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Abstract(s)
Este artigo explora a integração da “sintografia” em contexto de aula na Licenciatura em Fotografia, como uma estratégia para explorar as práticas artísticas e profissionais na era da transformação digital, problematizando as implicações pedagógicas da utilização da inteligência artificial em disciplinas criativas. O estudo gravita em torno do uso de IA para gerar conteúdo fotográfico, especificamente através da elaboração estruturada de prompts derivadas dos conhecimentos e práticas da fotografia. Analisámos os produtos fotográficos finais gerados por IA, categorizando-os como resultados 28 positivos ou negativos com base na sua qualidade estética e concordância com as diretrizes de promtping, para imagens de IA, ensinadas em aula. Esta avaliação é complementada por uma análise dos textos usados pelos estudantes na produção das prompts para gerar essas imagens, visando estabelecer uma relação entre a incidência de termos relevantes para a construção da fotografia utilizados nos prompts e a qualidade da imagem resultante. Além disso, o estudo apura casos em que ocorreram desvios das estratégias ensinadas, examinando tanto a natureza desses desvios como o seu impacto no produto final. A análise levanta hipóteses capazes de fundamentar o quanto o desvio pode levar a resultados positivos ou negativos.
Partindo de uma aceção que a sintografia, como ferramenta pedagógica, pode promover uma compreensão mais profunda da interação entre tecnologia e criatividade, parece-nos urgente propor aos estudantes um envolvimento crítico com as dimensões éticas da IA, tanto na produção académica como artística.
Por último, o estudo propõe explorar um conjunto de estratégias pedagógicas que visam otimizar o potencial educativo da IA nas disciplinas artísticas, contribuindo assim para o discurso mais amplo sobre a educação ética em IA.
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Politécnico do Porto