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Abstract(s)
Ressonante, da argila humana, um profundo e fundamental vazio, uma carência real (nem sempre objetiva), um excesso de futuro, uma frustração insuperável, um desligamento essencial do “eu”, quer no tempo, quer no espaço, ora, pela constante de reivindicações perniciosas, a partir das perceções dos “eus” do outro, seus sucessos, suas conquistas, pela eterna objetificação dos propósitos, etc., revisitada, assim, a corrupção do espírito humano. Entre véus, espelhos, perdido, solto, desconectado, por entre os sonhos, vaidades, narcisos, ânsias, ganância e invejas, numa (a sua) eterna busca pela consoladora matriz, referência, graal, o princípio, a verdade, a (sua) fonte legitimadora, ora, tão perfeita, quão humana, quão sua, ora, tão imaculada, quão inútil, inacessível, plástica, sempre volúvel aos olhos de quem nela se percebe/ observa/ nutre.
Description
Keywords
Modernidade Anticorrupção
Citation
Rodrigues, R. A. C. (2022, novembro 24). Na arte de abençoar e diabolizar: As sálvias, as papoulas, os cannabis, as pragas, as vaidades, as ânsias, as ganâncias, as invejas, as vidas e as respostas – OBEGEF. https://obegef.pt/wordpress/?p=47058