Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
213.03 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
Katherine Vaz é uma representante viva da essência do ser e da identidade
Luso-Americana. “Fado and Other Stories” demonstram como os usos e os costumes
açorianos sobrevivem no imaginário colectivo de um grupo étnico nos Estados Unidos
da América do Norte (E. U. A.). Em tempos defendi a ideia de “cristalização no tempo e
no espaço” de características nacionais no terreno da diáspora; gostaria de rever esse
conceito, passando a apresentá-lo como uma reconstrução da memória no tempo e no
espaço longínquos. Trata-se de reescrever uma realidade com o filtro da distanciação
no tempo e no espaço: a estória que se conta não é exatamente a sua, mas a dos
bisavós; a estória que se conta não é exatamente a sua, mas é passada num Nãolugar,
que é a Mátria – e é precisamente por ter essa distanciação que se torna sua,
porque é uma estória elevada a história e é a sua compilação que forma a História dos
Açorianos nos EUA.
Além do aflorar das preocupações com a Atemporalidade e a Distopia, serão
tecidas considerações sobre a necessidade imperiosa de traduzir a literatura portuguesa
para inglês e de recuperar leitores portugueses para a literatura que é escrita sobre
eles noutras línguas, tomando Katherine Vaz como um exemplo. As metáforas da
tradução como porta e como ponte ilustrarão aspectos como a (in)visibilidade do
Tradutor, a noção de co-autoria por parte do Tradutor, a dimensão universalizante da
obra antes e depois de ser traduzida, a técnica da tradução, os canais transmissores
das traduções (as casas editoras) e os estudos da receção da obra traduzida por parte
do público consumidor de literatura.
Description
Keywords
Açores Tradução
Citation
Publisher
Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto