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Browsing ESE - CE - Artigos by Subject "1.º Ciclo do Ensino Básico"
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- O currículo prescrito na 1.º Ciclo do Ensino Básico - Contributos para pensar a educação em cidadaniaPublication . Duarte, Pedro; Rosales López, Carlos; Diogo, Fernando; Cebreiro-López, BeatrizParafraseando Pacheco (2012), o currículo está relacionado com a pergunta «que conhecimento é mais relevante que as crianças aprendam?». Mais concretamente, é pertinente reconhecer-se que o currículo prescrito, tal como referem diferentes autores (Diogo, 2010; Roldão, 2017), emerge como um elemento essencial para se refletir sobre a escola e os conhecimentos que esta organização educativa procura promover nas próximas gerações. Em consonância, o currículo prescrito encontra-se vinculado à assunção de sentidos sociais comuns (Torres Santomé, 2017), o que, por inerência, se associa a dinâmicas de formação para e em cidadania. Assumindo a possibilidade de integração curricular, no 1.º Ciclo do Ensino Básico (Alonso, 2000), as dinâmicas educativas no âmbito da cidadania apresentam-se com especial relevância (Ribeiro, 2010). Porém, como é mencionado por vários autores (Baraldi & Cockburn, 2018; Jans, 2004; Lister, 2007), este processo não se pode circunscrever a uma educação para a cidadania, antes precisa de se afirmar como um processo educativo que reconhece a cidadania da infância, promovendo-a e valorizando-a, como uma dimensão transversal à prática pedagógica (Rosales López, 2015). Face ao exposto, com o presente texto pretende-se refletir, considerando uma análise documental dos documentos curriculares oficiais − Aprendizagens Essenciais −, sobre o modo como a educação em cidadania da infância é entendida no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para auxiliar a análise, recorreu-se ao software MaxQDA.
- "Eu continuo a ser...": A identidade e (auto)representação de professores do 1.º Ciclo que trabalham na educação de adultosPublication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana Isabel; Gomes, RaquelA profissão docente, como é indicado por diferentes autores (Duarte, 2016; Nóvoa, 2017; Roldão, 2005), apresenta especificidades que a distinguem das demais profissões. Mais ainda, reconhece-se que a docência nos anos iniciais − em Portugal, no 1.º ciclo do Ensino Básico − tem características próprias, inerentes a tal nível de ensino. De acordo com López Rosales (2012), salientam-se duas: i) uma maior aproximação e relação com a comunidade educativa; ii) uma ação curricular generalista, que integra uma ampla variedade de áreas do saber. É também o professor do 1.º ciclo que, em determinadas práticas educativas intencionais no âmbito da educação de adultos, pode atuar como docente. De alguma forma, para que seja possível uma alfabetização com contornos de promoção funcional de competências de literacia e, em simultâneo, de uma afirmação social mais abrangente, pela aquisição de novos saberes, desenvolvimento de competências cívicas e políticas, ampliação de interesses profissionais (Freire, 1987; Rothes, 2009; Távora, Vaz e Coimbra, 2012).Aquele profissional será, assim, o intermediário que clarifica as possibilidades educativas de um público de maior idade, porventura como o resultado de uma interação dialógica entre sistema educativo, realidade laboral e os diferentes contextos de uma comunidade (Pires, 2002). Independentemente de tais aspetos, pode falar-se de uma identidade docente, elaborada ao longo do tempo, e que se associa a um conjunto de representações dinâmicas construídas sobre si mesmo e os outros, resultantes de diversos processos biográficos e relacionais, vinculados a um contexto sócio-histórico e profissional particular (Alves-Mazzotti, 2008; Vaillant, 2010). Com o presente trabalho, pretende-se compreender de que modo professores do 1.º ciclo do Ensino Básico, que, todavia, trabalharam no âmbito da alfabetização de adultos, conceptualizam essa identidade profissional e estruturam a (auto)representação da profissão (note-se, professor do 1.º ciclo do Ensino Básico), após aquela experiência de docência com um público distinto. Para isso, considerando a participação de 5 docentes que lecionaram, durante pelo menos um ano letivo, em projetos de educação de adultos, recolheramse as respetivas narrativas pessoais, nas quais cada um refletiu sobre a profissão e, também, a sua ação na mesma, não esquecendo aquela particularidade do percurso profissional vivenciado.
- Identidade profissional docente e as TIC: estudo de boas práticas no 1CEB na região do PortoPublication . Quadros-Flores, Paula; Peres, Américo; Escola, JoaquimRenovar ou estagnar. Duas realidades que mostram que num mundo em mudança, como o da actual conjuntura, há necessidade de opções fortes na identidade profissional docente. É clara a urgência da escola em colaborar na construção da sociedade da informação, uma sociedade em rede mediada pelas Tecnologias da Informação e da Comunicação. Isto significa que a escola precisa de ser revitalizada de modo a (re) construir novas utopias que alentem a criação de um novo paradigma que sustente as exigências sociais. Nesta tarefa, todas as pessoas são “chamadas ao quadro”, mas os professores, profissionais da educação com competências para educar e ensinar, têm uma responsabilidade acrescida na arquitectura desta nova geração: a geração da era digital. Este panorama exige uma nova qualificação profissional, isto é, professores que possuem novas competências, saber-fazer e atitudes para o exercício de uma profissionalidade capaz de responder aos problemas da actualidade e professores que exerçam o seu profissionalismo de modo a perspectivar uma acção docente autoconfiante, empreendedora e impulsionadora de práticas inovadoras que fomentem a mudança
- Na encruzilhada de opções educativas. Um estudo exploratório sobre o ensino a distância no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Duarte, Pedro; Moreira, Ana Isabel; Magalhães, Marlene; Araújo, Maria JoséO encerramento das escolas, devido à pandemia, mostrou-se especialmente difícil para as comunidades mais vulneráveis e desfavorecidas. O esforço para facilitar a continuidade da educação para todos/as, por meio do ensino a distância (EaD), exigiu o uso de diversas plataformas digitais, assim como uma reflexão sobre o currículo e o significado da aprendizagem. A educação online, já objeto de variados estudos (Dias, 2004; Lencastre & Araújo, 2009; Peres & Pimenta, 2011; Rosenberg, 2006), porque se tornou numa realidade contemporânea, sofreu, nos últimos meses, alterações na forma como é conceptualizada e integrada na prática educativa. Neste texto, debruçamo-nos sobre o modo como os/as professores/as do 1.º Ciclo do Ensino Básico, em Portugal, se organizaram para ajudar os/as alunos/as a completar o seu processo de aprendizagem no cenário pandémico instalado. A recolha de dados concretizou-se por via de um inquérito por questionário, respondido por 287 professores/as que lecionaram naquele nível de ensino durante o ano letivo 2019/2020. Na generalidade, os dados indiciam uma comum resistência face à necessidade de mudança, pese embora a mobilização de diferentes estratégias relacionais, didáticas e pedagógicas.
- Políticas educativo-curriculares em Portugal: um olhar através da avaliação no 1.o Ciclo do Ensino BásicoPublication . Duarte, Pedro; Fonseca, Dora
- "As professores escrevem muito!": Representações de estudantes do 1.º Ciclo sobre a docênciaPublication . Moreira, Ana Isabel; Duarte, PedroAs representações sociais podem ser entendidas como sistemas de significação utilizados na orientação de ações individuais ou mesmo como referência para a categorização de pessoas e acontecimentos (Jodelet, 2001; Moscovici, 1998). Aquelas conceções constroem-se, mesmo por quem ainda vai dando os primeiros passos na experiência educativa que é a frequência quotidiana da escola, como resultado de influências várias, para além dos próprios recursos cognitivos: os discursos sociais, os meios de comunicação, as tradições escolares ou a subjetividade inerente às marcas histórica e socialmente situadas (Moscovici, 2001; Jodelet, 2011). E no dia-a-dia, inevitavelmente, são elas que permitem a identificação como grupo social, a comunicação com os demais, a conferência de sentido a intervenções quotidianas, seja o significado das práticas concretizadas pelos professores ou os comportamentos adotados pelos pares na sala de aula (Castorina, 2017; Flick e Foster, 2008; Wagner et al., 1999). Este trabalho pretende, assim, apresentar as representações construídas por 22 estudantes a frequentarem o 1.º Ciclo do Ensino Básico, em instituições de ensino portuguesas, sobre o seu atual professor (titular da turma), bem como as idiossincrasias inerentes à profissão docente. As suas perspetivas emergem como elementos significativos para se analisar e conceptualizar aquela que, socialmente, se vai veiculando como a identidade de tal grupo profissional, desde logo pelos desenhos e palavras de quem começa agora o seu percurso escolar. Metodologicamente, optou-se por uma investigação de carácter misto (envolvendo análise de dados quantitativa e qualitativa), recolhendo-se as respostas dos alunos por via de um inquérito por questionário. Este contemplou três questões distintas: uma tradicional, de resposta livre e um pouco mais extensa; outra para associação de palavras e uma menos habitual e que requereu a elaboração de um desenho individual sobre a figura do professor. Os dados recolhidos tendem a representar uma professora (docente do sexo feminino), que tem uma profissão importante, centrada na aprendizagem, semelhante ao que é perspetivado por Roldão (2005). A par disso, reconhecem-se dois elementos simbólicos estruturais nessas representações: i) o quadro de ardósia, com especial destaque na sala de aula, estando os alunos centralmente a fixarem-no; ii) o ponteiro, enquanto instrumento utilizado, exclusivamente, pela docente.