades e adaptações ao longo do processo, bem como sobre os seus resultados, nomeadamente em termos de benefícios para os participantes. Em última instância, pretendemos contribuir para a reflexão acerca do futuro nesta área, que consideramos primordial.
  • Impacto da pandemia na formação superior em Segurança e Saúde no Trabalho
    Publication . Dores, Artemisa Rocha; Santos, Joana; Rodriguez, Susana; Sousa, Filipa; Ferreira, Juliana; Silva, Inês; Rodrigues, Matilde
    A pandemia de COVID-19 arrastou a Humanidade para uma espiral de perdas e alterações do estilo de vida, mas obrigou também à criatividade, à superação, a diminuir a resistência à mudança e a acelerar a aprendizagem. A unidade curricular (UC) de “Educação e Gestão da Formação” integra o plano curricular do Mestrado em Higiene e Segurança nas Organizações, da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto. Esta UC conta com a participação das Áreas Técnico-científicas das Ciências Sociais e Humanas e da Saúde Ambiental. Reconhecendo o papel indissociável entre saúde, educação e segurança, visa a formação de profissionais na área da Segurança e Saúde no Trabalho, preparados para a promoção da saúde, a prevenção de doenças profissionais e de acidentes de trabalho. Espera-se que sejam capazes de desenvolver projetos de intervenção comunitária, demonstrando competências de desenho, implementação e avaliação de projetos de Educação, Segurança e Saúde. Na conceção destes projetos devem considerar as necessidades identificadas pelo futuro público-alvo, numa lógica de intervenção participada, a etapa desenvolvimental, o contexto e o envolvimento de outros agentes comunitários; demonstrar o domínio de um quadro conceptual teórico da intervenção; e de princípios de comunicação. Esperase a implementação de métodos, técnicas e recursos didáticos inovadores, que potenciem a motivação dos participantes. A avaliação da UC tem três elementos: (1) relatório do projeto; (2) implementação em contexto real de uma das ações do projeto; e (3) participação nos exercícios de aula. Enquanto os professores aceleravam a incorporação de novas metodologias e tecnologias, também os estudantes reproduziam esse esforço no nos seus trabalhos, que aqui serão apresentados. A análise dos resultados finais revela uma experiência positiva, que importa refletir de forma critica, entre todos os intervenientes e com os pares, de modo a incorporar as lições aprendidas e a melhorar a prática.
  • Estudo comparativo de comportamentos associados ao uso de medicamentos entre a comunidade universitária de Portugal e Angola
    Publication . Fernandes, Sara; Monteiro, Daniela; Pais, Patrick; Samba, Nsevolo; Serra, Cristina; Teixeira, Ricardo; Prudêncio, Cristina
    O uso de medicamentos de forma correta e consciente permite tirar o maior benefício dos mesmos. Porém os medicamentos nem sempre são usados de uma forma correcta, levando ao risco de aparecimento de situações que podem acarretar graves problemas de saúde pública, quando não identificadas precocemente. As características socioecónomicas e os níveis educacionais são dois fatores que condicionam por vezes as situações anteriores e consequentemente ao uso incorreto de medicamentos. As diferenças verificadas entre Portugal e Angola ao nível destes fatores, traduzem-se em diferenças significativas nos padrões de uso de medicamentos. Avaliar comportamentos associados ao uso de medicamentos entre a comunidade universitária de Portugal e Angola. Trata-se de um estudo transversal, observacional e descritivo que teve como base uma amostra constituída por 110 indivíduos da comunidade escolar universitária da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), em Portugal e 36 indivíduos da Escola Superior Politécnica de Kwanza Norte (ESPKN) da Universidade Kimpa Vita, em Angola. A recolha dos dados, foi efetuada a aplicação de um questionário validado (Soares, 2009) online e presencial , durante fevereiro de 2013. As informações recolhidas foram analisadas através de SPSS e Microsoft Office Excel®. Da totalidade de inquiridos,50,7% eram do sexo feminino e 49,3% do sexo masculino, situando-se na faixa etária dos 17 aos 32 anos. Através da análise estatística verificaram-se diferenças significativas entre as duas comunidades, nomeadamente nos grupos farmacoterapêuticos mais consumidos, sendo que em Portugal eram os psicofármacos e os antiasmáticos e broncodilatadores os mais consumidos. Em Angola, eram os analgésicos/antipiréticos, os antimaláricos e os antibacterianos. Em termos de padrão de incumprimento de terapêutica, hábitos de automedicação e adesão à terapêutica, os resultados não foram muito diferentes, verificando-se padrões satisfatórios nas duas comunidades. Porém em Angola verificou-se um elevado grau de desconhecimento das indicações terapêuticas de cada medicamento e dos riscos associados ao seu uso inadequado. Apesar da informação disponível sobre medicamentos e sua utilização, ainda existem comportamentos de risco, principalmente em países menos desenvolvidos que comprometem o sucesso de muitas terapêuticas. Assim, torna-se preponderante implementar medidas que permitam dotar as populações de conhecimentos acerca da forma mais correta da utilização dos medicamentos, de modo a contribuir para uma melhoria da saúde pública da comunidade.
  • Inventory of personality organization: Preliminary validation of the European Portuguese version
    Publication . Barreto, João Francisco; Matos, Paula Mena
    Personality pathology is often organized in two orthogonal axes representing variations in type and severity (Westen et al., 2006). The psychoanalytic model developed by Otto F. Kernberg and colleagues (e.g., Kernberg & Caligor, 2005) is an example of the second trend, consisting of a dimensional approach describing personality organization (PO) in a continuum ranging from normal-neurotic (NPO), through high and low borderline (BPO), to psychotic (PPO) levels. • In this model, borderline-level PO underlies most of the personality disorders considered in the categorical-typological approach held in DSM-IV-TR (APA, 2000). Kernberg’s approach is clinically useful in identifying subthreshold/higher level personality pathology poorly covered by DSM-IV-TR Axis II, and understanding different meanings in common symptoms according to underlying levels of PO (Caligor et al., 2007). • As an effort at operationalization, Kernberg and Clarkin (1995) created the Inventory of Personality Organization (IPO), a self-report questionnaire including 3 primary scales (57 items): Identity Diffusion, Primitive Defenses, and Reality Testing. IPO has been used to investigate the relationship of PO to psychopathology and measure structural change as a psychotherapy outcome (cf. Ellison & Levy, 2011). • IPO has been translated into several languages and latent structure has been tested with clinical and nonclinical population (Berghuis et al., 2008; Iragashi et al., 2009; Lenzenweger et al., 2001; Normandin et al., 2002; Smits et al., 2009), yielding 2- or 3-factor solutions for the 3 primary scales. However, a recent study of the original English-language version conducted with a large nonclinical sample suggests that a 4-factor solution provides a better fit, with factors representing Instability of Self and Others, Instability of Goals, Psychosis, and Instability of Behavior (Ellison & Levy, 2011).
  • Predicting early alliance from attachment, personality organization, and countertransference management
    Publication . Barreto, João Francisco; Carvalho, Helena Moura; Matos, Paula Mena
    Therapeutic alliance has been widely recognized as an important predictor of psychotherapy outcome across therapeutic orientations (Horvath et al., 2011). In particular, evidence suggests that client rated alliance and assessment at early stages of the therapeutic process may be especially relevant (Constantino et al., 2002; Horvath & Bedi, 2002). Although several determinants of alliance have been investigated in the last decades, few studies have analyzed the interaction between therapists’ and clients’ attachment orientations for predicting alliance development (see Daniel, 2006). On the other hand, the kind and severity of the clients’ problems pose different challenges on the therapeutic alliance. Presumably, therapists’ capacity to manage countertransference (CT) demands coming from these dimensions will influence the extent to which the alliance is affected.
  • Personality organization, emotion regulation, and symptom distress
    Publication . Barreto, João Francisco; Matos, Paula Mena
    Evidence suggests that the severity of personality difficulties, regardless of their type, may be the most important determinant of current and future dysfunction (Hopwood et al., 2011). Otto F. Kernberg’s model of personality organization (PO) describes severity of personality disturbance as a continuum from normal-neurotic functioning, through borderline, to psychotic personality, along which the predominance of primitive defenses and the concomitant identity disturbance augments, with reality testing compromised in the psychotic pole (e.g., Kernberg & Caligor, 2005). The increasing influence of primitive, intense emotions lacking integration often manifest in affect dysregulation and behavioral correlates such as anger expression and impulsive self-destructive behaviors (Clarkin, Yeomans, & Kernberg, 2006). Still, there is little research into the paths through which PO affects symptoms, in which emotion (dys)regulation must play an important role.
  • Predicting early alliance development
    Publication . Barreto, João Francisco; Matos, Paula Mena
    There is wide consensus that, in early stages of psychotherapy, a good alliance is an important predictor of positive outcome, particularly if rated by clients and in early stages of psychotherapy (Constantino et al., 2002; Horvath & Bedi, 2002). Both theory and empirical research have been concerned with delineating therapist and client specific contributions to alliance development, with particular emphasis on clinical, relational, and technical dimensions. Still, uncertainty persists and further evidence is needed. Although the relation between client attachment and alliance is relatively well established (e.g., Diener & Monroe, 2012), results seem more ambiguous regarding therapist attachment dimensions. Recent research suggests that the complexity of clients’ problems may work as a moderator, turning therapist attachment relevant as clinical impairment increases (Bucci et al., 2015; Schauenburg et al., 2010). Additionally, therapist and client attachment dimensions may interact in ways that affect alliance, although research addressing this hypothesis is still very scarce (see Degnan et al., 2016). In particular, dissimilar or non-complementary matches of therapist and client relational dimensions may benefit the therapeutic process (Bernier & Dozier, 2002). Dealing with difficulties coming from the relational match and/or clinical severity will probably require therapists to regulate their own reactions, turning countertransference management (CtM; Gelso & Hayes, 2007) into a relevant dimension in the process.
  • Dyadic attachment determinants of session quality in early psychotherapy
    Publication . Barreto, João Francisco; Matos, Paula Mena
    It is sometimes assumed that a counter-complementary stance towards the relational pull exerted by clients plays an important role in the change process (Bernier & Dozier, 2002; Mallinckrodt, 2000). Initial evidence suggests that this can be facilitated by a dissimilar or non-complementary match between relational preferences within the therapeutic dyad and by attachment security in therapists (see Daniel, 2006). In both cases, ‘out of style’/’against type’ responses are more likely to occur, which may help disconfirm clients’ problematic working models of relationships and thus facilitate change (Bowlby, 1988). Presumably, client and therapist attachment dimensions and their combinations will have an effect on session quality (Goodman, 2000). Research in the field is scarce, but tends to support this hypothesis (Bruck et al., 2006; Mohr et al., 2005; Romano et al., 2008). Meanwhile, even less is known concerning the variation of session evaluation over time.