ESE - DPRM - Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição
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Browsing ESE - DPRM - Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição by advisor "Carvalho, Marisa"
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- Práticas Inclusivas num contexto de liderança: perceções de Diretores, Coordenadores e Professores de Agrupamentos de EscolasPublication . Chiote, Ana Filipa Páscoa; Carvalho, MarisaMuitas pessoas acreditam que a inclusão escolar é apenas para as crianças com deficiência, mas uma escola inclusiva é para todos os alunos incluindo aqueles que têm necessidades especiais. A escola é, por excelência, o local que tem como principal objetivo o de ensinar a todos e deve estar preparada para o fazer. A educação inclusiva pressupõe que todos os alunos aprendam dentro do ambiente escolar, promovendo a aceitação do outro e compartilhando experiências. Para conseguirmos que esta premissa aconteça, é necessário que os professores estejam dispostos a aceitar a diferença e que tenham a motivação necessária para o trabalho com alunos com necessidades educativas especiais. Para uma efetiva inclusão é necessário que as escolas tenham uma forte liderança, na qual a sua direção assuma a responsabilidade nas competências que lhe são atribuídas e na execução dos seus objetivos educativos. Com efeito, as conceções e práticas que desenvolve e promove são determinantes na garantia de uma escola inclusiva. Alguns estudos destacam o seu papel e identificam um conjunto de características do que designam por inclusive leadership. Este estudo inscreve-se nesta linha de investigação ao procurar analisar o papel e ação do diretor de escola na concretização da educação inclusiva. Deste modo, este estudo pretendeu conhecer as perceções de diretores, coordenadores de educação especial e outros docentes acerca das conceções e práticas das figuras de lideranças presentes em agrupamentos de escolas. Para o efeito, recorreu-se a uma entrevista semiestruturada dirigida aos diretores, coordenadores da educação especial e outros docentes. Durante este estudo encontramos 7 grandes temas, divididos em várias subcategorias, sendo eles escola inclusiva; líder inclusivo; cultura de escola; participação; trabalho colaborativo; desenvolvimento profissional e práticas inclusivas. Em conclusão, consideramos que as lideranças escolares parecem estar orientadas por princípios da liderança inclusiva, ainda que reconheçam dificuldades na operacionalização de práticas inclusivas.
- A transição para a vida ativa: A experiência de jovens integrados em Centro de Atividades OcupacionaisPublication . Rosa, Joana Cristina Nunes da; Carvalho, MarisaUm dos desafios que os jovens com necessidades adicionais de suporte enfrentam corresponde à transição para o emprego ou atividade ocupacional. A transição da escola para a vida pós-escolar é um processo longo e não linear que tende a complexificar-se em situações específicas como são o caso dos jovens com necessidades adicionais de suporte. Por um lado, verifica-se que estes jovens tendem a apresentar dificuldades acrescidas no acesso ao emprego ou a uma atividade ocupacional, enfrentando obstáculos de natureza diversa. Por outro lado, o trabalho assume hoje um papel central na vida dos indivíduos, contribuindo para a sua realização pessoal, o seu desenvolvimento cognitivo e motor e o sentido de pertença a uma dada comunidade bem como para a sua autonomia, independência e autodeterminação, aspetos reconhecidamente essenciais na vida dos indivíduos. Por conseguinte, é essencial a existência de serviços e mecanismos de apoio ao emprego que facilitem a transição para a vida pós-escolar, em especial de jovens com necessidades adicionais de suporte. Os Centros de Atividades Ocupacionais constituem uma resposta possível que tem em vista ajudar e apoiar os jovens na integração socioprofissional. Assim, consideramos ser importante perceber de que forma é que estes centros facilitam a transição dos jovens para a vida pós-escolar. O presente estudo pretendeu analisar as experiências de transição para a vida ativa de pessoas integradas em Centros de Atividades Ocupacionais, de acordo com a perspetiva das mesmas bem como dos profissionais dos respetivos centros. Para o efeito, foram realizadas entrevistas a 3 diretoras e a 20 utentes de 3 Centros de Atividades Ocupacionais do grupo central do Arquipélago dos Açores. Foram analisados 3 eixos temáticos principais, a saber: Transição, Centros de Atividades Ocupacionais e Emprego. Verificou-se que os participantes destacam a importância do emprego e do trabalho nas suas vidas, apresentando experiências diversificadas de transição. Neste processo, identificam fatores diversos que contribuem para uma experiência positiva de transição como sejam o apoio dos pares, da família e de supervisores. Destaca-se, pois, o papel dos Centros de Atividades Ocupacionais como serviços de suporte relevantes na experiência de transição para a vida ativa.