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- Autoavaliação e avaliação pelos pares: relato de prática pedagógica no processo de ensino aprendizagem PBL na licenciatura em Terapia Ocupacional da ESS IPPPublication . Miranda, Leonor G.; Faias, Joaquim; Marques, António; Coelho, Tiago; Rocha, Nuno; Portugal, Paula; Trigueiro, Maria João; Sousa, Helena; Fernandes, Ângela; Silva, VitorNos modelos de ensino aprendizagem, centrados no estudante tal como é o caso do Problem Based Learning (PBL) aplicado na licenciatura em Terapia Ocupacional (TO) da ESS, é preconizada a participação dos discentes no sistema de avaliação como meio de promover o próprio processo de ensino-aprendizagem. Assim, é entendida uma avaliação para a aprendizagem, onde existe uma oportunidade para uma conexão relevante entre a aprendizagem e a avaliação. A utilização de formas colaborativas de aprendizagem, tais como a autoavaliação e a avaliação pelos pares, possibilita ao professor compreender melhor como é que o estudante está a aprender e consequentemente ajustar o planeamento pedagógico. Por outro lado, proporciona ao estudante um maior foco na identificação de competências a desenvolver, promovendo a reflexão, a metacognição e uma participação e envolvimento pró-ativos. Neste relato, mais qualitativo, de prática pedagógica pretende-se partilhar/expressar o processo de autoavaliação e avaliação pelos pares que tem vindo a ser utilizado pelos estudantes de TO na ESS IPP e analisar as respetivas vantagens e desafios deste método, numa perspetiva tanto dos estudantes como dos tutores.
- Estudo prospetivo para programa de pacientes simuladosPublication . Macedo, Rui; Trigueiro, Maria João; Gonçalves, Maria João; Faias, Joaquim; Jesus, Ângelo; Noites, Andreia; Araújo, AndréA Simulação abrange meios muito diversificados incluindo entre outros, manequins, pacientes virtuais, jogos sérios, roleplaying, pacientes simulados. Por todo o mundo, cresce o número de instituições de ensino superior (IES) de saúde que adotam estes recursos, constituem unidades de simulação e criam programas de pacientes simulados (PS). Comum em medicina e enfermagem, PS tem pouca expressão noutras profissões de saúde, apesar do seu crescente uso no treino interprofissional. Desconhecem-se estudos sobre o uso seja da simulação senso lato ou de PS nessas profissões em Portugal. Inventariar estas atividades em cursos na área da saúde das IES Politécnicas públicas portuguesas (IESPPP) permitirá identificar boas práticas e facilitar a sua adoção.
- Aprendizagem com recurso a pacientes, na perspectiva dos estudantes e alumniPublication . Faias, Joaquim; Trigueiro, Maria JoãoNo âmbito do ensino e da avaliação de habilidades clínicas, a utilização de pacientes constitui um recurso complementar que tem como objetivo preparar os estudantes para uma pratica mais intensiva, assegurando assim que as atividades pedagógicas sejam desenvolvidas repetidamente com mais segurança e menor desgaste para os estudantes e os pacientes.
- School-based practices of occupational therapists for an inclusive education in PortugalPublication . Silveira-Maia, Mónica; Alves, Silvia; Trigueiro, Maria João; Faias, Joaquim; Silva, VitorThe present study is part of a project that aims to develop a common framework defining general requirements – in terms of skills, contents and methods – to be considered on occupational therapists (OT)’ training for school-based practices aligned with the principles of inclusion. Although the concept of inclusive education has been, consensually, defined as the enablement of school contexts to support the access, participation and progression of all students - considering a wide spectrum of learning and functioning profiles -, the bridging of that conception and the field of practices has been subject to different understandings (e.g., Amor et al., 2019). Within school-based OT such praxeological divergences can be recognized in terms of the prominence assigned to in-class vs pull-out services; to child-direct vs consultation practices; and/or rehabilitation vs participation-centered approaches (e.g., Kaelin et al., 2019). In Portugal, there is around 90 Inclusive Resource Centers – IRC (DGE, 2019), which general goal is to mobilize specialized human resources – including the OT – to incorporate multidisciplinary teams at schools (along with regular and special education teachers, psychologists, principals, parents) promoting the process of inclusion of children in need of additional supports.
- Criação do ESSIM (Centro de simulações na Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto)Publication . Salgado, Ana; Cunha, Maria; Noites, Andreia; Jesus, Ângelo; Trigueiro, Maria João; Faias, Joaquim; Araújo, André; Macedo, RuiTreinar competências em contextos reais pode ser difícil, dispendioso, demorado, potencialmente perigoso, intrusivo e até não ético. Nas últimas décadas a simulação tem vindo a apresentar-se, cada vez mais, como estratégia para responder a este problema. A aproximação progressiva à vida real pode ser assegurada em contexto simulado, com a replicação das condições do ambiente estruturado e seguro, sem riscos para os utentes, customizado às necessidades específicas com um nível de dificuldade crescente, permitindo maximizar as oportunidades de aprendizagem, diminuindo o tempo de treino e os erros, aumentando a confiança dos utilizadores. Na saúde as múltiplas modalidades de simulação (e.g.: pacientes estandardizados, modelos anatómicos, computadores de alta fidelidade, simuladores humanos, realidade virtual, ...) permitem maximizar a segurança da execução dos procedimentos antes do contacto direto com o profissional de saúde. Com origem na indústria de aviação e treino militar, a utilização da simulação é hoje prática corrente em muitas instituições de ensino superior por todo mundo, sobretudo na área da saúde e, a nível nacional, em centros de simulação na área da medicina e da enfermagem. A revisão sistemática da literatura realizada por Ryall, Judd e Gordon em 2016 reforça esta conclusão de que a maioria dos trabalhos publicados sobre simulação se concentra em determinados grupos profissionais: médicos, enfermeiros e paramédicos. Reconhecendo o potencial que a simulação pode ter no treino de outros profissionais de saúde, um grupo de docentes da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto (ESS-PPORTO) com experiência de simulação no âmbito de unidades curriculares de diferentes cursos, constituiu o ESSim, centro de simulações para apoio ao portefólio formativo da ESS PPORTO. Fugindo às tradicionais áreas de aplicação, este projeto pretende ser diferenciador, focando-se no desenvolvimento de competências transversais e clínicas específicas (e.g.: tomada de decisão, pensamento crítico, resolução de problemas em tempo real, avaliação e gestão de casos, comunicação) dos profissionais de saúde formados na ESS-PPORTO e/ou outras profissões que possam beneficiar deste know-how. Estas finalidades do ESSim - ensinar, praticar e avaliar as competências atrás referidas - serão alcançados com recurso a role-play, manequins, pacientes virtuais, pacientes simulados e estandardizados, entre outros. Nesse sentido, os fundadores do centro definiram como objetivos do ESSim: 1. Produção, aplicação e divulgação de conhecimento relativo à utilização da simulação: a) No processo de ensino/aprendizagem de profissões de saúde em geral e nas dos ciclos de estudo disponibilizados pela ESS em particular; b) No desenvolvimento de programas de formação sobre simulação e com recurso a simulação; c) Em atividades de apoio à Comunidade interna e externa da ESS. 2. A produção e divulgação de conhecimento relativo à utilização da simulação como instrumento coadjuvante do diagnóstico e terapêutica. Estatutariamente o ESSim é um centro de formação e/ou apoio à comunidade com um orçamento e plano de atividades. Desde a formação em fevereiro de 2019 há a destacar dois eventos de formação com Seton Hall University dos EUA, visitas a diferentes centros de simulação na região norte de Portugal, comunicações no Fórum Interno do Politécnico do Porto sobre as experiências pedagógicas em diferentes licenciaturas. Até ao final do ano letivo irá ser realizado um estudo piloto com pacientes estandardizados no curso de Terapia da Fala, uma visita ao centro de simulações em Israel e a conclusão do processo de tradução do código de ética produzido pela Society for Simulation in Healthcare que constituirá o código de referência do ESSim. Do contacto com centros similares de instituições portuguesas, constatou-se a diversidade de situações na oferta formativa pré e pós-graduada em que se recorre à simulação, tanto para treino como para avaliação. O resultado desta última é, em algumas universidades, determinante para o acesso ao estágio/educação clínica. Noutros países, como o Reino Unido e os EUA, mobiliza-se já a simulação no contexto do treino interprofissional. Nesta prática, os estudantes reconhecem o valor das aprendizagens das competências e dos diferentes papéis em contexto simulado com pares de outras áreas. A diversidade da oferta formativa da ESS-PPORTO torna-a num candidato ideal para este tipo de aplicação da simulação. No futuro, procurar-se-á dotar o ESSim dos espaços e equipamentos adequados à investigação, ensino-aprendizagem e prestação de serviços no âmbito do treino e validação de competências acima referidas não só para os estudantes da ESS-PPORTO, mas também outras unidades orgânicas do PPORTO e outras instituições.