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- Turismo em Portugal. E se António Ferro não tivesse existido?Publication . Ribeiro, CarlaEm 1936, ano do I Congresso Nacional de Turismo, este sector da vida portuguesa era assunto de vivo interesse e aceso debate. Reclamava-se então, para que Portugal se tornasse um país turístico, um comando superior e único, que caberia ao Estado, como animador e orientador máximo. Uma das conclusões do Congresso foi neste sentido, a de que seria necessário criar um organismo único de carácter administrativo e técnico com poder, autonomia e dotação orçamental, que deveria ficar adstrito à Presidência do Conselho. Em 1939, estas exortações tornavam-se finalmente realidade: o decreto nº 30 251, de 30 de dezembro, providenciou a passagem, a partir de 1 de janeiro de 1940, das competências em matéria de turismo para o Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), então dirigido por António Ferro, antigo escritor e jornalista, agora dono e senhor do órgão da propaganda nacional. Que ideias tinha Ferro para o sector do Turismo? Que iniciativas desenvolveu neste âmbito? O que sobrou da perspetiva de Ferro? Estas são algumas das questões a que se procurará dar resposta, partindo da tese de que as narrativas e os imaginários turísticos elaborados por Ferro constituem heranças poderosas para o atual setor turístico nacional: os “ícones da Nação estadonovista” identificados e utlizados pelo diretor do SPN continuam a ser os mesmos, ainda que revestidos de uma roupagem de acordo com os gostos, as cores e as linhas estéticas deste século.
- "A técnica violinística na interpretação de obras da Segunda Escola Vienense"Publication . Gandra, Graça Maria Campos; Ungureanu, Radu BenoneA designação “Segunda Escola Vienense” foi atribuída a um grupo de compositores que, seguindo a linha da expressão dos novos ideais estéticos surgidos no início do século XX, criaram uma linguagem específica, para a transmissão de imagens fortes e sentimentos inesperados, através da exploração de novas sonoridades, timbres e cores. Esta dissertação, procura investigar os meios técnicos específicos e necessários para transmitir o conteúdo expressivo na execução das partituras dos três principais compositores da Segunda Escola Vienense. Para uma análise aprofundada, foram escolhidas três partituras consideradas relevantes neste contexto. Dada a importância do período do Expressionismo, como um marco na História da Música e das Artes em geral, foi feito um enquadramento histórico, analisando as características de cada compositor em particular e também a relação entre os mesmos, de modo a investigar e entender as inovações componísticas implementadas. Através do estudo das partituras das “Quatro Peças” Op. 7, para violino e piano de Anton Webern, “Quarteto para cordas”, Op.3 de Alban Berg e o “Concerto para Violino e Orquestra”, Op. 26 de Arnold Schönberg, expõem-se as evoluções técnicas utilizadas para o violino como um meio de expressão de novos caracteres e impressões.