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- Na arte de abençoar e diabolizar: as sálvias, as papoulas, os cannabis, as pragas, as vaidades, as ânsias, as ganâncias, as invejas, as vidas e as respostasPublication . Rodrigues, Ricardo Alexandre CardosoRessonante, da argila humana, um profundo e fundamental vazio, uma carência real (nem sempre objetiva), um excesso de futuro, uma frustração insuperável, um desligamento essencial do “eu”, quer no tempo, quer no espaço, ora, pela constante de reivindicações perniciosas, a partir das perceções dos “eus” do outro, seus sucessos, suas conquistas, pela eterna objetificação dos propósitos, etc., revisitada, assim, a corrupção do espírito humano. Entre véus, espelhos, perdido, solto, desconectado, por entre os sonhos, vaidades, narcisos, ânsias, ganância e invejas, numa (a sua) eterna busca pela consoladora matriz, referência, graal, o princípio, a verdade, a (sua) fonte legitimadora, ora, tão perfeita, quão humana, quão sua, ora, tão imaculada, quão inútil, inacessível, plástica, sempre volúvel aos olhos de quem nela se percebe/ observa/ nutre.
- Da eticidade discursiva: pelos “véus” da liberdade? da fhrónesis à ruach dos silêncios?Publication . Rodrigues, Ricardo Alexandre CardosoOs desafios da vida em sociedade corroboram pactos, acordos, convenções de diversas ordens, apresentando, pois, como substrato comum, a comunicação, em concreto, os códigos da linguagem, pacificadores de intenções, apesar dos incontornáveis diferenciais de desempenho, apreensão e compreensão, entre universos múltiplos. Os espaços, físicos, intangíveis e temporais, são templos, são oportunidades, são momentos, que decidimos, convencionamos, ocupar com silêncios, palavras, ações, omissões, etc., forjados que são pelas/nas boas egrégoras das liberdades. De um modo geral, as liberdades são poderes, faculdades, potências, ético-juridicamente considerados, expansíveis, atribuídos aos indivíduos, e que se realizam até, em paralelo, concorrencialmente, e através das liberdades dos demais, em espaços plenos de possibilidades. Posições jurídicas, reforçadas pelas expressões de créditos sociais, em particular, de índole garantística e responsabilizante.
- Diálogo(s) com a(s) liberdade(s)Publication . Rodrigues, Ricardo Alexandre CardosoA espécie humana apresenta um marcador intrínseco primário identitário, de operacionalização e realização (do “eu” individual e do “eu” coletivo) a partir de células de conjuntos multiformes, amplamente complexas (v. núcleos (convencionais) de pertença). Assume-se, (re)define-se, projeta-se, nutre-se (pelos campos de existência) através das mais diversas interações e vínculos que estabelece, visando a superação da incompletude essencial. Perpassando ciclos vitais, gerações, eras, as relações assumem, desta forma, especial centralidade, como motor e sentido do “eu”, do “nós”, do “outro”, dos “outros”, do todo, assim, do(s) eu(s), dos grupos, das comunidades, das sociedades, das culturas e das civilizações. Da experiência relacional, em todo o seu esplendor, o amplo reconhecimento de todo o seu potencial, entre olhares, leituras, significados, expectativas, tão flagrantes, quão irresistíveis.
- Das éticas, do ius e da justiça: entre aparências e essências (de John Rawls ao Joker de Todd Philipps)Publication . Soares, João Luz; Cardoso Rodrigues, Ricardo AlexandreA abordagem de alguns dos problemas fundamentais de filosofia política, sendo, em grande parte, a aplicação de princípios morais aos problemas da organização da vida em sociedade, implica necessariamente que não se abandone o plano da ética. Sendo assim, é fundamental numa temática ético-política, refletir sobre o concreto desafio de aplicabilidade dos princípios éticos ao problema da regulação e organização social. Neste ensejo, urge abordar criticamente o problema da justificação do Estado, o que torna legítimo (moral) e não só legal o seu poder e, de forma correlata, o problema da justiça social. Para lá da consideração do apport clássico, centraremos a nossa análise na teoria da final, sobre o lastro de contributo da obra de Todd Phillips na realização e assunção da fragilidade humana entre Ética, Ius e Justiça.
- As “aparências” ao serviço das “essências”: curso à “utopia” consagrada?Publication . Rodrigues, Ricardo Alexandre CardosoAs aparências, seu signos, símbolos, códigos e simbioses, representam complexos feixes comunicacionais em ação pelos universos culturais, são manifestações (em contexto e perspetiva), são “potências”, são evidências, são exterioridades das interioridades, exteriorizações (como são conhecidos) do “ser” e “estar”, as formas das essências (formas para ler e sentir a realidade) nas idiossincrasias mundanas. As aparências encontram nas liberdades, seu potencial dignitário e autopoiese genética, o seu radical (a verdade), a fonte - essência (ético-estética). Em especial, a liberdade de aprender, de partilhar, de comparar, de contradizer, de escolher, de decidir, de aceitar, de recusar, etc. Em liberdade, à margem da cegueira Puritana e Maniqueísta, a possibilidade da “formação” crítica e dinâmica do “ser”, na sua complexidade, em integração profunda, a conformação da imagem, modos de revelação e leituras. Através do eu, com o outro, do nós, com o todo, aceder conjuntamente a níveis diferenciados, mais profundos e elevados, de compreensão e consciência éticoestética. Através das aparências, nos limites à representatividade, considerando a subjetividade e culturalidade implicadas nas propostas e leituras, a inteligibilidade e percetividade possíveis das realidades. Um universo de sentidos em busca de uma proposta que se crê ética, funcional e deontologicamente sustentável.