ESE - DPRM - Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição
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Browsing ESE - DPRM - Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição by advisor "Cadima, Joana Dias"
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- Aumentar as oportunidades de comunicação nos momentos de brincadeira - descrição de um programa de intervençãoPublication . Pereira, Maria João Seabra; Cadima, Joana DiasObjetivo: Partindo da análise da literatura realizada, em que é salientada a ideia de que o desenvolvimento e aprendizagem ocorrem a partir das experiências e influência dos contextos em que as crianças estão incluídas e a partir das interações que estabelecem nesses mesmos contextos, pretende-se compreender, neste estudo, se partindo do contexto natural, com diferentes materiais e atores, é possível aumentar as oportunidades de comunicação e participação de uma criança com restrições ao nível da linguagem, nos momentos de jogo. Método: Foi delineado e implementado um programa de intervenção, num estabelecimento de ensino, na valência de pré-escolar, onde estiveram envolvidas uma criança de 4 anos com restrições ao nível da linguagem oral, o grupo de crianças em que estava incluída e a educadora do grupo. Para monitorização do programa e avaliação da sua eficácia realizou-se um pré e pós teste, onde foi definida a linha de base da criança. Ao longo do programa foram registados, a partir de uma grelha de observação da frequência dos atos comunicativos da criança, nas situações de jogo planificadas. Os comportamentos e modelagem realizada por parte educador, foram igualmente registados e analisados. Recorreu-se a realização de entrevistas semiestruturadas para a recolha de dados relativos à criança e perceção do educador. Resultados/Discussão: Os dados recolhidos demonstram um aumento significativo das tomadas de iniciativa verbal e alternância entre turnos, ao longo da intervenção por parte da criança alvo. A presença do adulto e dos pares parecem revelar-se como facilitador dos atos comunicativos da criança com restrições ao nível da linguagem
- A implementação de um programa de tutoria de pares na construção de textos narrativos em alunos do 4.º ano, com e sem Necessidades Adicionais de SuportePublication . Barbosa, Filipa Raquel de Sousa; Cadima, Joana DiasO presente estudo teve como finalidade avaliar a implementação da estratégia de tutoria de pares (TP), em sala de aula, na construção de textos narrativos, em alunos com e sem Necessidades Adicionais de Suporte (NAS). Foi realizado com um grupo de 24 alunos do 4º ano de escolaridade, numa instituição do Porto, Portugal. Desenvolveram-se oito intervenções, sendo a primeira o pré-teste (texto escrito sem a estratégia de TP), a segunda a apresentação da TP e as restantes de implementação da estratégia (intervenção I e II e pós-teste). Os alunos foram agrupados em pares e ambos tiveram os papéis de tutor e de tutorado. As questões que orientaram o estudo foram: Em contexto de sala de aula, a estratégia de tutoria de pares melhora a escrita de textos narrativos?, A estratégia de tutoria de pares promove a inclusão? e A estratégia de tutoria de pares é um instrumento exequível em sala de aula? Os resultados demonstraram que a estratégia é motivadora para os alunos e promove interações positivas entre eles. O aluno Alvo (com NAS) obteve resultados positivos tanto na melhoria da escrita de textos como no aumento do sentido de pertença às atividades da turma. Para além disso, a estratégia mostrou-se exequível em contexto escolar. Compreendemos que as sessões foram escassas para aferir se a estratégia de TP foi eficaz na consistente melhoria da escrita de textos. Torna-se, por isso, importante que mais estudos se realizem neste domínio em Portugal, de modo a consolidar as conclusões desta estratégia.
- Perspetivas dos profissinais e dos pais de crianças com incapacidades sobre autodeterminaçãoPublication . Silva, Sandra Patrícia Duarte; Cadima, Joana DiasA promoção da autodeterminação dos alunos com ou sem incapacidade tem sido um tema central em diversas áreas, nomeadamente na educação especial. A autodeterminação refere-se a ações volitivas que permitem ao indivíduo escolher as suas opções e assim manter ou melhorar a sua qualidade de vida. Assim, um comportamento autodeterminado refere-se às ações que são identificadas por quatro caraterísticas: autonomia, autorregulação, pyschologically empowered e autorrealização Wehmeyer (2006). Muitos autores referem que, por mais grave que sejam as dificuldades das crianças, elas continuam a ter direito a serem o mais autodeterminadas possíveis. Estudos mostram que a promoção de autodeterminação permite de forma positiva o desenvolvimento de competências (sociais, educacionais, emocionais) de sujeitos com dificuldades graves (Wehmeyer, 2003). Concomitantemente, a autodeterminação é consistente com a filosofia de inclusão dos indivíduos com incapacidades nos diversos contextos em que estão inseridos. São várias as entidades responsáveis por estimular a autodeterminação nos indivíduos, sendo a escola e a família, pilares fundamentais na vida de uma criança, e consequentemente pela promoção de autodeterminação (Ward, 1998). No entanto, são escassos os estudos que analisaram o grau de familiaridade que os profissionais e os pais possuem sobre a autodeterminação. É assim objetivo principal desta investigação, tentar perceber quais são as perspetivas dos profissionais e dos pais de crianças com incapacidades, sobre a autodeterminação, através de um estudo quantitativo descritivo exploratório. No decorrer do estudo serão apresentados e discutidos os resultados, bem como as suas implicações no contexto de educação especial e de ambientes inclusivos.
- Portefólio da Família - Um passo para a inclusãoPublication . Bastos, Maria Cláudia Almeida Pinto Bastos; Cadima, Joana DiasO presente trabalho teve como principal objetivo analisar a satisfação com o suporte social em pais de crianças com perturbações do espectro do autismo (PEA), através da implementação de um grupo de ajuda mútua. Participaram três pais e cinco mães, com idades compreendidas entre os 33 e os 42 anos de idade. Estes responderam a um conjunto de instrumentos (e.g. Ficha de Inscrição; Inventário das Percepções dos Pais Kansas; …), que permitiram caraterizar as suas necessidades e perceções. Uma vez que o principal objetivo do estudo era Implementar um grupo de ajuda mútua, dando resposta às necessidades destes pais, foi planificado e implementado um grupo de ajuda mútua nesse sentido e elaborado um portefólio da família, como ferramenta de intervenção. Os resultados obtidos permitiram verificar que a maioria dos pais ficou satisfeita com o apoio recebido. Os resultados deste estudo vêm assim reforçar a importância do suporte social na diminuição dos níveis de stress e ansiedade de pais com crianças com PEA e enfatizar a importância das intervenções no fortalecimento das redes de apoio social junto destes pais.
- Qualidade de vida familiar e sua relação com o suporte social: perceções dos cuidadores de crianças com incapacidadePublication . Ferreira, Diana Sofia Antunes; Cadima, Joana DiasA criança com incapacidade é parte integrante da sua família, devendo as suas necessidades ser contempladas conjuntamente com as dos restantes elementos familiares (Dunst, Trivette & Deal, 1994). A abordagem da Qualidade de Vida Familiar (QVF) é a expressão da mudança de paradigma na prestação de serviços a pessoas com incapacidade, de um foco de suporte na criança para um foco familiar (Turnbull et al. 2007 citados por Samuel, Rillotta & Brown, 2012), tendo como objetivo assegurar suportes adequados às necessidades das famílias, permitindo-lhes tomar decisões ajustadas a si e às suas crianças com incapacidade e garantindo o empowerment familiar (Brown & Brown, 2004a). O presente estudo teve como objetivo avaliar a satisfação dos cuidadores de crianças com incapacidade intelectual com a QVF e determinar a adequabilidade dos recursos à disposição das famílias, de modo a analisar a associação entre estas variáveis. As famílias reportaram níveis de satisfação elevados com a QVF e boa adequação dos recursos, existindo relação entre os mesmos e a QVF. Verificaram-se correlações significativas entre as habilitações académicas e zona de residência e a QVF, com cuidadores com habilitações académicas superiores e a residirem em zonas rurais a percecionarem maior satisfação a esse nível. Os cuidadores com rendimentos superiores identificaram maior adequação dos recursos, existindo correlação positiva entre o rendimento e os recursos da família. Dadas as escassas investigações nacionais relacionadas com a QVF de famílias de crianças com incapacidade, serão necessários estudos futuros que incidam sobre a temática, com amostras de maior dimensão e diversidade.