ESS - LRP - Comunicações em eventos científicos
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- Impacto da privação ocupacional no quotidiano de mulheres reclusas e na sua adaptação à reclusãoPublication . Coelho, Tiago; Bernardo, Alina; Rocha, Nuno; Portugal, PaulaA nossa investigação, de natureza qualitativa e carácter exploratório, teve como objectivo compreender o impacto da privação ocupacional no quotidiano de mulheres reclusas e na sua adaptação à reclusão. Para tal, realizamos entrevistas semi-estruturadas a 12 mulheres encarceradas num estabelecimento prisional. Verificamos que as reclusas, de forma a assegurarem o seu bem-estar, eram forçadas a assumir novos papéis e rotinas de acordo com as ocupações permitidas. O envolvimento significativo nas actividades disponíveis no estabelecimento pareceu-nos traduzir uma adaptação com sucesso ao meio prisional, assim como aparenta contribuir para essa mesma integração.
- Virtual City: Neurocognitive rehabilitation of Acquired Brain InjuryPublication . Dores, Artemisa Rocha; Miranda, Maria João; Carvalho, Irene Palmares; Mendes, Liliana; Barbosa, Fernando; Coelho, António; Sousa, Liliana de; Castro Caldas, AlexandreAcquired Brain Injury (ABI) is one of the leading causes of individuals' reduced participation in various contexts of life, compromising autonomous functioning and performance in complex activities. Neurocognitive rehabilitation, carried out by transdisciplinary teams, is part of the intervention after the acute phase, aiming patients' maximum functionality and quality of life. Serious games and virtual reality begin to provide innovative solutions in this area. In this study, a prototype platform for the rehabilitation of executive functioning and other related cognitive functions is presented: the Virtual City. Part of a larger project, it consists of urban virtual environments that simulate real-life scenarios and activities. Tests will be performed to validate it as a tool for the rehabilitation of ABI.
- Virtual centre for the rehabilitation of road accident victims (VICERAVI)Publication . Mendes, Liliana; Dores, Artemisa Rocha; Barbosa, Fernando; Rego, Paula Alexandra; Moreira, Pedro Miguel; Reis, Luís Paulo; Viana, José; Coelho, António; Sousa, ArmandoThe main objective of this work is to describe the Virtual Center for the Rehabilitation of Road Accident Victims - VICERAVI and the serious games it includes for the purpose of neuropsychological rehabilitation. The validation of the VICERAVI as a rehabilitation system involves 30 participants of both sexes, with brain injury due to road accidents. The applicability and the benefits of virtual worlds for a holistic neuropsychological rehabilitation will be tested using virtual reality (OpenSimulator) to simulate tasks of everyday life, enabling participants to perform cognitive and social skills training through their avatars. The progresses of this group will be compared with a group of conventional neuropsychological rehabilitation. The main innovation of the work is the possibility of administering neuropsychological rehabilitation at distance, via ecological virtual environments. Moreover, the paper discusses also relevant criteria and issues in respect to the use of serious games, simulation and virtual environments in rehabilitation.
- Effects of emotional valence and three-dimensionality of visual stimuli on brain activation: an fMRI studPublication . Dores, Artemisa Rocha; Almeida, I.; Barbosa, F.; Castelo-Branco, M.; Guerreiro, S.; Almeida, I.; Reis, M.; Sousa, L. de; Castro Caldas, A.Examining changes in brain activation associated with emotion-inducing stimuli is essential to the study of emotions. Due to the ecological potential of virtual reality in neurocognitive rehabilitation, inspection of whether brain activation in response to emotional stimuli can also be modulated by the three-dimensional properties of the images is now important. This study sought to test whether the activation of brain areas involved in the emotional processing of scenarios of different valences can be modulated by three dimensionality. It focused on the interaction effect among emotion-inducing stimuli of different emotional valences (pleasant, unpleasant and neutral valences) and visualization types (2D, 3D).
- Suporte interpares na doença mentalPublication . Campos, Filipa; Marques, António; Queirós, CristinaA ajuda inter-pares assenta no pressuposto de que alguém que enfrentou e superou algum tipo de adversidade pode oferecer apoio, encorajamento, esperança e orientação a pessoas que se encontram a vivenciar uma situação similar (Davidson et al., 2006). Determinar princípios orientadores para a aplicação do suporte interpares em Portugal e posterior operacionalização de uma formação para pares e implementação de um programa de intervenção neste âmbito. Recorreu-se ao método de Delphi (questionário com 77 questões) no qual participaram 96 especialistas no tema. A formação integrou 5 pessoas com doença mental, das quais 3 foram selecionadas para desempenharem funções remuneradas como prestadores de suporte interpares na ANARP. O programa de intervenção será avaliado através do RAS-R (Corrigan et al., 2004, 2012; Sousa et al., 2009), Escala de Empowerment (Almeida & Pais-Ribeiro, 2010), ESSS (Pais-Ribeiro, 1999), WHOQOL-BREF (Canavarro et al., 2007) e EAAG (Pais Ribeiro, 1995). Obteve-se consenso em 83% das afirmações sobre o suporte interpares, tendo determinado pressupostos quanto aos objetivos, características, perfil do prestador e da população alvo, estratégia de formação e supervisão. O programa formativo foi constituído por 10 sessões teórico-práticas, com periodicidade diária, num total de 30h. O programa de intervenção prevê o envolvimento dos pares na admissão e integração de novos utentes, facilitação de grupo de suporte, ligação com utentes e famílias, e desenvolvimento de projectos anti-estigma. O suporte interpares é uma intervenção benéfica para o processo de recovery das pessoas com doença mental bem como para os prestadores deste tipo de serviços.
- Uso da realidade virtual no treino cognitivo de pessoas com esquizofreniaPublication . Cardoso, Mónica; Marques, António; Queirós, CristinaA Realidade Virtual representa uma nova possibilidade no treino da cognição em pessoas com esquizofrenia, tentando reproduzir em contexto securizante e de laboratório a realidade do paciente. Consiste num conjunto de tecnologias informáticas que, quando combinadas culminam numa interface interactiva para um mundo gerado por computador. Têm sido aplicadas com eficácia na avaliação e tratamento de patologias psiquiátricas como os transtornos de ansiedade, fobias, stress póstraumático, depressão, etc (Arbona et al., 2007; Richard & Richardson, 2012). Realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso da realidade virtual na avaliação e tratamento das funções cognitivas na esquizofrenia. Pesquisa bibliográfica nas bases de dados utilizando palavras chave representativas da patologia em questão (esquizofrenia), cognição, tratamentou ou avaliação, e realidade virtual ou "serious game", sem limites de data mas limitados a artigos publicados em revistas de caracter científico. Foram identificados 56 artigos, e após definição de critérios de exclusão sucessivos, verificou se que apenas 9 abordavam a aplicação da realidade virtual aos défices cognitivos de pessoas com esquizofenia. Todos abordavam as funções executivas, sendo que 55% concentram-se na avaliação e 30 % no tratamento/treino, e verificou-se que o uso da realidade virtual apresentou resultados superiores comparativamente às abordagens tradicionais. A realidade virtual parece fornecer um ambiente com estímulos graduados e controlados, num contexto específico, de forma interactiva e dinâmica, promovendo resultados positivos no treino da cognição de pessoas com esquizofrenia. Pretende-se com bases nestes resultados desenvolver uma ferramenta tecnológica para o treino de competências na reabilitação psicossocial e cognitiva.
- Agressividade e impulsividade em políciasPublication . Queirós, Cristina; Silva, António Leitão da; Marques, AntónioEnquanto características individuais, a impulsividade e a agressividade têm sido estudadas em polícias sobretudo relacionadas com o uso excessivo da força e com a reacção a eventos stressantes, constituindo um tema de interesse para investigadores (Griffin & Bernard, 2003; Kop & Euwema, 2001; Lee & Egan, 2013; Próchniak, 2012). Conhecer os niveis de impulsividade e agressividade em polícias e a relação entre estas duas variáveis. Participaram 319 policias da PSP, todos do sexo masculino, idade média de 35,9 anos, média de tempo de serviço de 12,7 anos, sendo 74% casados e no que se refere às habilitações tendo 60% o 12º ano. Usou-se um questionário de auto-preenchimento com versões portuguesas da Barrat Impulsivity Scale (Patton et al., 2008) e do Aggression Questionnaire (Buss & Perry, 1992). Encontraram-se valores moderados de impulsividade (entre 1,91 e 2,10) e pouca agressividade (entre 1,95 e 2,72), bem como correlações positivas significativas entre impulsividade e agressividade. Baixos niveis de habilitações estão associados a maior agressividade, e a impulsividade explica 11 a 32% da agressividade, embora haja um menor valor explicativo para agressividade verbal e hostilidade. Esta última está correlacionada com a idade e o tempo de serviço. A agressividade e a impulsividade partilham bases biológicas comuns (Fairbanks et al., 2004) e relações complexas (Chen et al, 2012). Apesar da impulsividade ser uma característica útil na actividade policial, em situações stressantes pode predispor para a agressividade e para o uso excessivo da força (Adams & Buck, 2010; Griffin & Bernard, 2003).
- Reconhecimento emocional facial: programa experimental de realidade virtual para pessoas com esquizofreniaPublication . Souto, Teresa; Baptista, Alexandre; Queirós, Cristina; Marques, AntónioA realidade virtual (RV), como recurso metodológico, tem provado ter um elevado potencial na avaliação e treino de pessoas que sofrem de doença mental, nomeadamente esquizofrenia (Costa et al., 2000; Kim et al., 2007). Apresentar um programa (RV-REF) em fase experimental, com uma concepção modular que visa em formato individualizado a avaliação e treino reconhecimento facial emociona incluindo feedback do desempenho em cada tarefa. Apresentação do 1º módulo do programa, relativo à avaliação do reconhecimento emocional facial e respectivos resultados. Avaliou-se a capacidade de reconhecimento das seis emoções básicas (alegria, tristeza, raiva, nojo, surpresa e medo), tendo por base estudos prévios sobre esta temática, efectuados com a metodologia de fotografias, referenciada por Ekman e Friesen (2003) e introduzindo alterações relativamente ao tipo de estímulos e forma de apresentação. No RV-REF, recorre-se a avatares tridimensionais em ambientes virtuais igualmente tridimensionais, o que constitui uma abordagem ecológica. São as emoções de felicidade e raiva as melhor reconhecidas pelos dois grupos (um grupo de 12 indivíduos com esquizofrenia e um grupo de referência de 12 indivíduos sem patologia psiquiátrica) com, respectivamente, 92% e 100% de acertos. As principais dificuldades surgem no reconhecimento do medo (17% de acertos em ambos os grupos), nojo (33% de acertos para o grupo de indivíduos com esquizofrenia) e tristeza (42% de acertos grupo de referência). É necessário melhorar algumas expressões emocionais mas, este formato de avaliação, sendo mais representativo da realidade em que o indivíduo se encontra inserido, constitui uma inovação terapêutica.
- Coping e engagement em recrutas da políciaPublication . Kaiseler, Mariana; Queirós, Cristina; Sousa, PedroA Polícia é considerada uma das instituições com um trabalho mais stressante (McCarty, Zhao & Garland, 2007). Actualmente os estudos do stress têm vindo a passar da perspectiva de análise da fraqueza e do mao-estar, para o enfatizar da força e do funcionamento optimizado (Seligman & Csikszentmihalyi, 2000), tentando apresentar propostas de gestão do stress e rentabilização dos recursos individuais (Baker, 2009). Conhecer as estratégias de coping e os niveis de engagement de recrutas de Polícia, bem como a interrelação entre coping e engagement. Participaram 250 alunos da Escola Prática de Policia, todos do sexo masculino, idade média de 24,2 anos e média de aproveitamento na academia de 14,8. Usou-se um questionário de auto preenchimento aplicdo no último mês da formação, com versões portuguesas do Brief Cope (Carver, 1997, Pais-Ribeiro & Rodrigues, 2004) e UWES (Schaufeli & Bakker, 2003; Marques-Pinto & Picado, 2011). Encontraram-se elevados niveis de engagement (entre 4,45 e 4,67) e recurso predominante a estratégias de coping activas. O coping prediz o engagement (20% da absorção, 12% do vigor e 11% da dedicação), estando as estratégias activa correlacionadas de forma positiva com o engagement. Os resultados vão no sentido da literatura sobre a actividade polical, com os elementos mais motivados/engaged a utilizarem estratégias de coping mais centradas no problema e no suporte social (Rothmann et al., 2011). A prevenção do stress nos policias deveria incluir o conhecimento das estratégias de coping e valorizar a motivação para a tarefa.
- Empatia e engagement com preditores do burnout em cuidadores formais de idosos [comunicação em evento científico]Publication . Monteiro, Bruna; Queirós, Cristina; Marques, AntónioO envelhecimento da população exige uma melhoria dos cuidados prestados aos idosos (Ozçakar et al., 2012), desempenhando os cuidadores formais um papel fundamental. Os riscos psicossociais associados a esta actividade têm sido estudados, nomeadamente o burnout (Cocco, 2010; Iordanou et al., 2009) e sua relação com a falta de empatia (Passalacqua & Segrin, 2012) e desmotivação para a tarefa (Schaufeli & Salanova, 2011), com prejuízos evidentes para o acto de cuidar. Verificar se a empatia e o engagement constituem preditores do burnout em cuidadores formais de idosos. Participaram 78 cuidadoras formais de idosos a trabalhar em lares e centros de dia do concelho de Castelo de Paiva, Aveiro, predominantemente casadas (83%), com filhos (85%), baixa escolaridade (59% com 9º ano), idade média 42,3 anos e média de tempo de serviço de 8,2 anos. Usou-se um questionário de auto-preenchimento com versões portuguesas da JSPE (Hojat et al., 2001; Rodrigues, 2008), UWES (Schaufeli & Bakker, 2003; Marques-Pinto & Picado, 2011) e MBI (Maslach & Jackson, 1997; Marques-Pinto & Picado, 2011). Encontraram-se baixos valores de burnout (EE=2,02; DP=0,92 e RP=5,30) e elevados niveis de engagement (entre 5,39 e 5,74) e empatia (5,77). A pouca empatia prediz 11% da exaustão e 18% da despersonalização, enquanto o alto engagement prediz 18% da realização pessoal. A motivação para a tarefa parece prevenir o burnout, mas é necessário investigar se a empatia evita o burnout (Kataoka et al., 2012) ou se é este que faz diminuir a empatia (Larson & Yao, 2005).