ESTG - DM - Gestão de Projetos
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESTG - DM - Gestão de Projetos by advisor "Barros, Maria Teresa Morais Taveira de"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- As equipas emocionalmente inteligentes e a sua relação com o sucesso do projetoPublication . Oliveira, Adriana La-Salete Ribeiro; Barros, Maria Teresa Morais Taveira de; Amaral, António Manuel da SilvaEm ambiente de projeto, com todas as restrições inerentes - prazo, custo, âmbito e qualidade e a pressão tipicamente despoletada quer por fatores que colocam em causa essas restrições, quer pela mudança que o projeto ocasiona, a inteligência emocional assume um papel significativo nos gestores de projeto os quais devem possuir capacidade para inspirar e motivar as suas equipas. Essa capacidade deve também existir dentro das equipas cujos elementos devem saber gerir-se emocionalmente enquanto membros de um grupo de pessoas com caraterísticas diversas. As equipas emocionalmente inteligentes devem identificar e desenvolver o talento dos seus membros e saber como se relacionar entre si, com vista à obtenção dos melhores resultados. Com o objetivo de dar resposta às questões de investigações: “Como é que a inteligência emocional das equipas se relaciona com o sucesso dos projetos?” e “Como é que a coesão e a resiliência contribuem para a colaboração entre os membros da equipa e para o sucesso dos projetos?” Desenvolveu-se uma revisão da literatura para conhecer o estado da arte seguida de um estudo exploratório por meio de uma metodologia qualitativa, realizada através de focus groups analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Para tal desenvolveu-se um guião que serviu de base à realização de focus groups a quatro equipas de projetos cada uma atuando nos seguintes setores: construção civil, limpeza florestal, implementação de sistemas da qualidade, hardware e instalações elétricas. Os resultados permitiram concluir que existem pistas suficientes para sugerir que as equipas emocionalmente inteligentes estão diretamente relacionadas com o desempenho do projeto e que a coesão da equipa está também diretamente relacionada com o sucesso do projeto. Permitiu ainda concluir que as equipas emocionalmente inteligentes estão diretamente relacionadas com a existência de comportamentos resilientes e ainda que têm uma relação direta com o sucesso do projeto.
- Gestão do Risco em Projetos de Energia Fotovoltaica- o caso do Parque Solar da Zona Industrial de MonçãoPublication . Rocha, Francisco Sérgio Morais da; Barros, Maria Teresa Morais Taveira deAs fontes de energia e o sistema energético em geral estão numa fase de grande volatilidade. A procura elevada e a oferta reduzida fazem com que em toda a cadeia de valor surjam novas fontes de risco e novos riscos. Verificou-se também alguma escassez de literatura com foco na gestão do risco desta tipologia de projetos. Decidiu-se então, implementar uma metodologia de gestão do risco de acordo com aquilo que se consideram as melhores práticas preconizadas pelo Project Management Institute (PMI) e adaptadas à realidade da gestão do projeto da empresa Luz verde, seguindo-se uma estratégia de investigação-ação. Foi criado um plano de gestão de risco e todos os documentos necessários para o integrar nomeadamente: registo de riscos, guia para as reuniões de progresso, registo de lições aprendidas. Com a monitorização e controlo dos riscos foi possível ter um melhor controlo dos processos de execução do projeto; cumprir os vários cronogramas do projeto, gerir o risco maximizando os impactos positivos e minimizando os negativos, criar agilidade nas tomadas de decisão e registar as lições aprendidas relativas ao processo de gestão do risco. Concluiu-se ainda algo que não estava nos objetivos, mas surgiu da investigação – a importância da comunicação entre as equipas que lidam com a gestão do risco. Desta forma, contribuiu-se para uma gestão mais adequada às particularidades dos projetos de energia fotovoltaica com processos, métodos e templates ajustados a esta tipologia de projetos, que poderão ser utilizados em projetos futuros similares.
- A otimização da Gestão de Projetos: Contributos da Inteligência ArtificialPublication . Capelão, Filipa Daniela Ferreira; Barros, Maria Teresa Morais Taveira de; Carneiro, Davide RuaVivemos num mundo onde a incerteza se tornou uma constante! A gestão de projetos está a passar por uma fase revolucionária de desafios de grande escala os quais podem beneficiar também dos avanços tecnológicos que têm surgido como resposta aos problemas atuais. Este, entre outros fatores, levou as organizações e os gestores de projeto, a procurarem novas formas de trabalho dando prioridade aos ganhos de eficiência. A tecnologia pode ajudar nesta tarefa nomeadamente através da Inteligência Artificial, a qual, tal como é referido tanto por académicos como por indivíduos da prática, pode ser aplicada também à gestão de projetos. Acredita-se assim que esta seja uma tendência atual ao nível desta área da gestão. Com o objetivo de dar resposta à questão de investigação “Como é utilizada a IA no âmbito da gestão de projetos e de que forma pode ser aplicada para melhorar o desempenho da organização de forma a entregar projetos de sucesso?” desenvolveu-se uma revisão da literatura sobre o tema, para conhecer o estado da arte seguida de um estudo exploratório por meio de uma metodologia qualitativa, realizada através de entrevistas analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo. Para tal desenvolveu -se um guião que serviu de base à realização das entrevistas individuais a profissionais no âmbito da gestão de projetos atuando em Portugal. Os resultados permitiram concluir que, apesar de ainda não existir uma grande utilização e evolução da Inteligência Artificial na gestão de projetos, esta poderá ter potencial para ajudar e apoiar projetos, gestores de projetos e a própria organização. Permitiram ainda afirmar que existem pistas suficientes que sugerem que Inteligência Artificial poderá influenciar a gestão de projetos, bem como contribuir para o sucesso dos mesmos.
- A problemática da Cibersegurança em operadores de serviços essenciais e administração pública - uma abordagem pela gestão de risco em projetosPublication . Ribeiro, Ana Catarina Marinho; Barros, Maria Teresa Morais Taveira deA gestão de projetos alcançou um papel primordial no mundo organizacional quer se trate de organizações privadas ou púbicas. Um dos tópicos de relevo na gestão de projetos é a gestão do risco. As organizações enfrentam diversos riscos e com a crescente digitalização quer do setor público quer do privado, a segurança do ciberespaço passou a ter uma importância crescente. Daí que tenha surgido legislação que exija às organizações que utilizem sistemas que garantam elevados níveis de segurança, sob pena de incorrerem em incumprimento o qual se traduz em pesadas multas além de outras consequências legais ao nível do não cumprimento das normas. Foi neste contexto que surgiu a Lei n.º 46/2018, de 13 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico da Segurança do Ciberespaço, transpôs para o ordenamento jurídico nacional a Diretiva (UE) 2016/1148, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de julho de 2016, relativa às medidas destinadas a garantir um elevado nível comum de segurança das redes e dos sistemas de informação em toda a União Europeia. A referida lei remete para legislação complementar a definição, por um lado, dos requisitos de segurança das redes e sistemas de informação e, por outro lado, das regras para a notificação de incidentes, que devem ser cumpridos pela Administração Pública, Operadores de Infraestruturas Críticas, Operadores de Serviços Essenciais (OES) e Prestadores de Serviços Digitais (DSP). Do ponto de vista das organizações, o cumprimento do novo requisito é um desafio na medida em que requer uma acumulação de atividades que por si só são complexas (e.g., inventariação completa de ativos digitais críticos). Para mitigar os desafios acima apresentados, este projeto visa criar um processo composto por procedimentos e documentos de suporte. Os procedimentos e documentação têm em consideração a qualidade da informação a recolher, os recursos necessários, os procedimentos operacionais a seguir e as responsabilidades estabelecidas no âmbito do mesmo. A existência de um processo, contribui para a padronização das operações relativas ao cumprimento das normas e requisitos legais exigidos pelo Decreto-Lei (DL) n.º 65/2021, com enfoque na Administração Pública e nos Operadores de Serviços essenciais. Desta forma, torna-se mais simples e clarificam-se as tarefas a realizar, como as realizar, quem as deve realizar e quando o deve fazer e, não menos importante, estabelece uma base documental que evidencia o cumprimento do estipulado no DL. Subjacente à execução do projeto de implementação do DL está uma metodologia de gestão de risco necessária para uma gestão de projetos eficiente nas diversas organizações de estudo. Este projeto adotou uma metodologia action-research que se revelou eficaz. pelo facto de se tratar de um projeto avançado em que, as características inerentes à metodologia tornaram a execução do projeto mais eficaz. Entre estas características destaca-se que o autor foi parte integrante do projeto, contribuindo para que o estudo processual em causa fosse realizado e validado em ambiente produtivo, sendo melhorado à medida que foi testado. Com a aplicação do processo verificou-se que, através do mesmo, as organizações deram cumprimento aos requisitos do DL, evitando assim as sanções pelo seu incumprimento.
