ESS - DM - Técnicas Avançadas de Imagem em Radiologia
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Browsing ESS - DM - Técnicas Avançadas de Imagem em Radiologia by advisor "Pereira, José"
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- Papel da DWI na caraterização de lesões hepáticas focaisPublication . Soares, Miguel Oliveira; Nogueira, Luísa; Pereira, José; Freitas, DavideA ressonância magnética é a modalidade mais indicada para caraterizar lesões hepáticas. A imagem ponderada em difusão – DWI, para além da informação qualitativa permite extrair dados quantitativos através do Coeficiente de Difusão Aparente (ADC), revelando potencialidade para caraterizar lesões hepáticas focais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o contributo da DWI no estudo de lesões hepáticas focais com particular enfoque na avaliação dos valores ADC utilizando diferentes metodologias de demarcação de região de interesse (ROI) e avaliar o desempenho diagnóstico dos valores de ADC na diferenciação entre lesões hepáticas malignas e benignas. Realizou-se um estudo transversal, unicêntrico, com recolha retrospetiva de dados. Foram incluídos na amostra indivíduos que realizaram ressonância magnética abdominal e apresentavam lesões hepáticas focais. O diagnóstico definitivo de lesão maligna foi obtido através do resultado histopalógico e o de lesão benigna por follow-up mínimo de dois anos. Foram utilizados dois métodos para a delineação das ROI nas lesões no mapa ADC: uma ROI fixa, circular com 1 cm2, na região com hiposinal marcado; e uma ROI variável que incluiu toda a lesão. No parênquima hepático normal, foram marcadas duas ROI no lobo direito e uma no lobo esquerdo. Para cada ROI, foram extraídos os valores de ADC mínimo, médio e máximo. Foram utilizados testes não paramétricos, para analisar diferenças entre as ROI e valores ADC. A amostra incluiu 98 participantes. Entre metodologias de demarcação das ROI existiram diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) nos valores de ADCmin e ADCmax, para Quistos; Hiperplasia nodular focal (HNF); Hemangioma (H); Adenoma (A) e Metástases (M). O Carcinoma Hepatocelular (CHC) demonstrou diferenças significativas nos valores de ADCmed e ADCmax. Os valores das três métricas de ADC variaram em função do tipo de lesão. No entanto, para o A, CHC e M os valores de ADC revelaram proximidade, independentemente do tipo de ROI. Verificou-se diferenças estatisticamente significativas (p <0,05) entre lesões benignas e malignas para as três métricas, independentemente da metodologia da ROI. O desempenho diagnóstico apresentou para a ROI fixa, uma exatidão de 79% para o ADCmed e ADCmax, para os valores de cut-offs – 0,935 e 1,168 x 10-3 mm2/s, respetivamente, sendo superior à ROI variável (p < 0,05). O ROI variável apresentou uma exatidão de 77% para o ADCmed e ADCmax para os cut-offs – 0,988 e 1,253 x10-3 mm2/s, respetivamente. Os valores de ADC permitem diferenciar lesões benignas de malignas. A metodologia utilizada na delineação da ROI influencia os valores ADC, afetando o desempenho diagnóstico. A metodologia de marcação da ROI fixa revelou um desempenho diagnóstico superior.
- Relação entre o índice de proliferação celular Ki-67 e os valores de coeficiente aparente de difusão (ADC) em MeningiomasPublication . Teixeira, Fabiana Alexandra de Sousa; Nogueira, Luísa; Pereira, José; Freitas, DavideOs meningiomas são os tumores intracranianos benignos mais comuns, representando 38% dos tumores primários do Sistema Nervoso Central. A Ressonância Magnética (RM) é essencial no diagnóstico, enquanto o anticorpo Ki-67 é usado para detetar recidivas, o seu aumento indica maior risco de recorrência. O objetivo principal do estudo foi comparar o índice de proliferação K1-67 com os valores de ADC e classificação histológica dos meningiomas. Foi realizado um estudo institucional, observacional e retrospetivo que incluiu doentes com meningioma, que realizaram RM num equipamento de 1.5T. Foram realizados testes t para comparar o ADC médio com o Ki-67 e a recidiva tumoral, e o teste Exato de Fisher para estudar a relação entre Ki-67 e mitoses. Observou-se que 57,1% dos tumores se localizavam na região anterior do cérebro e 53,6% no lado esquerdo, com predomínio dos graus I e II. Cerca de 57,1% dos meningiomas apresentaram baixo Ki-67, e 46,4% presença de mitoses. Tumores com Ki-67 moderado apresentaram maior incidência de mitoses e recidiva. Não foi possível estabelecer uma relação entre o grau tumoral, mitoses e Ki-67. A análise do Ki-67, ADC e mitoses pode ser útil como indicador prognóstico em meningiomas, embora existam limitações no estudo.
