Repository logo
 

ESE - inED - Artigos

Permanent URI for this collection

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 268
  • A cultura e metodologia maker na formação de professores: uma proposta criativa, interdisciplinar, inovadora, sustentável e inclusiva
    Publication . Gonzaga, Katia; Graça, Vânia; Quadros-Flores, Paula
    Cabe à Universidade e à Escola, enquanto instituições de formação inicial e contínuada de professores, repensar as formas de ensinar e aprender, potencializando um movimento de inovação pedagógica da nova geração, para compreender e superar os desafios e problemas locais e globais. Neste sentido esse estudo tem como objetivo trazer reflexões sobre a prática da cultura maker, como ferramenta e pedagogia do movimento de inovação pedagógica, contribuindo para a resolução de problemas societais, na perspectiva sustentável, como propõe a Educação 5.0. A metodologia utilizada foi a teórica bibliográfica com revisão narrativa (Rother, 2007), cuja análise da literatura, é da interpretação crítica pessoal das autoras, a partir de seus repertórios investigativos e práticos. O estudo permitiu concluir que a cultura e metodologia maker, enquanto abordagem educativa, pode apoiar a mudança pedagógica que tanto se busca no sentido de um currículo humanista, visando a aprendizagem criativa, ativa, interativa, inovadora, interdisciplinar, inclusiva, equitativa, sustentável e no sentido de habilidades, atitudes e valores.
  • O uso da metodologia ativa de rotação por estações para compreender e valorizar o património histórico: um estudo com alunos do 1.º CEB sobre o Mosteiro da Batalha
    Publication . Rodrigues, Inês; Graça, Vânia; Pereira, Sofia
    Compreender o passado histórico contribui para a formação de cidadãos conscientes e críticos sobre a realidade que os rodeia. Proporcionar às crianças o contacto direto com diferentes abordagens de património, fomentando a sua leitura a níveis cada vez mais exigentes, traz potencialidades na forma como veem essa cultura material. Por sua vez, quando o docente constrói ambientes de aprendizagem mais ativos para essa exploração, em que os alunos têm oportunidade de vivenciar uma série de tarefas para a sua compreensão histórica, como o uso da Metodologia Rotação por Estações, estes atribuem mais significado ao que aprendem. Este artigo pretende apresentar uma prática educativa realizada com alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) de uma escola do Norte de Portugal, no qual se recorreu à Metodologia Rotação por Estações para a compreensão e valorização do monumento histórico do Mosteiro da Batalha. Recorreu-se à metodologia de investigação-ação e à utilização de diversas técnicas e instrumentos de recolha de dados. Os resultados evidenciam que o uso desta metodologia potenciou a compreensão e valorização do património histórico, desenvolvendo competências históricas, digitais e outras competências transversais importantes para a formação de um cidadão crítico e consciente da sociedade.
  • Desafios no ser e fazer docente no pós-pandemia: reflexões de professores portugueses e brasileiros a partir das narrativas de Schütze
    Publication . Gonzaga, Katia; Graça, Vânia; Silva, Cátia
    O Covid-19 transformou os cenários educativos. Houve a necessidade de re(pensar) formas do ser e fazer docente, que perpassou pela mediação pedagógica das tecnologias digitais, adoção de novas estratégias de ensino, como o Ensino Remoto Emergencial (ERE), e, a gestão curricular. Nesse sentido, importa-nos mais do que conhecer e compreender os desafios enfrentados pelos professores portugueses e brasileiros nas suas práticas docentes durante esse período, através das suas narrativas, conhecer e aplicar a metodologia de pesquisa proposta por Schütze. Esta pesquisa fez parte de uma outra pesquisa de maior abrangência, no entanto, consideraremos para esse artigo apenas as narrativas de 4 professores do Ensino Básico: 2 de Portugal e 2 do Brasil, as que melhor expressaram as categorias propostas para a metodologia aqui tratada. Recorreu-se à metodologia qualitativa e os dados foram recolhidos através das entrevistas narrativas reflexivas (Schütze, 1983, 1987) e cuja análise está associada a esse tipo específico de entrevista. Os resultados evidenciam desafios e necessidades emergentes do processo de ensino e aprendizagem apontados no período em estudo, mas também válidas para o pós pandêmico: criação de novas políticas curriculares que vão ao encontro da construção de web currículo e de um ensino híbrido pós COVID 19; construção de planos de formação inicial e continuada docente, nomeadamente para a utilização pedagógica das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) e inteligência sócio emocional; promover a parceria família e escola, com envolvimento das famílias no processo de ensino e aprendizagem do aluno, e, protagonismo dos estudantes na organização do seu próprio ambiente de aprendizagem que atenda as exigências do século XXI. Quanto a metodologia utilizada verificamos sua validade para estudos que utilizem de narrativas, enriquecendo significativamente o processo analítico das mesmas.
  • Diálogos entre a Educação Histórica e o desenvolvimento do pensamento crítico: um estudo de caso com alunos do 1.º CEB e do 2.º CEB
    Publication . Graça, Vânia; Maia, Cristina
    A Educação Histórica apresenta-se como uma área potencializadora do desenvolvimento do pensamento histórico e crítico, através do trabalho com conceitos metahistóricos potenciados pela análise de diversas fontes históricas. Desta forma, trabalhar a multiperspetiva em História favorece o desenvolvimento do pensamento histórico social e crítico dos alunos, dado que um dos objetivos da mesma é formar indíviduos críticos, interventivos e conscientes na sociedade em que vivem. O presente estudo teve como intuito averiguar de que forma o ensino da História contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico, através do desenho de sequências didáticas. Trata-se de um estudo qualitativo, no qual se pretendeu estudar duas realidades educativas: uma turma do 3.º ano e uma turma de 6.º ano de um Agrupamento de escolas do Porto. Utilizaram-se vários instrumentos e técnicas de recolha de dados como grelhas de observação direta e focus group aos alunos. Para análise dos dados utilizaram-se as técnicas de análise da Grounded Theory. Os resultados permitem concluir que houve alterações no desempenho dos alunos ao nível do desenvolvimento do pensamento crítico, tendo contribuído para que estes compreendessem a importância da aprendizagem da História na formação de uma cidadania democrática.
  • Incorporação da realidade aumentada em processos de aprendizagem ativa: desafios e olhares de professores estagiários
    Publication . Dias Graça, Vânia Gabriela; Quadros-Flores, Paula
    A Realidade Aumentada (RA) promove a interação do mundo físico com o digital pela ação do interlocutor, pelo que pode ser potenciadora de uma aprendizagem ativa. O presente artigo está integrado no Projeto IFITIC “Inovar com TIC na Formação Inicial docente para promover a renovação metodológica na Educação Pré-escolar e no 1.º e 2.º CEB” e envolveu estudantes em situação de estágio em mestrados de ensino. Tem como objetivo geral perceber os contributos da incorporação de recursos da RA no contexto de metodologias ativas, no 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), focando-se no design pedagógico da integração da ferramenta e no seu impacto na participação, motivação, resultados (saberes e competências), através da análise de quatro narrativas reflexivas dos professores estagiários. Trata-se de um estudo realizado numa turma de 1.º ano e duas de 3.º anos de escolaridade, de dois agrupamentos de escolas do distrito do Porto. Recorreu-se à metodologia qualitativa, mais especificamente à análise de conteúdo das narrativas reflexivas. Verificou-se que a integração da ferramenta na prática educativa desafiou os professores estagiários no domínio técnico e pedagógico, aumentou a participação da criança na construção da sua aprendizagem, a sua motivação e atenção, além de que fomentou o desenvolvimento de capacidades de literacia digital e outras competências para a formação do cidadão de amanhã.
  • Do sentir ao saber: explorar as emoções através da pedagogia participativa com alunos do 1.º CEB
    Publication . Oliveira, Susana; Dias Graça, Vânia Gabriela
    A educação transforma-se ao longo do tempo. Os velhos paradigmas de ensino, de cariz tradicional, já não se encaixam mais nos cenários educativos atuais. Neste sentido, a pedagogia participativa é uma abordagem educativa que coloca o aluno no centro do seu processo de aprendizagem, valorizando a sua voz, experiências, interesses e participação ativa na construção do conhecimento. Este estudo foi desenvolvido no 1.º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito da Prática Educativa Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para este artigo selecionou-se a unidade de aprendizagem cujo tema foi “A Cidade Sem Cor”, com enfoque no desenvolvimento de competências socioemocionais dos alunos. Optou-se pela metodologia de Investigação-Ação, recorrendo a diversos instrumentos e técnicas para a recolha de dados, entre os quais se destacam as narrativas reflexivas, as notas de observação e as produções realizadas pelos alunos. Em conclusão, esta experiência reforça a relevância do trabalho em sala de aula de competências de gestão emocional, como autoconhecimento, empatia e resiliência, que são pilares da inteligência emocional, promovendo um debate alargado sobre a integração de competências socioemocionais no currículo e fortalecendo uma cultura escolar colaborativa, inclusiva e crítica.
  • De estação em estação, transforma-se a educação: o uso da metodologia de rotação por estações para o estudo da educação ambiental com alunos do 1.º CEB
    Publication . Almeida, Catarina; Vieira, Natacha; Dias Graça, Vânia Gabriela
    A metodologia ativa de Rotação por Estações promove a construção ativa do conhecimento, estimulando a autonomia e a participação dos alunos. Esta comunicação insere-se no projeto “Aprender com Respeito”, desenvolvido no âmbito da Prática Educativa Supervisionada numa turma do 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A unidade de aprendizagem “Porque devemos respeitar os animais?” teve como objetivo sensibilizar os alunos para a educação ambiental e o respeito pelas espécies em vias de extinção, promovendo simultaneamente competências transversais. Organizaram-se quatro estações, cada uma com tarefas interdisciplinares e cognitivamente desafiantes: criação de slogans e cartazes, exploração musical, resolução de um puzzle lógico-matemático com planisfério e representação gráfica com proposta de ação concreta. Após a realização das tarefas, houve partilha coletiva e reflexão orientada. A investigação seguiu uma metodologia de investigação-ação, recorrendo à observação participante, registos reflexivos, trabalhos dos alunos e recursos audiovisuais. Os resultados evidenciam o aumento do interesse e motivação dos alunos, bem como o desenvolvimento de competências como a criatividade, cooperação, pensamento crítico e consciência ambiental. Este estudo reforça o potencial da Rotação por Estações como abordagem inovadora que responde aos desafios educativos atuais, promovendo aprendizagens significativas e interdisciplinares.
  • Caminhos e desafios da avaliação pedagógica responsiva nos estágios supervisionados no Brasil e em Portugal
    Publication . Dias Graça, Vânia Gabriela; Pereira Gonzaga, Katia Valeria
    Esta comunicação problematiza o conceito de avaliação pedagógica e os seus princípios, trazendo o que as autoras denominam de avaliação responsiva. Além disso, pretende compreender a sua utilização em contexto de sala de aula, nomeadamente em contexto de formação inicial docente, nas práticas de estágio supervisionado, a partir de um universo restrito de documentos orientadores sobre as práticas avaliativas do processo de ensino e aprendizagem (Plano de unidade curricular e Projeto de curso), disponíveis nos sites das universidades públicas do Brasil e de Portugal para refletir sobre a orientação para essas práticas, e em que medida elas avançam para a prática de avaliação responsiva. A metodologia utilizada para esse percurso é a revisão narrativa, cuja análise da literatura e documentos legais e institucionais são da interpretação e análise crítica pessoal das autoras, a partir do que consideram avaliação responsiva. Os dados foram recolhidos em sites de cinco universidades públicas das diferentes regiões brasileiras e portuguesas, seguindo determinados critérios. Os resultados permitem concluir que há uma tentativa de renovação de concepções teórico-práticas e ferramentas de avaliação, incluindo as digitais, porém, verifica-se ainda uma resistência na conceção e momento que se avalia, distante de uma prática responsiva.
  • Navegar num mar de saberes: explorando o oceano com a metodologia de rotação por estações numa turma de 1.º CEB
    Publication . Gonçaves, Ana Catarina; Lopes, Daniela; Dias Graça, Vânia Gabriela
    O uso de metodologias ativas na educação traz inúmeras potencialidades para o processo de ensino-aprendizagem. Neste âmbito, a presente comunicação emerge do projeto de intervenção “Origens do mar: entre marés e memórias”, desenvolvido no 1.º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito da Prática Educativa Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Neste artigo, destaca-se a unidade de aprendizagem subordinada à questão: “Qual a importância do mar?” em que se pretendeu sensibilizar os alunos para a relevância do mar, recorrendo à metodologia ativa de Rotação por Estações. A atividade foi organizada em quatro estações, integrando diferentes áreas do saber. A Investigação-Ação foi a metodologia de investigação selecionada e utilizaram-se vários instrumentos e técnicas de recolha de dados, nomeadamente as narrativas reflexivas, as notas de observação e as produções dos alunos. Os resultados evidenciaram um elevado envolvimento dos alunos e valorização do mar como património natural e cultural, potenciando aprendizagens ativas, significativas e interdisciplinares, bem como o desenvolvimento de competências de pensamento crítico, expressão oral e escrita, raciocínio lógico, criatividade e trabalho colaborativo. Conclui-se que a metodologia é uma estratégia eficaz, centrada no aluno, atenta à diversidade e adequada aos desafios da educação do século XXI.
  • Dimensões teóricas para a construção da identidade profissional da educação social
    Publication . Correia, Fátima; Vargas Callejas, Germán; Delgado, Paulo
    Entre as múltiplas dimensões da identidade dos indivíduos, a dimensão profissional adquiriu uma importância particular porque o emprego condiciona a construção das identidades sociais. Uma parte significativa da identidade profissional gera-se no exercício concreto da prática profissional em interação constante com outros profissionais. Todavia, se é certo que as identidades (profissionais) tendem a ser explicadas a partir das interações entre os indivíduos e “outros significativos”, nomeadamente os momentos comunicativos, a perceção subjetiva da trajetória individual e do reconhecimento dos outros, também devem ser consideradas as condições objetivas da profissão e do exercício profissional. Este trabalho pretende refletir sobre estas diferentes dimensões, tendo como principais objetivos questionar, a partir da identidade pessoal e social, a constituição das identidades profissionais, bem como sobre as condições objetivas que moldam a Educação Social e o exercício profissional dos educadores sociais. Em Portugal, os estudos sobre a identidade profissional do educador social são diminutos, a que acresce o facto de os seus processos de profissionalização estarem, ainda, em consolidação. Verifica-se uma escassez de profissionais de referência no terreno, desconhecimento do campo profissional, dificuldade em sinalizar boas práticas num campo profissional complexo e em constante transformação, dualidade entre o educativo e o social, pluralidade de funções e competências que os educadores sociais desempenham em variados contextos e com públicos diversos. Os processos de construção da identidade profissional dos educadores sociais resultam das perceções subjetivas dos indivíduos, mas também da mediação entre as estruturas e as práticas. Por este motivo, a identidade profissional dos educadores sociais é explicada também a partir das condições objetivas da profissão, nomeadamente da sua relação com o Estado, com o mercado de trabalho e os contextos de prática, dos modelos de formação e de uma plataforma simbólica que agrega os profissionais e os diferencia de outros. É a partir destes diálogos que se observam as diferenças e ambiguidades dos processos identitários.