ESS - GAS - Posters apresentados em eventos científicos
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- Uma revisão sistemática sobre biomarcadores pré-diabéticosPublication . Luís, Carla; Pilar, Baylina; Raquel, Soares; Ruben, Fernandes; BAYLINA MACHADO, PILARNo desenvolvimento fisiopatológico da diabetes tipo 2 (DM2) ocorrem variados desequilíbrios metabólicos. Há evidências crescentes de que a disfunção metabólica precede em muito as manifestações clínicas, sendo a pré-diabetes a condição determinante. A modulação da pré-diabetes com intervenções no estilo de vida pode diminuir o risco de desenvolver DM2 em 40 a 70%. O principal problema associado à pré-diabetes é o sobrediagnóstico e o sobretratamento. Conhecer e compreender os desequilíbrios metabólicos nesta fase inicial da evolução não clínica da doença é fundamental para identificar biomarcadores que permitirão identificar pacientes com alto risco de progressão diabética e desta forma atuar nos casos de maior risco de desenvolvimento da DM2. Este estudo tem como principal objetivo o levantamento dos mais recentes biomarcadores relevantes em pré-diabetes. Foi realizada uma pesquisa de artigos publicados entre 2011 e 2021 sobre palavras-chave: ‘Biomarcadores’, ‘Pré--diabetes’, ‘Glicemia de jejum alterada’ e ‘Tolerância à Glicose Diminuída’. Artigos duplicados foram excluídos e procedeu-se à aplicação dos critérios de exclusão que envolviam a associação com outras comorbilidades ou com a dieta. Dos 29 artigos incluídos procedeu-se à separação dos biomarcadores por metabolitos e microRNAs. Os metabolitos mais citados e com resultados mais promissores foram: 2-Hidroxibutirato, aminoácidos aromáticos e de cadeia ramificada, adiponectina, acilcarnitina, proteína C reativa, ferritina, albumina glicada, glicina, Linoleilglicerofosfocolina e triglicerídeos. Os microRNAs identificados mais promissores são: miRNA-15a, miRNA-23a, miRNA--29a, miRNA-126, miRNA-150, miRNA-192, miRNA-320, miRNA-375. Em conclusão, a existência de um painel de biomarcadores permitirá identificar com precisão os indivíduos com maior risco de desenvolverem DM2, promovendo significativamente a saúde dos pacientes e reduzindo a despesa para o serviço nacional de saúde.
- Creation of a fungal library and screening of antimicrobial and anticancer activityPublication . Ferreira, Diogo; Hermida, Lara Areal; Rocha, Ana Catarina; Baylina, Pilar; Sieiro, Carmen; Fernandes, Rúben; BAYLINA MACHADO, PILARAccording to the World Health Organization, cancer and infectious diseases are two of the most problematic diseases nowadays. Cancer kills 10 million people every year and the emergence of resistance to antitumoral drugs is an important medical challenge. At the same time, antimicrobial resistance (AMR) is also a serious threat to human and environmental health. Besides mortality, AMR burdens healthcare services and dampens medical procedures such as surgeries, cancer treatments and other invasive procedures. The development of new drug therapies to fight drug resistance is essential to contest the rising of resistant bacteria and reduction of the effectiveness of antitumoral drugs. Microorganisms have been a major source for natural compounds throughout the years. Fungi, renowned for their ability to produce an array of broad and diverse secondary metabolites, offer a rich resource for drug discovery. We built a collection of fungal species, isolated from chestnuts, sunflower seeds, and chestnut flour, and explored their extracts for potential antimicrobial and anticancer activity. Fungi cultures for secondary metabolite biosynthesis were done in submerged fermentation in Malt Extract broth for 15 days at 26 °C. Liquid-liquid extraction techniques, with ethyl acetate as a solvent, were applied to obtain crude secondary metabolite extracts. Clinical resistant bacteria, yeasts, and prostate cell lines (human prostate epithelial cells – HpepiC; human caucasian prostate adenocarcinoma cells - PC3) were exposed to fungal extracts at a single concentration of 100 µg/mL. Our results so far show several extracts with antimicrobial and/or anticancer activity without decreasing cell viability of non-tumoral cells, showing their potential as therapeutic drugs without possible secondary effects. Although, more studies should be done, and pending fungal identification will allow us to select which extracts will be further investigated to find if the displayed bioactivity could be happening due to unknown natural compounds
- Modelo in vitro de polarização de macrófagos modelado pelo shift hormonal em diabetes tipo 2Publication . Almeida, C.; Rocha, A. C.; Soares, R.; Baylina, Pilar; Costa, R.; Alves, M. G.; Fernandes, R.; BAYLINA MACHADO, PILARExistem diferentes estímulos que polarizam macrófagos in vitro, estando descritos 2 principais fenótipos: M1 e M2. Entre esses estímulos, o efeito da testosterona e do estradiol neste processo ainda não é totalmente compreendido. Sabe-se que em ambiente diabético existe uma redução da concentração de testosterona e um aumento progressivo de estradiol. As citocinas inflamatórias são respostas produzidas após diferenciação dos macrófagos.
- Avaliação do potencial antimicrobiano de fungos filamentosos: Um estudo promissor na abordagem do pé diabético e da resistência bacterianaPublication . Ferreira, D.; BAYLINA MACHADO, PILAR; Sá, S.; Areal Hermida, L.; Rocha, A. C.; Baylina, Pilar; Fernandes, R.; Sieiro, C.Prevê-se que até 2045, cerca de 700 milhões de pessoas possam ser afetadas pela Diabetes Mellitus (DM). Uma complicação frequente em indivíduos com DM é o pé diabético, que se manifesta por feridas nos pés causadas por danos nos nervos e vasos sanguíneos, resultando frequentemente na amputação dos membros inferiores. Esta situação é agravada por infeções bacterianas, causadas por estirpes resistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella spp. produtoras de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL), dificultando o tratamento destas lesões. A resistência antibiótica, impulsionada pelo uso excessivo e indiscriminado de antibióticos, destaca a necessidade urgente de novos fármacos e terapias mais eficazes. Neste contexto, os fungos apresentam-se como uma fonte promissora de novos agentes antimicrobianos, devido à vasta gama e diversidade de compostos bioativos que conseguem sintetizar.
- Diabete tipo 2 e a concentração de hormonas sexuais: macrófagos polarizados neste ambiente têm impacto na co-cultura com linhas celulares de próstata?Publication . Rocha, A. C.; Soares, R.; Baylina, Pilar; Costa, R.; Alves, M. G.; Fernandes, R.; BAYLINA MACHADO, PILARA testosterona tem diversas funções, destacando-se em cancros hormonodependentes como o cancro da próstata, controlando vias de produção de PSA e estando associado à agressividade tumoral. (1) Doentes diabéticos tipo 2 tendem a apresentar níveis mais baixos de testosterona devido à sua conversão em estradiol no tecido adiposo, geralmente aumentado. (1) Além disso, diabéticos demonstram uma menor incidência para este tipo específico de cancro. (1-2) Assim, é importante compreender o mecanismo de ação das hormonas no cancro da próstata.
- A diabetes tipo 2 tem impacto nos níveis de testosterona: Ocorre modelação macrofágica com potencial antitumoral?Publication . Pais, P. J.; Rocha, A. C.; Soares, R.; Baylina, Pilar; Costa, R.; Alves, M. G.; Fernandes, R.; BAYLINA MACHADO, PILARDiversos fatores são capazes de modelar a polarização de macrófagos, incluindo a testosterona e o estradiol, hormonas estas que se encontram diminuídas e aumentadas respetivamente em condição de diabetes. Depois de polarizadas, as células do sistema imunitário libertam fatores que podem ser pró ou anti tumorais.
- Avaliação do potenicial antimicrobiano do extrato de Gnomoniopsis sp. contra agentes infeciosos do pé diabéticoPublication . Rocha, A. C.; Areal Hermida, L.; Baylina, Pilar; Fernandes, R.; Sieiro, C.; BAYLINA MACHADO, PILAREstima-se que até ao ano de 2045, aproximadamente 700 milhões de pessoas sofram de Diabetes mellitus (DM). O pé diabético é uma complicação comum em pacientes com DM e caracteriza-se por lesões nos pés devido a danos nos nervos e vasos sanguíneos, levando muitas vezes à amputação dos membros inferiores. A infeção causada por bactérias resistentes, como Staphyloccus aureus resistente a meticilina (MRSA), Pseudomonas aeruginosa e espécies de Klebsiella beta-lactamases de espetro estendido (ESBL), acentuam a gravidade destas lesões, tornando o seu tratamento mais complexo. A resistência a antibióticos resulta do uso exagerado e indiscriminado de antibióticos e o desenvolvimento de medicamentos inovadores e de terapias mais eficazes é urgente. Assim, os fungos, nomeadamente fungos filamentosos, surgem como um potencial reservatório para novos compostos antimicrobianos, devido à grande quantidade e diversidade de compostos bioativos produzidos por estes organismos.
- Ética e deontologia nas tecnologias da saúdePublication . Cruz, Agostinho; Lopes, Paula; Amorim, Manuela; Cabral, Ana Paula; Curado, Henrique; Faria, Isabel; Gonçalves, Maria João; Machado, Alberto; Sousa, Helena; Monteiro, Pedro; Tavares, DianaMuitas são as Instituições de Ensino Superior (IES) que ministram cursos na área da saúde e onde são desenvolvidos estudos de cariz clínico, sendo necessário garantir a salvaguarda dos padrões de (bio)ética, por forma a proteger e garantir a dignidade e integridade humana e a proteção/segurança dos seus dados pessoais. O Decreto-Lei n.º 80/2018 (15 /outubro), veio estabelecer princípios e regras aplicáveis ao funcionamento das comissões de ética integradas em IES, que realizem investigação clínica. A Comissão de Ética da Escola Superior de Saúde (CE da ESS) do Politécnico do Porto tem 10 anos de existência, desenvolvendo atividade de apoio aos projetos de investigação integrados em cursos de graduação e/ou dos seus Centros de Investigação, ou de entidades externas. Assim, para além da análise e emissão de pareceres relativos à investigação realizada, a CE da ESS tem intervém ainda no eixo da formação, objetivando padrões conduta (bio)ética, proteção e garantia da dignidade/integridade humana e proteção/segurança dos dados pessoais e/ou sensíveis, segundo os Códigos Deontológicos e de Conduta das Tecnologias da Saúde. Nestas áreas da saúde, os dilemas surgem no dia-a-dia dos profissionais e são devidos tanto às diferentes patologias, como aos procedimentos de diagnóstico e terapêutica utilizados. Existe ainda a problemática da confidencialidade e registo, que tem vindo a assumir cada vez maior importância, com o incremento da autonomia do paciente / utente. O respeito pelos direitos do utente, nas questões relativas ao controlo e acesso à informação clínica e terapêutica, pressupõe conhecimento e experiência do profissional quanto aos limites ético-deontológicos, dada a gestão constante do risco inerente à intervenção, tendo em vista o objetivo último da mesma: o bem-estar de quem procura estes profissionais.
- Stress oxidativo em diabéticos com fígado gordo não-alcoólicoPublication . Martins, B.; Rigor, J.; Rocha, A. C.; Dias, M. C.; Luís, Carla; Baylina, Pilar; Mendes--Martins, D.; Fernandes, RúbenO fígado gordo não-alcoólico (FGNA) é caracterizado pela acumulação excessiva de gordura, especialmente triglicerídeos, nos hepatócitos. Estima-se que a prevalência de FGNA em todo o mundo seja aproximadamente 25%. A prevalência de FGNA em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) é consideravelmente superior em relação aos indivíduos com diabetes mellitus tipo 1, sendo aproximadamente 70%. No entanto, há relatos da existência de uma ampla variação (21% - 87%) que depende de distintos fatores. O aumento de glicose intra-hepática e de piruvato aumentam o fluxo metabólico oxidativo, bem como a biogénese de gordura intra-hepática. Esta acumulação de gordura resulta em stress oxidativo e consequente indução de inflamação crónica e necrose. Compreender o envolvimento da superóxido dismutase 1 e da catalase no estado oxidativo total em diabéticos com FGNA. Os níveis de stress oxidativo são significativamente superiores em diabéticos com FGNA em relação aos indivíduos saudáveis. Como o FGNA representa um problema crescente, principalmente nas sociedades ocidentais, é prioritário encontrar um método acessível e reprodutível para diagnosticar precocemente o FGNA, melhorando a gestão clínica do doente. Caso esta patologia não seja tratada adequadamente, pode progredir para esteatohepatite não alcoólica, cirrose ou hepatocarcinoma.
- Estado oxidativo em doentes de COVID-19 diabéticosPublication . Rocha, A. C.; Martins, B.; Dias, M. C.; Rigor, J.; Baylina, Pilar; Monteiro-Soares, M.; Mendes-Martins, D.; Fernandes, RúbenO novo coronavírus, síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) é responsável pela mais recente doença infeciosa (Covid-19). Até à data, esta doença já infetou mais de 100 milhões de pessoas, tendo provocado mais de 2 milhões de mortes em todo o mundo. A diabetes tem sido identificada como um fator de risco importante para a progressão da síndrome respiratória aguda grave e mortalidade em doentes infetados com SARS-CoV-2, apresentando uma prevalência superior a 30% nesses doentes, em países europeus. Sabe-se que os processos envolvidos nas infeções virais respiratórias, incluindo a Covid-19, resultam no desenvolvimento de stress oxidativo, sendo um contributo importante para a sua patogénese. Adicionalmente, os vários fatores de risco associados à Covid-19, nomeadamente idade avançada, hiperglicemia, e obesidade, estão associados ao aumento do stress oxidativo. Desta forma, podemos supor que o aumento do stress oxidativo está associado a maior gravidade da doença, nomeadamente em doentes diabéticos. Avaliar o envolvimento da superóxido dismutase 1 e da catalase no estado oxidativo total em pacientes diabéticos infetados com Covid-19. Foi efetuado um estudo analítico caso-controlo, tendo sido realizadas três metodologias para avaliar a atividade da superóxido dismutase 1, atividade da catalase e estado oxidativo total. Os níveis de stress oxidativo foram significativamente superiores nos pacientes diabéticos infetados com Covid-19, comparativamente com controlos saudáveis. Dados epidemiológicos mostram que existe uma prevalência superior de Covid-19 em pacientes diabéticos. Por outro lado, estudos demonstram que a diabetes está associada a maior risco para desenvolver formas mais graves e fatais de Covid-19. Atualmente, estão a ser realizados ensaios para testar antioxidantes como agente terapêutico nestes pacientes. A compreensão do estado oxidativo total nestes pacientes permite compreender melhor a associação entre estas duas patologias, resultando numa melhor prestação de cuidados de saúde a estes doentes.