ESE - EE - Artigos
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- Estudo das reacções do recém-nascido ao som de uma voz humana nas primeiras 48 horas de vida pós-partoPublication . Lopes-dos-Santos, Pedro; Sanches-Ferreira, Manuela; Ferreira Alves, José; Carmona, Carla; Leite, Cristiana PintoQuarenta bebés de termo (metade dos quais nascidos há menos de 24 horas e a outra metade tendo entre 24 e 48 horas de vida pós-parto) foram subme tidos a duas séries de apresentação do som de uma voz feminina. Cada série durava 24 segundos e o plano estava organizado de forma a que surgissem alternadamente em dois amplificadores situados um à direita e o outro à esquerda da cabeça dos sujeitos. As medidas foram colhidas por 3 observa dores de acordo com uma técnica que permitia a representação da sequência temporal de cada unidade de comportamento. Observou-se que o som da voz exerceu um efeito activador sobre a conduta dos bebés que no início da estimulação rcvrlaviun níveis baixos de activação e uma influência apazi guadora sobre os n ém-nasddos que manifestavam índices de activação mais elevados. Verificaram-se também respostas de orientação em direcção ao som e movimentos de abertura da boca provocados pela voz. Só os bebés com mais de 24 hora-; responderam ao estímulo sonoro através de compor tamentos de abertura dos olhos, e constatou-se que a probabilidade de ocor rência desta resposta foi superior após deslocações da cabeça orientadas para o som. A partír dos resultados, discute-se a importància do canal acústico nas interacções sociais entre o recém-nascido e o adulto; sustenta-se igualmente a existência precoce de uma estrutura de processamento central que articula entre si as informações provenientes das várias modalidades sensoriais.
- O Envolvimento da Família na Transição do Filho com Necessidades Adicionais de Suporte: a Contribuição de um PortefólioPublication . Pinto, Joana; Sanches-Ferreira, ManuelaA pragmatização da educação inclusiva ao tornar a escola um direito de todos, levou à procura de estratégias que transformassem o direito na igualdade do acesso, no direito da equidade dos resultados, o que implicou habilitar os espaços educativos de modo a torná-los espaços de qualidade. Nesse processo, as transições entre contextos, especialmente a transição do Jardim de Infância para o 1.º ciclo do Ensino Básico representam uma das mudanças mais significativas no processo educativo das crianças. Os Portefólios de Avaliação Familiar (Family Assessment Portfolios), iniciados por pais de crianças com Necessidades Adicionais de Suporte (NAS) nos Estados Unidos da América (USA) surgem como uma metodologia facilitadora das transições entre contextos educativos, e têm mostrado contribuir para a sua habilitação, isto é, constituem-se como ambiente de suporte à criança. Filiado nesta orientação, o presente estudo descreve o processo de construção do portefólio de uma criança de 5 anos em fase de transição para o 1.º ciclo do Ensino Básico. O objetivo deste projeto foi possibilitar à família a comunicação das informações que consideravam essenciais para a familiarização dos novos profissionais e dos pares com o seu filho, e, desse modo, transformar as transições em processos de continuidade, de envolvimento e de participação. Este estudo consistiu numa deslocação semanal a casa da família para facilitar o processo e organizar a informação. Nesses encontros foram registadas as informações mais importantes, bem como os sentimentos e expetativas que iam sendo manifestadas ao longo do processo. No tópico “O que consigo fazer” foram também envolvidos a educadora e os colegas da turma. Os resultados indicaram que a família, para além de ter considerado como um ganho para si própria o processo de construção do portefólio, referiu como permitiu evidenciar os aspetos positivos e não só os aspetos mais negativos relacionados com as dimensões onde o filho revelava mais dificuldades. Também a educadora, salientou como a sua participação no portefólio a tinha ajudado a olhar para além do que habitualmente via no aluno e a estreitar a relação com a família. Acrescentou, ainda, que sendo uma turma que já interagia muito com a criança, a partilha do portefólio e o visionamento do filme na turma, tinha permitido aos colegas ter uma perceção ainda mais positiva sobre o amigo, visível no maior número de interações mas, sobretudo no maior número de atos de ajuda, o que, segundo a educadora, era demonstrativo de uma maior atenção às suas necessidades. Por último, quer a família quer a educadora consideraram que o portefólio contribuiria, seguramente, para que a transição para o próximo contexto educativo não constituísse um momento de rutura, mas antes um processo de continuidade. Os resultados do nosso estudo estão pois em consonância com os descritos na literatura acerca da utilização desta metodologia na preparação das transições ou até mesmo na primeira entrada nos contextos formais de educação, o que sugere a prática da sua generalização junto das famílias com crianças com Necessidades Adicionais de Suporte.
- Estudo das Actividades e das Interacções Educativas em três Unidades de Apoio Especializado a Alunos com MultideficiênciaPublication . Marques-da-Silva, M. J.; Sanches-Ferreira, Manuela; Lopes-dos-Santos, PedroEsta pesquisa examina as actividades e interacções educativas de 24 alunos com multideficiência em três Unidades de Apoio Especializado à Multideficiência. A observação mostra que os alunos com um nível global de competência mais elevado têm mais oportunidades de aprendizagem do que os seus colegas com um nível global de competência mais baixo. Por outro lado, os alunos com menos competência estão mais tempo envolvidos em actividades não funcionas, recebem menos interacções dos professores e permanecem menos tempo na tarefa.Os nossos resultados sugerem que as Unidades de Apoio Especializado devem aumentar as oportunidades de participação de todos os alunos que frequentam este espaço educativo.
- A desconstrução do conceito de Deficiência Mental e a construção do conceito de Incapacidade Intelectual: de uma perspetiva estática a uma perspetiva dinâmica da funcionalidadePublication . Sanches-Ferreira, Manuela; Lopes-dos-Santos, Pedro; Santos, Miguel Augustoas questões em torno da deficiência, da incapacidade e da funcionalidade tornaram-se, nas últimas décadas, importante foco de discussão e de elaboração conceitual, com a produção de um corpo de saberes que confere legitimidade científica a uma visão mais positiva e dignificante das condições de deficiência e de incapacidade. A premissa base dessa produção de conhecimento é a assunção da reciprocidade das relações indivíduo/meio, enquanto unidade nuclear de análise, onde a incapacidade é encarada, não como característica intrínseca da pessoa, mas como o resultado do desajustamento entre as funcionalidades do indivíduo e as solicitações dos cenários onde ele é chamado a participar. É nesta base que, neste artigo, nos propomos examinar as implicações que tais posicionamentos tiveram na desconstrução do construto de deficiência mental (mental retardation) e subsequente mudança para a designação incapacidade intelectual (intellectual disability), pela American Association of Intellectual and Developmental Disabilities. Para atingir esse propósito discutiremos a evolução do conceito de deficiência mental, explorando o território conceitual que o instituiu e aquele que contribui para a sua desconstrução. Por último, a enunciação teórica deste artigo pretende contribuir para demonstrar a interdependência existente entre modos de pensamento e modos de ação, e que no caso da Educação Especial é corporizado na aceitação progressiva do paradigma da inclusão.
- The Use of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) Framework on Educational Planning: Promoting an Environmental ApproachPublication . Silveira-Maia, Mónica; Santos, P. Lopes dos; Sanches-Ferreira, Manuela; Tavares, A.; Alves, Sílvia; Pinheiro, S.Portugal was the first country decreeing the formal use of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) framework as basis for guiding assessment and planning processes within the special education field. Compared to traditional approaches, the ICF places a greater emphasis on understanding environmental contexts and their influence on human functioning. The aim of this study was to analyze the impact of its use on improving the environmental approach on assessment and intervention processes. A content and semantic analysis was carried out on 280 IEPs designed before and after the ICF use for 140 students in need of special supports. Results revealed that the assessment process of a same student included a wider spectrum of environmental factors when designed using ICF framework. This step forward on assessment processes still needs to trigger the person-environment fit perspective on intervention planning. The analysis of environmental factors’ influence on students functioning (Body Functions and Activities and Participation) is seen as the guiding principle for the ICF use improvement supporting the IEPs design.
- O Envolvimento da Família na Transição do Filho com Necessidades Adicionais de Suporte: a Contribuição de um PortefólioPublication . Pinto, Joana; Sanches-Ferreira, Manuela
- How individualised are the Individualised Education Programmes (IEPs): an analysis of the contents and quality of the IEPs goalsPublication . Sanches-Ferreira, Manuela; Lopes-dos-Santos, Pedro; Alves, Sílvia; Santos, Miguel; Silveira-Maia, MónicaIt is widely accepted that students with additional support needs benefit substantially from the implementation of individualised, intentional and planned interventions (e.g. Pretti-Frontczak and Bricker 2000; Wolery 2000). These interventions are usu- ally reported in the Individualised Education Programme (IEP) that constitutes the educational map for students with disabilities (Ruble et al. 2010) and contributes to ‘bridge (…) “what is” and “what can be”’ in students’ life (Thompson et al. 2009, 138). These geographical metaphors are pertinent because they suggest a parallel between a journey and the three central dimensions of an IEP (Bateman and Herr 2006; Lee-Tarver 2006): (a) a specific departure point – the child’s present level of performance; (b) a personal destination – measurable goals; (c) an individualised route and vehicle – needed supports and services. Individualisation, therefore, has been described as the nuclear factor for intervention effectiveness (Wolery 2000).
- Portugal's special education law: implementing the International Classification of Functioning, Disability and Health in policy and practicePublication . Sanches-Ferreira, Manuela; Simeonsson, Rune J; Silveira-Maia, Mónica; Alves, Sílvia; Tavares, Ana; Pinheiro, SaraThe International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) was introduced in Portuguese education law as the compulsory system to guide eligibility policy and practice in special education. This paper describes the implementation of the ICF and its utility in the assessment process and eligibility determination of students for special education.
- Evaluating implementation of the International Classification of Functioning, Disability and Health in Portugal's special education lawPublication . Sanches-Ferreira, Manuela; Simeonsson, Rune J.; Silveira-Maia, Mónica; Alves, SílviaThis paper reports the results of a national two-year project, commissioned by the Portuguese Ministry of Education, to investigate the implementation of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) under Decree-Law 3/2008. The Decree-Law also introduced the principle that the documentation of students' functioning profiles should be the basis for eligibility decision-making – replacing the need of a diagnosis. Of specific interest was the study of the ICF implementation in the assessment, eligibility and intervention processes of students in need of specialised supports. To that end, the study was based on a document analysis of case records of 214 students. The analysis of functioning profiles showed that the ICF use promoted a functional approach in students' assessment. In addition, the use of the ICF contributed to the differentiation of eligible and non-eligible students based on their functioning profiles and addressed the most suitable educational interventions within the Individualised Education Plans.
- A transição para a vida ativa de jovens adultos em situação de incapacidade: expectativas, concretizações/realidade e desafiosPublication . Nunes, Eliana; Sanches-Ferreira, Manuela
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