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Authors
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Abstract(s)
Introdução: A contraceção de emergência representa uma segunda linha de prevenção da
gravidez não desejada, com eficácia contracetiva após uma relação sexual desprotegida.
Métodos mecânicos como o DIU de cobre ou hormonais como o levonorgestrel ou o acetato de
ulipristal são, atualmente, as opões disponíveis no mercado. Este é um método contracetivo
reservado para situações excecionais, pois não se enquadra num método de contraceção
continuo, nem protege contra infeções sexualmente transmissíveis.
Objetivos: 0 objetivo principal do estudo visa caracterizar o perfil de utilização e o conhecimento
relativo ao uso de contracetivos de emergência em mulheres da Cidade de Aveiro.
Métodos: Este é um estudo de caracter analítico, observacional e transversal, em que se recorreu
a um questionário de autopreenchimento como instrumento de recolha de dados, o qual foi
aplicado a 381 mulheres da Cidade de Aveiro. As principais varáveis analisadas foram o
conhecimento sobre contraceção de emergência e a utilização da mesma. Dados
socio demográficos foram também recolhidos. Para a comparação do nível de conhecimento
entre três ou mais grupos independentes foi utilizado o teste do Qui-quadrado e o Teste de Fisher.
Para todos os testes foi utilizado um nivel de significância de 5%.
Resultados 0s resultados mostraram que 88,6% das mulheres conhecem a contraceção de
emergência, mas apenas 18,2% recorreu a este método. 0 levonorgestrel foi o método mais
utilizado, e também o mais reconhecido. A falta do método de contraceção regular (50,0%) foi o
motivo mais reportado como razão para a toma, e a farmácia o local de maior aquisição da
contraceção de emergência (90,0%). Apesar da maior parte das inquiridas ter revelado um bom
conhecimento sobre o tema, tendo a maioria respondido corretamente a quase todas as
questões, ainda é desconhecido para algumas mulheres a forma de administração e os cuidados
a ter após a contraceção de emergência (64% e 736%). Existe associação estatisticamente
significativa entre o conhecimento da contraceção de emergência e todas as características
sociodemográficas (p < 005) e entre o consumo de contracetivos de emergência e a idade (p :
0,001).
Conclusões: A maioria dos inquiridos conhece a contraceção de emergência, mas ainda existem
alguns pontos que revelam que nem todas as mulheres apresentam a mesma literacia sobre
contracepção de emergência. Esta conclusão afigura-se como uma oportunidade para que sejam
realizados maiores esforços educacionais, de forma a instruir a população sobre a contraceção
de emergência.
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Keywords
Contraceção de emergência Informação Educação sexual