ESMAD - DAI - Pósteres, resumos em eventos científicos
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Browsing ESMAD - DAI - Pósteres, resumos em eventos científicos by Author "Baptista, Adriana"
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- Ainda estou a aprender. Apresentação de uma plataforma educativa de intervenção nas dificuldades na aprendizagem na leituraPublication . Ribeiro, Iolanda; Viana, Fernanda Leopoldina; Santos, Sandra; Cadime, Irene; Choupina, Celda; Baptista, AdrianaA plataforma AEA (https://aindaestouaprender.com/) tem como finalidade principal apoiar a aprendizagem da leitura, nomeadamente junto dos alunos que nela revelam dificuldades durante os primeiros 4 anos da escolaridade obrigatória. Com a plataforma pretende-se disponibilizar, a professores, a outros profissionais e também a pais, um conjunto de materiais e de atividades de avaliação e de intervenção nas dificuldades na aprendizagem da leitura (DAL). Na plataforma estão disponíveis três páginas: Saber mais, O que já sei e Vou aprender. A primeira inclui uma revisão teórica sobre as DAL, a segunda um conjunto de materiais de avaliação (consciência fonológica, identificação de letras, articulação de sílabas e constituintes silábicos, leitura de palavras apresentadas de forma isolada, fluência de leitura, compreensão oral e compreensão da leitura) e na terceira materiais visando a intervenção nas DAL (consciência fonológica, leitura de palavras apresentadas de forma isolada, fluência de leitura, compreensão oral e compreensão da leitura). O acesso à plataforma é livre, podendo ser efetuado a partir de qualquer dispositivo móvel com acesso à internet. A plataforma foi construída quer para ser usada pelas crianças, com ou sem acompanhamento dos pais, quer sob a orientação do professor. Nesta comunicação apresenta-se o racional que sustentou a sua construção e as várias funcionalidades que a plataforma comporta.
- Cinema documental, realizador e personagem enquanto enigmaPublication . Baptista, Adriana; Seixas, Alberto; Fontoura, PriscilaNo cinema documental pode fundir-se o papel do realizador e do personagem. Com base na realização contemporânea de três documentários propomo-nos discutir funções, estatuto e papéis dos personagens no cinema documental. São várias as situações (nas quais destacamos a biografia, a autobiografia e o testemunho do acontecimento), onde o personagem principal eventualmente se esconde atrás da voz do narrador, ou seja, onde o realizador atua, conferindo ao narrador um papel distante do ator e próximo do conhecedor interveniente. Num primeiro momento, o narrador assume ser ator social, como se negasse a representação. Todavia, fica claro, frequentemente, que ao misturar-se o realizador com o personagem (cf. tipologia de Bezerra), ao tentar ser o principal personagem, o narrador, sendo comandado pelo realizador (presença, voz on e off-line, duração da presença, componente narrativa (expositiva, descritiva), argumentativa, opinativa, neutral) é também personagem. A nomeação que qualquer tipologia possa atribuir ao personagem (podendo ser ator ou actante), aborda a designação como um rótulo de papeis dentro do filme e contribui para a função do filme entre a divulgação e a transformação: o personagem herói, o personagem vítima, o personagem protagonista, o personagem ícone, ... Tal como nas narrativas literárias, o personagem do documentário pode ser o personagem central, assumindo ser plano ou redondo e quando redondo podemos atribuir ao realizador ou ao próprio personagem a capacidade de nos surpreender, mesmo que este personagem seja o maior testemunho do acontecimento desconhecido ou imprevisível. Segundo Bezerra não existe um grau zero entre personagem e pessoa. Se pretendermos retirar-lhe o papel de ator continuará sendo um performer ou, enquanto realizador, manter-se-á sempre como um não-performer? Nos três documentários em debate, num deles o realizador busca, escondido num personagem enigma, a sua autobiografia na biografia do seu nome, num outro, a realizadora na biografia da família, faz-se personagem biografada, num outro, a realização ganha a voz de um personagem que decide o que pode ser dito e visto sobre o protagonista e em cada um pretende-se demonstrar a dificuldade de fugir à interseção de papeis, funções e estatutos.
- Construção de uma prova de fluência de leitura de textos para alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico: evidências de validadePublication . Rodrigues, Bruna; Viana, Fernanda; Cadime, Irene; Baptista, Adriana; Choupina, Celda; Cosme, Maria do Céu; Freitas, Tânia; Ribeiro, IolandaA fluência de leitura, definida como a capacidade de ler com precisão, velocidade e expressividade, é uma competência-chave de leitura, sendo consensualmente reconhecido a sua importância na compreensão da leitura. Em Portugal, a prova existente para avaliar esta competência recorre à leitura de um texto durante três minutos, sendo avaliado o número de palavras corretamente lidas por minuto. O mesmo texto é usado para alunos do 1º e 2º ciclo do ensino básico, observando-se efeitos de teto a partir do 4º ano de escolaridade, o que limita a possibilidade de usar estas provas, seja com objetivos de diagnóstico, seja com objetivo de monitorização ou de investigação. A construção do Teste de Avaliação de Fluência 5-6 (TAF 5-6) procura colmatar aquela limitação. Nesta comunicação, apresentam-se dados preliminares da versão destinada a alunos do 5º e do 6º ano de escolaridade. Especificamente pretende-se obter evidências de validade e determinar em que medida a mesma permite identificar alunos em risco na leitura. Participaram no estudo 94 alunos do 5º ano (54.3% rapazes) e 88 do 6º ano (48.9% rapazes). Os resultados do teste t para amostras independentes mostrou que há diferenças estatisticamente significativas entre os alunos dos dois anos de escolaridade. Os resultados da análise de regressão logística indicam que a fluência de leitura foi um preditor significativo da compreensão da leitura em ambos os anos. Por último, os resultados das análises das curvas ROC sugerem que a prova de fluência de leitura identifica, com precisão, alunos em risco na compreensão da leitura.
- O documentário biográfico e a sequencialização dos testemunhosPublication . Seixas, Alberto Davide Bastos; Baptista, AdrianaA realização de um documentário biográfico sobre figuras do panorama cultural já desaparecidas labora com a ciência histórica. Esta, tal como diz LeGoff (1990), define-se em relação a uma realidade que “não é nem construída nem observada (...), mas sobre a qual se "indaga", se "testemunha"”. No documentário biográfico, por vezes, os testemunhos são vozes que articulam relatos e eventos. O enquadramento cénico dessas vozes, apoiado em fotografias e elementos simbólicos, cria uma moldura mental de veracidade que aproxima o espectador do biografado através da promoção de imagens mentais sobre a sua vida, que nos ajudam a construí-la. Vilas Boas (2006) diz que os biógrafos operam “com os três tipos de exercícios intelectuais (...): reflexão, imaginação, organização (organizar o saber, ou seja, transformar a informação em conhecimento)”. O documentário biográfico usa a edição como forma de organização da informação, algo que “serves to establish and maintain rhetorical continuity more than spatial or temporal continuity” (Nichols, 1991). Ou seja, o tipo de testemunhos, a sua organização temática, o espaço cenográfico onde ocorrem, a sua preponderância na gestão imagética e o uso de elementos simbólicos corelacionados com o biografado ajudam a retorizar o discurso visual, credibilizando o que é dito. Neste trabalho, partindo dos filmes Le tombeau d’Alexandre (1993) de Chris Marker e Finding Vivian Maier (2013) de John Maloof e Charlie Siskel, propõe-se a construção de uma tabela para a identificação das estratégias usadas na sequencialização dos testemunhos no documentário biográfico, enquanto atitude para compreender de que modo a organização retórica desses testemunhos ajuda a apresentar uma personagem para um sujeito já desaparecido e que integrará a memória coletiva como uma realidade cultural que o cinema ajudou a construir.
- O documentário e o discurso educativo: a voz da criança no cinemaPublication . Oliveira, Ana Luísa Pinto Correia de; Baptista, Adriana; Conceição, Marco; Nunes, Pedro SenaNas pesquisas efetuadas para a realização de um documentário sobre ensino doméstico, refletiu-se sobre formas de construir um discurso para uma realidade educativa, conferindo-lhe uma voz destacada das Outras realidades da arena socioeducativa. De acordo com Nichols (1983, p. 19) entende-se que “a voz não está restrita a nenhum código ou recurso, como o diálogo ou comentário falado. A voz é talvez semelhante a esse padrão intangível, (...), formado pela interação única de todos os códigos de um filme (...)” e dado que “A voz de um documentário é o modo específico como um argumento ou uma perspetiva são apresentados.” (cf. Nichols: 2001, p. 43), defende-se que parte dessa identidade se organiza através de estratégias de realização/edição, que conferem às crianças o direito a uma voz, e a serem, elas próprias, na deixis fílmica, o sujeito. A captação de imagem e som, em contextos educativos, e posterior edição, coloca múltiplos desafios éticos e técnicos (e.g. escolha de planos visuais e sonoros) (cf. Dancynger, 2011), destinados a salientar as características particulares de um dado sujeito, recortando-o de um coletivo infantil (a turma, os alunos, os irmãos), organizado, normalmente, por confronto com um personagem individual, o professor. Esta oposição, exige estratégias de realização/edição (seleção de falas, formas de tomar e conferir a palavra, gestão de tempos de elocução, pontos de vista visual e pontos de audição, controlo dos ruídos e dos silêncios, etc.) (cf. Sonnenschein, 2001) que se refletirão na construção eficaz da voz individual. Tomar-se-ão, por isso, para reflexão e análise, as estratégias visuais e sonoras, utilizados para a diferenciação e construção da voz individual e coletiva das personagens em contextos educativos, nos filmes O Quadro Negro (Makhmalbaf, 2000) e Childhood (Olin, 2017).
- A fotografia enquanto uma nova molécula do ADN genéticoPublication . Baptista, Adriana; Oliveira, FelíciaPartindo de um projeto de fotografia sobre os documentos/objetos que a Roda do Porto designa como os Sinais da Roda, pretendemos discutir a forma como a produção fotográfica, partindo do arquivo e do registo, pode criar uma nova realidade de retrato biográfico de onde a personagem está ausente e onde a estrutura rizomática da genealogia se mostra como um dado inequívoco de que o que se vê ultrapassa o que se mostra. Assumimos que o fotógrafo tem a capacidade de dar uma nova vida aos sinais que repousam no arquivo, criando uma genealogia emocional. Falando da fotografia como registo e como documento, Miriam Manini afirma que o caminho para a informação, necessita da contextualização sem a qual a informação não fará sentido, mas “o contexto aciona toda uma rede semântica que vai conectar outros fios em sua malha para produzir mais alcance do conhecimento assim obtido.” Ora, esta malha de contextualização na leitura visual, sem a seleção pelo produtor de imagens e pelo seu leitor do que se quer que se veja e do que se quer ver e não do que se mostra, pois tal como Manini diz “qualquer detalhe que se privilegie terá uma série de seus pares preteridos, já que qualquer indexação é seleção.” Sabendo o quanto a fotografia de arquivo, pretende superar a iminente ação do tempo na durabilidade do documento arqueológico, apondo o hoje ao ontem, podemos afirmar que a fotografia do documento arquivado também pode trazer uma luz diversa do hoje valorizando mais o índice (que quem a vê escolhe para pensar na genealogia de quem mostra) do que o próprio documento? Sabendo o quanto a fotografia pode registar o objeto tal como é, podemos acreditar que mesmo fazendo-o, trabalhando sobre a materialização pela topicalização de um detalhe, aumenta a capacidade de pensar sem tocar? Trabalhando a fotografia sobre objetos catalogados e indexados a partir dos dados genealógicos da peça disponíveis, pode a fotografia aumentar o seu valor real, paratextual e histórico.
- (In)congruent scenes: eye movements and language productionPublication . Monteiro, Paula; Costa, Armanda; Carvalho, Mário; Baptista, AdrianaIn this study we want to know how visual and semantic properties of scenes determine linguistic production. We prepared an experiment with two factors: scene type (photograph vs. drawing) and semantic consistency (congruent vs. incongruent), resulting in four experimental conditions. 24 pictures representing natural scenes were created, each one in the four conditions. 24 children (8 y/o), native speakers of European Portuguese, without visual or attentional deficits or language disorders, were given a picture viewing task, followed by 2 questions. Participants ’ eye-movements and linguistic production were recorded with an SMI IVIEW X HI-SPEED system and with a Logitech® Webcam Pro 9000. First fixation, fixation duration and gaze were taken from two AoI (heads and (in)congruent objet). Produced speech was computerized with TEITOK and measures of fluency and linguistic complexity were extracted. Preliminary results show a main effect of scene type on first fixation (p=0,010), and of scene congruency on gaze (p=0,006). Scene type and congruency also impact on fluency and on production of Nouns referring represented or inferred entities: 60% of words in response to photographs; 53% Nouns to incongruent photos. As expected, results show a relationship between visual scene properties and congruency, and visual behavior and produced speech.
- Linguística comparada e psicolinguística na formação de professores de inglêsPublication . Choupina, Celda; Baptista, AdrianaCompreender a relevância dos conhecimentos psicolinguísticos, linguísticos e metalinguísticos sobre o Português e o Inglês no desenho de estratégias didáticas e na predição e análise das dificuldades do aluno de 1.º ciclo do Ensino Básico foi o objetivo estruturante de duas disciplinas – Linguagem e Cognição e Interfaces Linguísticos na Aprendizagem de Línguas - lecionadas no Complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 330. Este complemento teve apenas duas edições, tendo dado lugar ao Mestrado em Ensino de Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico (Baptista, & Choupina, 2016). Neste Mestrado, aquelas duas disciplinas fundiram-se numa só, intitulada Linguagem, Cognição e Interfaces Linguísticos. No âmbito da Psicolinguística, pretendeu-se fornecer informações relevantes na compreensão do modo como ocorre o processamento neurofisiológico da linguagem e de quais as suas consequências para a aquisição de línguas e a organização cognitiva. No âmbito da Linguística Comparada, os conhecimentos científicos, as competências de análise linguística e o uso da linguagem cientificamente rigorosa foram componentes essenciais do processo formativo (Choupina, & Baptista, 2016). Quer nas edições dos Complementos, quer no Mestrado a avaliação dos estudantes foi realizada por meio de uma metodologia de trabalho por projeto, sendo elaborado um trabalho cujo objetivo principal foi o de articular os saberes de ambas as áreas, capitalizados no desenho de propostas didáticas. Nesta comunicação, daremos conta da metodologia utilizada, dos vários temas dos trabalhos realizados, bem como das conceções dos professores/estudantes envolvidos quanto à relevância da articulação interdisciplinar dos saberes.
- Narrativas bimodais e ferramentas multimédia para o ensino das relações semânticas entre palavras no 1.º CEBPublication . Baptista, Adriana; Morgado, Celda; Costa, José António; Azevedo, João; Oliveira, Inês; Querido, Joana; Leite, Luís; Ribeiro, IolandaLinguisticamente, é possível constatar que o contraste (de itens lexicais, de semas e de morfemas) está na base de relações lexicais de natureza diversa (Baptista, 2006). Contudo, a temática das relações semânticas entre palavras tem-se confinado à abordagem da antonímia e da sinonímia nos dois primeiros anos de escolaridade formal em Portugal (Buescu et al., 2015), relegando para ciclos posteriores as relações múltiplas e perpetuando um ensino dicotómico e descontextualizado, promotor de conceções erróneas sobre o mundo (Baptista et al., 2017). A mudança de paradigma afigura-se possível, a começar pelo discurso presente nas recentes Aprendizagens Essenciais (DGE, 2018). No entanto, a verdadeira alteração no ensino pressupõe um conhecimento científico atualizado por parte dos agentes educativos, razão pela qual abordaremos esta problemática. Apresentaremos a noção de oposição, a sua relevância na estruturação do léxico mental e o modo como se pode tornar produtiva para a caracterização das relações lexicais múltiplas (Cruse, 2001) e do ensino explícito da organização do léxico (Baptistaet al., 2017). Avaliaremos algumas das estratégias linguísticas disponíveis para a expressão de oposições antonímicas, convocando critérios diversos. Evidenciaremos os contributos da investigação em diferentes áreas para a elaboração de propostas didáticas. Neste sentido, foram elaboradas três narrativas bimodais que colocam pares de palavras aparentemente dicotómicos em contextos de ocorrência que podem admitir relações semânticas de gradação ou mesmo de sinonímia, comprometendo a possibilidade de interpretação antonímica, sendo, posteriormente, transformadas em narrativas multimédia, a fim de poderem ser utilizadas como ferramentas pedagógicas inovadoras, em contexto de aprendizagem do 1.º CEB e onde se pretende que o texto visual nunca duplique a hipótese de antonímia binária. Socorremonos de aplicações de Realidade Aumentada para a construção das narrativas multimédia e de aplicações específicas a disponibilizar, em breve, na Google PlayStore. Apresentaremos estes produtos no evento. Esta comunicação apresenta um dos produtos do Projeto intitulado Língua e Cidadania: das relações entre palavras ao conhecimento do mundo, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian (referência: Projeto LIN/145558/2016), no âmbito do Programa Língua e Cultura Portuguesas 2016, inscrito no Centro de Investigação e Inovação em Educação (inED) e desenvolvido em parceria pela Escola Superior de Educação e pela Escola Superior de Média Arte e Design do Politécnico do Porto.
- Organização do léxico e visão do(s) mundo(s): uma proposta multimédia de abordagem das relações lexicais no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Baptista, Adriana; Choupina, Celda; Costa, José António; Azevedo, João; Oliveira, Inês; Querido, Joana; Ribeiro, IolandaUma criança, desde cedo, compreende que diferentes palavras apresentam diferentes significados, o que se afigura relevante em várias operações cognitivas. Linguisticamente, é possível constatar que o contraste (de itens lexicais, de semas e de morfemas) está na base de relações lexicais de natureza diversa (Baptista, 2006). Contudo, o tratamento desta temática no 1.º CEB tem-se confinado à abordagem da antonímia e da sinonímia nos dois primeiros anos (Buescu et al., 2015), relegando para ciclos posteriores a hiperonímia e a holonímia e perpetuando um ensino dicotómico e descontextualizado (Baptista et al., 2017). A mudança deste cenário afigura-se possível, a começar pela mudança de paradigma que parece encontrar-se espelhada nas recentes Aprendizagens Essenciais (DGE, 2018). No entanto, a verdadeira alteração no ensino pressupõe um conhecimento científico atualizado por parte dos agentes educativos, razão pela qual abordaremos esta problemática. Apresentaremos a noção de oposição, a sua relevância na estruturação do léxico mental e o modo como se torna produtiva para a caracterização das relações lexicais, no quadro das relações múltiplas (Cruse, 2001). Avaliaremos algumas das estratégias linguísticas disponíveis para a expressão de oposições antonímicas, convocando critérios diversos. Tentaremos evidenciar os contributos da investigação em diferentes áreas na elaboração de propostas didáticas. Foram elaboradas três narrativas bimodais que colocam pares de palavras aparentemente dicotómicos em contextos de ocorrência que podem admitir relações semânticas de gradação ou mesmo de sinonímia, comprometendo a possibilidade de interpretação antonímica, sendo, posteriormente, transformadas em narrativas multimédia, a fim de poderem ser utilizadas como ferramentas pedagógicas, em contexto de aprendizagem do 1.º CEB e onde se pretende que o texto visual nunca duplique a hipótese de antonímia. Socorremo-nos de aplicações de Realidade Aumentada para a construção das narrativas multimédia e de aplicações específicas a disponibilizar, em breve, na Google PlayStore.