ISEP - DM – Energias Sustentáveis
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Browsing ISEP - DM – Energias Sustentáveis by advisor "Brandão, Roque Filipe Mesquita"
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- Análise da Evolução da Legislação Aplicada a Empresas Consumidoras Intensivas de EnergiaPublication . Carvalho, José Filipe Rocha; Brandão, Roque Filipe MesquitaAs questões ambientais cada vez mais no topo das preocupações mundiais, aliadas à necessidade de utilização de forma sustentável dos recursos, levam a uma consequente evolução das legislações afetas aos consumos energéticos dos países. Os consumos energéticos globais têm vindo a aumentar ano após ano devido às necessidades cada vez maiores de um planeta cujos recursos não são infinitos. O aumento dos consumos promove um consequente aumento das emissões gasosas de CO2, que trazem inúmeras implicações já visíveis em alguns países. O caso da China é preocupante, sendo de longe o país com maiores impactos relativamente a este âmbito. Portugal tem vindo a conseguir diminuir os seus consumos, mas ainda assim caracteriza-se ser por um consumidor primário de combustíveis fósseis (principalmente petróleo), o que se traduz numa dependência energética acima dos 70%, apesar dos esforços na exploração de fontes endógenas. Com vista à promoção da eficiência energética e ao cumprimento e implementação das diretivas europeias, foram criados programas e legislação, como por exemplo a Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020) e o Plano Nacional para a Eficiência Energética (PNAEE). A Agência para a Energia (ADENE) desenvolve a sua atividade no âmbito do PNAEE e é aqui que se insere o Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE). O SGCIE é um sistema que prevê que as instalações consumidoras intensivas de energia (CIE) realizem ações que promovam o aumento da eficiência energética e a redução de consumos. Antes do SGCIE, existia o Regulamento de Gestão dos Consumos de Energia (RGCE), cujo objetivo principal era o mesmo, porém datava da década de 80, ou seja já muito antigo face à atualidade e portanto carente de evolução.Esta dissertação aborda os dois regulamentos, apontando as características de cada um e a sua aplicabilidade no meio industrial. Posteriormente, ambos são aplicados utilizando dados reais dos consumos de duas empresas distintas permitindo assim observar quais as principais diferenças entre ambos. Por fim, são obtidas as principais conclusões de acordo com os resultados obtidos assim como as possíveis razões que levaram às alterações encontradas.
- Auditorias energéticas – definição de um plano de ação para edifícios de serviçosPublication . Fazenda, Luís Carlos Oliveira; Brandão, Roque Filipe Mesquita; Camões, Maria Cecília Almeida FreitasO setor dos edifícios representa perto de 40% do consumo de energia final na Europa e cerca de 30% no caso de Portugal [1]. Para fazer face a esta situação foi elaborada e aprovada uma Diretiva Europeia Relativa ao Desempenho Energético dos Edifícios, que foi transposta a nível nacional através de um pacote legislativo assente em três pilares, nomeadamente o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior (SCE), o Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE) e o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE). Atuando ao nível da eficiência energética o consumo de energia nos edifícios pode diminuir para metade, para tal é necessário proceder-se à execução de auditorias energéticas para poder determinar as soluções mais adequadas de forma a reduzir os desperdícios e custos associados ao consumo de energia. Nesta dissertação desenvolveu-se uma metodologia para a realização de auditorias energéticas em edifícios que assenta essencialmente em cinco etapas, nomeadamente: o planeamento, a análise do estado atual, o planeamento estratégico, a elaboração de relatório e a implementação de medidas com acompanhamento de resultados. A aplicação desta metodologia constitui uma grande ajuda na realização de auditorias energéticas conferindo uma maior qualidade à sua execução. De forma a validar a metodologia efetuada foi realizado o estudo de três casos práticos relativos a três agências bancárias (denominadas de A, B e C), em que duas delas pertencem a um projeto de eficiência energética que engloba 50 agências e uma outra que pertence a um outro projeto de apenas 3 agências. A metodologia segue a mesma lógica para as três agências, no entanto, em termos de validação, a última instalação baseia-se nos consumos dos dados monitorizados em contínuo.
- Avaliação do desempenho energético e definição de PRE de uma unidade hoteleiraPublication . Bizot, João Pedro Caseiro; Brandão, Roque Filipe MesquitaO elevado consumo energético e respetivo custo associado nas indústrias, tem sido uma questão que os gestores têm vindo a refletir cada vez mais. A forma como é consumida a energia é a base de análise para verificar se a sua utilização está a ser feita de forma eficiente. As razões para as empresas apresentarem consumos desnecessários são diversas e requerem um estudo completo às instalações. Neste seguimento, surge a implementação de medidas de racionalização de energia com o objetivo de reduzir a fatura energética das industrias e/ou de ajudar no cumprimento de compromissos nacionais e internacionais. Esta dissertação foi elaborada no decorrer de um estágio curricular realizado na empresa Ecoinside, no âmbito de uma nova auditoria feita pela empresa, com base no SGCIE, a uma indústria consumidora intensiva de energia na área da metalomecânica. Neste contexto, o principal objetivo deste documento é o estudo de medidas de racionalização de energia bem como a respetiva análise de viabilidade económica, com base em indicadores. Também é apresentada uma análise temporal dos consumos energéticos da indústria e o retrato da auditoria feita em 2010, bem como da nova auditoria realizada no decorrer do estágio, sendo esta a base para o estudo das medidas. Deste modo, foram feitas medições aos consumos da indústria, realizados levantamentos termográficos a equipamentos e recolhida informação relativamente à iluminação existente bem como, de todos os dados e informações para a formulação de medidas de racionalização de energia.
- Desenvolvimento de uma ferramenta de apoio à realização de auditorias energéticasPublication . Lima, Ana Sofia Verde; Brandão, Roque Filipe MesquitaO tema dos consumos de energia, tem vindo a ocupar lugar de destaque nas principais preocupações das empresas. Contudo, o consumo de energia nas empresas não representa atualmente a maior fatia das suas despesas mensais, sendo ainda descuidada a questão da redução dos consumos de energia. Em 2007, a União Europeia assumiu objetivos para a redução do consumo médio anual de energia para 2020, assim como o aumento do consumo de energia proveniente de fontes renováveis. Portugal enquanto membro da União Europeia assumiu também compromissos de redução dos consumos de energia e de aposta nas renováveis. Esta mudança de mentalidade em Portugal baseia-se em dois pilares: racionalidade económica e sustentabilidade, através da criação de medidas de eficiência energética, e incentivo ao consumo de energia com origem em fontes renováveis e fontes endógenas. Com base nesta nova mentalidade e no âmbito da Estratégia Nacional para a Energia, foi criado o Decreto-Lei nº 71/2008, de 15 de abril, que regula o SGCIE (Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia), no qual são caraterizados os CIE (Consumidores Intensivos de Energia). No decorrer da dissertação, e com base no SGCIE, é apresentado o desenvolvimento de uma checklist, de onde se pretende obter um modelo de apoio a novas auditorias energéticas, aplicável a diversas áreas da indústria que não a transformadora, onde ocorreu a validação desta. A validação foi feita durante o acompanhamento de um processo de execução de um ARCE (Acordo de Racionalização dos Consumos Energéticos) a uma empresa. É também apresentado um pequeno estudo das medidas que poderão ser implementadas, após a apresentação do PREn (Plano de Racionalização dos Consumos de Energia).
- Estudo Comparativo de Produção entre Centrais Fotovoltaicas de Silício Policristalino e AmorfoPublication . Maia, Liliana Andreia Guimarães; Brandão, Roque Filipe MesquitaA revolução industrial começou no final do século XVIII e o crescimento económico desde aí é baseado no elevado consumo de combustíveis fósseis. A utilização destes combustíveis provoca a libertação de gases que resultam no efeito de estufa, essa emissão e a sua exiguidade tem uma grande relevância nas agendas de política mundial desde 1980. A produção de energia elétrica através de fontes renováveis, como a energia solar, apresenta vários benefícios ambientais, tais como a inexistência de poluição durante o seu uso, apenas existe poluição no decorrer da fabricação dos equipamentos, contudo é perfeitamente controlável. Os painéis solares têm cada vez mais potência instalada e ao mesmo tempo o seu custo tem vindo a decair abruptamente, tornando esta solução economicamente viável. É também uma solução para países como o nosso que tem escassos recursos de origem fóssil e uma excelente exposição solar, minimizando assim, a dependência energética do exterior. Neste trabalho pretende-se perceber qual a melhor opção em termos de tecnologias de produção de energia que recorrem à energia solar, se os painéis solares constituídos por silício policristalino ou os painéis solares com silício amorfo. Para isso, recorreu-se a produções de duas centrais já existentes, cada central com a respetiva tecnologia, policristalino e amorfo, fazendo diversas análises e considerando diversos fatores. Conclui-se então que a melhor opção na escolha de painéis fotovoltaicos para uma central de produção de energia elétrica seria os painéis constituídos por silício amorfo, pois apesar de a central necessitar de uma maior área apresentam uma performance superior e um tempo de retorno de investimento menor, tal como se irá demonstrar ao longo desta dissertação.
- Estudo da Eficiência Energética de Edifícios Escolares do Município de PenafielPublication . Silva, Mariana Alexandra Teixeira da; Brandão, Roque Filipe MesquitaO presente trabalho visa complementar a edificação sustentável e a eficiência energética de três centros escolares do Município de Penafiel. Estes edifícios são idênticos entre si, o que facilitou a análise da sua eficiência energética. Para definir as estratégias a implementar, é necessário realizar estudos dos edifícios escolares, abordar os utilizadores de cada centro escolar, estudar os seus hábitos, quais os equipamentos em funcionamento e verificar a existência, ou não, da utilização de fontes de energia renovável. Os painéis solares para aquecimento são sistemas de produção de energia em forma de calor, através da utilização da luz solar. Esta energia proveniente de fonte renovável é uma energia considerada “limpa” devido à reduzida emissão de gases poluentes. Como algumas das escolas em estudo possuem painéis solares, instalados aquando da sua construção recente, e estes sistemas não se encontram em funcionamento ou têm algumas anomalias, foi proposto a realização de um estudo para avaliar a possível energia a ser poupada se estes equipamentos estiverem a funcionar corretamente. Estes painéis, sendo bem dimensionados e utilizados poderão beneficiar os centros escolares a nível energético, contribuindo para a redução da fatura energética.
- Estudo da redução de consumos energéticos de uma Piscina MunicipalPublication . Moreira, Francisco Manuel Pereira; Brandão, Roque Filipe MesquitaAs cada vez mais importantes questões ambientais levam à imprescindibilidade da eficiência energética, sendo que esta tem cada vez mais importância a nível mundial. Deste modo, a eficiência energética, quer por uma obrigação legal (devido aos níveis de consumo) quer por questões de estatuto no mercado (imagem de uma empresa amiga do ambiente), está bem presente no mundo industrial. Portugal apresenta, no que diz respeito à situação energética, uma forte dependência externa, acima dos 70 %. Em 2012, informação disponível pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o consumo total de energia primária era de 21.482 ktep e mais de 55 % desse consumo era proveniente de origem fóssil. Os setores que apresentam maiores consumos de eletricidade por setor de atividade são a Indústria e o setor de Serviços, onde estão presentes os edifícios com consumos perto dos 33 %. De forma a promover a eficiência energética e implementar a utilização racional de energia foram criados programas, estratégias e legislação que permitiram incentivar a diminuição dos consumos de energia nos edifícios de serviço. Uma das metodologias implementadas passa pela gestão de energia, ou seja, para atuar é necessário conhecer os fluxos de energia de um edifício. As auditorias energéticas permitem realizar um levantamento e análise desses mesmos fluxos, com o desígnio de identificar oportunidades de racionalização de consumo de energia. Nesta dissertação foi realizado um estudo da redução de consumos energéticos de uma piscina municipal baseado em dados de uma auditoria energética. Através da auditoria foi possível obter um resultado do exame energético, caracterizar o perfil real de utilização da energia elétrica e caracterizar os equipamentos dos consumidores energéticos instalados. Também permitiu realizar um levantamento térmico, de forma conhecer as temperaturas e a humidade relativa do edifício. Por fim, são apresentadas cinco medidas e algumas recomendações de eficiência energética, que permitem uma redução do consumo anual à instalação de cerca de 20%. Procedeu-se, também, a uma análise dos dados obtidos na auditoria, de forma a identificar algumas oportunidades de racionalização de energia.
- Estudo de medidas de racionalização numa indústria grande consumidora de energiaPublication . Silva, Tiago José Mendes; Brandão, Roque Filipe MesquitaO elevado consumo energético e respetivo custo associado nas indústrias, tem sido uma questão que os gestores têm vindo a refletir cada vez mais. A forma como é consumida a energia é a base de análise para verificar se a sua utilização está a ser feita de forma eficiente. As razões para as empresas apresentarem consumos desnecessários são diversas e requerem um estudo completo às instalações. Neste seguimento, surge a implementação de medidas de racionalização de energia com o objetivo de reduzir a fatura energética das industrias e/ou de ajudar no cumprimento de compromissos nacionais e internacionais. Esta dissertação foi elaborada no decorrer de um estágio curricular realizado na empresa Ecoinside, no âmbito de uma nova auditoria feita pela empresa, com base no SGCIE, a uma indústria consumidora intensiva de energia na área da metalomecânica. Neste contexto, o principal objetivo deste documento é o estudo de medidas de racionalização de energia bem como a respetiva análise de viabilidade económica, com base em indicadores. Também é apresentada uma análise temporal dos consumos energéticos da indústria e o retrato da auditoria feita em 2010, bem como da nova auditoria realizada no decorrer do estágio, sendo esta a base para o estudo das medidas. Deste modo, foram feitas medições aos consumos da indústria, realizados levantamentos termográficos a equipamentos e recolhida informação relativamente à iluminação existente bem como, de todos os dados e informações para a formulação de medidas de racionalização de energia.
- Estudo dos Consumos Energéticos de Empresas Consumidoras Intensivas de EnergiaPublication . Vaz, Maria Emmanuelle Ribeiro; Brandão, Roque Filipe MesquitaDe forma a promover a eficiência energética e implementar a utilização racional de energia, foram criadas estratégias e legislação que incentivam a diminuição dos consumos de energia numa instalação. Para esse efeito é necessário uma gestão de energia ou seja conhecer os fluxos de energia existentes dessa instalação. As auditorias energéticas permitem realizar um levantamento e análise dos fluxos energéticos, com o objetivo de identificar oportunidades de racionalização de consumo de energia. Neste trabalho foi realizado um estudo dos consumos energéticos em três indústrias consumidoras intensivas de energia. Através dos dados cedidos pelas empresas foi possível obter um resultado do exame energético, caracterizar os consumos de cada instalação ao longos dos anos do plano em vigor, verificar as medidas de eficiência energética propostas no plano e quais as implementadas, bem como a consequência da não implementação, apresentando no final os desvios dos indicadores energéticos em todos os anos do plano de cada instalação.
- Identificação de medidas de redução de consumo de energia no projecto de uma instalação industrial em AngolaPublication . Soares, Tiago Miguel Ferreira; Brandão, Roque Filipe MesquitaNos últimos anos tem havido uma preocupação crescente em encontrar fontes de energia alternativas às fontes de energia fóssil. Umas das alternativas é a utilização de biomassa como combustível. A valorização de biomassa tem sido estudada ao longo dos anos seja para obtenção de subprodutos ou para valorização energética. A cultura da vinha ocupa uma vasta área a nível mundial e nacional, sendo a quantidade de resíduos de poda de vinha produzida por ano significativa. Uma vez que estes resíduos não têm um tratamento específico, uma das possibilidades é a sua valorização energética. No presente trabalho, pretendeu-se fazer uma caracterização físico-química dos resíduos de poda de castas de vinha diferentes de três regiões vitícolas portuguesas distintas, nomeadamente Touriga Nacional e Tinta Roriz do Dão, Touriga Nacional e Tinta Roriz do Douro e Alvarinho e Loureiro da região do Vinho Verde. Foram determinados os teores de humidade, de cinzas, de matéria volátil, a análise elementar em C, H, N e S, de Na, K, Fe e Mg, o poder calorífico superior (PCS) e foi realizado um estudo experimental envolvendo a conversão térmica daquele tipo de biomassa, a diferentes temperaturas, na gama 250-400ºC, com avaliação do potencial energético do resíduo sólido formado. Os resultados obtidos revelaram um características físico-químicas muito semelhantes entre castas, havendo algumas diferenças nas concentrações de Na, K, Fe e Mg. Os valores do PCS obtidos foram de 18,1 a 18,6 MJ/kg para as seis amostras. Os ensaios de conversão térmica, realizados para cinco das seis castas, revelaram um comportamento muito semelhante das amostras de todas as castas estudadas, em termos do PCS do resíduo sólido formado (variando de cerca de 19 a 28 MJ/kg para o intervalo de temperaturas estudado) e da razão entre a massa de resíduo sólido formado e a massa inicial de amostra (89 a 33%, de 252 a 397ºC). Pela aplicação de uma metodologia baseada na comparação entre o ganho energético do sólido formado e a redução correspondente de massa, como função das condições em que o processo decorre, obteve-se uma temperatura ótima próxima dos 310ºC.