ESE - ECS - Comunicações em eventos científicos
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Browsing ESE - ECS - Comunicações em eventos científicos by Subject "António Ferro"
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- O "alquimista de sínteses": António Ferro, a cultura e a propaganda em/de PortugalPublication . Ribeiro, CarlaDesde cedo, na sua vida pública e política, que António Ferro se atribuiu a missão de recuperar a reputação da Nação. Para tal, a propaganda e a cultura constituíram-se, na sua óptica, como armas legítimas e imprescindíveis para a criação de uma certa imagem de Portugal. Como princípios ideológico-políticos, modernidade e tradição, vanguardismo estético e conservadorismo ideológico, numa verdadeira alquimia de sínteses
- António Ferro e a propaganda de um certo Portugal: Berna e Roma, 1950-1956Publication . Ribeiro, CarlaFinais de 1949. António Ferro, diretor do Secretariado Nacional de Informação (SNI) desde 1933, abandona o cargo, sendo nomeado ministro de Portugal em Berna, cargo que ocupa até 1954, mudando-se depois para Roma, onde permaneceu até 1956, data da sua morte. O abandono do cargo de diretor do SNI não significou, contudo, uma interrupção da sua atividade como intérprete e divulgador da “personalidade portuguesa”, descortinando-se na sua ação enquanto ministro de Portugal, em Berna e em Roma, uma continuidade no modelo identitário que tinha implementado no SNI, centrado no demótico como emblema da portugalidade. Homem de ação por natureza, o trabalho diplomático-propagandístico desenvolvido nas respetivas legações, em Berna e Roma, não parecia chegar para o antigo diretor do Secretariado, que criou de raiz um Centro Português de Informações (CPI), primeiro em Genebra e depois em Roma. Esta comunicação procurará, portanto, esclarecer a ação de Ferro neste período, tentando dar resposta a uma série de questões de investigação, que se passam a enumerar: - que ideia de nação portuguesa foi a transmitida por Ferro enquanto ministro de Portugal em Berna e Roma? - que instrumentos foram mobilizados por Ferro nestas funções? - que relação se estabeleceu entre esta ação diplomática de Ferro, de divulgação da nação, e o Secretariado, órgão por excelência da propaganda nacional, neste período dirigido por José Manuel da Costa e depois por Eduardo Brazão? - como funcionavam os Centros Portugueses de Informação? - que consequências resultaram desta ação de divulgação de Portugal no estrangeiro liderada por Ferro? - que correspondência existiu entre os objetivos traçados e as realizações efetivas?
- O cinema do SPN/SNI – o ideal de Ferro, a realidade de chumboPublication . Ribeiro, CarlaFramework aims: To analyze Ferro’s political and aesthetic actions towards the portuguese cinematography. • To grasp the contours that its “Política do Espírito”(“Policy of the Spirit") has taken in the cinematographic field. • To understand what were the outcomes attained - the reception and the resistances to his purposes
- Cultura Popular em Portugal: de Almeida Garrett a António FerroPublication . Ribeiro, CarlaA Nação, fenómeno da modernidade, impôs a identidade nacional como uma forma de identidade colectiva que apela a um discurso assente na unidade, originalidade e diferença. Para os movimentos nacionalistas que nascem fruto da ideologia liberal do século XIX, ideologia esta que deixou de fornecer os vínculos sociais e hierárquicos aceites pelas sociedades precedentes, os vácuos gerados foram preenchidos com novas tradições, novas formas de identificação colectiva, “exercícios de engenharia social muitas vezes deliberados e sempre inovadores” (1997: 22), nas palavras de Hobsbawm e Terence Ranger.
- Portugal perante as nações: António Ferro e a imagem do paísPublication . Ribeiro, CarlaComunicação “Portugal perante as nações: António Ferro e a imagem do país” apresentada no I Colóquio Internacional «Construção de identidade(s). Globalização e fronteiras», realizado a 11 de Novembro de 2011, pelo CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar, Cultura, espaço e memória), na Faculdade de Letras da Universidade do Porto
- Ruralidade no cinema português: a visão de António FerroPublication . Ribeiro, CarlaProcura-se analisar os chamados “filmes regionais ou folclóricos” realizados durantes as décadas de 30 e 40 do Estado Novo, e a sua (possível) ligação com a construção discursiva da imagética salazarista para o país, averiguando em simultâneo a posição de António Ferro, diretor do Secretariado de Propaganda Nacional, face a este tipo cinematográfico português.
- Turismo em Portugal. E se António Ferro não tivesse existido?Publication . Ribeiro, CarlaEm 1936, ano do I Congresso Nacional de Turismo, este sector da vida portuguesa era assunto de vivo interesse e aceso debate. Reclamava-se então, para que Portugal se tornasse um país turístico, um comando superior e único, que caberia ao Estado, como animador e orientador máximo. Uma das conclusões do Congresso foi neste sentido, a de que seria necessário criar um organismo único de carácter administrativo e técnico com poder, autonomia e dotação orçamental, que deveria ficar adstrito à Presidência do Conselho. Em 1939, estas exortações tornavam-se finalmente realidade: o decreto nº 30 251, de 30 de dezembro, providenciou a passagem, a partir de 1 de janeiro de 1940, das competências em matéria de turismo para o Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), então dirigido por António Ferro, antigo escritor e jornalista, agora dono e senhor do órgão da propaganda nacional. Que ideias tinha Ferro para o sector do Turismo? Que iniciativas desenvolveu neste âmbito? O que sobrou da perspetiva de Ferro? Estas são algumas das questões a que se procurará dar resposta, partindo da tese de que as narrativas e os imaginários turísticos elaborados por Ferro constituem heranças poderosas para o atual setor turístico nacional: os “ícones da Nação estadonovista” identificados e utlizados pelo diretor do SPN continuam a ser os mesmos, ainda que revestidos de uma roupagem de acordo com os gostos, as cores e as linhas estéticas deste século.