ISCAP - Línguas - Comunicações em eventos científicos
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Browsing ISCAP - Línguas - Comunicações em eventos científicos by Author "Antunes Garcia Anacleto Matias, Maria Helena"
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- As 11 Ilhas do Espírito Santo: culto e manifestações etnográficas e multiculturaisPublication . Antunes Garcia Anacleto Matias, Maria HelenaCom a preocupação de esclarecer o significado étnico-religioso do culto ligado ao Espírito Santo, este trabalho de caráter predominantemente informativo referirá os inícios do culto do Espírito Santo em Portugal, preocupar-se-á com a Festa dos Tabuleiros em Tomar, com os Impérios do Espírito Santo Açorianos, com equivalentes Cultos de Fertilidade Africanos nas eras Pré Cristãs e com o transporte africano desses cultos para o Brasil influenciados por Portugal. O culto ao Espírito Santo, em Portugal, remonta ao século XIII, tendo tido, segundo reza a tradição popular e cristã, as suas origens no Milagre das Rosas. A criação de festividades para celebrar e agradecer ao Espírito Santo as dádivas de vida e proteção seguiram-se-lhe, dando origem a importantes Festas em várias cidades, nomeadamente na cidade dos Templários, a histórica e antiga Nabância, atualmente denominada Tomar, assim como em Santa Maria da Feira, por exemplo. Este estudo pretende relatar como, e por que razão, apareceu a Festa dos Tabuleiros, em Tomar, muito célebre pelas oferendas ao Espírito Santo e pelo seu colorido inclusivamente de caráter profano-religioso. Ver-se-á até que ponto influenciou as festas do Espírito Santo nos Açores. A tão afamada Festa dos Impérios do Espírito Santo naquelas ilhas poderá ter sido levada até elas, diretamente do continente pelos migrantes continentais que se misturaram com os Flamengos e Francófonos no povoamento da Ilha de São Miguel. O capítulo dos Cultos de Fertilidade Africanos de origem pagã são, a nosso ver, o equivalente nas eras Pré Cristãs ao culto do Espírito Santo. Tentar-se-á igualmente explicar e analisar se as tradições portuguesas continentais e dos ilhéus chegaram ao Brasil durante a cristianização das terras de Vera Cruz, misturando-se posteriormente com cultos Africanos. De Portugal ao Brasil, indo pelas 9 ilhas dos Açores e, passando por Terras de África com seus os equivalentes cultos à fertilidade, tentar-se-á fazer uma ponte de ligação multicultural entre os diversos continentes no que toca às suas tradições e festividades tanto religiosas como pagãs.
- Katherine Vaz em Tradução: “Fado e Outras Histórias” como recuperação da memória açorianaPublication . Antunes Garcia Anacleto Matias, Maria HelenaKatherine Vaz é uma representante viva da essência do ser e da identidade Luso-Americana. “Fado and Other Stories” demonstram como os usos e os costumes açorianos sobrevivem no imaginário colectivo de um grupo étnico nos Estados Unidos da América do Norte (E. U. A.). Em tempos defendi a ideia de “cristalização no tempo e no espaço” de características nacionais no terreno da diáspora; gostaria de rever esse conceito, passando a apresentá-lo como uma reconstrução da memória no tempo e no espaço longínquos. Trata-se de reescrever uma realidade com o filtro da distanciação no tempo e no espaço: a estória que se conta não é exatamente a sua, mas a dos bisavós; a estória que se conta não é exatamente a sua, mas é passada num Nãolugar, que é a Mátria – e é precisamente por ter essa distanciação que se torna sua, porque é uma estória elevada a história e é a sua compilação que forma a História dos Açorianos nos EUA. Além do aflorar das preocupações com a Atemporalidade e a Distopia, serão tecidas considerações sobre a necessidade imperiosa de traduzir a literatura portuguesa para inglês e de recuperar leitores portugueses para a literatura que é escrita sobre eles noutras línguas, tomando Katherine Vaz como um exemplo. As metáforas da tradução como porta e como ponte ilustrarão aspectos como a (in)visibilidade do Tradutor, a noção de co-autoria por parte do Tradutor, a dimensão universalizante da obra antes e depois de ser traduzida, a técnica da tradução, os canais transmissores das traduções (as casas editoras) e os estudos da receção da obra traduzida por parte do público consumidor de literatura.
- Multilingualism and interpreting: training for the EUPublication . Antunes Garcia Anacleto Matias, Maria HelenaThe context of this research is located in the realm of multiculturalism and multilingualism as characteristics of modern Europe. Addressing this issue, Peter Hans Nelde affirms that “Language planning and language policy have thus become established in the cultural planning of the EU members in such a way that they are now even recognized by outsiders” (Nelde, 2007: 60). According to my interpretation of his words, the language planning policy of the EU members has to take into account basically also the second generation immigrants who return to their parents' homeland, which is the realm of this research among bilinguals in Portugal. By addressing the question of bilingualism in the training of Conference Interpreting, it is meant to approach multilingualism in the context of the European institutions as potential working places for our students and trainees in their future professional field, that is, interpreting. According to Joanne Winter and Anne Pauwels, “the second generation are seen as threats or challenges to language maintenance as well as potential transformers for bi/multilingualism and linguistic diversity” (Winter & Pauwels, 2007: 180). I will tackle the problematic from another point of view: the contribution that the second generation can use in the market place after having been trained in higher education as bilinguals is fundamental, at least in the field of conference interpreting. The methodology applied to this research is inspired by the experience of briefly interpreting at the European Parliament, in the late eighties, in Brussels, Luxembourg and Strasbourg, by the experience of training interpreters for approximately ten years and from the analysis of specialised literature on the subject. The necessary conclusions of this study range from the notion that bilingualism is not a guarantee that an interpreter is a better one only because she is a bilingual to the notion that intensive training can create skills and capacities in the trainee that compensate for her not being bilingual. According to Peter Scott, there has been a 20th century shift and it is probably wrong to conclude that “„humanism‟ and „the market‟ are fundamentally opposed” (Scott, 2010: 30). Our European Universities, Polytechnic Institutes and Schools of Higher Education have to reschedule their patterns of goals and modernise their teaching paradigms based on notions of “Humanism” adapted to the neo-liberal market demands. Mathilde Anquetil has affirmed that “Le programme Erasmus a longtemps répresenté le volet humaniste du projet européen par rapport à la construction technocratique d‟une union économique” (Anquetil, 2008: 233). So, the Europeans have to establish a balance between the economic needs demanded by the market, and at the same time preserve humanist values defending education for second generation immigrants who are bilinguals. The implications for Higher Education in this context are, forcibly, that a preparation of curriculum adaptation is crucial, if we are to train future interpreters, bilinguals or multilinguals to work for the European Institutions.
- New tendencies on intercultural communicationPublication . Antunes Garcia Anacleto Matias, Maria HelenaEurope counts on Intercultural Communication to survive under better conditions. Since May 2004, we have been watching a cultural amalgam increase significantly with the entrance of the ten new countries in the European Union; and in 2007, with the enlargement to Bulgaria and Romania, we see this evolution at its prime. Never have we assisted to such an increase of contacts among European Nations and the phenomenon of acculturation is developing under new forms. Learning and teaching languages under these conditions is becoming more and more essential, so that a healthy coexistence among all European peoples can occur. This paper is based on the belief that there is a tendency to what we might call a “European identity and culture with the Generation E”. When we come to think about Intercultural Communication, we have to focus on subject matters such as different cultures connections. Questions such as how a culture can survive without interpenetration of other cultures or intermixing of different cultural traits and the role that learning and teaching a L2, L3 or even a L4 can have in the new tendencies of Intercultural Communication are raised here.
- O Papel do ensino do português como língua estrangeira na defesa do multicultarismoPublication . Antunes Garcia Anacleto Matias, Maria HelenaAs política actuais existentes a nível oficial para a implementação e defesa do ensino da Língua Portuguesa como Língua Estrangeira (L. E.) na Europa e no resto do mundo levam-nos a pensar que são, sobretudo, os casos isolados de leitores portugueses pioneiros, inspirados e marginais que na sua missão individual e afastada lutam pela implementação e defesa desta língua nos seus países de acolhimento. Segundo Volfgram, “cabe ensinar a alguns que o multiculturalismo não está apenas na teoria e sim ao nosso redor, nos elevando realmente à condição de seres humanos” (2005), e o mesmo é dizer que o multiculturalismo começa nas suas bases pela aprendizagem desinteressada e não interesseira das crianças na sua mais tenra idade. Não é impunemente que em países multiculturais como a Bélgica, a Língua Portuguesa ensinada como segunda língua ou como língua estrangeira desempenha um papel preponderante na defesa e na preservação do Português e, em simultâneo, pugna pela defesa incontestável da necessidade incontornável que o multiculturalismo é hoje. É indubitável que a luta contra a xenofobia, a luta pela tolerância e o respeito mútuo, bem como o diálogo profícuo biunívoco não podem sobreviver actualmente sem uma consciencialização da importância das línguas minoritárias, da crioulização, da relação com as línguas maioritárias e da conquista da defesa do multiculturalismo hic et nunc. Abordando algumas opiniões avisadas, esperamos trazer à discussão temas importantes, tais como, a necessidade de articulação de políticas de difusão da língua portuguesa na Europa e no Mundo concertadamente com o Brasil e outros Países Lusófonos, a necessidade de implementação de medidas concretas no terreno para defesa da Língua de Camões fora de Portugal, a sobrevivência do Português que embora sendo minoritária na Europa é uma das línguas mais faladas no mundo, a necessidade da consciencialização para a crescente importância geo-estratégica do Português paralelamente com o recrudescimento do multiculturalismo à escala global.
- Paulo Coelho traído ou traduzido em "A Bruxa de Portobello"?Publication . Antunes Garcia Anacleto Matias, Maria HelenaProcedendo a um levantamento linguístico-tradutivo algo exaustivo das obras de Paulo Coelho "A Bruxa de Portobello" e a sua versão em Inglês de Margaret Jull Costa "The Witch of Portobello", propõe-se uma reflexão acerca da importância das retroversões de autores Lusófonos para Inglês, nomeadamente do autor Brasileiro mais lido da actualidade. Também se refere a (des)necessidade de adaptações de Português do Brasil para o Português Europeu no que toca particularmente ao caso da literatura ficcional. Faz-se uma sinopse comentada da obra literária em questão devido à necessária contextualização. A enumeração dos casos tradutivos dignos de nota foi dividida segundos os seguintes pontos essenciais: há uma Introdução seguida de uma descrição comentada do enredo do romance, as opções tradutivas onde há diferenças entre as duas versões são referidas e brevemente comentadas caso a caso; depois temos os pontos das opções tradutológicas questionáveis e das boas opções culminando com o aventar da hipótese que até há melhoramentos na versão inglesa em relação ao original português analisado. Segue-se um capítulo em que são listados os aforismos típicos de Paulo Coelho e que consideraria Máximas de Vida, e finalmente a conclusão vem a seguir a alguns comentários analíticos e reflexões mais pessoais.
- Richard Zimler e a auto-identificação: o papel do tradutor na construção da consciência do serPublication . Antunes Garcia Anacleto Matias, Maria HelenaA definição do ser baseia-se na memória da herança das gerações passadas. Quando se fala de herança cultural de um grupo étnico específico, a tradução do ser pode identificar-se com a continuação de tradições passadas, tendo em vista um futuro melhor. A psicologia da memória coletiva no processo de auto identificação está relacionada com a preservação de características etnológicas, sociológicas e antropológicas que apontam para as tradições do grupo. Baseada na análise da tradução de “O Último Cabalista de Lisboa”, cujo original foi escrito por Richard Zimler que é proposta para esta abordagem, tentar-se-á sublinhar a importância dos estudos da tradução para clarificar a necessidade de auto identificação baseada na memória e na expressão. A metáfora da tradução enquanto porta e do tradutor como uma ponte são conceitos chave no processo de tradução. Ambos podem ser a prova do papel fundamental do tradutor. A (in)visibilidade do tradutor, enquanto autor de uma obra de arte, será focada como uma característica ilustrativa que pode ser (ou não) reveladora da auto identificação, tanto do autor, como do tradutor enquanto autor. Será que o tradutor é a definição da auto identificação do autor? Será que a identificação da obra de arte é pertinente no contexto histórico-literário, na era contemporânea? Será que Richard Zimler é um bom exemplo da identificação de um grupo minoritário? Será que “The Last Cabbalist of Lisbon” é um retrato de tradições étnicas convertido em prosa? Será que a reação do público leitor e dos críticos é responsável pela imagem auto definida/auto definidora da identificação do autor e da obra de arte? Estes e outros aspetos relacionados serão abordados através de uma análise comparativa da tradução com o original, para ilustrar o princípio da necessidade da auto identificação baseada na identificação do grupo.