ESMAE - DM - Artes e Tecnologias do Som
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESMAE - DM - Artes e Tecnologias do Som by advisor "Lopes, Filipe Cunha Monteiro"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- EchossystemPublication . Cerqueira, Tiago João Pires de Lima Palma; Lopes, Filipe Cunha Monteiro; Machado, Paulo Manuel PereiraEste projeto consistiu na construção de terrários e sua inclusão numa instalação que, em tempo real, sonorize a vida do ecossistema presente. Em particular, serão implementadas estratégias que visem metaforizar a relação entre as partes, na qual se inclui o público, através da capacitância e a sua ligação às plantas nos terrários, de tal forma que estimule a ligação humano-planta. Além da música e do som, como elementos estruturais, serão implementadas outras abordagens/equipamento tecnológicas que ajudem o público, por um lado, a escutar a “música das plantas” (e.g. Arduíno, sensores) e, por outro lado, a imergir no espaço (e.g. luz, cheiro, humidade) e assim convidar à sua interação com as plantas/ecossistema. Este trabalho é inspirado pela pesquisa de pessoas como Stefano Mancuso, Monica Gagliano, Mileece Abson, que apelam à nossa relação com as plantas de um ponto de vista que não as reduza a um organismo inferior, mas que seja antes uma relação de entendimento das suas qualidades, muitas dessas em comum e essenciais para os humanos.
- O eremitismo (im)possível: uma viagem A/V em torno da Natureza e da tecnologiaPublication . Pereira, Rodrigo José Alves; Pereira, Bruno Alexandre Bernardino; Lopes, Filipe Cunha MonteiroO eremitismo (im)possível: uma viagem A/V em torno da Natureza e da tecnologia é um projeto de investigação artística que, a partir de uma experiência de viagem, cruza literatura, autoetnografia, sons e imagens, numa proposta rizomática que se constrói com base em tensões conceptuais e de interações e intersecções entre os vários elementos que a constituem.Inspirado pela obra seminal de Henry David Thoreau, Walden ou a Vida nos Bosques, o autor realizou uma viagem nos E.U.A. que tinha como destino o lago Walden, Massachusetts. Durante essa viagem foram recolhidas, imagens, sons e experiências que servem de matéria prima à reflexão e experimentação audiovisual que dá corpo a este projeto. Aplicando uma metodologia influenciada pela interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, são também evocados os conceitos de sinergia, sincretismo e sinestesia retrabalhados por Gene Youngblood em Expanded Cinema (1970), como fundamentação para a criação audiovisual (A/V).O trabalho criado dialoga com diferentes vertentes, conceptuais e abstratas. Integra na criação sonora e visual elementos “reais” e outros criados a partir de síntese eletrónica construída a partir de um sintetizador modular de som e imagem.Motivada sob a ideia que o espaço, o tempo e a forma como se expõe os objetos audiovisuais, são elementos fundamentais na sua conceção e transmissão, a criação de vídeo é pensada em formato expandido onde as relações entre som e imagem são exploradas a partir da sincronia, diacronia e disrupção, procurando promover uma experiência sensorial e poética. O corpo de texto deste trabalho concebe-se através de descrições subjetivas acerca das observações e reflexões do autor durante a viagem e das especificidades técnicas e tecnológicas da criação artística, complementando a produção do objeto vídeo com uma reflexão crítica sobre a forma como se constitui.
- Geração imagética visual através do som: Walk MePublication . Gonçalves, Maria João Freitas Gonçalves; Azevedo, Mário Joaquim Silva; Lopes, Filipe Cunha MonteiroEste projeto de mestrado consistiu na criação de uma instalação – Walk Me - que explora o imaginário visual numa relação estreita com o som. Em particular, o propósito é que cada pessoa gere o seu imaginário, a partir das propostas sonoras, e, com base nesse imaginário, especificamente pela tomada de decisões ao longo da experiência, crie a sua narrativa. A instalação consiste na audição individual de trechos sonoros com auscultadores, num espaço com pouco ruído visual e sonoro, na qual cada pessoa é lançada para dentro de uma sonoridade inicial. A narrativa é então construída perante os diferentes sons e sonoridades que vão surgindo, contando também com momentos em que o participante poderá tomar decisões que, arguciosamente, irão afetar o que adiante será dado a ouvir. Esse momento de decisão, consumado com recurso a uma interface, é ponto principal para animar o imaginário visual e evitar a monotonia, o hábito, a conformidade. Foram feitas entrevistas semiabertas, após cada participante experimentar a instalação, a fim de conhecer a relação imaginária que cada pessoa estabeleceu com a experiência sonora proposta. Com esta conversa, pretendeu-se ir em busca do imaginário visual que surgiu a cada um, por forma a pensar como a experiência atravessou as ressonâncias internas e deu sinal de si através das imagens desencadeadas que, por sua vez, foram trazidas à tona durante a entrevista. Com base na análise aos comentários dos participantes, através da apreciação das notas redigidas durante a entrevista, notou-se que a esmagadora maioria dos participantes, não obstante serem empurrados para um mundo aberto de sonoridades sem fortes dependências causais, num contexto que até se assemelha a um jogo, projeta a sua vivência recente no seu imaginário visual.