ESE - DPRM - Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição
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Browsing ESE - DPRM - Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição by advisor "Ferreira, Manuela Sanches"
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- Intervenções para promover a escrita em dois Alunos com autismo: Estudo experimental de sujeito únicoPublication . Almeida, Evanir Rodrigues de; Ferreira, Manuela SanchesEm virtude das características do transtorno do espectro autista, os alunos com esta condição podem enfrentar dificuldades significativas na execução de tarefas escolares, incluindo a escrita. No entanto, essas dificuldades podem ser atenuadas por meio de estratégias e intervenções educacionais personalizadas. Este estudo teve como objetivo analisar os impactos de uma intervenção personalizada e diferenciada na participação em atividades de escrita e na redução da resistência à escrita de dois alunos com autismo no sexto ano de escolaridade. Para atender a esse objetivo, foi realizado um estudo experimental de sujeito único com um desenho de múltiplas linhas de base. Os participantes foram expostos às atividades de escrita tanto em sala de aula do ensino regular quanto no Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA), sendo observados ao longo de três fases distintas: (1) linha de base, (2) intervenção e (3) manutenção. A intervenção incorporou estratégias como reforço positivo, demonstrações de afeto, estímulos motivacionais e promoção da confiança. Os resultados revelaram melhorias significativas para ambos os alunos, resultando no aumento da frequência de participação nas atividades de escrita e na redução da resistência em escrever.
- O lúdico com afetividade: projeto de ensino especial remoto para alunos com necessidades adicionais de suportePublication . Castro, Eva Paula da Silva; Ferreira, Manuela SanchesO propósito deste estudo é o de explorar Fatores Lúdicos, Afetivos e Educacionais que podem contribuir para o desenvolvimento de um aprendizado significativo, em um projeto de ensino Remoto, aplicado aos alunos das salas de recursos multifuncionais, de Atendimento Educacional Especializado (AEE) das escolas municipais, com amostra de 21 pais e 21 crianças e jovens na faixa etária dos 07 aos 25 anos de idade, com quadro de educação especial. Neste estudo examinar-se-á comportamentos da família, referentes ao interesse e participação na vida estudantil de seus filhos. Usando dados recolhidos a partir de um estudo longitudinal, com observação dos vídeos e fotos das atividades sendo desenvolvidas pelos alunos juntamente com os pais, no decorrer do projeto, referente a um período de dezesseis meses. Como instrumentos de recolha de dados, usamos um questionário, para averiguar quais fatores são identificados e; associados aos comportamentos dos pais de crianças e jovens do ensino fundamental I e II, (referentes ao 1º e 2º ciclos de ensino), será usada a entrevista para recolher perspectivas dos estudantes com NAS (Necessidades Adicionais de Suportes), de São Félix do Xingu- Pará-Brasil. Os resultados mostraram que para sermos sensíveis às diferenças, em termos de significação social, da produção em aprendizagens necessárias ao seu desenvolvimento, dando-lhes bagagem para sua autonomia é necessário perceber que esses alunos têm pontos fortes e pontos fracos, capacidades e limitações, que exigem respeito e compromisso com o seu ensino. Percebe-se ainda que dificuldades surgem, no estudo online, tendo em vista que esse é novo e desafiante e há necessidade de dar apoio aos pais, tornando-os mais conscientes da importância do estudo para os filhos. Para tanto requer incentivo e motivação à família, por parte do professor, valorizando-os e procurando desenvolver a sua autoconfiança; nesse processo. O professor tem de possuir um vasto conhecimento em variadas estratégias de intervenção, para ajudar nesse processo educativo; em estratégias que deverão ser entendidas como sugestões e estímulo às famílias, como forma de desenvolver novas ideias de ensino/aprendizagens. Pensando também que essas atividades de intervenção deverão ser específicas, dependendo das necessidades de cada aluno, mesmo que o objetivo final seja o desenvolvimento de todos os que necessitam delas, no que se refere ao seu desenvolvimento e autonomia.
- Reduzir o tempo de tela para aumentar a interação social: Um programa de intervenção para um aluno com autismoPublication . Dutra, Edileuza de Castro Pereira; Ferreira, Manuela SanchesEste trabalho apresenta um programa de intervenção educacional desenvolvido e implementado para promover a inclusão escolar e aumentar a autonomia funcional de um aluno com autismo em uma Unidade de Multideficiência. A metodologia adotada envolveu um ciclo de investigação-ação, dividido em cinco fases: observação direta, identificação de problemas, planejamento da intervenção, implementação das estratégias e avaliação dos resultados. Foram utilizadas diversas técnicas e instrumentos de avaliação, como a Medida de Independência Funcional (FIM), Medida de Avaliação Funcional (FAM), Escala de Intensidade de Apoio para Crianças (SIS-C) e a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), para identificar as necessidades específicas do aluno e definir os suportes necessários, visando promover a inclusão escolar e aumentar sua autonomia funcional no contexto escolar. As estratégias de intervenção adotadas foram definidas de acordo com o perfil de funcionalidade do aluno e incluíram a implementação da rotina escolar por meio de recursos visuais, suporte direto e individualizado, e o uso de diferentes níveis de ajuda (verbal, gestual e física parcial). Após a intervenção, houve um aumento significativo no tempo de interação do aluno com os pares e redução no tempo de uso do computador no contexto escolar. Os resultados obtidos indicam que a implementação de medidas de apoio personalizadas e intensivas pode promover a inclusão com equidade educativa, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades de vida diária aumentando a autonomia funcional de alunos com autismo.
- Satisfação da família com os serviços de Educação EspecialPublication . Coelho, Maria de Jesusa Azevedo; Ferreira, Manuela SanchesO Decreto-Lei nº 54/2018 de 6 de julho defende uma escola inclusiva e revoga o anterior Decreto-Lei nº 3/2008 que regulamentava a Educação Especial em Portugal. Em prol de uma escola verdadeiramente inclusiva, surge um quadro legal alinhado com uma visão holística e com uma abordagem contínua e integrada do percurso escolar. Com esta legislação, reforça-se o estatuto dos pais e encarregados de educação, estabelecendo um conjunto de direitos e deveres conducentes ao seu envolvimento em todo o processo educativo dos seus educandos. Os pais ou encarregados de educação têm o direito e o dever de participar e cooperar ativamente em tudo o que se relaciona com a educação do seu educando, bem como aceder a toda a informação constante no processo individual do aluno, designadamente no que diz respeito às medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão (artigo 4º do Decreto-Lei nº 54/2018 de 6 de julho). As famílias são inquiridas para avaliar a eficácia dos serviços prestados aos seus educandos. Sendo a Educação Especial entendida como um conjunto de serviços, avaliamos, através de uma versão adaptada da tradução do “ Parental Satisfaction With Special Education Services in the United States Virgin Islands”, o grau de satisfação das famílias de alunos com necessidade de mobilização de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão e o seu envolvimento. Os resultados obtidos permitem-nos concluir que o nível de satisfação da família com as diferentes áreas apoiadas pelos Serviços de Educação Especial, essenciais ao desenvolvimento do aluno se situa no nível 3 “satisfeito”. Permite-nos, ainda, aferir que as famílias ainda não estão plenamente satisfeitas com os serviços de Educação Especial. Para que o grau de satisfação aumente é fundamental considerar as suas expectativas e principais necessidades, perceber o seu envolvimento como um facilitador em todo o processo educativo dos alunos.