ESS - DM - Farmácia
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Browsing ESS - DM - Farmácia by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências da Saúde"
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- Consumo de medicamentos homeopáticos na população do distrito do PortoPublication . Pinheiro, Cindy Silva; Pinho, CláudiaIntrodução: A Homeopatia é uma das Medicinas Alternativas e/ou Complementares mais utilizadas na Europa, tendo sido desenvolvida na Alemanha há mais de 200 anos. Apesar do aumento da popularidade dos medicamentos homeopáticos nos últimos anos, os dados relativos ao seu consumo são ainda escassos. Como tal, este trabalho apresenta como principal objetivo caracterizar o consumo e a perceção, que a população do distrito do Porto tem, acerca da Homeopatia e dos medicamentos homeopáticos. Métodos: Estudo observacional, descritivo, transversal, realizado entre setembro de 2016 e junho de 2017, a 384 indivíduos do distrito do Porto (Portugal), com mais de 18 anos. Os dados foram recolhidos através de questionário online e tratados recorrendo ao programa estatístico SPSS® versão 19. Resultados e Discussão: Um total de 384 indivíduos participou no estudo. Analisando a percepção que os inquiridos têm quanto à Homeopatia, a maioria referiu que os medicamentos homeopáticos são eficazes na prevenção de certas doenças (57,8%), e que ajudam a tratar e controlar certas doenças (62,8%). No entanto, 60,9% dos inquiridos referiu não ter conhecimento adequado e/ou suficiente sobre a Homeopatia e os medicamentos homeopáticos. Quanto ao consumo, 194 inquiridos afirmou já ter consumido medicamentos homeopáticos, e desses, 55,7% referiu não o ter feito nos últimos 12 meses. As gripes e constipações e a tosse foram as situações mais frequentemente tratadas através do uso de Homeopatia. Da totalidade de indivíduos que consumiu homeopáticos, 91,2% melhorou com a toma, 94,3% não sentiu qualquer efeito adverso, e 75,5% adquiriu os produtos na Farmácia. Conclusão: Este estudo forneceu informação quanto ao consumo e à percepção que a população do distrito do Porto tem quanto à Homeopatia e aos medicamentos homeopáticos. Tendo em conta as características dos inquiridos que consomem homeopáticos; que mais de metade recorre ou já recorreu à Homeopatia; e que 94,3% voltaria a usar medicamentos homeopáticos, mais estudos são necessários no sentido de avaliar a eficácia e segurança decorrente da sua utilização.
- Consumo de paracetamol na população portuguesa da região litoral norte: estudo exploratório em farmácias dos concelhos de Viana do Castelo, Braga e PortoPublication . Gianformaggio, Jéssica Lima; Oliveira, Ana IsabelO paracetamol poderá ser um dos medicamentos antipiréticos e analgésicos mais consumidos em todo o mundo devido ao seu baixo custo, eficácia e fácil acesso. Este pode ser adquirido nas farmácias mas também em locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, onde podem ser dispensados sem a devida informação ou aconselhamento de um profissional de saúde competente, o que pode constituir um risco para a saúde pública. Em Portugal, o consumo de paracetamol está excessivamente vulgarizado, sendo por isso utilizado inapropriadamente em diversas situações clínicas. Deste modo toma-se necessário potenciar a informação transmitida aos utentes assim como alertá-los para o uso racional deste medicamento. Perante esta situação, foi aplicado um estudo por inquérito à população cliente de seis farmácias distribuídas na Região Litoral Norte de Portugal, mais concretamente na cidade de Viana do Castelo, Braga e Porto, onde foi analisado através das respostas dadas, o conhecimento do utente em relação ao paracetamol, as situações nas quais recorre ao uso deste medicamento, onde o compra e aconselhamento/ informação que lhe é transmitida.
- A disfagia no idoso e as suas implicações na administração de formas farmacêuticas sólidas orais: um estudo exploratórioPublication . Martins, Sara Patrícia Ferreira; Jesus, ÂngeloIntrodução: A disfagia é definida como a dificuldade na deglutição e afeta o transporte dos alimentos até ao estômago, e também a deglutição de medicamentos. A disfagia pode ocorrer em qualquer faixa etária, no entanto, a sua prevalência é mais notória nas idades mais avançadas, situando-se entre os 35%-50% entre a população com mais de 50 anos. Para contornar a dificuldade na deglutição, os idosos recorrem à alteração da sua forma física, prática comum, mas muitas vezes desaconselhada, já que pode resultar no aparecimento de reações adversas e toxicidade, levando o idoso ao abandono da terapêutica. Objetivo: O principal objetivo foi identificar as principais dificuldades que condicionam a administração de formas farmacêuticas sólidas orais, em indivíduos com mais de 60 anos e as suas implicações na adesão à terapêutica. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo exploratório por questionário, aplicado através de entrevista a indivíduos com mais de 60 anos, entre os meses de dezembro de 2016 e maio de 2017, selecionados através de amostragem por conveniência. Os resultados obtidos foram tratados em SPSS, através de teste t para amostras independentes e teste do Q-Quadrado. Resultados: O estudo investigou 102 indivíduos com mais de 60 anos. Os resultados mostraram que 48% dos inquiridos têm dificuldades em deglutir medicamentos com forma farmacêutica sólida oral, sendo o tamanho do medicamento a característica que mais influencia essa dificuldade. Uma percentagem significativa dos indivíduos afirmou alterar a forma física do medicamento, no entanto, a maioria desconhece as implicações desta pática. Conclusão: A presença de dificuldades na deglutição de formas farmacêuticas sólidas orais apresentou-se muito prevalente entre os inquiridos, sendo que o tamanho do medicamento foi identificado como a maior característica física a dificultar a deglutição. Perante a existência de disfagia em quase metade dos inquiridos, observou-se a prevalência elevada da alteração da forma física do medicamento, no entanto, a maioria dos indivíduos pensa que ao alterar a forma física do medicamento ele continua a atuar da mesma forma, não representando um risco. A dificuldade em deglutir os medicamentos, além de levar à sua alteração, leva também ao abandono da terapêutica. Assim sendo, a comunicação entre o idoso e o profissional de saúde ganha especial importância pois tem um papel chave em informar, sensibilizar e ajudar o idoso.
- Limitações dos folhetos informativos dos medicamentosPublication . Izidoro, Ana Patrícia Moreira; Correia, PatríciaIntrodução: Sabe-se que, para resolução da maioria dos problemas de saúde é, muitas vezes, fundamental que exista uma abordagem farmacológica. Por esse motivo, os doentes têm que estar devidamente informados e esclarecidos sobre o seu estado de saúde e sobre os medicamentos que usam. Um dos recursos mais importantes para os doentes, sobre os medicamentos, é o folheto informativo. Este fornece um conjunto de informações compreensíveis devendo contribuir para o uso apropriado e seguro dos mesmos, complementando a informação dada pelos profissionais de saúde. No entanto, o conteúdo aparenta ser bastante complexo ou demasiado técnico e o texto muito denso e com um tamanho de letra reduzido, tornando-se intimidante e de difícil leitura. Objetivos: Os objetivos principais deste estudo foram: identificar se os utentes leem o folheto informativo e se a frequência de leitura está associada à importância que atribuem ao mesmo, e identificar quais as limitações atribuídas aos folhetos informativos pelos inquiridos e possíveis relações com as características sociodemográficas dos mesmos. Metodologia: O estudo foi do tipo Observacional Descritivo Transversal e Inferencial, tendo decorrido entre março e novembro de 2017, baseando-se na aplicação de um questionário em forma de entrevista a uma amostra de 320 indivíduos residentes no concelho de Bragança. Recolheram-se diversos dados, nomeadamente no que respeita à frequência de leitura dos folhetos informativos, importância atribuída ao mesmo ou a cada secção e limitações existentes. Resultados: Quanto às possíveis relações entre os dados obtidos verificou-se que existem evidências estatísticas suficientes para afirmar que há uma associação entre a frequência de leitura do folheto informativo e a importância a ele atribuída, mas o mesmo não se pode afirmar quanto à associação entre as limitações atribuídas aos folhetos informativos e as características sociodemográficas dos inquiridos. Conclusões: Em suma, estas associações e o facto da maioria dos inquiridos ter indicado como principal limitação na leitura dos folhetos informativos, a utilização de linguagem muito técnica, poderão significar que os mesmos não estão a ser desenvolvidos de forma a promover a leitura por parte dos mais jovens e dos mais idosos. Isto é particularmente preocupante para estes últimos, já que consomem mais medicamentos e têm maior dificuldade de leitura.
- Perfil epidemiológico da malária na província do Cuanza Norte: o caso específico das grávidasPublication . Canga, Isabel Lombo Vemba; Vita, Pedro; Cruz, AgostinhoA malária é uma doença infeciosa associada a uma elevada taxa de mortalidade anual, assumindo-se, num grave problema de saúde pública mundial. Em Angola, a malária encontra-se espalhada por todo o país, sendo ela endémica nas 18 províncias, com uma maior incidência registada nas províncias do norte, representando 35% da procura de cuidados curativos, 20% de internamentos hospitalares, 40% de mortes pré-natais e 25% da mortalidade materna. O principal objetivo da presente investigação é analisar os dados epidemiológicos da população total geral e das mulheres grávidas, em específico, relativamente à prevalência da malária na província do Cuanza Norte, no período entre 2012 e 2016. Trata-se de um estudo de natureza epidemiológica, observacional, descritivo e analítico, que identifica a ocorrência de casos malária em função dos municípios da província do Cuanza Norte. A partir da análise da base de dados da Direção Provincial de Saúde do Cuanza Norte, os principais resultados da população geral mostraram uma tendência para o aumento de casos positivos de malária no período considerado. Nas mulheres grávidas, observou-se uma tendência para a diminuição de casos positivos de malária. Os dados mostraram ainda a prevalência de tratamento antimalárico para a população geral com arteméter+lumefantrina; amodiaquina+artesunato; dihydriartemisinin+piperaquina, quinina, sulfadoxina+pirimetamina (Fansidar®), arteméter injetável e artesunato injetável e o uso do tratamento intermitente preventivo em duas doses até 2015, sendo que a partir daqui o uso de quatro doses, nas mulheres grávidas. Estudos associados à malária devem ser incentivados na província do Cuanza Norte, com o intuito de se conhecer melhor o perfil epidemiológico que carateriza a população angolana.
- A perspectiva do profissional em farmácia sobre a farmacogenómica e a sua implementação em PortugalPublication . Bessa, Ludovina Daniela Fernandes; Santos, MarleneIntrodução A Farmacogenómica é uma ciência emergente que se debruça sobre a investigação de variações genéticas que influenciam a atividade terapêutica e reações adversas de fármacos e que tem ganho relevância nos últimos anos. Contudo, o conhecimento e expetativas da sua aplicação, assim como a formação nesta área, não são claras entre os profissionais de saúde. Objetivo:: neste contexto, os objetivos principais do presente trabalho centram-se em averiguar a perceção de conhecimento e formação dos profissionais de farmácia sobre a Farmacogenómica, assim como a perceção sobre a sua utilização na prática clinica. Metodologia: no presente estudo, foi aplicado um questionário via web, composto por 17 questões, junto de profissionais de Farmácia que desenvolvem a sua atividade em Portugal. No referido questionário foram indagados os participantes sobre atitudes, experiência e formação em temáticas relacionadas com a Farmacogenómica, e assim como a sua opinião sobre a aplicação na prática clinica. Resultados: no total 225 profissionais de farmácia participaram no estudo, no entanto, apenas 224 questionários foram considerados válidos. Dos participantes, a grande maioria considerara a Farmacogenómica relevante e vantajosa para prática diária nomeadamente no ajuste à terapêutica (83.9%), na redução de reações adversas a fármacos (78.5%) ou mesmo na redução de custos em saúde (64.7%). Apesar disto, a experiência e a utilização no dia-a-a ainda é escassa (13.3%), uma vez que, a grande maioria dos participantes não utilizou, nem recomendou a Farmacogenómica na sua prática diária no último ano. É possível que o facto de não terem conhecimento suficiente sobre a Farmacogenómica tenha influenciado este facto (56%). Foram identificadas necessidades educativas nas áreas da aplicação da Farmacogenómica, designadamente na identificação de fármacos (56%) e fontes de informação fidedignas sobre Farmacogenómica (40.9%), assim como os mecanismos subjacentes a estes (metabolismo dos fármacos, princípios básicos em Farmacogenómica). Contudo, verificou-se um elevado interesse em formação futura (90.6%). Conclusões: este estudo caracterizou as atitudes, experiência e formação na área da Farmacogenómica numa amostra de Profissionais de Farmácia que exercem a sua atividade em Portugal. Tendo em conta que estes profissionais podem vir no futuro a aconselhar ou informar Ili sobre a sua utilização, verificou-se uma atitude muito positiva e um interesse muito generalizado relativamente à possibilidade de utilização da Farmacogenómica. No entanto, a experiência, e o conhecimento acerca das aplicações desta ciência ainda são escassos. Neste sentido, programas de educação e formação em temáticas relacionadas com a Farmacogenórnica podem ser muito úteis para a implementação sobre esta no nosso país.
- A relação dos técnicos de farmácia com o sistema pyxis na gestão hospitalar do medicamentoPublication . Câmara, Edgar Bruno Freitas; Cruz, AgostinhoIntrodução: A implementação de novas tecnologias é uma realidade presente em quase todas as organizações. Nas farmácias hospitalares é de realçar a presença dos sistemas de dispensa automatizados, com o intuito de melhorar a gestão, aumentar a qualidade e a segurança no uso do medicamento. O técnico de farmácia, cujo trabalho de índole prática associado aos conhecimentos teóricos tem um papel ativo no sucesso ou insucesso da automatização, independentemente do tipo de sistema de distribuição a que esta esteja associada. Objetivo: Foi proposto responder à seguinte questão “Qual a relação do técnico de farmácia com o sistema Pyxis® na gestão hospitalar do medicamento?”. O objetivo principal foi avaliar a opinião dos técnicos de farmácia e opinião sobre os benefícios operacionais, clínicos e financeiros, na utilização do sistema Pyxis®, tendo por referências os benefícios deste equipamento e o seu nível de implementação nas farmácias hospitalares portuguesas, abordando o papel do técnico de farmácia no circuito do medicamento em contexto hospitalar. Metodologia: Este foi um estudo do tipo exploratório/descritivo e transversal. Para a sua concretização, utilizamos um questionário disponibilizado online durante 4 meses e aplicado a uma população alvo constituída por técnicos de farmácia que exercem a sua atividade em Portugal, com maior incidência nos que exercem nas farmácias hospitalares de Portugal onde o sistema Pyxis® é utilizado. Resultados e Discussão: Observou-se uma amostra maioritariamente feminina, com 86 elementos a exercer a sua atividade em farmácias hospitalares localizadas sobretudo na região norte, com uma gestão do tipo empresarial. Estes técnicos que exercem atividade em farmácia hospitalar, 90,7%exercem em farmácias com automatização e com a presença do sistema Pyxis® em 66,6% das farmácias hospitalares identificadas, o que demonstra a sua importância. A opinião dos técnicos quanto aos benefícios é positiva e homogénea pois as respostas são favoráveis e com predominância da resposta Concordo. Conclusão: Os resultados obtidos permitem caracterizar a população em estudo, porém não permite uma generalização dos dados. É necessária a realização de mais estudos mais abrangentes para obter uma realidade mais precisa.
- Uso de contracetivos de emergência na cidade de Aveiro: perfil de utilização e conhecimentosPublication . Garcia, Solange Louro; Santos, Marlene; Pereira, Olívia R.Introdução: A contraceção de emergência representa uma segunda linha de prevenção da gravidez não desejada, com eficácia contracetiva após uma relação sexual desprotegida. Métodos mecânicos como o DIU de cobre ou hormonais como o levonorgestrel ou o acetato de ulipristal são, atualmente, as opões disponíveis no mercado. Este é um método contracetivo reservado para situações excecionais, pois não se enquadra num método de contraceção continuo, nem protege contra infeções sexualmente transmissíveis. Objetivos: 0 objetivo principal do estudo visa caracterizar o perfil de utilização e o conhecimento relativo ao uso de contracetivos de emergência em mulheres da Cidade de Aveiro. Métodos: Este é um estudo de caracter analítico, observacional e transversal, em que se recorreu a um questionário de autopreenchimento como instrumento de recolha de dados, o qual foi aplicado a 381 mulheres da Cidade de Aveiro. As principais varáveis analisadas foram o conhecimento sobre contraceção de emergência e a utilização da mesma. Dados socio demográficos foram também recolhidos. Para a comparação do nível de conhecimento entre três ou mais grupos independentes foi utilizado o teste do Qui-quadrado e o Teste de Fisher. Para todos os testes foi utilizado um nivel de significância de 5%. Resultados 0s resultados mostraram que 88,6% das mulheres conhecem a contraceção de emergência, mas apenas 18,2% recorreu a este método. 0 levonorgestrel foi o método mais utilizado, e também o mais reconhecido. A falta do método de contraceção regular (50,0%) foi o motivo mais reportado como razão para a toma, e a farmácia o local de maior aquisição da contraceção de emergência (90,0%). Apesar da maior parte das inquiridas ter revelado um bom conhecimento sobre o tema, tendo a maioria respondido corretamente a quase todas as questões, ainda é desconhecido para algumas mulheres a forma de administração e os cuidados a ter após a contraceção de emergência (64% e 736%). Existe associação estatisticamente significativa entre o conhecimento da contraceção de emergência e todas as características sociodemográficas (p < 005) e entre o consumo de contracetivos de emergência e a idade (p : 0,001). Conclusões: A maioria dos inquiridos conhece a contraceção de emergência, mas ainda existem alguns pontos que revelam que nem todas as mulheres apresentam a mesma literacia sobre contracepção de emergência. Esta conclusão afigura-se como uma oportunidade para que sejam realizados maiores esforços educacionais, de forma a instruir a população sobre a contraceção de emergência.