Browsing by Author "Baeta, Cristina"
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- Caracterização da função pulmonar de bombeiros da Região Norte de PortugalPublication . Rocha, Ana; Martins, Cristiana; Baeta, CristinaOs Bombeiros estão expostos frequentemente a vários poluentes prejudicando gravemente a sua saúde respiratória. Foi realizado um estudo observacional e transversal, com o objectivo de caracterizar a função pulmonar dos bombeiros da região norte de Portugal. A amostra foi constituída por 44 Bombeiros de Valongo e Rebordosa. Todos os participantes preencheram um questionário, executaram espirometrias e mediram o monóxido de carbono. Verificou-se uma elevada prevalência de hábitos tabágicos, bem como da carga tabágica. A percentagem de alterações espirométricas foi de 38,6% e a utilização de protecção respiratória revelou-se praticamente inexistente nos incêndios florestais.
- Comparação dos hábitos tabágicos entre grupos geracionais na ESTSPPublication . Pereira, Joana; Martins, Cristiana; Baeta, CristinaO tabagismo é um dos principais problemas de saúde pública. Foi realizado um estudo transversal, descritivo e observacional, com o objectivo de caracterizar os hábitos tabágicos em dois grupos geracionais da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP). Aplicou-se um questionário, adaptado do Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006 a uma amostra de dois grupos: adultos e jovens. A prevalência total do tabagismo foi de 32,2%, sendo superior no sexo feminino (35%), nos jovens (39,2%) e no curso de Audiologia (17,5%). A elevada prevalência de fumadores demonstra a necessidade de adoptar medidas eficazes na prevenção do tabagismo.
- Efeito do envelhecimento cronológico na função pulmonar. Comparação da função respiratória entre adultos e idosos saudáveisPublication . Ruivo, Susana; Viana, Paulo; Martins, Cristiana; Baeta, CristinaO sistema respiratório sofre alterações inerentes ao envelhecimento e o conhecimento dessas modificações contribui para a detecção e prevenção de disfunções respiratórias em idosos. O objectivo deste estudo foi comparar o padrão respiratório entre adultos e idosos saudáveis, não fumadores, confrontando os valores espirométricos e de expansibilidade torácica, de forma a confirmar a acção do envelhecimento na função pulmonar. A espirometria foi utilizada para medir as variáveis capacidade vital forçada, volume expiratório máximo ao primeiro segundo, débitos expiratórios máximos e ventilação máxima voluntária. A cirtometria foi utilizada para medir a expansibilidade torácica. As medidas foram registadas em repouso, com os sujeitos posicionados em decúbito dorsal a 45º de inclinação do tronco. A análise estatística aplicada foi o teste t de Student para amostras independentes e o teste não paramétrico Mann-Whitney considerando significativo p <0,05. Com o mesmo nível de significância, foi aplicada a análise de regressão linear e determinada a correlação entre as variáveis em estudo e a idade. Estudaram-se 35 idosos e 35 jovens/adultos. Dos primeiros, 15 eram homens (43%) e 20 mulheres (57%), constando 16 homens (46%) e 19 mulheres (54%) no grupo dos jovens adultos. Foram recolhidas características da amostra, como idade, peso, altura, perímetro abdominal, bem como dados clínicos, para excluir factores de enviesamento dos resultados. Para os homens e mulheres estudados, a diferença entre os dois grupos foi estatisticamente significativa, para todas as medidas avaliadas. A relação linear foi, também, significativa entre a idade e todos os parâmetros e observou-se correlação negativa e significativa. A expansibilidade torácica no género feminino revelou ser a medida mais inversamente correlacionada com a idade (60,37%). A variável espirométrica com maior diferença entre os grupos foi o débito expiratório máximo instantâneo (35,77% no género feminino e 36,17% no género masculino). Os resultados mostraram que houve diferenças do padrão respiratório entre jovens adultos e idosos saudáveis, sugerindo que a função pulmonar é influenciada pelo envelhecimento cronológico. Em ambos os géneros, os indivíduos idosos apresentaram valores espirométricos mais baixos do que os indivíduos adultos, sendo esta diferença maior no género feminino.
- Efetividade da Perfusão Regional Hipertérmica em doentes com diagnóstico de sarcoma nas extremidadesPublication . Castro, Fábio; Baeta, Cristina; Narciso, Jorge; Jacinto, Tiago; Ribeiro, MatildeO sarcoma é uma neoplasia dos tecidos moles com incidência significativa nos membros, evoluindo rapidamente para metastização regional/sistémica. A Perfusão Regional Hipertérmica (PRH) é aplicada como tratamento paliativo/adjuvante. Avaliar o tipo de resposta clínica, taxa de amputação e sobrevivência nos doentes com diagnóstico de sarcoma das extremidades submetidos a PRH, em função do tipo histológico e excisão/não-excisão da lesão. Estudo observacional retrospectivo. A amostra incluiu todos os pacientes com sarcoma submetidos a PRH entre 01/10/1990 e 31/12/2017. As variáveis estudadas foram a resposta clínica (completa, parcial, sem-resposta, progressão), taxa de amputação, sobrevivência (um, dois, cinco anos). A resposta clínica foi variável dependente em relação à PRH e independente na análise da taxa de amputação. Incluíram-se 53 doentes, com média de idade 57(±17) anos, 50% do sexo masculino, 76% com lesões nos membros inferiores. A progressão da doença foi a resposta clínica mais frequente (33%), sendo a resposta global (completa+parcial) de 49%. O sarcoma das células claras e o angiossarcoma apresentaram resposta global mais elevada, 80% e 71% respetivamente. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas (p=0,048) nas taxas de amputação entre os grupos que efetuaram ou não excisão da lesão, após não-resposta à PRH. A taxa de sobrevivência a 1 ano foi 57%, aos 2 anos foi 40% e aos 5 anos foi 30%, não existindo diferenças estatisticamente significativas entre os tipos histológicos (p=0,397, p=0,400 e p=0,276). Metade destes doentes obteve resposta global. A taxa de amputação foi 35% e a mediana da sobrevivência foi 1,2 anos.
- Formação pedagógica a educadores clínicos – a experiência da ESS |P.Porto em Fisiologia ClínicaPublication . Baeta, Cristina; Tavares, Diana; Salgado, AnaA educação clínica integrada num ciclo de estudos (CE) de licenciatura na área da saúde sempre se revestiu de especial importância, dado ser o momento/contexto em que o estudante tem possibilidade de aplicar as suas competências teóricas/práticas adquiridas previamente no CE, assim como desenvolver outras fundamentais na área de atuação de um licenciado em Fisiologia Clínica, como comunicação/interação com o doente/utente, trabalho em equipa, gestão de conflitos, assunção de responsabilidades e resolução de problemas. Esta integração no ambiente clínico é organizada pelo coordenador de curso e/ou docentes responsáveis pelo estágio clínico, contudo os monitores de estágio constituem, na prática, o real veículo de inclusão e desenvolvimento eficaz do estudante. Nestes últimos anos esta tarefa tornou-se cada vez mais difícil, devido às exigências burocráticas/profissionais impostas aos serviços hospitalares/clínicos e aos seus profissionais. As áreas responsáveis por este CE conjuntamente com a responsável do centro pedagógico, idealizaram e implementaram uma formação pedagógica para os educadores clínicos, de forma a existir um momento anual de reflexão sobre todo o processo, os aspetos onde se devem implementar melhorias e sobretudo uma partilha de experiências. Este ano, pela primeira vez, este evento foi realizado em formato online, tendo sido uma experiência bastante positiva e ainda assim muita interativa. Recolheu-se a perceção dos participantes desta formação, sendo que 60% considerou que a formação correspondeu “bastante” às expetativas e os restantes “completamente”. O feedback obtido demonstrou que estas iniciativas são pertinentes, devem ser realizadas periodicamente e que o formato online em nada lesou a mensagem a transmitir, de tal forma que a partilha de experiências foi extraordinariamente profícua.
- Formação pedagógica para monitores de estágioPublication . Salgado, Ana; Silva, Regina; Tavares, Diana; Baeta, Cristina; Lopes, Paula; Mateus, CatarinaSabe-se hoje que o desempenho de uma tarefa em contexto real favorece a retenção de mais de 90% dos conteúdos ensinados. Os estágios são um dos momentos na formação dos estudantes no qual esta aprendizagem acontece de forma mais ativa no ensino superior. Como tal, acredita-se que para formar profissionais competentes, com conhecimentos sólidos, rigor técnico, capacidade de análise crítica e reflexiva, integrados em equipas multidisciplinares, é crucial garantir uma parceria sólida entre as Escolas Superiores e as Instituições de Saúde.
- Incidence of atrial fibrillation after cardiac surgery: predictive factorsPublication . Moreira, Soraia; Baeta, CristinaAtrial fibrillation (AF) has been described as the arrhythmia with higher incidence in postoperative period and follow-up of cardiac surgery. To study the incidence of AF after cardiac surgery and explore the relationship between this incidence and the main predictive factors.
- Incidência da fibrilação auricular após cirúrgia cardíaca: influência do tipo de cirurgia, da circulação extracorporeal e de fatores pré e intraoperatóriosPublication . Moreira, Soraia; Paulo, Nelson; Vouga, Luís; Jacinto, Tiago; Baeta, CristinaA fibrilação auricular (FA) é a arritmia com maior incidência no pós-operatório da cirurgia cardíaca. Na cirurgia de substituição valvular (CSV) ela ocorre em cerca de 64% dos indivíduos e na cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) ela pode desencadear-se em 30-40% dos indivíduos. A sua incidência no pós-operatório pode ainda ser influenciada por fatores de risco pré e intraoperatórios. Estudar a incidência de FA após cirurgia cardíaca, a sua associação com o tipo de cirurgia, com a realização de circulação extracorporal (CEC), e com fatores de risco/preditores pré e intraoperatórios. Métodos: Estudo observacional retrospetivo longitudinal realizado com os indivíduos submetidos a CRM e CSV em 2014, num hospital central da região norte. Foi avaliado o ritmo cardíaco em quatro momentos do pós-operatório (saída de CEC, Unidade de Cuidados Intensivos (UCI)/internamento, pré-alta e follow-up). Foi explorada a associação entre este ritmo e fatores de risco/preditores pré-operatórios (dimensão das aurículas, cardiomegalia, hipertrofia ventricular esquerda (HVE)) e intraoperatórios (tipo de cirurgia, realização de CEC, duração da CEC, tempo de clampagem aórtica e administração de cardioplegia), através do Odds ratio (OR). Foram estudados 416 indivíduos, 73.6% do sexo masculino, idade média 66.8±10.5 anos. Nas CSV ocorreu incidência de FA nos quatro momentos de avaliação, e na CRM apenas na UCI/internamento e na pré-alta. Em todos os tipos de cirurgia essa incidência foi mais elevada na UCI/internamento, variando entre 3.7% na CRM com CEC e 71.4% na CSV mitral. Os fatores preditores pré-operatórios com OR>1 foram idade superior a 65 anos (2.51 saída de CEC, 10.62 pré-alta), dilatação da aurícula direita (AD) (1.08 follow-up, 3.41 pré-alta), e HVE (1.68 saída de CEC, 2.78 pré-alta). Relativamente aos fatores preditores intraoperatórios, a CEC (2.74 CI/internamento, 3.37 pré-alta) e a cardioplegia (2.93 UCI/internamento, 5.40 pré--alta) foram os que apresentaram OR>1, no pós-operatório. As CSV foram o tipo de cirurgia com maior incidência de FA. Na CRM esta incidência foi superior nas cirurgias sem CEC. A idade superior a 65 anos, a dilatação da AD e a HVE foram os fatores preditores pré-operatórios com associação positiva à incidência de FA, em todos os momentos de avaliação.
- Occupational noise exposure and cardiovascular diseases: A pilot study in a metalworking industryPublication . Filipe, J.; Carvalhais, Carlos; Neves, P.; Sena, M.; Baeta, Cristina; Teixeira, J. P.; Pereira, C. C.Exposure to noise is an important risk to human health. Despite that, its control in the occupational environment is only made considering the prevention of hearing loss. Portuguese law for this subject neglect the non-auditory effects, such as sleep disturbances, annoyance and stress, reduction of cognitive performance and cardiovascular diseases.
- A perfusão isolada dos membros no melanoma maligno (a experiência do IPO-Porto)Publication . Baeta, CristinaParte I - O contexto Neste capítulo faz-se a contextualização essencial do tema, dividindo-a em duas secções. A primeira secção apresenta conceitos relativos à patologia principal, o melanoma, apesar desta técnica não se aplicar só em doentes com esta patologia, mas considerando o peso da mesma na casuística da instituição, idêntico ao de outras instituições internacionais. A segunda secção apresenta o enquadramento da técnica e da terapêutica da Perfusão Isolada dos Membros, destacando as principais alterações ocorridas nos protocolos dos centros que a praticam, ao longo das últimas décadas. Parte II - A técnica e a terapêutica no IPOFG-Porto Neste capítulo é explicado passo a passo o procedimento da Perfusão Isolada dos Membros, segundo o protocolo do IPOFG-Porto, ilustrando cada passo com imagens de um caso real. Este procedimento apoia-se na técnica da circulação extracorporal, para aplicar uma terapêutica, a perfusão em dose elevada de uma dose pré-determinada de um ou mais citostáticos. São depois enumeradas as características essenciais de cada um dos citostáticos que foram e são usados na PIM ou associados a ela, terminando com a exposição da casuística da instituição, trabalhada apenas em contexto descritivo. Parte III - O seguimento dos doentes Neste capítulo elencam-se e explicam-se as variáveis em estudo no follow-up destes doentes, quer no pós-operatório imediato, quer no seguimento em ambulatório. O follow-up destes doentes pode ser muito longo, quase sempre dependendo do estadiamento prévio da doença antes da realização da PIM. O tipo de resposta clínica deve obter-se entre os 3 e os 6 meses pós PIM, mas pode obter-se antes ou depois. Todas as variáveis estão perfeitamente definidas internacionalmente e dão um contributo específico para o conhecimento da história natural da doença, mas para os doentes a que assume maior impacto é a necessidade, ou o evitar, da amputação do membro. São apresentados os dados destas variáveis relativos ao IPOFG-Porto. Parte IV - As reflexões Neste capítulo são feitas algumas reflexões sobre o custo, a sobrevivência e a qualidade de vida, e as perspetivas futuras da Perfusão Isolada dos Membros. Apesar da sua inegável eficácia terapêutica, a PIM é um procedimento de custo elevado e restrita a centros especializados, o que provoca assimetrias significativas. Os dados internacionais são claros, até agora não parece ter contribuído para um aumento da esperança média de vida destes doentes, mas o seu contributo para a qualidade de vida e manutenção da funcionalidade dos doentes é enorme. A Infusão Isolada dos Membros aparece como uma técnica standard promissora na quimioterapia regional.
